O Reapetrechamento da Marinha

  • 2440 Respostas
  • 406113 Visualizações
*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1855
  • Recebeu: 263 vez(es)
  • Enviou: 101 vez(es)
  • +1060/-1823
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2085 em: Fevereiro 07, 2025, 12:21:32 pm »
Vejam o que ele diz acerca dos outros países comprarem fragatas.


O artigo citado pelo Sr. Almirante diz que os Americanos têm que assegurar dominio aéreo e naval no Pacifico e que isso não se faz com drones.
Portugal, com 5 fragatas só poderia exercer domínio naval sobre o Alqueva ou então sobre um mar ou oceano em que o único inimigo eram Orcas.

Para exercermos alguma coisa remotamente parecido com domínio naval nas nossas águas com 5 fragatas precisamos de MUITOS drones e navios que os transportem e controlem.

E se o inimigo aparecer em força, a nossa função é chamar os Americanos.
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1855
  • Recebeu: 263 vez(es)
  • Enviou: 101 vez(es)
  • +1060/-1823
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2086 em: Fevereiro 07, 2025, 12:32:53 pm »
... porque, se o novo CEMA se esquecer de incluir drones para a Marinha na nova LPM, o orçamento depois não estica.
E poderá ser a GNR a patrulhar o espaço por cima dos cabos submarinos com ARX. Afinal são infraestrutura civil.
« Última modificação: Fevereiro 07, 2025, 12:34:57 pm por saabGripen »
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1855
  • Recebeu: 263 vez(es)
  • Enviou: 101 vez(es)
  • +1060/-1823
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2087 em: Fevereiro 07, 2025, 12:45:36 pm »
... e a nossa Marinha pode ir ser "relevante" a participar em Battle Groups no Pacifico com as suas Fragatas.

A Base Naval de Lisboa mais o CEMA - tudo para Okinawa.
Isso é que era relevância.
« Última modificação: Fevereiro 07, 2025, 02:38:54 pm por saabGripen »
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21352
  • Recebeu: 6885 vez(es)
  • Enviou: 7914 vez(es)
  • +8067/-12615
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2088 em: Fevereiro 07, 2025, 03:08:55 pm »
Noto uma certa azia por este cema parecer querer abdicar dos barquinhos fofinhos cutchi cutchi do seu antecessor

A ver é se faz algo de concreto ou se também se fica pelas intenções
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador, Subsea7, LightningBolt

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1855
  • Recebeu: 263 vez(es)
  • Enviou: 101 vez(es)
  • +1060/-1823
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2089 em: Fevereiro 07, 2025, 03:24:31 pm »

Este CEMA está a gerir os projectos que o anterior lhe deixou em carteira.

Vamos ver se sai dali outro CEMFA.
Ou seja, um que fala demais e assina contratos a menos.
Parece que é disso que muitos foristas gostam.
 

*

os_pero

  • Analista
  • ***
  • 686
  • Recebeu: 266 vez(es)
  • Enviou: 94 vez(es)
  • +1400/-88
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2090 em: Fevereiro 07, 2025, 04:20:04 pm »
Noto uma certa azia por este cema parecer querer abdicar dos barquinhos fofinhos cutchi cutchi do seu antecessor

A ver é se faz algo de concreto ou se também se fica pelas intenções

Eu não entendo a insistência em certas pessoas sobre certos temas, só pode ser piçarra.

O anterior CEMA nunca disse que os navios combatentes iam acabar o que deu a entender é que o conceito atual de fragatas ia precisar de sofrer fruto do desse novo vetor que são os drones.

Tal como também nunca disse que os drones iam substituir os navios Combatentes (Fragatas, corvetas, submarinos, Crusadores para quem os tem). Os drones são um multiplicado de força mas precisam de algo para multiplicar (0 * 100 = 0)

Neste momento ninguém sabe qual será a melhor solução (contra vetor) para a nova realidade que apareceu com a vinda dos drones baratos, nem qual as doutrinas na forma de utilizar os drones em diferentes ambientes.

