Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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JohnM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6285 em: Novembro 09, 2025, 12:22:04 am »
Antes de pensar em fragatas se calhar era melhor começar por uns NPCs... A marinha claramente não necessita de navios grande porte continuamente mas já os pequenos?  NPCs, renovar a frota da policia marítima, do instituto de socorro a náufragos, do instituto hidrográfico e por ai fora... Falta é vontade por claramente se podia ter uma linha de produção de navios de pequeno porte mas são muito úteis até oferecer alguns aos PALOPs em troca da manutenção ser feita cá
Ai já nada a apontar… zero… totalmente de acordo
 

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LM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6286 em: Novembro 09, 2025, 02:02:49 am »
O SAFE da UE, que vamos utilizar para comprar as fragatas, não obriga a que outros (2?) já utilizem o modelo? Onde há, na UE, utilizadores de A200/300?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Lampuka

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6287 em: Novembro 09, 2025, 11:00:31 am »
Da mesma forma, o SAFE não permite a compra de equipamentos usados.
Começa a ficar curto o leque de escolhas.
3 FREMM EVO e 3 FDI.

A FINCANTIERI entra na LISNAVE e a NAVAL no Alfeite...

Digam lá que não ficavam contentes?
« Última modificação: Novembro 09, 2025, 11:01:01 am por Lampuka »
João Pereira
 

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LM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6288 em: Novembro 09, 2025, 11:27:45 am »
A concessão dos estaleiros da Mitrena à LISNAVE não está a terminar e vai a "concurso"?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6289 em: Novembro 09, 2025, 11:30:23 am »
A IA valida a escolha, portanto é só encomendar...
https://share.google/aimode/3QmSIiuwsPyAHYHdx

Futuras Classe Meloni e Classe Baguete.

Já agora, o custo estimado deste investimento teria um teto máximo de 6B euros.

Com as devidas contrapartidas,  tende a ser mais facilmente justificado.

Atenção à dimensão da FINCANTIERI e o potencial da LISNAVE.

Com isto, uma esquadra de caças bem apoiados na BA4 a juntar a outra(s) no continente, investimento próprio no desenvolvimento de tecnologia para controlo do mar (*) e vigilância marítima aérea,  ninguém passa por cá sem sabermos.

(*) já referi anteriormente que a vinda do D. João II pode alavancar uma solução com base na colocação de estações fixas em determinados pontos do fundo das nossas águas, capacitadas para detectar e identificar qualquer tipo de objectos, e transmitir de imediato a informação. A partir daí, os meios disponíveis poderiam atuar.
Numa segunda fase, as próprias estações poderiam evoluir para a capacidade de atacar quando necessário.
Com a vastidão de oceano que nos cabe, não há forma de o controlar com os meios actuais, e por isso Portugal tem uma oportunidade única desenvolver tecnologia inovadora com benefícios diretos na sua utilização.
« Última modificação: Novembro 09, 2025, 11:31:10 am por Lampuka »
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6290 em: Novembro 09, 2025, 11:37:48 am »
As 2 "FREMM Evo" em construção, para a marinha italiana, e encomendar mais uma... gosto dessa solução.

Citar
The two new FREMM EVO frigates destined for the Italian Navy are scheduled to be delivered in 2029 and 2030, respectively.
=> https://navyleaders.com/news/fast-progress-on-first-italian-fremm-evo-frigate/
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6291 em: Novembro 09, 2025, 12:40:07 pm »
A concessão dos estaleiros da Mitrena à LISNAVE não está a terminar e vai a "concurso"?

Sim está, e a Westsea está interessada. Eu diria que vai ser difícil não haver concurso.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6292 em: Novembro 09, 2025, 03:37:23 pm »
Da mesma forma, o SAFE não permite a compra de equipamentos usados.
Começa a ficar curto o leque de escolhas.
3 FREMM EVO e 3 FDI.

A FINCANTIERI entra na LISNAVE e a NAVAL no Alfeite...

Digam lá que não ficavam contentes?

Eu já estou de tal forma que podem vir uma de cada tipo: F110, FREMM, FDI, A200, Type 31  :mrgreen:


Uma combinação de novas, mais usadas a transferir, ou a compra de fragatas já em construção do mesmo modelo seria mesmo ideal. Assim podemos usar os fundos SAFE para novas (3-4) e fazer uma compra de ocasião da mesma classe usadas (2-3) com outra fonte de financiamento (OE), ficando a substituição futura das fragatas mais dispersa pelo tempo..  e ganhávamos na simplificação da cadeia logística e na formação.

