O Reapetrechamento da Marinha

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1275 em: Maio 20, 2024, 09:21:02 pm »
https://tvi.iol.pt/noticias/videos/uma-poderosa-arma-no-combate-ao-narcotrafico-em-alto-mar-d-joao-ii-a-nova-joia-da-marinha-portuguesa/66488e7d0cf2cd207b7c52a6

Algumas dúvidas:

O trimarãs foram apresentados como navios de patrulha costeiros (fonte: https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2024/RA_593.pdf), mas na peça da TVI são apresentados como "poderosa arma ao narcotrafico em alto mar".
A Marinha no link que deixei anteriormente afirma que irão substituir "as LFR da classe Centauro, e as Lanchas de Fiscalização
Costeira (LFC) da classe Tejo". Ora, era missão desta classe o combate ao narcotrafico em alto mar? Foi engano da peça da TVI,temos um alargar de competencias para estes novos navios ou é um caso de propaganda?

Este tipo de Trimarã garante estabilidade em condições oceanicas?

Quanto ao NPO nada a dizer, o projecto já foi vastamente discutido e parece-me ok para as missões que vão realizar (exceção feita à pouca capacidade de auto-defesa).

Quanto ao D.JoãoII, se o objetivo é estar em operação em 2026, não deveria já ter iniciado a sua construção? Ou pouco mais de um ano é suficiente para a construção deste tipo de navio?

Diz na peça. Patrulham até 50 KMS da costa
 

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nelson38899

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1276 em: Maio 20, 2024, 10:00:16 pm »
A Marinha tem sido um autêntico flop, nos últimos dois anos, converteu os fuzileiros em apanhadores de bolas de golfe, 3 fragatas estão encostadas, os NPOs foram esticados par 2030 e as fragatas/submarinos que funcionam estão mancas de armamento
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1277 em: Maio 20, 2024, 11:34:52 pm »
Bons tempos em que essa era a ideia de GM e todos criticavam…
Está escrito e desenhado no documento que publicou em 2019.

Não existe na Marinha o poderoso loby Embraer, senão já tínhamos uma merda qualquer que eles vendessem.

Entretendo o assunto dos Crossover é falado aqui há anos, como um meio para substituir as VdG, mas com capacidade de soberania e de logística sem necessidade de escolta.
Com os mK41, pode encaixar uns ESSM ou outra arma nem que fosse anti subamarina. Tem 8 lançadores de Harpoon. Tem helicóptero embarcado, que pode ser anti submarino ou para apoio logístico. Tem peça principal do calibre que quiserem lá enfiar e mais dois pontos para canhões de tiro rápido ou até RAM.
Está á altura de apoiar os arquipélagos ou de largar meios terrestres onde houver tiver necessidade. Nomeadamente onde Portugal tem missões, como o caso da Roménia ou na Lituânia.
Mas não, os patetões fantasiosos não encaixam isso. Sonham com enxames de drones da fnac, para brincarem

Os Crossover já eram falados aqui no Fórum, antes do CEMA ser CEMA, e provavelmente até antes do Covid.

A grande diferença, é que quando falamos nos Crossover, falamos apenas nas versões de combate (131 C ou 139 CF), enquanto combatentes de segunda-linha (equivalente a fragatas ligeiras/ASW), que seriam posteriormente complementados por fragatas de topo.
Também se chegou a olhar para os Crossover na versão anfíbia (131 A) como alternativa(s) ao NAVPOL.
Também se chegou a debater a ideia de adquirir as versões 115 S ou mesmo 123 SF, enquanto substitutos dos 4 NPOs originais.

Os Crossover faziam sentido, na perspectiva de eliminar a necessidade a curto prazo de um LPD, e ter, assim sim, uma Marinha minimamente moderna e equilibrada.

Quando o CEMA fala dos Crossover, e isto é quando não muda de ideias constantemente, não só ele mantém a intenção de adquirir um NAVPOL (tendo a MGP uma overdose de navios logísticos, e praticamente nenhum combatente puro), como não especifica qual o modelo que ele pretende.



Destes todos, a qual deles ele se refere?
Uma coisa é ter uma Marinha com 8 na versão 131 C, ou 7 na versão 139 CF, totalmente equipados, ao invés de 4/5 "fragatas de 1000 milhões".
Outra é ter apenas 5 na versão 131 ou 139, com capacidade de combate equivalente a uma fragata ligeira, e que obviamente é insuficiente.
Outra é optar por uma das variantes não-combatentes, e achar que substitui fragatas por 10 da versão "Security" ou assim.

