O ideal seriam mesmo 6 fragatas como mínimo, da mesma classe, todas com as mesma valências ASW e AAW. 3 compradas através do programa SAFE em curso para entrega a partir de 2031, e mais três na próxima LPM para entrega 2035-2037 para substituir finalmente as duas BD. Ter um misto de high-low causará sempre problemas, especialmente se as High forem apenas duas. Neste cenário de High-Low, tem que ser 3 de cada tipo. Manter um alto nível de operacionalidade com apenas duas fragatas AAW é um desafio em si, para não falar em acidentes, avarias e outras situações imprevisíveis. Uma classe uniforme é preferível, mas reconheço que por razões orçamentais (ou outras), tal poderá não acontecer.
O ideal, sim, seriam 6 fragatas de topo, ao invés de um mix hi-low também com 6 navios. Mas financeiramente pode ser impossível atingir esses números com 6 fragatas de 1000M.
Não esquecendo que o SAFE é apenas um empréstimo, que vai ter que ser pago mais tarde. Ou seja, provavelmente acabaremos a pagar o empréstimo, praticamente ao mesmo tempo que tens que pagar a 2ª classe de fragatas, e possivelmente novos caças.
A ideia do SAFE, era permitir aos países antecipar programas, permitindo no curto prazo ter um orçamento duplo: o Orçamento de Defesa, e o SAFE.
A ideia era os países anteciparem programas que de outra forma teriam que ser espaçados por 10/15/20 anos.
Nós não estamos a fazer isso, vamo usar o SAFE para não ter que investir nem mais um cêntimo nos próximos anos.
As possibilidades assim ficam em:
a) 3 + 3 FREMM EVO, todas com 32 VLS
b) 3+ 3 FDI todas com 32 VLS
c) 3 FREMM + 3 FDI
d) 3 FDI + 3 FREMM
*existe a possibilidade nos números acima de se comprar algumas unidades usadas (para transferência após 2035)
e) 3 F110 + 3 ou mesmo 4 Nansen MLU (esta seria a minha escolha por várias razões)
f) Alguma opção inesperada dark horse candidate que ainda não foi considerada e especulada aqui? type 31 Arrowhead 140, Meko A200/300?
Outras possibilidades? 
As possibilidades são mais. Por exemplo a Navantia tem as Alfa 3000, que poderiam ser vistas como uma opção low. A Fincantieri tem a família PPA toda. A Naval Group tem as Gowind 3100.
A Damen tem toda a linhagem Sigma, a TKMS tem toda a linhagem Meko.
Ainda tens as EPC como opção "low".
É impossível saber qual seria a composição da Marinha. O que sabemos é que das propostas até agora conhecidas, nenhuma é particularmente brilhante para AAW nas suas configurações actuais (16 VLS, sem RAM nem nada equivalente).
Também não sabemos quanto poder tem a Marinha no assunto. Pode exigir que as FREMM EVO ou FDI viessem com 32 VLS e RAM, como fizeram os gregos com as FDI? Ou que as F110 abdiquem do canhão de 127mm, e recebam mais 16 VLS e 1 CIWS? Ou está sujeita à configuração base?
Só ao saber a configuração e n⁰ destes navios, é que podemos pensar em como seriam as restantes fragatas. Se vierem FREMM EVO com apenas 16 Sylver, não faz sentido ter uma classe única de 5 fragatas nesta configuração.
Algo deste género?
https://www.naval-technology.com/news/t-600-heavy-lift-drone-deploys-sting-ray-anti-submarine-torpedo-in-nato-test/
https://www.navalnews.com/naval-news/2025/01/french-dga-orders-new-sam-and-c-uas-systems/
Para o drone, sim.
Para sistemas AA e anti-drone, há muitas opções, mas já me dava por contente com 2 lançadores de LMM/Starstreak, acompanhados de um radar principal (do navio) que seja minimamente capaz de detectar ameaças aéreas com drones e mísseis de cruzeiro.
Eventualmente testar junto com a Leonardo a integração destes mísseis na Marlin (que já podem receber um adaptador para Mistral).
Sistemas contentorizados com VLS seria ouro sobre azul, mas até chegarmos aí, era preciso perceber que mísseis de curto/médio alcance seriam o padrão da MGP (VL MICA/CAMM/RAM/CAMM-ER/ESSM), e só aí incorporar módulos contentorizados para esses mísseis.
Eu continuo a pensar que os "patrulleros alta mar" que vamos vender `a República Dominicana serão estes, os NPO1 e mais tarde os 2 NPO2S, ou ao contrário, tanto faz.
Duvido. Acho que não só teriam que pagar um valor relativamente palpável (mínimo uns 20M por navio), como seria o primeiro comprador estrangeiro dos NPO, algo que seria noticiado em todo o lado.
Muito mais provável serem os Tejo.
Os Tejo não serão como chegamos a supor, porque não são OPVs (patrulleros alta mar), não temos 4 Tejo para vender, mal temos 1 ou dois ainda a navegar e já estão no fim de ciclo de vida.
Acho muito mais provável que se venda um NPO1s quando entrar o primeiro NPO3S ou a VdG receber o seu "update" e transformação em super-NPO/ navio de comando e apoio a operações anfíbias e o segundo NPO1S quando a primeira das VdG MLU ficarem prontas. Os restantes NPO1/2S seguirão quando for possível `a medida que novos NPO3S cheguem
Os NPO1/2S deverão ser substituídos por mais NPO3S ou um NPO4S, por 2-3 EPC, ou mais 1 ou 2 FDI/FREMM, etc.? Qual a melhor opção?
Não faz sentido nenhum despachar os primeiros NPO, para os "substituir" por navios muito mais caros de operar e com guarnição enorme. Muito menos quando os prazos de construção/compra/modernização de navios da MGP estão todos atrasados.
Se era para isso, fazia muito mais sentido engolir o sapo, e mandar construir as LFC, e aproveitar o embalo para vender, a preço de amigo se necessário, umas quantas à República Dominicana. Os prazos seriam parecidos.
Os 4 NPO originais nunca serão substituídos por fragatas caríssimas. Com sorte por umas EPC, ou Crossover, caso quisessem uma classe que suprimisse a necessidade de um NAVPOL ao mesmo tempo que pode fazer de OPV.
Tal como é possível que os 4 originais permaneçam em serviço durante mais 20 anos.