Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Vicente de Lisboa

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4575 em: Novembro 07, 2024, 02:07:10 pm »
Desculpem lá mas se vocês estão com medo de meter o dedo na ferida, digo eu o que interessa: esses navios italianos são feios que dói. Não obrigado.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4576 em: Novembro 07, 2024, 03:02:55 pm »
Desculpem lá mas se vocês estão com medo de meter o dedo na ferida, digo eu o que interessa: esses navios italianos são feios que dói. Não obrigado.

Herege!!!

Estás a levar com uma intifada em cima não tarda em nada! :N-icon-Axe:

Aposto que quando falo de Monica Bellucci tu pensas automaticamente numa daquelas modelos norte-americanas XXL.

« Última modificação: Novembro 07, 2024, 03:07:25 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Ghidra

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4577 em: Novembro 07, 2024, 10:59:34 pm »
Como eu gosto de pesquisar e não apenas abanar a cabeça fui verificar e realmente os principais clientes estrangeiros dos vinhos nacionais são :

França (24,8 milhões de euros);
Estados Unidos (23,7 milhões de euros);
Brasil (18,3 milhões de euros)

Os vinhos são responsáveis por 212 milhões de euros de euros de vendas para o exterior, ou seja uma pequena parcela das nossas exportações.

Se verificarmos os nossos principais clientes para os nossos produtos e serviços os 10 países para os quais Portugal mais exporta, apenas três ficam fora da Europa.

Qualquer tarifa/taxa vai fazer sofrer alguns sectores da economia, mas não será o fim do mundo e há um claro processo de desglobalização a acontecer desde à uns anos.

Infelizmente o futuro passará por uma guerra económica entre vários blocos, estando a UE numa situação algo frágil, especialmente porque não há um líder claro do nosso "bloco económico". Já os outros dois blocos concorrentes (EUA e a China), têm lideres, estruturas e estratégias bastante definidas. Se a UE quer sobreviver tem que se restruturar e tornar-se numa Confederação (e não uma Federação). Para isso tem que ter um Presidente, Parlamento bicameral, Constituição, etc.
Não é o tema aqui mas só referir a indústria do vinho como exemplo e porque é um problema lido todos os dias porque vivo num concelho em que eles devem ser 2 ou 3 empregador atrás da câmara municipal, ouço muita coisa dos produtores... Também referir  212 milhões de euros na parte do país mais esquecida é muito dinheiro infelizmente.
« Última modificação: Novembro 07, 2024, 11:01:33 pm por Ghidra »
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4578 em: Novembro 07, 2024, 11:41:21 pm »
Como eu gosto de pesquisar e não apenas abanar a cabeça fui verificar e realmente os principais clientes estrangeiros dos vinhos nacionais são :

França (24,8 milhões de euros);
Estados Unidos (23,7 milhões de euros);
Brasil (18,3 milhões de euros)

Os vinhos são responsáveis por 212 milhões de euros de euros de vendas para o exterior, ou seja uma pequena parcela das nossas exportações.

Se verificarmos os nossos principais clientes para os nossos produtos e serviços os 10 países para os quais Portugal mais exporta, apenas três ficam fora da Europa.

Qualquer tarifa/taxa vai fazer sofrer alguns sectores da economia, mas não será o fim do mundo e há um claro processo de desglobalização a acontecer desde à uns anos.

Infelizmente o futuro passará por uma guerra económica entre vários blocos, estando a UE numa situação algo frágil, especialmente porque não há um líder claro do nosso "bloco económico". Já os outros dois blocos concorrentes (EUA e a China), têm lideres, estruturas e estratégias bastante definidas. Se a UE quer sobreviver tem que se restruturar e tornar-se numa Confederação (e não uma Federação). Para isso tem que ter um Presidente, Parlamento bicameral, Constituição, etc.

Caro Cabeça: eu também gosto de pesquisar o que está ao meu alcance, confesso.

E achei esse valor de exportações de vinho muito baixo. Fui pesquisar e em 2023 o valor das exportaçóes de vinho foram 927 milhões de Euros, Provavelmente esse valor que indica refere-se a um trimestre.

Deixo o link: https://www.supplychainmagazine.pt/2024/04/03/exportacoes-de-vinho-descem-em-litros-mas-sobem-em-valor/
Cumprimentos,
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4579 em: Novembro 08, 2024, 07:14:31 am »
Desculpem lá mas se vocês estão com medo de meter o dedo na ferida, digo eu o que interessa: esses navios italianos são feios que dói. Não obrigado.
mas é para combate ou para o Miss Fragata?

