Estae lanchas também não fazem o que um NPO faz, não consegue estar 15 dias seguidos em mar alto nos Açores, nem consegue navegar entre Portugal e o golfo da Guiné, por exemplo. Ter canhões do yamato não resolve tudo, outras características também são importantes, neste caso serem navios oceânicos.
Outro exemplo para aliviar a conversa séria, quantas bilhas de gás e packs de leite é que a mk VI consegue transportar até à ilha das Flores comparado com o NPO? Ah pois é
.
Sobre o apoio aos nossos arquipélagos, sem dúvida que os NPO são cruciais e tem as características muito mais adequadas que estas lanchas da foto.
Mas o que está em causa é que os NPO não servem só para levar mantimentos para as ilhas em caso de catástrofes. Afinal são assim tantas?
Servem acima de tudo para vigiar e actuar em conformidade. Dai a falta de sensores e amamento adequado ser uma comédia.
O caso é: Se uma lancha desta da foto leva isso tudo, um NPO leva um par de .50 e uns binóculos? Ou mesmo o Marlin e um EO pronto? os que o têm.
Quanto a Golfo da Guiné, tem piada ir com o tal par de .50 e uns binóculos, realmente.
Aliás, onde e fazer concretamente o quê, já seria um assunto. Mas nem me vou debruçar sobre como se gasta o dinheiro do contribuinte para favorecimentos indirectos de altas esperas politicas, outros civis e..militares. E faltar para o essencial em equipar os meios
dignamenteSeriedade falta, mas bastava haver patriotismo acima de interesses pessoais. Afinal é uma Marinha com funções militares ou agência de viagens e de entregas?
Agarrando num tema que é querido no Forum, diria que uma lancha dessa nao dá para garrafeira até porque só para levar munições já a enche. Imagino um NPO com um 76 mm que precisa de ser alimentado e depois esse espaço fazer falta para outra coisa "importante". Ou gastar uma dúzia de milhões em EO par NPC e NPO, que fazem falta para um trabalha cabal e eficiente em vez de os usar para ir ali a Angola fazer "coisas".
Parece até que Portugal paga uma espécie de pensão de alimentos vitalícia.
Não sei se incomodo com este comentário, mas depois de ver tantos casos de "apadrinhamento e afilhados", fiquei enjoado, com certa subserviência e alegre compadrio existente neste País.
Impõe-se um caminho que favoreça a Nação e não elites e os seus convivas, sob pena de num futuro muito próximo sermos uma anedota na Europa. Se é que não somos já.