Pela notícia, a versão full vai ultrapassar as 6 mil toneladas de deslocamento. 
Seis mil toneladas com Aster 30, Teseo, 127mm, radar defesa aérea, sonares na proa e rebocado.. só peca pela tripulação excessiva(170) e, por sei feio como tudo 😂
Se leres a notícia com atenção, facilmente verificarás que a guarnição é de 90 elementos, mas o navio tem acomodações adicionais para um total de 171 elementos.
No artigo referem "crew complement of 173" para a versão full..
Já vi também o número de 90 para a versão light e de 120 para a full, sendo que dispõe de acomodação permanente para os tais 173.
De facto é estranho, porque o PPA é mais automatizado que a FREMM, o número de navegadores na ponte foi reduzido de 8 para 2, o que é muito significativo.
Cumprimentos
Na notícia, só é referida a guarnição da versão actual (Light) de 90 elementos, mas com alojamento adicional para um máximo de 171 elementos. Referem ainda que na versão Full a guarnição sobe para 173 elementos, mas quanto a mim é erro de tradução dos franciús, pois a wiki refere 120 para a guarnição da Full, com um total de até 173, alguns dos quis instalados num módulo. Quanto ao número de VLS é igual em todas as versões, só variam os tipos de mísseis — CAMM-ER nas Light e Aster 15/30 nas restantes versões.
The PPA (Pattugliatore Polivalente d’Altura) patrol ship is 133 meters long and can carry 90 crew members with additional accommodations for up to 171 members.
É mesmo isso, deve ter sido erro de tradução. É impossível a versão ligeira ter uma tripulação de 90 e a completa precisar quase do dobro dos tripulantes.
Tinha era a ideia que a versão Light não tinha quaisquer mísseis de defesa mas, se tem o camm er, então, muito bem.
Entre o design original das Arrowhead e este do PPA vão quase 15 anos de diferença. E se as FREMM já eram considerados navios de "luxo" ao nível do equipamento e funcionalidade (em particular as italianas), os PPA devem seguir na mesma linha. Deduzo que aquele aspecto terrível seja proporcional à ergonomia e operacionabilidade.
Há um outro detalhe a ter em conta nas comparações de valores. É que as fragatas dinamarquesas foram construídas, pelo menos em parte, na Polónia ou na Lituânia, e foram planeadas praticamente sem armamento, daí os custos relativamente baixos. E eu acho, vou esperar para ver, que os bifes estão com uma grande esperança que o custo das Type31 fique abaixo dos 250M libras, mas que isso não se vai concretizar. Até duvido muito que o calendário seja cumprido sem atrasos.
Quando se fala num navio construído em Itália, que até meia dúzia de máquinas Expresso tem de ter, é expectável que o custo seja bem superior.
Para nós, qualquer navio desta envergadura e polivalência seria mais que suficiente, até nem precisava de ter mais do que o ESSM ou o CAMM. E a peça de 127mm também seria dispensável (a não ser que custe pouco mais que a 76).
E que fossem pelo menos 4..
Cumprimentos
Mas o argumento do design das AH140, pode ser usado para as A200, as Sigma, etc. Se calhar o design das PPA é mais moderno em termos de comodidade e organização interna, talvez até têm assinatura de radar mais reduzida, mas tanto quanto sabemos, podem ser menos modulares. Outra questão que se coloca é, dado o design do casco, este é mais ou menos eficiente que um casco "convencional" para os rigores do Atlântico? É que os italianos vão usá-los no Mediterrâneo.
Mas isto são detalhes. Qualquer que seja a opção, pela total falta de planeamento e vontade de substituir as nossas fragatas, 90% dos navios que opinamos aqui, podem estar completamente desfasados na década de 30, consoante a evolução tecnológica que ocorra.
Temos de ter noção que, não há interesse em fragatas, infelizmente, os delusionais que mandam acham que as BD com MLU são navios de primeira linha até 2030/35, é preciso dizer mais? Se qualquer contrato para novos navios só for assinado em 2030 ou mais tarde, então é irrelevante discutir as PPA, FREMM, etc, que nessa altura haverá novos projectos superiores.
Quanto aos canhões, o canhão de 127mm é ideal para apoio em terra, principalmente com munição guiada. Esta capacidade é útil para quem tem Fuzos sem artilharia orgânica, e para quem não tem dinheiro para um monte de mísseis com capacidade de ataque ao solo.
Os mísseis, é um autêntico desperdício um dia termos navios modernos, com VLS em quantidade decente, e não aproveitar para ter mísseis com alcance superior aos ESSM. É a evolução natural, e já que o Exército não tem sistemas AA de médio-longo alcance, pelo menos os navios da Marinha cobria parte desta lacuna. Gastar 500 ou 600 milhões por navio, e não querer gastar mais duas dezenas de milhões para meter uns quantos misseis de maior alcance, é desperdício de capacidade.