Quem acha que o conceito tradicional (Pós guerra fria) de fragatas não vai sofrer alterações ainda não entendeu o potencial dos drones, continuo a dizer as fragatas e os cruzadores actuais (em especial estes últimos) passam  pelo mo mesmo desafio que a batleships passaram na 2ª Grande Guerra, desafios esses que só vão tender a piorar no futuro com o avançar da tecnologia de IA.
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 9818
  • Recebeu: 3882 vez(es)
  • Enviou: 1180 vez(es)
  • +4127/-7019
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2091 em: Fevereiro 07, 2025, 04:25:42 pm »
Podiam começar em colocar as Marlin nos dois NPO, que com dois CEMA passados ainda não as receberam...  ::)

Saudações

P.S. Os americanos por alguma razão estão a usar o laser nos seus AB.  ;)

Citar
Durante os testes supervisionados pelo Centro de Contramedidas (CCM) da Marinha, o HELIOS demonstrou sua eficácia ao engajar com sucesso alvos aéreos não tripulados. “As imagens e os dados coletados confirmam a funcionalidade e o desempenho do sistema, que pode oferecer uma capacidade praticamente ilimitada de disparo enquanto houver energia disponível”, destacou um porta-voz da Marinha.

https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2025/02/The-U.S.-Navy-has-released-a-Photo-of-the-Arleigh--1280x720.jpg



« Última modificação: Fevereiro 07, 2025, 04:39:17 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

os_pero

  • Analista
  • ***
  • 686
  • Recebeu: 266 vez(es)
  • Enviou: 94 vez(es)
  • +1400/-88
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2092 em: Fevereiro 07, 2025, 05:08:22 pm »
Podiam começar em colocar as Marlin nos dois NPO, que com dois CEMA passados ainda não as receberam...  ::)

Saudações

P.S. Os americanos por alguma razão estão a usar o laser nos seus AB.  ;)

Citar
Durante os testes supervisionados pelo Centro de Contramedidas (CCM) da Marinha, o HELIOS demonstrou sua eficácia ao engajar com sucesso alvos aéreos não tripulados. “As imagens e os dados coletados confirmam a funcionalidade e o desempenho do sistema, que pode oferecer uma capacidade praticamente ilimitada de disparo enquanto houver energia disponível”, destacou um porta-voz da Marinha.

https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2025/02/The-U.S.-Navy-has-released-a-Photo-of-the-Arleigh--1280x720.jpg



O problema do Laser é o Alcance e o tempo que leva a eliminar uma ameaça, esta semana estive a ver um artigo sobre uma arma laser Americana que até se fala que será enviada para a Ucrânia, o problema é que tem só +/- 2.5 km de alcance e demora em média 15s a "eliminar" o alvo (são 15 s exclusivos ao alvo). (E o desempenho do laser depende muito do meio onde se propaga, se as condições climatéricas não forem as melhores a sua eficácia reduz-se bastante)

Um C-RAM com um alcance de 1.5-2 km tem provavelmente mais potencial que a tecnologia laser atualmente.
 

*

saabGripen

  • Investigador
  • *****
  • 1855
  • Recebeu: 263 vez(es)
  • Enviou: 101 vez(es)
  • +1060/-1823
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2093 em: Fevereiro 07, 2025, 07:51:33 pm »
Vejam o que ele diz acerca dos outros países comprarem fragatas.


Sabes o que ele diria acerca disto?


Publication Date
05 Feb 2025

Future Business Opportunity Detail
Opportunity Id
25LDM001

Tentative RFP Date
18 Apr 2025

Product Name
Ship modification works in Lisbon

Ao contrário do que é habitual, não há nenhum ficheiro a descrever de que se trata.
Será fruto da primeira decisão do CEMA?
Será trabalhos de modificação nas VdG que vão ser modernizadas?
Não pode ser - visto este CEMA ir cancelar tudo o que o anterior estava a fazer, não é?
« Última modificação: Fevereiro 07, 2025, 07:55:53 pm por saabGripen »
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9772
  • Recebeu: 4984 vez(es)
  • Enviou: 843 vez(es)
  • +5348/-1040
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2094 em: Fevereiro 09, 2025, 04:20:07 pm »
O anterior CEMA nunca disse que os navios combatentes iam acabar o que deu a entender é que o conceito atual de fragatas ia precisar de sofrer fruto do desse novo vetor que são os drones.

