E não se vai por em causa um plano de anos por causa de uma azia nacionalista.
No meu caso não se trata disso, pelos outros não posso falar. Quando tenho azia, tomo um Kompensan sem qualquer problema. 
Trata-se tão somente de ter algum orgulho próprio, coisa que tanto falta em Portugal nos tempos que correm. Não se trata de olho-por-olho ou uma qualquer azia ou sobranceria nacionalista, mas sim já um desgaste com todo este dossier e a Embraer, logo desde a narrativa inicial de que nos tinham vendido os aparelhos a preço de saldo. É desgaste com todos estes consecutivos fait-divers e, chamem-me Velho do Restelo à vontade se quiserem, uma grande interrogação face a este sistema de armas que vamos ser obrigados a engolir.
Não sei se foi isso que o asalves queria dizer com a "azia nacionalista", caro CJ. Pela minha interpretação, ele referia-se a azia por parte da Embraer por conta da venda da TAP Manutenção e Engenharia Brasil, mencionada pelo oi661114.
Mas posso ter sido eu a interpretar completamente ao contrário. 
Sim era isso, acho que não faz sentido pensar que existe uma resposta da Embraer por negócios externos à empresa.
Em relação ao resto, eu acho que o pessoal leva a sério o que é dito por muita gente, para mim tudo o que é dito por Políticos ou gestores em momentos de euforia de assinatura de contratos tem de passar pelo filtro para remover propaganda e o fator entusiasmo.
A compra à Embraer desde inicio que tem cunho/iniciativa política, logo tem tudo para correr mal
ainda não vi nenhuma compra militar com interferência política que tenha corrido bem. Se não se gosta de toda a novela que está a ser esta compra (e eu tb não gosto) então só temos que culpar e responsabilizar os responsáveis (dia 30 temos uma oportunidade), e a Embraer está só a tentar fazer o melhor negocio que conseguir.
O meu post foi generalista, não foi resposta ou dirigido a ninguém em particular, nem tão pouco mal intencionado ou não teria usado o nosso tão querido mister green.

Azias todos temos, creio eu, e neste caso tanto poderão haver de um lado como do outro. Foi apenas isso que quis dizer, sempre falando a título pessoal.
Quanto à minha malapata com o KC-390 Millennium, e deixando agora um pouco de lado o meu habitual tom mais brincalhão, nada tem a ver com o facto de que se trata de uma aeronave de fabrico brasileiro. Tratam-se, isso sim, de reticências derivadas de um projecto novo, verde e ainda por dar provas, do desempenho e características até agora conhecidas do aparelho não serem nada por aí além, e sobretudo pelo facto de ter sido uma decisão arrisco-me a dizer quase exclusivamente de cariz político, o que geralmente no nosso caso raramente resulta ou acaba bem.
E tomando em conta os mais recentes desenvolvimentos, é natural que se fique de pé atrás e desconfiado, apenas isso. Uma ave rara, um elefante branco ou um eucalipto, como já aqui disse por diversas vezes, é tudo aquilo de que Portugal e a Força Aérea Portuguesa menos necessitam. Já basta podermos estar a braços com um conflito a Leste em breve, e estarmos quase tão despreparados e mal equipados como estava o CEP na I Guerra Mundial.
