DC — esses valores, a serem reais, não incluem armamento, treino, infraestrutura de suporte, etc. O valor que pagámos em 2006 por dois navios com 10 a 12 anos de serviço, armamento e formação, foram uma pechincha. Só os 30 Harpoon e 50 Sea Sparrow incluídos no negócio teriam custado mais de 100 milhões de euros se os tivéssemos adquirido novos.
E agora, bem conversadinhos podíamos adquirir rapidamente 01 Wave Knight por 30 milhões, o Rotterdam por 80 milhões, 08 Wildcat* por 200/220 milhões, 02 M com armamento dentro de 05 anos por 100 milhões (para substituir as VdG)**, 02 DZP com armamento nos próximos 08 a 10 anos por 400 milhões. É tudo uma questão de vontade e persuasão, pois as outras marinhas também têm falta de recursos humanos e financeiros para operar as frotas correntes e o que está planeado adquirir num futuro próximo. Basta recordar a história caricata da RN a pressionar a MB para adquirir o Ocean rapidamente, pois necessitavam da sua guarnição no QE. É tudo uma questão de aproveitar, ou criar, as oportunidades — haja vontade política, obviamente.
* Os 05 Super Lynx com o upgrade ficavam para treino e, depois de retirado o equipamento ASW, podiam servir para missões ASuW e VERTREP a partir do AOR e do LPD. Ficando assim a componente aeronaval da Marinha com um total de 13 helis, o que já é significativo.
** Dentro de 05 anos ainda conseguíamos vender as 03 VdG por 80 ou 100 milhões, com os Sea Sparrow, mas sem Harpoon e CIWS, a uma marinha sul americana (Brasil, Peru, Uruguay) ou asiática (Filipinas, Vietnam, Indonésia).