Tanto mais que a interoperabilidade entre os 3 ramos das nossas FA´s deixa muito a desejar.
Eu atrevo-me a dizer que você respondeu à sua própria questão.
O país é demasiado pequeno para possuir duplicações e triplicações de comandos disto e daquilo, que apenas servem para alimentar os egos de uns quantos senhores generais.
O problema não é a necessidade de criar mais capelinhas, o problema é arranjar forma de fazer com que a interoperabilidade funcione, porque ou ela funciona, ou não vai haver dinheiro para mais tachos e estruturas semi-independentes, que aumentam sempre (e isto é automático) os custos.
Se possível, agradeço que me tratem por "tu".
Se as coisas funcionassem, transversalmente, como deveriam funcionar... não faria sentido haver uma estrutura dentro do Exército que permitisse tais valências?
Também sou FP, apesar de nada ter a ver com as FA´s, e sei muito bem o que são tachos e tachinhos, quintas e quintinhas. Comadrios e compradrios.
Enquanto a mentalidade for de "guerrilha interna" nos 3 ramos, vão todos esfolar-se para terem mais meios/fundos em detrimento dos outros ramos. Essa mentalidade dificilmente irá mudar, daí a minha questão relativamente à independência (com limites) relativamente à FAP.
No fundo, se olhassem mais para os seus deveres de militar e menos para os seus umbigos, as coisas estariam bem melhor.
Mas é a realidade que temos e não será fácil mudá-la.
Isso significa passar os helis para da FAP para o EP?
Idealmente, a meu ver, sim. Só os meios de asa fixa ficariam sob a alçada direta da FAP.
Mas pelos vistos devo ser da família do Tony (à) Carreira. Sou um sonhador...