Também existem muito mais opções que A200 ou Gowind 2500. Agora também convém ver que muitas dessas corvetas que vemos, armadas até aos dentes, são desenhadas para mares calmos e zonas costeiras, e não para operar de forma prolongada em alto mar.
Mais importante do que o design favorito de cada um, ou ser melhor que as Meko (o que não é difícil), é ter um plano para a frota da Marinha. Se queremos 1 classe ou 2 (com 10 anos de diferença entre si), reduzir, manter ou aumentar o número de navios, quais os requisitos de equipamento, etc. Só depois disso é que vale a pena escolher o projecto. De qualquer maneira as Gowind completas, não são propriamente um navio low-cost, logo duvido que entrássemos em grandes aventuras de aumentar o nº de navios.
Continuo a achar que o melhor exemplo de um programa de fragatas é o programa grego, onde choveram propostas, e muitas deles extremamente interessantes. Claro que seria pedir muito pedir que se abrisse um concurso de duas etapas, com uma primeira para 3 fragatas contemporâneas para substituir as VdG e a segunda com fragatas maiores para substituir as BD em 2035, e de preferência com envolvimento da indústria nacional.