A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5220 em: Maio 17, 2024, 05:51:45 pm »


Fonte:

Uma Marinha útil e minimamente significativa : para Portugal no início do séc. XX \ Gouveia e Melo

Nesse tempo ainda achava que as fragatas serviam para alguma coisa...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5221 em: Maio 17, 2024, 05:52:24 pm »
Quantos países têm acordos que incluem a possibilidade de estacionar meios aéreos e navais?  ::)

Mas lá está, não passa nada. Quando passar, olha paciência, já não há nada a fazer, porque se desvalorizaram movimentações de um país hostil.

Não sei, tu sabes? Há alguma lista, na verdade já se sabe qual foi exactamente os termos dos acordos técnico-militares entre os Russos e os governos de São Tomé e Príncipe e da Guiné Bissau?

Desculpa lá mas tu já pareces aqueles cujo argumento é  "a guerra é lá longe"

Pelo contrário, somente tenho noção que enquanto não se aumentar o orçamento...nada feito. Todos os meios a serem adquiridos são todos razoavelmente mais baratos do que as Fragatas. Tenta agarrar nos vários orçamentos dos vários navios a serem adquiridos, junta-os todos e depois compara com a aquisição de 5 Fragatas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5222 em: Maio 17, 2024, 05:53:51 pm »


Fonte:

Uma Marinha útil e minimamente significativa : para Portugal no início do séc. XX \ Gouveia e Melo

Nesse tempo ainda achava que as fragatas serviam para alguma coisa...

Volta atrás e lê o que já foi escrito/colocado citando tanto o CEMA como outros Oficiais da Marinha.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5223 em: Maio 17, 2024, 05:57:42 pm »
Quantos países têm acordos que incluem a possibilidade de estacionar meios aéreos e navais?  ::)

Mas lá está, não passa nada. Quando passar, olha paciência, já não há nada a fazer, porque se desvalorizaram movimentações de um país hostil.

Não sei, tu sabes? Há alguma lista, na verdade já se sabe qual foi exactamente os termos dos acordos técnico-militares entre os Russos e os governos de São Tomé e Príncipe e da Guiné Bissau?

Desculpa lá mas tu já pareces aqueles cujo argumento é  "a guerra é lá longe"

Pelo contrário, somente tenho noção que enquanto não se aumentar o orçamento...nada feito. Todos os meios a serem adquiridos são todos razoavelmente mais baratos do que as Fragatas. Tenta agarrar nos vários orçamentos dos vários navios a serem adquiridos, junta-os todos e depois compara com a aquisição de 5 Fragatas.

Num hipotético conflito com a Rússia,  os 17 navios apregoados pelo Picas vão servir para quê????
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5224 em: Maio 17, 2024, 06:02:02 pm »
Quantos países têm acordos que incluem a possibilidade de estacionar meios aéreos e navais?  ::)

Mas lá está, não passa nada. Quando passar, olha paciência, já não há nada a fazer, porque se desvalorizaram movimentações de um país hostil.

Não sei, tu sabes? Há alguma lista, na verdade já se sabe qual foi exactamente os termos dos acordos técnico-militares entre os Russos e os governos de São Tomé e Príncipe e da Guiné Bissau?

Desculpa lá mas tu já pareces aqueles cujo argumento é  "a guerra é lá longe"

Pelo contrário, somente tenho noção que enquanto não se aumentar o orçamento...nada feito. Todos os meios a serem adquiridos são todos razoavelmente mais baratos do que as Fragatas. Tenta agarrar nos vários orçamentos dos vários navios a serem adquiridos, junta-os todos e depois compara com a aquisição de 5 Fragatas.

Num hipotético conflito com a Rússia,  os 17 navios apregoados pelo Picas vão servir para quê????

"Ora, esta é uma renovação de uma Marinha que foi planeada num determinado contexto. Estamos num contexto muito mais gravoso neste momento e em democracia é o poder político que decide essas coisas. Isso tem de ser equacionado em termos do risco de estarmos desfasados em termos de capacidades e perigos."

https://www.dn.pt/7223405403/gouveia-e-melo-se-a-europa-for-atacada-e-a-nato-nos-exigir-vamos-morrer-onde-tivermos-de-morrer-para-a-defender/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5225 em: Maio 17, 2024, 06:11:23 pm »
Será que acordou para a vida?
Engraçado que já todos os paises se tinham apercebido do que o sr. Pelos vistos só se apercebeu a semana passada.