As possibilidades SAFE, com opções usadas seriam estas:
As mais prováveis primeiro.

a- FREMM- França, Itália e Grécia, 2-3 usadas, 3-4 novas. A venda das Carlo Margottini, Carabiniere e Alpino + 3 FREMM novas.

b- FDI- França e Grécia. A compra de fragatas já em construção ou a ser completadas em breve..  esta seria talvez a menos provável e a escolha mais cara?  Enveredar pelas FDI levaria mais tempo e envolvia talvez uma compra de ocasião de outro modelo usado.

Existem outras opções SAFE? Type 26?

c- F110 (não obedece aos critérios SAFE, apenas a Espanha utiliza). Esta seria um compra fora do programa SAFE, a não ser que outro país as encomende?  2-3 F110, 3-4 Nansen com MLU. * Não ficava nada chateado com 3 F110 novas + mais 4 Nansen.  8) 7 FFG é mesmo o número mínimo ideal para a nossa realidade.

« Última modificação: Novembro 10, 2025, 05:08:03 am por Duarte »
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6293 em: Novembro 09, 2025, 03:45:58 pm »
A IA valida a escolha, portanto é só encomendar...
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Futuras Classe Meloni e Classe Baguete.

Já agora, o custo estimado deste investimento teria um teto máximo de 6B euros.

Com as devidas contrapartidas,  tende a ser mais facilmente justificado.

Atenção à dimensão da FINCANTIERI e o potencial da LISNAVE.

Com isto, uma esquadra de caças bem apoiados na BA4 a juntar a outra(s) no continente, investimento próprio no desenvolvimento de tecnologia para controlo do mar (*) e vigilância marítima aérea,  ninguém passa por cá sem sabermos.

(*) já referi anteriormente que a vinda do D. João II pode alavancar uma solução com base na colocação de estações fixas em determinados pontos do fundo das nossas águas, capacitadas para detectar e identificar qualquer tipo de objectos, e transmitir de imediato a informação. A partir daí, os meios disponíveis poderiam atuar.
Numa segunda fase, as próprias estações poderiam evoluir para a capacidade de atacar quando necessário.
Com a vastidão de oceano que nos cabe, não há forma de o controlar com os meios actuais, e por isso Portugal tem uma oportunidade única desenvolver tecnologia inovadora com benefícios diretos na sua utilização.
Eu continuo a preferir a Classe Tapas e a Classe Fish and Chips ( a mais barata, porque a Classe Beef Wellington é muito cara), embora goste muito da Meloni… já a Classe Baguete não me diz nada, espero que não vão por aí…
« Última modificação: Novembro 09, 2025, 03:47:41 pm por JohnM »
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6294 em: Novembro 09, 2025, 04:01:32 pm »
A Coreia do Sul conseguiu fazê-lo, porque quando terminam a construção de uma classe, começam a da próxima. No nosso caso isso seria irrealista de fazer porque depois de construires as fragatas ias ficar mais 30 anos sem construir nada e perdias as competências… os ingleses descobriram isso da puro maneira quando houve um gap de poucos anos entre o final da construção dos SSN e tiveram que começar novamente quase do zero com os Astute…

Com tanta procura de navios de guerra, e fragatas em particular, algum grande estaleiro estrangeiro quererá ter maior capacidade de construção, num país da retaguarda da Europa, com boas infraestruturas, mão de obra barata e com alguma capacidade e know-how na construção naval.? Esta capacidade não seria só para as necessidades de Portugal, mas para o mercado de exportação também.
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6295 em: Novembro 09, 2025, 04:15:11 pm »
A Coreia do Sul conseguiu fazê-lo, porque quando terminam a construção de uma classe, começam a da próxima. No nosso caso isso seria irrealista de fazer porque depois de construires as fragatas ias ficar mais 30 anos sem construir nada e perdias as competências… os ingleses descobriram isso da puro maneira quando houve um gap de poucos anos entre o final da construção dos SSN e tiveram que começar novamente quase do zero com os Astute…

Com tanta procura de navios de guerra, e fragatas em particular, algum grande estaleiro estrangeiro quererá ter maior capacidade de construção, num país da retaguarda da Europa, com boas infraestruturas, mão de obra barata e com alguma capacidade e know-how na construção naval.? Esta capacidade não seria só para as necessidades de Portugal, mas para o mercado de exportação também.
Sempre defendi que o negócio das fragatas devia incluir a viabilização a longo prazo do AA, começando pela construção de alguns blocos de casco e continuando com a manutenção ao longo de pelo menos 20 anos. Isso também teria a vantagem de garantir que a manutenção seria feita a tempo e horas, coisa que nas Forças Armadas parece ser um problema histórico.