O anterior CEMA disse explicitamente que as fragatas como as conhecemos estavam obsoletas, e que no futuro iam ser substituídas por navios tipo PNM militares. Escusado será dizer que não existe um só tipo de fragata, ou um só conceito.

Um colega do CEMA, um Contra-Almirante, disse que o futuro seria substituir fragatas de 1000 milhões, por OPVs de 100 milhões.

Citar
Tal como também nunca disse que os drones iam substituir os navios Combatentes (Fragatas, corvetas, submarinos, Crusadores para quem os tem). Os drones são um multiplicado de força mas precisam de algo para multiplicar (0 * 100 = 0)

Não disse, mas deixou subentendido várias vezes que os drones iam substituir mísseis e outro armamento convencional. E disse que ia ser tudo substituído por porta-drones (mesmo que isso afecte o design, comportamento e missões do navio). Não podemos esquecer que ele quando viu o PNM, mencionou que a Marinha ia ter navios daqueles para substituir fragatas, e que iam ser muito mais baratos que elas.

Citar
Neste momento ninguém sabe qual será a melhor solução (contra vetor) para a nova realidade que apareceu com a vinda dos drones baratos, nem qual as doutrinas na forma de utilizar os drones em diferentes ambientes.

Com o tempo têm surgido mais e mais formas de combater os drones. A lista de "contramedidas" tem aumentado de mês para mês. A questão agora passa por perceber que sistemas são eficazes e adequados para instalar em navios (no caso da Marinha), para enfrentar a ameaça. E isto não implica substituir fragatas por navios logísticos glorificados, mas sim equipar os navios combatentes com os meios adequados à ameaça.

O anterior CEMA nunca falou em capacidade C-UAS, centrou-se sim na utilização de drones por parte da Marinha. São duas coisas completamente diferentes.

Citar
Quem acha que o conceito tradicional (Pós guerra fria) de fragatas não vai sofrer alterações ainda não entendeu o potencial dos drones, continuo a dizer as fragatas e os cruzadores actuais (em especial estes últimos) passam  pelo mo mesmo desafio que a batleships passaram na 2ª Grande Guerra, desafios esses que só vão tender a piorar no futuro com o avançar da tecnologia de IA.

Qual é o conceito tradicional de fragata? Um navio, com um casco, com dimensões entre X e Y, e com armamento em cima? O que vai mudar no conceito de fragata? Receber armamento e sensores mais modernos e que contemplem a ameaça, não é uma mudança de conceito. Aumentar ou reduzir o tamanho não é uma mudança de conceito, é transitar para contra-torpedeiro ou corveta respectivamente. Tudo o resto serão adaptações tecnológicas, como acontece em todas as gerações de meios militares.

O que poderá/deverá acontecer, é a crescente necessidade das marinhas terem mais navios combatentes, para contrariar o maior número de ameaças. Isto poderá passar pela utilização mais militar de OPVs e outras embarcações mais pequenas e baratas, que se centrem na protecção dos navios maiores contra drones. O que deverá também acontecer, é um maior ênfase nos meios aéreos embarcados, que não terão apenas funções de transporte/ASW (caso português), e passarão a ter que combater ameaças de drones aéreos e navais.

Isto, no caso português, implica que a Marinha tenha fragatas modernas, complementadas por NPOs/USVs adequadamente equipados com sistemas C-UAS, como por exemplo RWS, mísseis leves (LMM), módulos contentorizados com com foguetes (Vampire), etc, e que os Lynx sejam substituídos por um helicóptero mais bem armado, com a integração dos mísseis LMM, e/ou Hellfire + APKWS II.

O CEMA nunca mencionou nada disto, na protecção da força contra a ameaça, nem em soluções nenhumas.

Para exercermos alguma coisa remotamente parecido com domínio naval nas nossas águas com 5 fragatas precisamos de MUITOS drones e navios que os transportem e controlem.