Citando a nossa futura MDN Ana Gomes,  Si Vis Pacem, Parabelum...lema que o sr dr CEMA nunca deve ter ouvido, preferindo viver no mundo encantado dos brinquedos.

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5226 em: Maio 17, 2024, 06:19:34 pm »
Isto é um Porta-drones:



Não. É um navio de combate multifunções, que, entre outras coisas, tem drones. Um NPO também pode receber drones, e não deixa de ser um NPO.

Citar
Não foi isso que ele quis dizer, mas sim que em vez de investir em Fragatas de 1000 milhões de euros que em caso de ser colocado inop a Marinha ficava sem meios, a mesma prefere investir em meios mais baratos, mas em maior quantidade (os 100 milhões foi apenas figurativo).

Pois, e o exemplo que ele arranjou, foi com embarcações de 100 milhões, quando podia muito bem ter referido 2 fragatas de 500 milhões em vez de 1 de 1000 milhões, que teria muito mais lógica no raciocínio dele, e aí sim podia afirmar que "faziam o mesmo que a fragata de 1000 milhões". Se calhar dá mais trabalho colocar uma fragata de 1000 milhões inop, do que 10 NPOs de 100 milhões, dependendo das reais capacidades dos navios em causa.

Citar
Mais uma vez, não se deve limitar a repetir o que é dito, é preciso perceber o contexto e a mensagem que se quer transmitir.

1 - Meios com valores mais racionais;
2 - Meios que consigam cumprir a missão;
3 - Mais meios;
4 - Meios que possam cumprir uma multiplicidade de missões/funções.

1- Meios com valores mais racionais - dá-se o exemplo de um tipo de navio que junta as capacidades de combate de uma fragata, com capacidades multifunção de outras plataformas e capacidade acrescida de drones, e que por sua vez serão navios mais caros.
2- Que missão? Não se sabe. Manter o mais vago possível, para ninguém conseguir desconstruir e questionar a exequibilidade de tais ideias.
3- E que meios? OPVs para o lugar de fragatas? MRCVs que custam mais que fragatas e que portanto seriam em menor quantidade? Mais uma vez, manter as coisas o mais vago possíveis.
4- Porque fragatas não têm a mínima capacidade de cumprir mais do que uma missão, certo? E que missões/funções seriam essas? Também o mais vago possível.

No fim, ficamos a saber exactamente o mesmo: nada.

Pelo contrário, somente tenho noção que enquanto não se aumentar o orçamento...nada feito. Todos os meios a serem adquiridos são todos razoavelmente mais baratos do que as Fragatas. Tenta agarrar nos vários orçamentos dos vários navios a serem adquiridos, junta-os todos e depois compara com a aquisição de 5 Fragatas.

Mas isso és tu que tiras a ilação de que alguém anda a recomendar pegar na verba dos 17 navios (cerca de 1000 milhões), e comprar fragatas. Na realidade, a crítica é tentarem fazer daqueles 17 navios, a última bolacha do pacote, quando obviamente não o são, e quando a incapacidade de combate da Marinha pouco ou nada será melhorada com isso.

A crítica surge x2, quando o mesmo CEMA diz que o resto da Marinha está bem como está.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5227 em: Maio 17, 2024, 11:31:48 pm »
Em suma temos e teremos uma Marinha de Guerra sem Navios de Guerra  :o
Marinha Auxiliar de Guerra.

Post Scriptum - Em relação ao CEMA já disse que o homem não é bom a comunicar.
« Última modificação: Maio 17, 2024, 11:37:45 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5228 em: Maio 18, 2024, 09:04:56 am »
Marinha Auxiliar de Transportes
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5229 em: Maio 18, 2024, 11:09:16 am »
Quantos países têm acordos que incluem a possibilidade de estacionar meios aéreos e navais?  ::)

Mas lá está, não passa nada. Quando passar, olha paciência, já não há nada a fazer, porque se desvalorizaram movimentações de um país hostil.