Aqui ninguém se queixava se o CEMA em vez de modernizar as VdG, encomendasse 3 XO 139 CF, e se as BD fossem substituídas na década de 30 por 2 fragatas mais dedicadas a AAW.
Também ninguém se queixava que a Marinha aumentasse o número de combatentes, com base na plataforma Crossover, com 7 navios, divididos entre 4 131 C ou 139 CF para ASW e 3 numa versão alongada (vamos chamar-lhe 147 CX) com mais VLS, e melhores radares, para AAW. Até podiam ser 3 + 3 nas respectivas variantes.

Agora, é este o plano? É que a julgar pela forma como ficou encantado com os MPSS, e pela forma como reinventou os NPCs com um convés de voo corrido, algo me diz que para ele, futuros navios combatentes (escoltas), têm que ter convés de voo corrido, por alguma razão esquisita.

E a ironia das ironias, é que se há navio que justifica um convés de voo corrido, é o NAVPOL, mas esse, segundo os slides das apresentações da Marinha, continua com a configuração estilo Rotterdam, apesar de um LPD de convés corrido/LHD já permitir operar drones de asa fixa, e de maiores dimensões que o PNM ou os MPSS alguma vez conseguirão.
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1278 em: Hoje às 02:08:04 am »

Curioso. No site do PRR referem 95 milhões e que o governo não vai entrar com um chavo. Aldra...  ::)

https://www.marinha.pt/pt/informacao-instituicional/Projetos-co-financiados/PRR

Citar
Designação do projeto: PILAR I - PLATAFORMA NAVAL MULTIFUNCIONAL

Código do projeto:  TC-C10-i03.01/2022

Região de intervenção:  Território Nacional

Entidade beneficiária: Ministério da Defesa Nacional – Marinha

Data de aprovação: 21/12/2021

Data de início: 23/06/2022

Data prevista de conclusão: 31/12/2025

Custo total elegível: 94.500.000,00€​

Apoio financeiro da União Europeia: PRR

Apoio financeiro público nacional/regional: NÃO APLICÁVEL

É do conhecimento generalizado que esse foi um primeiro concurso sem concorrentes, foi feito um segundo com o novo valor apoiado pelo estado e foi assinado contrato com a Damen.

Saudações

P.S. - Nova arma conta o Narcotráfico. NRP Gago Coutinho com drones e calibre 0.50.  :mrgreen:


 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1279 em: Hoje às 02:16:53 am »
É patético, mas alguns gostam.
O reapetrechamento da marinha de brincar

Tudo funções desnecessárias.
Patrulhamento oceânico e de Costa desnecessário; reabastecimentos  e transporte de equipamento, desnecessário; capacidade de transporte de carga, militares, equipamentos, até 300 pessoas, hospital, plataforma de drones, tudo desnecessário.  Ainda à dias as lançadas estavam uma desgraça, para quê substituir a sua função por NPC. Mas…  faltam as fragatas… pois, o GM falou nisso na e no risco desta remodelação não se adaptar aos presentes riscos. Mas isso não interessa nada.
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1280 em: Hoje às 02:30:18 am »
Bons tempos em que essa era a ideia de GM e todos criticavam…
Está escrito e desenhado no documento que publicou em 2019.

Não existe na Marinha o poderoso loby Embraer, senão já tínhamos uma merda qualquer que eles vendessem.

Entretendo o assunto dos Crossover é falado aqui há anos, como um meio para substituir as VdG, mas com capacidade de soberania e de logística sem necessidade de escolta.
Com os mK41, pode encaixar uns ESSM ou outra arma nem que fosse anti subamarina. Tem 8 lançadores de Harpoon. Tem helicóptero embarcado, que pode ser anti submarino ou para apoio logístico. Tem peça principal do calibre que quiserem lá enfiar e mais dois pontos para canhões de tiro rápido ou até RAM.
Está á altura de apoiar os arquipélagos ou de largar meios terrestres onde houver tiver necessidade. Nomeadamente onde Portugal tem missões, como o caso da Roménia ou na Lituânia.
Mas não, os patetões fantasiosos não encaixam isso. Sonham com enxames de drones da fnac, para brincarem

Os Crossover já eram falados aqui no Fórum, antes do CEMA ser CEMA, e provavelmente até antes do Covid.

A grande diferença, é que quando falamos nos Crossover, falamos apenas nas versões de combate (131 C ou 139 CF), enquanto combatentes de segunda-linha (equivalente a fragatas ligeiras/ASW), que seriam posteriormente complementados por fragatas de topo.
Também se chegou a olhar para os Crossover na versão anfíbia (131 A) como alternativa(s) ao NAVPOL.
Também se chegou a debater a ideia de adquirir as versões 115 S ou mesmo 123 SF, enquanto substitutos dos 4 NPOs originais.

