Não é simples nem deixa de ser.
Eu fiz um comentário sobre a sua afirmação, implicando que Portugal fez o que lhe mandaram.
A sua afirmação parte do principio de que os restantes países do mundo não têm principios e não sabem o que é melhor ou pior.
Portugal já tinha embaixadores e diplomatas quando ainda não se tinha descoberto a América.
E nestas coisas, o tempo conta muito.
Quanto à questão Síria propriamente dita ela é como é.
Há um criminoso marxista (como todos os marxistas) que está no poder, que rouba e que mata, apoiado por uma estrutura repressiva criada ao mesmo tempo que muitas outras na região, com o apoio da KGB russa e da STASI da RDA (na maior parte dos casos).
Onde os marxistas criaram essas estruturas de repressão, os ditadores aguentam-se mais tempo.
Onde a presença ocidental se fez sentir, houve transições mais pacíficas.
Mesmo assim, como se viu na Líbia, os ditos liberais ganharam as eleições.
A Russia não gosta de intervenções, porque os dirigentes russos vivem numa paranoia total, acreditando que se aceitarem o principio, no futuro poderiam ver uma intervenção estrangeira dentro do seu próprio territorio, porque os russos acreditam que um governo pode fazer tudo, mesmo assassinar a sua própria população.
As democracias, naturalmente têm o direito de criticar este estado de coisas.
Os ataques terroristas são uma consequência da manutenção do ditador no poder.
Não deixa de ser engraçada a preocupação com os atentados terroristas contra o regime assassino do Assad.
Quando os terroristas são contrários ao malvado ocidente, aí já pode ...