A solução é relativamente simples mas como involve acabar com a mama para muita gente.....
É a Republica Portuguesa aka Estado assumir a responsabilidade que tem sob o seu território e as suas populações, ao inves de subalugar serviços para combate aos fogos florestais.
Se todos os meios a operar fossem do Estado e sem envolvimento de empresas particulares não haveria esta situação.
E não tenho dúvidas que sairia mais barato ao País e ao contribuinte
Shttps://www.farodevigo.es/galicia/2025/08/05/galicia-capta-pilotos-portugal-fuga-120352665.html
Se não puderem trabalhar num mercado livre em Portugal, vão para fora, é relativamente simples. Depois ficamos melhor ainda, tudo estatizado e sem pilotos.
Tenho muitíssimas dúvidas que ficasse mais barato, muitíssimas mesmo tendo em conta o historial.
Principalmente um dia depois do governo ter autorizado a FA a gastar 16 milhões de euros para equipar dois aviões com 40 anos com kits pouco mais que inúteis.
Com o Estadão a controlar tudo, o resultado seria mais caro com muito menos eficiência.
Se não fosse rentavel não haveria empresas privadas a faze-lo.
O Eatado paga a essas empresas, que por sua vez vão subcontratar pilotos das FA, a receber mais que nas FA. Tem posteriormente que adquirir ou alugar meios e ainda tem custos operacionais.
E ainda assim fazem lucro.
Do ponto de vista teorico, o mesmo dinheiro que o estado paga a estas empresas, SE BEM GERIDO, podia ser usado pelo Estado numa missão que deveria ser do Estado.
O motivo para este tipo de missão ser do estado é o mesmo motivo pelo qual os bombeiros não são pagos a empresas e são do Estado. Senão alugamos Bombeiros, sendo uma missão do Estado, faz sentido que parte da missão (aerea) seja subalugada a terceiros???
Acho que podíamos ficar pelo "SE BEM GERIDO" que é coisa que raramente acontece no Estado, porque não há incentivos.
No Estado ninguém ganha mais se gerir melhor, ninguém tem motivos para fazer escolhas acertadas. Há aliás muitos incentivos para fazer más escolhas porque os benefícios eleitorais e outros tiram no imediato, raramente a longo prazo.
Do ponto de vista teórico uma empresa que se foque num sector consegue gerir melhor a actividade, consegue baixar os custos de contexto e consegue rentabilidade adicional.
No caso do combate a incêndios, as empresas podem utilizar os meios aéreos durante o inverno noutras actividades, como agricultura, turismo, transporte, o Estado não o faz.
Só contrata pilotos quando tem trabalho, o Estado teria que contratar e manter durante o ano todo, mesmo sem trabalho para eles.
O Estado não tem flexibilidade para responder à procura de salários mais altos pontualmente.
As Empresas conseguem, muitas vezes, comprar a preços mais baixos quando em grande quantidade, conseguem negociar com maior liberdade, o Estado foca agarrado aos concursos públicos que garantem preço de compra mais baixos com custos de manutenção várias vezes mais altos.
Os empresas sabem quando vender e recuperar algum dinheiro ou quando um equipamento está obsoleto e representa mais custos, o Estado mantém até cair de pobre, mesmo ficando muito mais caro do que trocar e mesmo ficando inoperacional.
Estes são apenas alguns dos exemplos que mostram que o Estado é mau gestor, não consegue ir a todas e a operação directa pelo Estado não é necessariamente mais barata, pela ineficiência, pela burocracia e outros custos de contexto.