Os Crossover faziam sentido, na perspectiva de eliminar a necessidade a curto prazo de um LPD, e ter, assim sim, uma Marinha minimamente moderna e equilibrada.

Quando o CEMA fala dos Crossover, e isto é quando não muda de ideias constantemente, não só ele mantém a intenção de adquirir um NAVPOL (tendo a MGP uma overdose de navios logísticos, e praticamente nenhum combatente puro), como não especifica qual o modelo que ele pretende.



Destes todos, a qual deles ele se refere?
Uma coisa é ter uma Marinha com 8 na versão 131 C, ou 7 na versão 139 CF, totalmente equipados, ao invés de 4/5 "fragatas de 1000 milhões".
Outra é ter apenas 5 na versão 131 ou 139, com capacidade de combate equivalente a uma fragata ligeira, e que obviamente é insuficiente.
Outra é optar por uma das variantes não-combatentes, e achar que substitui fragatas por 10 da versão "Security" ou assim.

Aqui ninguém se queixava se o CEMA em vez de modernizar as VdG, encomendasse 3 XO 139 CF, e se as BD fossem substituídas na década de 30 por 2 fragatas mais dedicadas a AAW.
Também ninguém se queixava que a Marinha aumentasse o número de combatentes, com base na plataforma Crossover, com 7 navios, divididos entre 4 131 C ou 139 CF para ASW e 3 numa versão alongada (vamos chamar-lhe 147 CX) com mais VLS, e melhores radares, para AAW. Até podiam ser 3 + 3 nas respectivas variantes.

Agora, é este o plano? É que a julgar pela forma como ficou encantado com os MPSS, e pela forma como reinventou os NPCs com um convés de voo corrido, algo me diz que para ele, futuros navios combatentes (escoltas), têm que ter convés de voo corrido, por alguma razão esquisita.

E a ironia das ironias, é que se há navio que justifica um convés de voo corrido, é o NAVPOL, mas esse, segundo os slides das apresentações da Marinha, continua com a configuração estilo Rotterdam, apesar de um LPD de convés corrido/LHD já permitir operar drones de asa fixa, e de maiores dimensões que o PNM ou os MPSS alguma vez conseguirão.

Vejo demasiadas culpas num homem e poucas críticas a quem governa.  Terá certamente críticas, tenho as mesmas dúvidas no excesso de logística. Mas, eu sou leigo e nada sei do que se passa nos corredores de quem comanda e de quem governa. Ainda hoje se houver anteriores apoiantes de governos, afirmar que gastamos dinheiro a mais em defesa e que devemos querer paz. Se um governo depende de tal gente como esperam comprar o que quer que seja?
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1281 em: Hoje às 08:39:10 am »
A Marinha tem sido um autêntico flop, nos últimos dois anos, converteu os fuzileiros em apanhadores de bolas de golfe, 3 fragatas estão encostadas, os NPOs foram esticados par 2030 e as fragatas/submarinos que funcionam estão mancas de armamento

Mas em compensação o picas com a ajuda do PS conseguiu vender a imagem do melhor CEMA de sempre.

É o Nero a tocar harpa enquanto Roma arde.

E isso é que lhe interessa !
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1282 em: Hoje às 08:42:03 am »
É patético, mas alguns gostam.
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Tudo funções desnecessárias.
Patrulhamento oceânico e de Costa desnecessário; reabastecimentos  e transporte de equipamento, desnecessário; capacidade de transporte de carga, militares, equipamentos, até 300 pessoas, hospital, plataforma de drones, tudo desnecessário.  Ainda à dias as lançadas estavam uma desgraça, para quê substituir a sua função por NPC. Mas…  faltam as fragatas… pois, o GM falou nisso na e no risco desta remodelação não se adaptar aos presentes riscos. Mas isso não interessa nada.

Falar fala ele muito . Parece um político a fazer promessas.

Enquanto isso a Marinha continua a afundar

Mas pronto. Está tudo uma maravilha.  Nós é que somos parvos.
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Re: O Reapetrechamento da Marinha Novo
« Responder #1283 em: Hoje às 08:47:39 am »
Bons tempos em que essa era a ideia de GM e todos criticavam…
Está escrito e desenhado no documento que publicou em 2019.

Não existe na Marinha o poderoso loby Embraer, senão já tínhamos uma merda qualquer que eles vendessem.