Domínio naval, com os drones do CEMA? Não pescas nada disto.

Não vais dominar absolutamente nada com drones low-cost civis. Muito menos face a uma frota adversária minimamente composta.

1 único submarino adversário, afunda-te o PNM que estivesse no local, antes sequer da Marinha saber que o submarino lá estava.

Queres "dominar" a nossa parte do Atlântico? Então prepara-te para comprar:
-fragatas modernas e quiçá Crossovers de combate
-2 SSK a sério, ao invés dos submarinos litorais do CEMA, totalizando 4 submarinos
-mais armamento e melhores sensores nos NPOs
-drones embarcados realmente capazes, não drones civis desarmados
-reforçar o armamento dos F-16, incluindo mísseis anti-navio
-reforçar o armamento dos P-3
-adquirir UCAVs, tipo SkyGuardian
-adquirir 2 MRTT, para aumentar o alcance dos F-16
-e a isto tudo, tens que juntar capacidade AA em terra, para defender minimamente as bases de operação destes meios.

Em alternativa, podes fantasiar com o brinquedo do CEMA, que como todos sabemos, terá alguma capacidade para vigiar uma área específica dos cabos submarinos, mas a Marinha continuará a não ter qualquer capacidade de responder a quem tente realizar uma sabotagem, ou qualquer outro ataque.

Ter "muitos drones" não adianta de muito se estes só servirem de CCTV e mais nada.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44, Pescador, LightningBolt

*

LightningBolt

  • Membro
  • *
  • 117
  • Recebeu: 58 vez(es)
  • Enviou: 467 vez(es)
  • +14/-45
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2095 em: Fevereiro 09, 2025, 07:08:02 pm »
O anterior CEMA nunca disse que os navios combatentes iam acabar o que deu a entender é que o conceito atual de fragatas ia precisar de sofrer fruto do desse novo vetor que são os drones.

O anterior CEMA disse explicitamente que as fragatas como as conhecemos estavam obsoletas, e que no futuro iam ser substituídas por navios tipo PNM militares. Escusado será dizer que não existe um só tipo de fragata, ou um só conceito.

Um colega do CEMA, um Contra-Almirante, disse que o futuro seria substituir fragatas de 1000 milhões, por OPVs de 100 milhões.

Citar
Tal como também nunca disse que os drones iam substituir os navios Combatentes (Fragatas, corvetas, submarinos, Crusadores para quem os tem). Os drones são um multiplicado de força mas precisam de algo para multiplicar (0 * 100 = 0)

Não disse, mas deixou subentendido várias vezes que os drones iam substituir mísseis e outro armamento convencional. E disse que ia ser tudo substituído por porta-drones (mesmo que isso afecte o design, comportamento e missões do navio). Não podemos esquecer que ele quando viu o PNM, mencionou que a Marinha ia ter navios daqueles para substituir fragatas, e que iam ser muito mais baratos que elas.

Citar
Neste momento ninguém sabe qual será a melhor solução (contra vetor) para a nova realidade que apareceu com a vinda dos drones baratos, nem qual as doutrinas na forma de utilizar os drones em diferentes ambientes.

Com o tempo têm surgido mais e mais formas de combater os drones. A lista de "contramedidas" tem aumentado de mês para mês. A questão agora passa por perceber que sistemas são eficazes e adequados para instalar em navios (no caso da Marinha), para enfrentar a ameaça. E isto não implica substituir fragatas por navios logísticos glorificados, mas sim equipar os navios combatentes com os meios adequados à ameaça.

O anterior CEMA nunca falou em capacidade C-UAS, centrou-se sim na utilização de drones por parte da Marinha. São duas coisas completamente diferentes.

Citar
Quem acha que o conceito tradicional (Pós guerra fria) de fragatas não vai sofrer alterações ainda não entendeu o potencial dos drones, continuo a dizer as fragatas e os cruzadores actuais (em especial estes últimos) passam  pelo mo mesmo desafio que a batleships passaram na 2ª Grande Guerra, desafios esses que só vão tender a piorar no futuro com o avançar da tecnologia de IA.

