Francamente não fazia a mínima ideia que estava na presença de um ser omnipresente, omnipotente e omnisciente. A encarnação de Deus aqui no Fórum. Devo fazer continência ou uma vénia?
De facto para vir afirmar algo com 100% de certeza sobre uma aeronave que nunca foi recebida pela FAP, é preciso estar num patamar acima do comum dos mortais. Deve ter acesso a informação de um Universo paralelo, onde Portugal optou pelas ditas aeronaves e sabe, com 100% de certeza, a forma como são usadas.
E algumas dessas missões:
-transporte estratégico para o Afeganistão, algo que é feito quê, meia dúzia de vezes por ano, se tanto? E a missão acabou.
-lançamento de para-quedistas, seria quê, um par de vezes por ano, para certificações e eventualmente em algum exercício? Mais do que isso não há orçamento que aguente.
-comitivas VIP? A TAP não serve? Olha agora usar uma besta daquelas para uma viagem que uma aeronave civil faz perfeitamente bem e a um custo inferior. Manias de rico.
-SAR? Quando a FAP tem P-3 com sensores muito mais adequados para isso?

SE tivéssemos os C-17 e SE fossem da FAP/Estado, isso em nada impedia de vender horas de voo para transportar o que outros países possam precisar. Mas deve ser preferível ter as aeronaves em terra metade do ano, por falta de missões que justifiquem o seu emprego, e por falta de dinheiro para andar a voá-las para trás e a para a frente em missões de treino com para-quedistas e lançamento de paletes.