A solução é relativamente simples mas como involve acabar com a mama para muita gente.....
É a Republica Portuguesa aka Estado assumir a responsabilidade que tem sob o seu território e as suas populações, ao inves de subalugar serviços para combate aos fogos florestais.
Se todos os meios a operar fossem do Estado e sem envolvimento de empresas particulares não haveria esta situação.
E não tenho dúvidas que sairia mais barato ao País e ao contribuinte
Devíamos ter, IMHO, um ramo aéreo na Protecção Civil que assegurasse não só o combate a incêndios como também as evacuações aeromédicas no continentes e ilhas e até a vigiláncia das florestas (drones).
Num momento posterior, perdoem-me a heresia, ate´em SAR se deveria pensar.
Isto em estreita colaboração com a Força Aérea, é claro, no que se refere à utilização de bases aéreas e outros apoios que não desvirtuassem a sua missão. Como começa a ser por demais evidente, "...penso eu de que"....
Já tivemos e acabou mal, por falta de interesse.
Mas tendo em concordar que deve ser sob a alçada da protecção civil ou, na pior das hipóteses, GNR.
No entanto não acho fundamental que o Estadão tenha que ser o prestador. Como em inúmeros países, pode perfeitamente ser contratado o serviço, com pés e cabeça, de forma plurianual.
Apesar de andar agora nas bocas do mundo pelas piores razões, e por culpa do Estado, o serviço de helitransporte do INEM tem servido bem o país nos últimos 20 anos, e com recurso a empresas privadas.
Por razões de segurança, não vejo mal que o Estado tenha alguns meios próprios para fallback mas pode recorrer a terceiros.