É que neste momento tens 3 desdentadas e 2 coxas para o desfile
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4580 em: Novembro 08, 2024, 01:13:50 pm »
Desculpem lá mas se vocês estão com medo de meter o dedo na ferida, digo eu o que interessa: esses navios italianos são feios que dói. Não obrigado.
mas é para combate ou para o Miss Fragata?

É que neste momento tens 3 desdentadas e 2 coxas para o desfile


muito bom... 👏
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4581 em: Novembro 08, 2024, 01:22:18 pm »
Em relação à indústria dos vinhos... lamentável. Este país caiu num lodo de subserviência, de necessidade constante e de falta de expressão no mundo e na europa, que apenas nos colocamos de cócoras e estendemos as mãos... e já nem assim nos querem vir ao **!

Miséria... ou como diria o Mussolini... PORCA MISÉRIA!!!

Obrigado Marinho!🫡

Soares é fixe!🖕

Arde no inferno e que o lume não te seja brando! 🔥🔥🔥
« Última modificação: Novembro 08, 2024, 02:15:11 pm por LightningBolt »
 
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4582 em: Novembro 08, 2024, 02:00:54 pm »
Como eu gosto de pesquisar e não apenas abanar a cabeça fui verificar e realmente os principais clientes estrangeiros dos vinhos nacionais são :

França (24,8 milhões de euros);
Estados Unidos (23,7 milhões de euros);
Brasil (18,3 milhões de euros)

Os vinhos são responsáveis por 212 milhões de euros de euros de vendas para o exterior, ou seja uma pequena parcela das nossas exportações.

Se verificarmos os nossos principais clientes para os nossos produtos e serviços os 10 países para os quais Portugal mais exporta, apenas três ficam fora da Europa.

Qualquer tarifa/taxa vai fazer sofrer alguns sectores da economia, mas não será o fim do mundo e há um claro processo de desglobalização a acontecer desde à uns anos.

Infelizmente o futuro passará por uma guerra económica entre vários blocos, estando a UE numa situação algo frágil, especialmente porque não há um líder claro do nosso "bloco económico". Já os outros dois blocos concorrentes (EUA e a China), têm lideres, estruturas e estratégias bastante definidas. Se a UE quer sobreviver tem que se restruturar e tornar-se numa Confederação (e não uma Federação). Para isso tem que ter um Presidente, Parlamento bicameral, Constituição, etc.

Caro Cabeça: eu também gosto de pesquisar o que está ao meu alcance, confesso.

E achei esse valor de exportações de vinho muito baixo. Fui pesquisar e em 2023 o valor das exportaçóes de vinho foram 927 milhões de Euros, Provavelmente esse valor que indica refere-se a um trimestre.

Deixo o link: https://www.supplychainmagazine.pt/2024/04/03/exportacoes-de-vinho-descem-em-litros-mas-sobem-em-valor/

Tens razão.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4583 em: Novembro 08, 2024, 02:26:25 pm »
Por falar em Fragatas, eu sempre pensei que os Espanhóis e os Sul Coreanos tivessem hipoteses no programa australiano, mas neste momento só sobrou os alemães com as Meko A210 e os japoneses com as Mogami.



7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4584 em: Novembro 08, 2024, 02:48:37 pm »
Só nós o que é bom, é que nada...
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4585 em: Novembro 08, 2024, 02:55:08 pm »
"Nós" já sabíamos disto e decidimos esperar para não ficarmos com modelos rapidamente ultrapassados  :mrgreen:

Citar
French, UK naval chiefs urge dramatic changes in warship design
Nov 5, 2024

The pace of change in maritime warfare requires Western navies to innovate faster and work more intimately with industrial partners to defeat evolving threats, the heads of the French and U.K. navies said.

Navies can no longer count on ships staying relevant over their 40-year lifespan, and weapon systems will change “dramatically” over such a period, French Navy Chief of Staff Adm. Nicolas Vaujour said at the Euronaval industry conference outside Paris on Monday. Weapon systems may need to be adapted as frequently as every year, requiring ship architecture that allows for systems to be plugged in and changed when needed, Vaujour said.

“We have to build adaptable by design,” Vaujour said. “You must build the ship to be adaptable during 40 years, which is quite tricky.”

Navies from the U.S., China and Russia, as well as France and the U.K., have been testing maritime weaponry ranging from swarming drones and lasers to hypersonic anti-ship missiles and rail guns in the past three years, while progress in artificial intelligence has allowed for increasingly autonomous unmanned vehicles.

