E eu digo que os H145M não seriam má idea visto que só transportam menos um que o AW169M e com o sistema H-force só teriam de estar armados quando necessário.
E quanto mais para mostrar á Leonardo que não estamos completamente dependentes de um unico fornecedor no que toca a helicopteros.

Isso seria o ideal, não só porque os aparelhos de que falaste são capazes e com provas dadas, como há a questão não resolvida das contrapartidas pelo negócio dos C-295M. Além disso uma boa competição nunca fez mal a ninguém, só ficaríamos a ganhar com isso, e não entregar de bandeja tudo o que são helicópteros militares das nossas Forças Armadas à Leonardo só por comodismo logístico, se se pode assim dizer.
Essa posição dominante tem sido por vezes prejudicial - há mesmo até quem fale em abuso de posição dominante -, nomeadamente no caso dos problemas com os contratos relacionados com a frota EH-101, apesar do fabricante passar cá para fora o que podem ser considerados como gestos de boa vontade como o iniciar da manutenção de aeronaves antes das verbas para a mesma estarem acauteladas ou, mais recentemente, a construção dos 2 primeiros Koala antes do contrato ter tido o visto do Tribunal de Contas, sabendo nós de antemão que são jogadas já sobejamente conhecidas.
Por estarmos sempre a ser nivelados por baixo é que só podemos ter acesso ao Koala e a esta ideia pioneira de o blindar e armar; atenção, um dos helicópteros monomotores mais fabricados e conhecidos de todos os tempos, o Bell 205 ou UH-1H Huey, era monomotor e aguentou-se à bronca durante tanto tempo com tudo aquilo que lhe quiseram pôr em cima que ainda hoje voa um pouco por todo o mundo; quando foi necessário para operações navais passou a bimotor por segurança extra, o Bell 212 ou UH-1N, mas a sua encarnação mais conhecida é como monomotor. Isto quer dizer que o Koala, mais recente, mais capaz e com um motor apenas um pouco menos potente (1000 shp vs 1100 do Huey) em teoria é capaz disso tudo; mas, e fazendo uma pergunta retórica, porque é que NH90s, Caracals ou Blackhawks, por exemplo, têm de estar obrigatoriamente sempre fora de consideração para Portugal?