Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Duarte

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6225 em: Novembro 03, 2025, 09:33:25 pm »
Há uma mudança relativamente ao plano de comprar até 6, então?

Antecipar a compra de 2 ou 3 fragatas não quer dizer que se vá dispensar das 6 planeadas. As BD se aguentarem mais 10 anos já não é mau..quanto mais as VdG. A PDI não perdoa.  :mrgreen:
« Última modificação: Novembro 03, 2025, 09:34:30 pm por Duarte »
слава Україна!
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"L'union fait la force."
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Bubas

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6226 em: Novembro 03, 2025, 09:37:06 pm »
Eu pessoalmente vou assumir que as forças armadas estão a fazer o seu trabalho com o envolvimento de todos os relevantes para o facto. O não haverem notícias não é muito estranho numas forças armadas.

Há uma mudança relativamente ao plano de comprar até 6, então?

A tónica parece apontar no sentido de para já, ou seja, aparentemente querer-se avançar em breve com a assinatura do contrato para 2 a 3 fragatas novas de construção europeia. Isto pode denotar uma certa urgência face ao real estado das Vasco da Gama, e por conseguinte um possível abandono do seu programa de modernização. Vamos aguardar.

Corre muita, mas muita coisa mesmo neste momento em relação aos 3 ramos, por isso não matem o mensageiro caso o desfecho não seja bem assim. Só estou a relatar o que vou ouvindo e/ou sabendo. ;)

Posso a não estar a ser justo, mas enquanto observador externo destas coisas da Defesa Nacional parece-me que estamos numa fase de 'barata-tontice'.
Por vários motivos: guerra na Ucrânia e lições a retirar no que a "conflitos actuais" se refere, estado decrépito das nossas FA's, excesso de programas prioritários de substituição de meios em final de vida, programa SAFE, etc, etc.

A ser verdadeiro este frenesim, parece-me também que há uma certa falta de liderança (v.g., alguém sabe onde anda e o que faz o CEMGFA, por exemplo??)... Há que definir necessidades, ver os meis ($$$$) disponíveis, atribuir prioridades e apresentar planos.
Se depois são aprovados ou não logo se verá. Mas foco e discernimento são essenciais. E daí o papel da liderança na diminuição do 'ruído' e da entropia. Coisa que também não parece estar a correr bem....
 

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JohnM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6227 em: Novembro 03, 2025, 09:47:02 pm »
Eu pessoalmente vou assumir que as forças armadas estão a fazer o seu trabalho com o envolvimento de todos os relevantes para o facto. O não haverem notícias não é muito estranho numas forças armadas.

Há uma mudança relativamente ao plano de comprar até 6, então?

A tónica parece apontar no sentido de para já, ou seja, aparentemente querer-se avançar em breve com a assinatura do contrato para 2 a 3 fragatas novas de construção europeia. Isto pode denotar uma certa urgência face ao real estado das Vasco da Gama, e por conseguinte um possível abandono do seu programa de modernização. Vamos aguardar.

Corre muita, mas muita coisa mesmo neste momento em relação aos 3 ramos, por isso não matem o mensageiro caso o desfecho não seja bem assim. Só estou a relatar o que vou ouvindo e/ou sabendo. ;)

Posso a não estar a ser justo, mas enquanto observador externo destas coisas da Defesa Nacional parece-me que estamos numa fase de 'barata-tontice'.
Por vários motivos: guerra na Ucrânia e lições a retirar no que a "conflitos actuais" se refere, estado decrépito das nossas FA's, excesso de programas prioritários de substituição de meios em final de vida, programa SAFE, etc, etc.

A ser verdadeiro este frenesim, parece-me também que há uma certa falta de liderança (v.g., alguém sabe onde anda e o que faz o CEMGFA, por exemplo??)... Há que definir necessidades, ver os meis ($$$$) disponíveis, atribuir prioridades e apresentar planos.
Se depois são aprovados ou não logo se verá. Mas foco e discernimento são essenciais. E daí o papel da liderança na diminuição do 'ruído' e da entropia. Coisa que também não parece estar a correr bem....
Eu estou mais com o sivispacem… dá-me a sensção que são como os miúdos na loja dos brinquedos no Natal e os pais têm que lhes ir dizendo que “isto é muito caro, se quiseres não podes levar tantos”, “este já dá para comprar muitos, mas não é grande coisa”, “este é giro, mas não serve”, etc., etc. e ainda não houve revisão do CEDN, que não é revisto desde 2019, portanto nem se sabe se o que se quer se adequa às necessidades… mesmo coisa à Tuga.. 
 
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sivispacem

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6228 em: Novembro 03, 2025, 09:56:34 pm »
Eu pessoalmente vou assumir que as forças armadas estão a fazer o seu trabalho com o envolvimento de todos os relevantes para o facto. O não haverem notícias não é muito estranho numas forças armadas.

