Uma questão - que já deve ter sido respondida e obviamente considerada no projecto: em vez dos 4x motores do C130 / A400 o KC-390 tem 2x... se - espero que não! - um dos motores tiver uma avaria grave o outro motor consegue o quê?
Boas LM vamos lá então responder-te á questão que colocas.
A dita questão tem duas respostas para um voo efectuado sobre um Continente, ou se o voo é um voo oceânico ?
No primeiro caso e para uma aeronave bimotora, no caso de uma anomalia registada numa das turbinas, a aeronave , deverá aterrar no aerodromo mais proximo do ponto de rota em que está no FPL, quer seja o primeiro ou segundo alternante colocado no Plano de voo,
ou não, e para isso deverá declarar emergência.
No caso de um voo oceânico, que tem vindo a ser o ponto onde esta aeronave,
a tal estratégica, é duplamente mais limitada que o C, a aeronave, neste caso o 390, declara emergência e dependendo do ponto de rota onde se encontra, ou retorna á origem, continua para o destino,
ou alterna para um aeródromo que esteja mais perto que os dois anteriormente mencionados, que convenhamos num voo oceânico será muito raro, pois não há aeródromos alternantes em barda !
acho que já alguém referiu que deverá proseguir para o alternante, o que não está inteiramente correcto, pois só usará o(s)alternante(s) colocado(s) nos ATC FPL, se a sua posição for muito próxima do destino, uma vez que os ALT, são fundamentalmente usados em caso de limitações atmosféricas nos destinos, e é por essa mesma variavel, que os elementos da aviação não controlam e cuja aviação está dependente a mais de 90%, que os alternantes são escolhidos em função ou da operação do voo em causa ou da distância em relação ao destino !
Voltando á vaca fria da limitação do 390 em relação ao C, é fundamentalmente o numero de turbinas que o C possui o que lhe permite em caso de anomalia numa delas, prosseguir para o destino, coisa que o 390 é incapaz de efectuar.
neste forum, os defensores, e muito bem do 390, advogam que a aeronave é melhor que o C, mas é melhor sim em termos de voo continental, pois o Brasil, neste caso a EMB, sabia e sabe que em termos de necessidades de operação, o bimotor, consegue executar as missões de um quadrimotor, da mesma classe, sem limitações de maior.
No caso de Portugal, o quadrimotor faz todo o sentido, e teria sido a escolha mais lógica pois neste tipo de situações, as suas limitações de voo, são muito menores que as dum bimotor.
LM; espero ter esclarecido a tua questão.
Abraços