Qual é o conceito tradicional de fragata? Um navio, com um casco, com dimensões entre X e Y, e com armamento em cima? O que vai mudar no conceito de fragata? Receber armamento e sensores mais modernos e que contemplem a ameaça, não é uma mudança de conceito. Aumentar ou reduzir o tamanho não é uma mudança de conceito, é transitar para contra-torpedeiro ou corveta respectivamente. Tudo o resto serão adaptações tecnológicas, como acontece em todas as gerações de meios militares.

O que poderá/deverá acontecer, é a crescente necessidade das marinhas terem mais navios combatentes, para contrariar o maior número de ameaças. Isto poderá passar pela utilização mais militar de OPVs e outras embarcações mais pequenas e baratas, que se centrem na protecção dos navios maiores contra drones. O que deverá também acontecer, é um maior ênfase nos meios aéreos embarcados, que não terão apenas funções de transporte/ASW (caso português), e passarão a ter que combater ameaças de drones aéreos e navais.

Isto, no caso português, implica que a Marinha tenha fragatas modernas, complementadas por NPOs/USVs adequadamente equipados com sistemas C-UAS, como por exemplo RWS, mísseis leves (LMM), módulos contentorizados com com foguetes (Vampire), etc, e que os Lynx sejam substituídos por um helicóptero mais bem armado, com a integração dos mísseis LMM, e/ou Hellfire + APKWS II.

O CEMA nunca mencionou nada disto, na protecção da força contra a ameaça, nem em soluções nenhumas.

Para exercermos alguma coisa remotamente parecido com domínio naval nas nossas águas com 5 fragatas precisamos de MUITOS drones e navios que os transportem e controlem.

Domínio naval, com os drones do CEMA? Não pescas nada disto.

Não vais dominar absolutamente nada com drones low-cost civis. Muito menos face a uma frota adversária minimamente composta.

1 único submarino adversário, afunda-te o PNM que estivesse no local, antes sequer da Marinha saber que o submarino lá estava.

Queres "dominar" a nossa parte do Atlântico? Então prepara-te para comprar:
-fragatas modernas e quiçá Crossovers de combate
-2 SSK a sério, ao invés dos submarinos litorais do CEMA, totalizando 4 submarinos
-mais armamento e melhores sensores nos NPOs
-drones embarcados realmente capazes, não drones civis desarmados
-reforçar o armamento dos F-16, incluindo mísseis anti-navio
-reforçar o armamento dos P-3
-adquirir UCAVs, tipo SkyGuardian
-adquirir 2 MRTT, para aumentar o alcance dos F-16
-e a isto tudo, tens que juntar capacidade AA em terra, para defender minimamente as bases de operação destes meios.

Em alternativa, podes fantasiar com o brinquedo do CEMA, que como todos sabemos, terá alguma capacidade para vigiar uma área específica dos cabos submarinos, mas a Marinha continuará a não ter qualquer capacidade de responder a quem tente realizar uma sabotagem, ou qualquer outro ataque.

Ter "muitos drones" não adianta de muito se estes só servirem de CCTV e mais nada.

Muito bem 👏

Não queres ser CEMA? 😝🙃
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6737
  • Recebeu: 7392 vez(es)
  • Enviou: 5014 vez(es)
  • +10179/-2917
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2096 em: Fevereiro 09, 2025, 08:05:17 pm »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Subsea7, LightningBolt

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21352
  • Recebeu: 6885 vez(es)
  • Enviou: 7914 vez(es)
  • +8067/-12615
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 5462
  • Recebeu: 3598 vez(es)
  • Enviou: 3021 vez(es)
  • +5959/-3813
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2098 em: Fevereiro 10, 2025, 10:21:23 am »
o afilhado, além de vender avionetas também é promotor de CEMAs.
Então chega um novo ao posto e já está tudo mal, porque antes estava bem. Estavam as fragatas obsoletas que eram tecnologicamente evoluídas e patrulhas patéticos. Até estava bem 3/4 da frota encostada por falta de manutenção.
Agora já se faz piadas com o ridículo ao que a Marinha chegou. Culpa de quem?