Continuo a dizer que capacidade de construirmos fragatas de principalmente a fim seria um erro tremendo, que obrigaria a um investimento brutal, atrasaria o programa vários anos enquanto se desenvolvem as competências técnicas e no fim ia tudo por água abaixo. Não nos podemos dar a esse luxo… agora,  construção parcial das fragatas, seguida de contrato de longo prazo para manutenção completa e possibilidade de construir navios mais simples, venha!!
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6296 em: Novembro 09, 2025, 04:25:52 pm »
A ideia passaria precisamente por construirmos e montarmos cá os blocos que depois seriam rebocados e acabados noutro estaleiro.
Não seria inédito.
Quanto à mão-de-obra e sua disponibilidade, é discutível... supostamente não há.
Mas acredito que com oportunidades destas muita gente iria regressar.
João Pereira
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6297 em: Novembro 09, 2025, 04:29:01 pm »
A ideia passaria precisamente por construirmos e montarmos cá os blocos que depois seriam rebocados e acabados noutro estaleiro.
200%!! Devia ser parte do caderno de encargos do concurso…
« Última modificação: Novembro 09, 2025, 04:29:52 pm por JohnM »
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6298 em: Novembro 09, 2025, 04:39:05 pm »
Há algo que é provável acontecer no curto prazo, antes das Fragatas novas.
Portugal tem que (pelo menos tentar) gastar 2% este ano. Para isso, deverá ser necessário aproveitar todos os projetos/concursos que estavam em andamento.
Por isso, os concursos SEWACO, RWS e o concurso para encontrar uma empresa para proceder á instalação do SEWACO das VdG devem ter continuação. As despesas já estavam aprovadas.

Falando em RWS:
No arquivo de “Contract Awards” na NSPA, no pdf. para o trimestre July-September temos este registo:

ESCRIBANO MECHANICAL & ENGINEERING
ESP
17 500 000
MARITIME REMOTE WEAPONS SYSTEMS

Não se sabe se são os RWS para Portugal – mas podiam ser.
A Marinha não deve querer fazer entrar ao serviço o primeiro NPO6 sem SEWACO e sem o 40mm e duas cal.50.

NOTA:
Com alguma sorte poderá haver aqui alguma filha-da-putice.
RWS Escribano, Morteiros 120mm Escribano, mais umas centenas de URO VAMTAC ST5...    ... Fragatas? ...
... A Espanha já tem que pagar por isto.



 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6299 em: Novembro 09, 2025, 05:02:09 pm »
Há algo que é provável acontecer no curto prazo, antes das Fragatas novas.
Portugal tem que (pelo menos tentar) gastar 2% este ano. Para isso, deverá ser necessário aproveitar todos os projetos/concursos que estavam em andamento.
Por isso, os concursos SEWACO, RWS e o concurso para encontrar uma empresa para proceder á instalação do SEWACO das VdG devem ter continuação. As despesas já estavam aprovadas.

Falando em RWS:
No arquivo de “Contract Awards” na NSPA, no pdf. para o trimestre July-September temos este registo:

ESCRIBANO MECHANICAL & ENGINEERING
ESP
17 500 000
MARITIME REMOTE WEAPONS SYSTEMS

Não se sabe se são os RWS para Portugal – mas podiam ser.
A Marinha não deve querer fazer entrar ao serviço o primeiro NPO6 sem SEWACO e sem o 40mm e duas cal.50.

NOTA:
Com alguma sorte poderá haver aqui alguma filha-da-putice.
RWS Escribano, Morteiros 120mm Escribano, mais umas centenas de URO VAMTAC ST5...    ... Fragatas? ...
... A Espanha já tem que pagar por isto.


E, se não estou enganado, A ESCRIBANO tem uma participação na GEOSAT, que tem uma participação na Aero.Next, que vai construir o LUS-222.

Nós compramos o Aviocar, eles compram o LUS-222.
What goes around comes around.

O que é preciso é massa crítica.
E podemos agradecer a massa crítica que temos á EMBRAER.