Deixo aqui uma pergunta que julgo ser algo inocente da minha parte, dado a fala de familiaridade com a organização interna das 3 Brigadas do Exército.
Faria sentido que cada Brigada fosse total e verdadeiramente autónoma no seu funcionamento? Tanto quanto sei só a BrigMec tem esta capacidade (pelo menos em teoria). Seria benéfico aplicar a mesma metodologia à BrigInt e BrigRR caso houvesse (enorme) reforço de meios materiais e humanos?
Deixo o GALE de parte.
Todas as Brigadas são desenhadas de modo a serem capazes de atuarem de forma autónoma até certo ponto
Daí todas as Brigadas terem as suas unidades de manobra, reconhecimento, apoio de fogos, apoio ao combate e logistica
Claro que depois se a realidade material e de recuros humanos permite isso já é outra história
Acaba também por depender da definição de autonomia. Normalmente são independentes em tempo de paz, co-dependentes em tempo de guerra, dado que todas as brigadas estão dependentes de outras vertentes do EP e das FA que não lhes são orgânicas.
Brigadas verdadeiramente independentes, tinham que ser construídas à imagem do USMC, que até aviação de caça inclui, e ainda assim, não seriam totalmente autónomas (o USMC depende da USN).
Neste momento, nem sequer o EP inteiro tem autonomia para (sozinho) operar em TOs complexos/conflitos de média/alta intensidade, estando inteiramente dependente dos outros ramos.
Pior ainda, os 3 ramos juntos neste momento não têm capacidade de operar de forma autónoma, estando dependentes de aliados.

Por isso é que é ingrato falar em autonomia nas FA, sem ser em tempo de paz.