40
« Última mensagem por dc em Maio 13, 2024, 05:33:42 pm »
Pois, a cedência de material velho e "desenrasquem-se" não tem sentido nenhum. Ceder material, termos que financiar a sua manutenção, operação e o treino do pessoal para o operar, também não faz sentido. O facto de se ceder material que já foi descontinuado, ao invés de ceder, ou vender com desconto, material novo de produção nacional, é também estúpido.
Quando produzimos os NPOs, e não somos capazes de os vender a países da CPLP, é ridículo. Quando comprámos as SCAR, podíamos ter iniciado produção nacional delas, e agora tínhamos um mercado em áfrica para umas 200 ou 300 mil armas. O mesmo para Pandur, o mesmo para viaturas tácticas, o mesmo para munições de armas ligeiras, etc.
Não vou repetir o que disse no tópico de São Tomé, mas essencialmente, em alguns destes aspectos, a CPLP em si poderia ter muitas destas responsabilidades, contribuindo com meios e equipamentos, financiados por todos os membros e em alguns casos com tripulações multinacionais.
Houvesse vontade, tínhamos uma guarda costeira da CPLP, com NPOs e lanchas costeiras. Terias também uma frota de aeronaves de patrulha marítima, e até de aeronaves de transporte.
Mas voltando à MGP, eu não sei o porquê de esta semana o CEMA ter-se "apercebido" de que poderemos enfrentar uma guerra no futuro próximo. Se foi após a sua estadia no Arpão, onde pode ter contactado com outros membros da NATO, se foi a questão de São Tomé, Guiné-Bissau e possivelmente Cabo Verde se aproximarem da Rússia, se um misto de ambos. Agora, independentemente disto, se ele realmente acredita nas palavras que diz, então a lógica diz que devia pressionar o poder político para que se invista na capacidade militar de primeira linha.