Não sei, tu sabes? Há alguma lista, na verdade já se sabe qual foi exactamente os termos dos acordos técnico-militares entre os Russos e os governos de São Tomé e Príncipe e da Guiné Bissau?

Desculpa lá mas tu já pareces aqueles cujo argumento é  "a guerra é lá longe"

Pelo contrário, somente tenho noção que enquanto não se aumentar o orçamento...nada feito. Todos os meios a serem adquiridos são todos razoavelmente mais baratos do que as Fragatas. Tenta agarrar nos vários orçamentos dos vários navios a serem adquiridos, junta-os todos e depois compara com a aquisição de 5 Fragatas.

Num hipotético conflito com a Rússia,  os 17 navios apregoados pelo Picas vão servir para quê????

- Navios Reabastecedores - cumpririam a sua função principal e levariam material do ponto a para o ponto b (forças destacadas);
- NPO - missões ASW no nosso "triângulo atlântico";
- NRP D. João II - vigilância dos nossos cabos maritimos usando os drones

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5230 em: Maio 18, 2024, 11:28:48 am »
Isto é um Porta-drones:



Não. É um navio de combate multifunções, que, entre outras coisas, tem drones. Um NPO também pode receber drones, e não deixa de ser um NPO.

Mas quem é que falou de NPO? Tu falaste que ele não queria Fragatas ao qual eu respondi que ele quer, mas Fragatas diferentes das actuais e dei o exemplo do MRCV que está a ser desenhado desde o inicio para carregar uma quantidade e variedade bastante grande de drones.


Citar
1- Meios com valores mais racionais - dá-se o exemplo de um tipo de navio que junta as capacidades de combate de uma fragata, com capacidades multifunção de outras plataformas e capacidade acrescida de drones, e que por sua vez serão navios mais caros.

Quanto é que vai custar o MRCV?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5231 em: Maio 18, 2024, 11:44:53 am »
Isto é um Porta-drones:



Não. É um navio de combate multifunções, que, entre outras coisas, tem drones. Um NPO também pode receber drones, e não deixa de ser um NPO.

Mas quem é que falou de NPO? Tu falaste que ele não queria Fragatas ao qual eu respondi que ele quer, mas Fragatas diferentes das actuais e dei o exemplo do MRCV que está a ser desenhado desde o inicio para carregar uma quantidade e variedade bastante grande de drones.


Citar
1- Meios com valores mais racionais - dá-se o exemplo de um tipo de navio que junta as capacidades de combate de uma fragata, com capacidades multifunção de outras plataformas e capacidade acrescida de drones, e que por sua vez serão navios mais caros.

Quanto é que vai custar o MRCV?

Isso não é nada a ver com conceitos BImby fragata. Vejo lá 32 MK41 ou semelhante e capacidade de lançar drones e lanchas. Também um mastro que sem duvida não deve ser para pendurar luzes de natal, mas sensores a sério. Outra cosa que cá têm alergia como se viu com as BD e NPO.
Barato não será. Barato seria beberem whisky novo em de vez de velho


Não é importante detectar as ameaças e com bastante antecipação para ter mais tempo de reagir? E claro, ter com o que reagir e, por camadas.
Até podem ter 50 drones nos batelões pretendidos, depois não têm para onde voltar, que qualquer torpedo um míssil trata disso.
Confundir as tácticas do Irão ou outros daquela zona, usando alguns meios mais ou menos descartáveis, de ataque massivo de drones com a defesa e soberania do território é.......enfim


Naquele quadro da fenomenal Marinha a ser criada, o que são drones tipo II? São os UAV maiores que estão a ser usados?
E os tipo I? são aquelas coisas pequenitas de 4 conjuntos de hélices que as policias usam?

Marinha poderosa essa. Os outros vão ficar espantados e nem reagem.
É como se eles tivessem um guarda redes coxo, maneta e míope
« Última modificação: Maio 18, 2024, 11:55:31 am por Pescador »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5232 em: Maio 18, 2024, 12:19:52 pm »
Tu viste o video? Está lá tudo explicado!

O VLS não é o Mk41 porque os misseis antiaéreos serão os MBDA VL Mica NG e os Aster 30 Block 1 NT. O navio é definido por todos como sendo um "navio mãe" de drones.



