Mas que sonho? O Exercito ter helicopteros faz parte do acordo de transferência dos Paras para o Exercito.
Que sentido faz ter uma força aerotransportada e não ter nenhum meio aéreo?
Claro que para a FAP é muito bom transferir os custos de ter um tropa para o Exercito e manter as verbas para meios aéreos. Mas não só é ineficiente como coloca em causa a defesa nacional.
Em caso de operação NATO(que para alguns aqui é a única coisa que interessa) as nossas forças iam ser integradas em forças de outros países. E o mais provável é esses países operarem o NH-90. Logo logisticamente faz mais sentido o NH-90.
Que sentido faz, num país tão pequeno e com umas FA tão pequenas, não haver um pingo de interoperabilidade entre os ramos? Quer dizer, para umas coisas, o Exército estar dependente dos C-295, C-130/C-390 e F-16 da FAP, tudo tranquilo, agora helicópteros é que não pode ser?
Então mas ter uma força aerotransportada, implica que os meios aéreos para transportar esta força, têm que estar estritamente no Exército?
O que é que é ineficiente? Ineficiente é, numa altura em que a operação de armas combinadas (e operação entre ramos) é a norma, andarmos aqui a brincar às unidades independentes.
Quanto a colocar em causa a defesa nacional, é de rir mesmo. Realmente numas FA que virtualmente não têm capacidade AA terrestre, na infantaria NVGs é só para alguns, onde há falta de munição para tudo, onde a artilharia que apoia a BrigInt ser da II Guerra Mundial, realmente ter helicópteros na FAP/comando conjunto, é que ia pôr em causa a defesa nacional.

(Não, para alguns importa ter umas FA equilibradas, capazes de operar na Europa/NATO, no Atlântico e ainda em África, e não apenas em África.)
Em missões NATO, não sabemos com quem, nem como, iríamos ser integrados. Tanto pode ser com a Espanha ou a Itália, como podes juntar-te à Roménia, ou à Dinamarca, tal como as forças nacionais podem não ter nada a ver com helicópteros/força aerotransportada. Não é por arranjares um helicóptero igual a um dos vários modelos que Espanha usa, que agora a questão logística fica resolvida (quando não há interoperabilidade em mais nenhum aspecto, tirando os Leopard). Curioso que noutros programas, ninguém quer saber de interoperabilidade com aliados.
De notar que: Canadá, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Holanda e República Checa (possivelmente mais países, mas não fui ver tudo) operam helicópteros num comando conjunto ou como parte da respectiva força aérea. Claro que para nós, tal seria impossível, dada a dimensão enorme das nossas FA comparadas com as destes países.