Há uma mudança relativamente ao plano de comprar até 6, então?

A tónica parece apontar no sentido de para já, ou seja, aparentemente querer-se avançar em breve com a assinatura do contrato para 2 a 3 fragatas novas de construção europeia. Isto pode denotar uma certa urgência face ao real estado das Vasco da Gama, e por conseguinte um possível abandono do seu programa de modernização. Vamos aguardar.

Corre muita, mas muita coisa mesmo neste momento em relação aos 3 ramos, por isso não matem o mensageiro caso o desfecho não seja bem assim. Só estou a relatar o que vou ouvindo e/ou sabendo. ;)

Posso a não estar a ser justo, mas enquanto observador externo destas coisas da Defesa Nacional parece-me que estamos numa fase de 'barata-tontice'.
Por vários motivos: guerra na Ucrânia e lições a retirar no que a "conflitos actuais" se refere, estado decrépito das nossas FA's, excesso de programas prioritários de substituição de meios em final de vida, programa SAFE, etc, etc.

A ser verdadeiro este frenesim, parece-me também que há uma certa falta de liderança (v.g., alguém sabe onde anda e o que faz o CEMGFA, por exemplo??)... Há que definir necessidades, ver os meis ($$$$) disponíveis, atribuir prioridades e apresentar planos.
Se depois são aprovados ou não logo se verá. Mas foco e discernimento são essenciais. E daí o papel da liderança na diminuição do 'ruído' e da entropia. Coisa que também não parece estar a correr bem....
Eu estou mais com o sivispacem… dá-me a sensção que são como os miúdos na loja dos brinquedos no Natal e os pais têm que lhes ir dizendo que “isto é muito caro, se quiseres não podes levar tantos”, “este já dá para comprar muitos, mas não é grande coisa”, “este é giro, mas não serve”, etc., etc. e ainda não houve revisão do CEDN, que não é revisto desde 2019, portanto nem se sabe se o que se quer se adequa às necessidades… mesmo coisa à Tuga..

Pois. E o piro é que sem revisão do CEDN nao há revisão da LPM e depois ainda alguém se lembra de comprar um LPD de 30 anos 'quase-novo' para os nossos standards  de ocasião...

Isto bem trabalhado dá para entreter uma vintena de generais nos próximos 10 anos....
Cumprimentos,
 

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Anthropos

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6229 em: Novembro 03, 2025, 10:50:33 pm »
Eu pessoalmente vou assumir que as forças armadas estão a fazer o seu trabalho com o envolvimento de todos os relevantes para o facto. O não haverem notícias não é muito estranho numas forças armadas.

Há uma mudança relativamente ao plano de comprar até 6, então?

A tónica parece apontar no sentido de para já, ou seja, aparentemente querer-se avançar em breve com a assinatura do contrato para 2 a 3 fragatas novas de construção europeia. Isto pode denotar uma certa urgência face ao real estado das Vasco da Gama, e por conseguinte um possível abandono do seu programa de modernização. Vamos aguardar.

Corre muita, mas muita coisa mesmo neste momento em relação aos 3 ramos, por isso não matem o mensageiro caso o desfecho não seja bem assim. Só estou a relatar o que vou ouvindo e/ou sabendo. ;)

Posso a não estar a ser justo, mas enquanto observador externo destas coisas da Defesa Nacional parece-me que estamos numa fase de 'barata-tontice'.
Por vários motivos: guerra na Ucrânia e lições a retirar no que a "conflitos actuais" se refere, estado decrépito das nossas FA's, excesso de programas prioritários de substituição de meios em final de vida, programa SAFE, etc, etc.

A ser verdadeiro este frenesim, parece-me também que há uma certa falta de liderança (v.g., alguém sabe onde anda e o que faz o CEMGFA, por exemplo??)... Há que definir necessidades, ver os meis ($$$$) disponíveis, atribuir prioridades e apresentar planos.
Se depois são aprovados ou não logo se verá. Mas foco e discernimento são essenciais. E daí o papel da liderança na diminuição do 'ruído' e da entropia. Coisa que também não parece estar a correr bem....
Eu estou mais com o sivispacem… dá-me a sensção que são como os miúdos na loja dos brinquedos no Natal e os pais têm que lhes ir dizendo que “isto é muito caro, se quiseres não podes levar tantos”, “este já dá para comprar muitos, mas não é grande coisa”, “este é giro, mas não serve”, etc., etc. e ainda não houve revisão do CEDN, que não é revisto desde 2019, portanto nem se sabe se o que se quer se adequa às necessidades… mesmo coisa à Tuga..

Isso só é estranho para quem não conhece a realidade do que é a DGPDN...
 
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