As taxas não se resumem à Defesa, incluem por exemplo o mercado automóvel e outros. Em Portugal em concreto, os EUA são um grande cliente, e se a cena se complica a nível de exportações para lá, fazemos menos dinheiro. Como por cá a Defesa não se paga a si mesma (por falta de indústria com expressão relevante), os investimentos nesta área vão sempre depender de quanto dinheiro o país faz de outras áreas. Se o país fizer menos dinheiro, menos dinheiro será gasto na Defesa, a não ser que sejamos obrigados.
Daí não ter grande fé na ideia de que se vai investir mais na Defesa, até porque nos últimos 2 anos já se tinha tornado óbvio que tal era necessário fazer, independentemente da presidência dos EUA, devido ao "Eixo do mal" que se estava a montar, e nem assim o fizeram. Outros países da Europa lá foram avançando, mesmo que aquém das necessidades, já nós estamos praticamente na mesma.