Só um pormenor curioso desta operação: o Jornal de Notícias afirma esta manhã que a Polícia Judiciária recorreu a aviões da FAP de modo a evitar fugas de informação. E no entanto, às 9h já se encontrava a nossa conhecida Tânia Laranjo da CMTV a reportar desde o Funchal. Nenhum segredo é sagrado para os portugueses, que gente mais linguaruda. 
CJ nem é uma questão de linguaruda, bom até é... mas na FAP plano de voo e preparação de missão demora o seu tempo e quando sai para um jornalista sai para todos, os voos civis para a madeira no dia anterior deviam ir à pinha com equipas de reportagem e o aluguer de carros local também ganhou com isso.
Mas a partir que entramos na componente logística a informação espalha-se.
Quanto ao depósito de um plano de voo no ARO e o seu conhecimento generalizado, está enganado meu caro, o seu conhecimento total é restrito, e, mesmo depois de divulgadas a sua rota e horas de operação seu propósito continua incógnito.
Ainda por cima, no caso de ser um voo militar existem alíneas, no FPL que permanecem estanques à divulgação.
É assim que funciona a Aviação !!!