Entretendo o assunto dos Crossover é falado aqui há anos, como um meio para substituir as VdG, mas com capacidade de soberania e de logística sem necessidade de escolta.
Com os mK41, pode encaixar uns ESSM ou outra arma nem que fosse anti subamarina. Tem 8 lançadores de Harpoon. Tem helicóptero embarcado, que pode ser anti submarino ou para apoio logístico. Tem peça principal do calibre que quiserem lá enfiar e mais dois pontos para canhões de tiro rápido ou até RAM.
Está á altura de apoiar os arquipélagos ou de largar meios terrestres onde houver tiver necessidade. Nomeadamente onde Portugal tem missões, como o caso da Roménia ou na Lituânia.
Mas não, os patetões fantasiosos não encaixam isso. Sonham com enxames de drones da fnac, para brincarem

Os Crossover já eram falados aqui no Fórum, antes do CEMA ser CEMA, e provavelmente até antes do Covid.

A grande diferença, é que quando falamos nos Crossover, falamos apenas nas versões de combate (131 C ou 139 CF), enquanto combatentes de segunda-linha (equivalente a fragatas ligeiras/ASW), que seriam posteriormente complementados por fragatas de topo.
Também se chegou a olhar para os Crossover na versão anfíbia (131 A) como alternativa(s) ao NAVPOL.
Também se chegou a debater a ideia de adquirir as versões 115 S ou mesmo 123 SF, enquanto substitutos dos 4 NPOs originais.

Os Crossover faziam sentido, na perspectiva de eliminar a necessidade a curto prazo de um LPD, e ter, assim sim, uma Marinha minimamente moderna e equilibrada.

Quando o CEMA fala dos Crossover, e isto é quando não muda de ideias constantemente, não só ele mantém a intenção de adquirir um NAVPOL (tendo a MGP uma overdose de navios logísticos, e praticamente nenhum combatente puro), como não especifica qual o modelo que ele pretende.



Destes todos, a qual deles ele se refere?
Uma coisa é ter uma Marinha com 8 na versão 131 C, ou 7 na versão 139 CF, totalmente equipados, ao invés de 4/5 "fragatas de 1000 milhões".
Outra é ter apenas 5 na versão 131 ou 139, com capacidade de combate equivalente a uma fragata ligeira, e que obviamente é insuficiente.
Outra é optar por uma das variantes não-combatentes, e achar que substitui fragatas por 10 da versão "Security" ou assim.

Aqui ninguém se queixava se o CEMA em vez de modernizar as VdG, encomendasse 3 XO 139 CF, e se as BD fossem substituídas na década de 30 por 2 fragatas mais dedicadas a AAW.
Também ninguém se queixava que a Marinha aumentasse o número de combatentes, com base na plataforma Crossover, com 7 navios, divididos entre 4 131 C ou 139 CF para ASW e 3 numa versão alongada (vamos chamar-lhe 147 CX) com mais VLS, e melhores radares, para AAW. Até podiam ser 3 + 3 nas respectivas variantes.

Agora, é este o plano? É que a julgar pela forma como ficou encantado com os MPSS, e pela forma como reinventou os NPCs com um convés de voo corrido, algo me diz que para ele, futuros navios combatentes (escoltas), têm que ter convés de voo corrido, por alguma razão esquisita.

E a ironia das ironias, é que se há navio que justifica um convés de voo corrido, é o NAVPOL, mas esse, segundo os slides das apresentações da Marinha, continua com a configuração estilo Rotterdam, apesar de um LPD de convés corrido/LHD já permitir operar drones de asa fixa, e de maiores dimensões que o PNM ou os MPSS alguma vez conseguirão.

Vejo demasiadas culpas num homem e poucas críticas a quem governa.  Terá certamente críticas, tenho as mesmas dúvidas no excesso de logística. Mas, eu sou leigo e nada sei do que se passa nos corredores de quem comanda e de quem governa. Ainda hoje se houver anteriores apoiantes de governos, afirmar que gastamos dinheiro a mais em defesa e que devemos querer paz. Se um governo depende de tal gente como esperam comprar o que quer que seja?

Eu tive esperanças quando ele tomou posse que batesse o pé aos políticos.

Pouco tempo depois veio a ver-se que , quiçá pela propaganda que o fez chegar onde chegou , acomodou-se como os outros e veio com o discurso de que está tudo bem.

Pelos vistos teve de pagar o empolamento que fizeram dele com o acomodamento.

Pode sempre pôr o lugar à disposição.  Noutros países fazem isso.

Cá é mais "siga a Marinha "

E já nem vou para as pancas com os drones e com patrulhas de convés corrido !!!!
Enquanto isso navegam 2 fragatas por enquanto, enquanto 2 apodrecem no alfeite e 1 já está completamente podre.

Mas se é para transformar a marinha numa guarda costeira e empresa de transportes  força, que vão no bom caminho!!!

Ps- nem os abatidos escapam à decadência.  O espelho da Marinha atual. Alguém se rala?

« Última modificação: Hoje às 09:11:58 am por P44 »
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