Faz parte de um battlegroup, liderado pela Espanha e com unidades de outro países. Os meios de defesa AA existem ao nível superior de "multi-national brigade" e divisão.
Mísseis A/C também geralmente são escalão batalhão. Normalmente as unidades escalão companhia não têm meios orgânicos de defesa AA. Se calhar deviam ter ambos, bem vistas as coisas com a guerra na Ucrânia... mas criticar a falta destes meios no nosso caso não é justo na atualidade nem desculpa para não participarmos na defesa coletiva. Poderia ser com melhores meios, com certeza, mas haverá sempre meios melhores e mais modernos e nunca participaríamos em nada se fosse esta a desculpa.
Os meios AA existem, mas são insuficientes. Todas as nossas FND na Europa exigem cobertura AA por parte de terceiros. Chega ao ponto em que a nossa participação é mais um entrave que outra coisa.
Como é que não é justo criticar a falta de meios? É perfeitamente justo, quando
a verba a mais que vais gastar no próximo ano com FNDs, dava para avançar com mais 1 ou 2 programas de pequena dimensão.
Depois, eu não disse que não devíamos participar na defesa colectiva. Eu disse que não fazia sentido aumentar a despesa nisto, quando temos tanta lacuna para resolver, e que era mais útil usar a verba adicional, para o reequipamento.
Depois essa do "haverá sempre melhores meios" não faz sentido nenhum. Uma coisa é teres um meio minimamente moderno, e haver outros meios ligeiramente mais modernos. Outra é enviar militares mal equipados e/ou com material obsoleto. Seguindo essa lógica, podíamos enviar Chaimite e M114, que não se podia criticar.
E o problema é ainda mais grave do ponto de vista estratégico. Se enviares os 3 RapidRanger por exemplo, ficas com 0 em Portugal. Ou seja, para proteger de um lado, deixas desprotegido o outro.
Para sustentares um número insignificante de Leopard na Eslováquia, penalizas a operacionalidade do resto dos Leopard (que segundo se diz, não está lá muito famosa).
A papel do governo é este, e de convencer os eleitores que estão a zelar pela defesa nacional e coletiva da Europa e que estão a gastar os limitados recursos nacionais em coisas úteis.
O papel das chefias militares é dizer que "precisamos de x,y e z meios para cumprir estas missões que nos atribuíram". O papel de cidadãos, como nós, é eleger quem zela pelo interesse nacional e educar os outros para a necessidade da defesa nacional, e a defesa coletiva da Europa. 
O papel do Governo é governar, não é mentir/iludir. Este aumento drástico nas FNDs não serve para mostrar ao povo a importância das FA e do investimento nelas (até porque praticamente não houve aumento neste sentido), serve para fingir, perante a NATO e o país, que temos FA capazes, criando a ilusão de que, com uns truques contabilísticos para atingir os 2%, estamos a investir mais que nunca.
A realidade é outra, se tiveres que participar de facto na defesa colectiva, isto é, combater, tu não tens sequer munições para operar em tantas frentes em simultâneo.
Parte do aumento das despesas de defesa inclui as despesas com pessoal. De nada serve ter material topo, caças 7G hipersónicos
, sem pilotos nem pessoal de mautenção. Parece que a queda em pessoal já comecou a invertir-se. A compra de meios modernos e salários e benefícios mais atrativos e mecanismos de servir como reservistas e voluntários part-time, etc.. ajudarão muito.
A parte a negrito, é precisamente o que não está a acontecer.
A reversão da tendência de perda de pessoal é positiva. Mas se só reverteres a tendência, e não houver melhorias no equipamento, estamos simplesmente a investir em carne para canhão.