Depois de uma semana em que as "contrapardidas" que recebemos em Portugal deram em vários assassinatos do Comando Vermelho em Lisboa e Seixal, e desordem de estudantes brasileiros armados  com facas em Braga, temos o promotor aqui em grande comédia.

Por acaso passados estes anos todos de inatividade é agora que querem ter os meios capazes. Felizmente vamos ter o João para impedir o que quer que seja no pequeno mar a nossa responsabilidade. O João e mais uns botes
Sempre podemos distrai-los com voos rasantes das avionetas da embraer
 
 
« Última modificação: Fevereiro 11, 2025, 11:34:27 am por Pescador »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3090
  • Recebeu: 1359 vez(es)
  • Enviou: 4039 vez(es)
  • +2009/-112
Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2099 em: Fevereiro 10, 2025, 10:21:50 am »
Passei conversa (do Plataforma Naval) para aqui.

Os preços situam-se mais ou menos em linha com as restantes fragatas europeias com capacidades idênticas.

É este o meu ponto - fragatas novas desta tonelagem / capacidades têm valores muito semelhantes, é uma forte candidata ao "nosso segmento high"   

O problema:
-tirando ASW, as ASWF são "curtas" para o resto. Quando há navios que custam metade, e têm tanta capacidade AAW e ASuW como elas, é complicado. 16 VLS para ESSM é muito curto, e 8 SSM qualquer navio de combate leva. Brilham, de facto, em ASW, mas fica a questão de quão boas são em comparação com outras fragatas ligeiramente mais baratas.
-existem N outras hipóteses no mercado que são muito mais baratas, e que com um orçamento específico, permitem à Marinha obter um maior número de navios face às ASWF. Quantas Mogami compras pelo preço de 5 ASWF?

Metade, com a mesma capacidade (64 ESSMs)? Que implica capacidade de "gestão" do armamento presente e radares? Que tenham um projecto moderno, capacidade de gestão de USVs? Aí já fico confuso.

Acredito que terão - pela preocupação tida, desde o inicio - umas capacidades ASW acima da média, comparável às Type 26 (no fundo um conjunto de detalhes, que custam dinheiro) e, se quisermos (o que duvido), será qb fácil colocar mais modulos VLS.

Junto a isso as relações com a Damen / Thales, a possibilidade de acordo entre Estados (de dimensão semelhante a nós)... venha minha merecida comissão!  :mrgreen:       

Daí que o resultado desejável, é sempre um misto hi-low. 2/3 fragatas ASWF (com mais VLS) e 2/3 SIGMA ou Crossover 131C/139CF era muito mais realista do que 5 ASWF. Sendo que este misto, devia ser composto por 6 navios.

Se o modelos para 2/3 "high" serão relativamente fáceis de escolher... será na parte "low" - Crossovers? fragatas leves Classe Tamandaré? ( ;)) As futuras "European Patrol Corvette" (que ainda não sei as capacidades ASW)? Mix de 2 destas? - que ainda não percebi o seu custo e quais as mais indicadas.

Dito isto, o ponto forte das ASWF, não é a componente ASW, a qual pode ser replicada com relativa facilidade noutros navios. O seu ponto forte é o conjunto de sensores, nomeadamente radares. As Type 26 da RN, têm apenas um Artisan 3D, que é um radar bastante mais limitado. As ASWF têm um enorme potencial AAW, pecam pela falta de VLS suficientes.
A vantagem, no futuro da Marinha Holandesa, é que tencionam complementar estas fragatas com USVs de média dimensão, equipados com lançadores de mísseis.

A questão aqui seria, nós faríamos o mesmo, extraindo o verdadeiro potencial das ASWF com recurso a mais plataformas de lançamento, ou usaríamos estas fragatas apenas como navios ASW? É que se é para fazer apenas ASW, existem alternativas mais baratas.

Aqui é que fico algo em desacordo... ser um projecto "polivalente" com um pendor ASW desde origem não é fácil de encontrar. Não são é navios AAW, que para estes os Holandeses vão ter outro projecto; escusamos de sonhar ser como eles.



« Última modificação: Fevereiro 10, 2025, 10:23:53 am por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur