Mas quem é que falou de NPO? Tu falaste que ele não queria Fragatas ao qual eu respondi que ele quer, mas Fragatas diferentes das actuais e dei o exemplo do MRCV que está a ser desenhado desde o inicio para carregar uma quantidade e variedade bastante grande de drones.
Falei eu. O NPO também pode receber drones, e não é por isso que será chamado porta-drones.
E isto é o quê?

Um porta-aviões, certo?
Então e neste caso?

Passa a porta-drones? Ou porque não porta-helicópteros?
Será porque o nome dado, refere-se à função primária do navio? Da mesma forma que as fragatas VdG, com hangar para 2 helicópteros, continuam a ser chamadas de fragatas, e não de "porta-helicópteros"?
O CEMA disse muita coisa, incluindo que no futuro as fragatas seriam substituídas por navios tipo os MPSS da Damen. Se achas que os MPSS da Damen são equivalentes aos MRCV de Singapura ou aos Crossover também da Damen, isso é contigo.
Uma coisa era o CEMA vir dizer que no futuro as fragatas também terão drones, outra completamente diferente, é dizer que as fragatas vão ser substituídas por navios porta-drones. Em N entrevistas que deu, não conseguiu esclarecer nada disto, nem tão pouco exemplificar o que pretende.
O navio em si (MRCV) é enorme, portanto basta saber qual é o valor do contrato e extrapolar para outro com a mesma dimensão.
Se assumirmos que ele quer o MRCV mencionado, o que vos leva a crer que o dito navio vai ser mais barato que uma fragata quando:
-fabricado pelo mesmo estaleiro (eliminada a variável da mão-de-obra)
-com capacidade de combate idêntica à de uma fragata (armamento e sensores)
-com uma configuração idêntica ao de uma fragata
-maior que uma fragata
-com mais espaço que uma fragata, que inclui capacidade de lançar drones
Como é que este navio, que é uma fragata com extras, fica mais barato que uma fragata com equipamento igual e sem os ditos extras?

Tu compras um carro novo, nas opções tens extras. Em que parte do Universo, é que adicionarem um extra ao carro, o torna mais barato?

Concluímos então que não será um MRCV como o de Singapura. Quanto muito um MRCV (ou Crossover) que perde uma boa parte da capacidade de combate, para o tornar mais barato (e mesmo assim à justa).
No fim, para tornar esse tipo de navio barato o suficiente para ser considerado "muito mais barato que uma fragata de 1000 milhões", tens que o reduzir à capacidade de combate de uma fragata leve (se tanto).
O problema de uma fragata ligeira, é que em média tem metade da capacidade de combate de uma fragata de 1000 milhões, o que obriga a que, para cumprir as mesmas missões, dupliques o número de navios. Em parte alguma se viu o CEMA a falar de 8-10 Crossover 131C ou 139CF? Eu não vi.
Uma coisa, é considerar fragatas ligeiras/Crossovers, na perspectiva de uma Marinha hi-low, em que estas representem o "low" e futuras fragatas de 1000 milhões representem o "high". Ou optar por não comprar 4/5 fragatas de 1000 milhões, para se ter 7-10 fragatas ligeiras/Crossover.
Outra, é acabares com o mesmo número de navios de combate (4/5), que para ficarem mais baratos que as fragatas de 1000 milhões, abdicam de capacidade de combate, e ainda tentam convencer a malta que apesar do "corte", fazem exactamente o mesmo.