A Embraer detém 65%, o Estado Português os restantes 35%, se os valores que vi estiverem correctos.
O mercado de modernizações dos C-130 está directamente ligado ao mercado dos KC-390, porque estão no mesmo segmento. A Embraer vai preferir vender o seu avião.
É claro que quem procura modernizar os C-130, pode fazê-lo por ter verba limitada. Agora uma coisa é procurarem uma modernização à aeronave, outra é ser a OGMA a escolhida. Além das empresas anteriormente mencionadas, ainda tens a Elbit, e a Hanwha parece-me. E provavelmente há mais.
Agora, para modernizar os C-130, tens que contemplar o custo da mão-de-obra, o custo do material/equipamento a instalar nas aeronaves, e no meio disso, tentar ter um preço competitivo. Daqui sai um lucro muito pequeno, do qual a Embraer fica com 65%. A Embraer ganha muito pouco com isso, e não garante mais um cliente para o seu avião.
Se houver capacidade para fazer upgrades a C-130 de outros países, porreiro. Dependendo do que o cliente pretender, podemos estar melhor ou pior colocados para vencer um concurso. Mas que não se convençam que é algo de garantido, e muito menos que é do interesse, ou graças à Embraer.