Embora o artigo não ataque abertamente a UE, estão presentes várias narrativas subjacentes habitualmente utilizadas por grupos anti-UE ou eurocépticos:
a) Ênfase na “soberania perdida”
A matéria enquadra a situação da seguinte forma:
Nações europeias sem controlo total sobre o seu próprio ouro,
dependendo das instituições americanas para a segurança,
e actores políticos na Europa a pressionar para “retomar o controlo”.
Isto faz eco da retórica familiar centrada na soberania, utilizada pelos movimentos anti-UE ou anti-globalistas:
“Não controlamos realmente os nossos próprios ativos, precisamos de recuperar a nossa autonomia.”
b) Crítica implícita à capacidade das instituições da UE para proteger os Estados-
Alguns autores do artigo defendem que:
a UE depende demasiado de potências externas (os EUA),
a estabilidade financeira da Europa pode ser ameaçada pelas alterações políticas globais,
e os países devem agir individualmente para garantir a sua segurança.
Isto revela uma postura subtilmente anti-UE:
“A UE não é suficientemente forte para salvaguardar os interesses dos seus membros; cada nação deve defender-se sozinha.”
c) A questão do ouro é utilizada como símbolo da desconfiança na governação supranacional.
Esta é uma tática comum:
O ouro → simboliza a soberania financeira suprema.
Falar em “trazer o ouro para casa” torna-se uma metáfora para “recuperar o controlo nacional das estruturas supranacionais”.
Embora a história seja sobre a custódia dos EUA, a mensagem enquadra-se numa narrativa mais ampla frequentemente utilizada pelos partidos anti-UE.
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Mais lenga-lenga da extrema direita financiada pelo inimigo de sempre para atacar a UE e influenciar os fracos e imbecis do costume. Nada de novo. PQP.