O navio em si é enorme, portanto basta saber qual é o valor do contrato e extrapolar para outro com a mesma dimensão.
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5233 em: Maio 18, 2024, 02:02:22 pm »
Tu viste o video? Está lá tudo explicado!

O VLS não é o Mk41 porque os misseis antiaéreos serão os MBDA VL Mica NG e os Aster 30 Block 1 NT. O navio é definido por todos como sendo um "navio mãe" de drones.



O navio em si é enorme, portanto basta saber qual é o valor do contrato e extrapolar para outro com a mesma dimensão.

Para os Mica e Aster serão os pods Sylver
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #5234 em: Maio 18, 2024, 04:32:51 pm »
Mas quem é que falou de NPO? Tu falaste que ele não queria Fragatas ao qual eu respondi que ele quer, mas Fragatas diferentes das actuais e dei o exemplo do MRCV que está a ser desenhado desde o inicio para carregar uma quantidade e variedade bastante grande de drones.

Falei eu. O NPO também pode receber drones, e não é por isso que será chamado porta-drones.

E isto é o quê?

Um porta-aviões, certo?

Então e neste caso?

Passa a porta-drones? Ou porque não porta-helicópteros?

Será porque o nome dado, refere-se à função primária do navio? Da mesma forma que as fragatas VdG, com hangar para 2 helicópteros, continuam a ser chamadas de fragatas, e não de "porta-helicópteros"?

O CEMA disse muita coisa, incluindo que no futuro as fragatas seriam substituídas por navios tipo os MPSS da Damen. Se achas que os MPSS da Damen são equivalentes aos MRCV de Singapura ou aos Crossover também da Damen, isso é contigo.

Uma coisa era o CEMA vir dizer que no futuro as fragatas também terão drones, outra completamente diferente, é dizer que as fragatas vão ser substituídas por navios porta-drones. Em N entrevistas que deu, não conseguiu esclarecer nada disto, nem tão pouco exemplificar o que pretende.

O navio em si (MRCV) é enorme, portanto basta saber qual é o valor do contrato e extrapolar para outro com a mesma dimensão.

Se assumirmos que ele quer o MRCV mencionado, o que vos leva a crer que o dito navio vai ser mais barato que uma fragata quando:
-fabricado pelo mesmo estaleiro (eliminada a variável da mão-de-obra)
-com capacidade de combate idêntica à de uma fragata (armamento e sensores)
-com uma configuração idêntica ao de uma fragata
-maior que uma fragata
-com mais espaço que uma fragata, que inclui capacidade de lançar drones

Como é que este navio, que é uma fragata com extras, fica mais barato que uma fragata com equipamento igual e sem os ditos extras?  ???
Tu compras um carro novo, nas opções tens extras. Em que parte do Universo, é que adicionarem um extra ao carro, o torna mais barato?   ??? ???

Concluímos então que não será um MRCV como o de Singapura. Quanto muito um MRCV (ou Crossover) que perde uma boa parte da capacidade de combate, para o tornar mais barato (e mesmo assim à justa).
No fim, para tornar esse tipo de navio barato o suficiente para ser considerado "muito mais barato que uma fragata de 1000 milhões", tens que o reduzir à capacidade de combate de uma fragata leve (se tanto).

O problema de uma fragata ligeira, é que em média tem metade da capacidade de combate de uma fragata de 1000 milhões, o que obriga a que, para cumprir as mesmas missões, dupliques o número de navios. Em parte alguma se viu o CEMA a falar de 8-10 Crossover 131C ou 139CF? Eu não vi.

Uma coisa, é considerar fragatas ligeiras/Crossovers, na perspectiva de uma Marinha hi-low, em que estas representem o "low" e futuras fragatas de 1000 milhões representem o "high". Ou optar por não comprar 4/5 fragatas de 1000 milhões, para se ter 7-10 fragatas ligeiras/Crossover.
Outra, é acabares com o mesmo número de navios de combate (4/5), que para ficarem mais baratos que as fragatas de 1000 milhões, abdicam de capacidade de combate, e ainda tentam convencer a malta que apesar do "corte", fazem exactamente o mesmo.