Generational technology change is happening much faster than the time it takes to construct a ship, meaning navies need to implement new capabilities “far quicker than the speed at which we can build a hull,” according to Adm. Sir Ben Key, First Sea Lord and Chief of Naval Staff of the U.K.’s Royal Navy.

“So you have to detach the operational capability from the platform that’s going to take you there,” Key said. “That is quite a mindset change for us.”

Ukraine has been using missiles, unmanned aerial vehicles and seagoing drones to deny Russia access to much of the Black Sea, despite having little navy to speak of. In the Red Sea, Yemen’s Houthi rebels have targeted commercial vessels with drones and ballistic missiles, prompting freight traffic from Asia to Europe to reroute around Africa.

“If you stay with your old doctrine, you will be dead very rapidly,” Vaujour said. “What we saw in the Red Sea is that we have to adapt very quickly our system.”

The response of the French and British navies to the Houthi threat showed how learning accelerated when the urgency was understood, according to Key.

Both navies worked with MBDA to improve missile performance and software, and “learning time had to be dramatically reduced, because this was no longer a science project being done in the sea off Toulon or in the waters off Plymouth,” Key said.

The lesson was that forces need to be “much sharper” about focusing on the factors that really matter, rather than seeking a perfect solution that will be late, according to the British admiral. That will be a challenge, “because we’ve been brought up in the pursuit of perfection, and actually, we haven’t got time for that,” Key said.

Maritime warfare is experiencing a moment similar to the end of the Age of Sail, when engineers and deep-gunnery specialists became more important on board than the master of sail, according to Key. Going forward, key crew on board will be those able to tap into digital opportunities and needs, the British navy chief said.

“We’re living through kind of one of those moments of really significant change in the way we have to think about the application of power at sea, or maritime power,” Key said.

For the French, one lesson from the Red Sea was that facing a constant threat is “really hard” on crews, and the navy probably needs more people on board, according to Vaujour. “We make the bets to reduce the crew, and I came back from that.”

Systems will be used in ways outside of their design, and crews need “a lot of innovation bias” to come up with untested solutions, according to Vaujour. He cited the use by the French frigate Alsace of a helicopter to shoot down a Houthi drone in March, a scenario that had been tested just weeks earlier in Toulon.

Speeding up innovation will require closer cooperation with industry, according to both admirals. The French navy in coming weeks will start to bring industry engineers on board, particularly in the field of artificial intelligence, to help industrial partners understand the onboard needs and to accelerate innovation, Vaujour said. The admiral is also considering having a vessel dedicated for cutting-edge applications.

As the pace of equipment development accelerates, the U.K. navy is looking to its industrial partners to provide training, as well as for more risk sharing between both sides, Key said.

“What we’re seeing in the Black Sea, what we’re seeing in the southern Red Sea, the speed of development that we’re seeing by some of the navies further afield, requires us to have a much more agile mindset about the way we develop our capabilities,” Key said.
   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4586 em: Novembro 08, 2024, 04:33:39 pm »
Por falar em Fragatas, eu sempre pensei que os Espanhóis e os Sul Coreanos tivessem hipoteses no programa australiano, mas neste momento só sobrou os alemães com as Meko A210 e os japoneses com as Mogami.





Dos 4 finalistas, as opções sul coreana e espanhola eram as mais "fraquinhas" em termos de design.
Alguns sites falam da Meko A200, outros da A210, não sei qual delas está oficialmente em concurso, sendo que a A210 sempre terá mais chances de vencer do que a A200.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4587 em: Novembro 08, 2024, 04:39:17 pm »
Pelo menos no ano passado a grande novidade foi a apresentação na Austrália da Meko A210.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4588 em: Novembro 08, 2024, 04:53:34 pm »
Sim eu vi. A diferença entre a A200 e a A210 é bastante grande, convinha saber qual delas é que realmente vai ser oferecida à Austrália.

Se a A210 for a opção proposta, e se o preço for competitivo com o da Mogami, será uma opção a ter em conta para a MGP.
 

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LightningBolt

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4589 em: Novembro 08, 2024, 07:11:28 pm »
Sim eu vi. A diferença entre a A200 e a A210 é bastante grande, convinha saber qual delas é que realmente vai ser oferecida à Austrália.

Se a A210 for a opção proposta, e se o preço for competitivo com o da Mogami, será uma opção a ter em conta para a MGP.

MGP= Marinha de Guerra Portuguesa?