Revolta no Mundo Árabe

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papatango

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #315 em: Julho 20, 2012, 10:52:46 am »
Patético !

Portugal diz o que o governo acha que faz sentido, conforma a sua interpretação do que a população acha. E o que disse faz todo o sentido.

A ditadura russa e a ditadura chinesa estão a proteger um assassino e não querem aceitar o principio da não intervenção porque acham que um governo tem o direito de chacinar a sua própria população.
E isso foi o que o Putin fez com os massacres contra a população Chechena (com o beneplácito dos europeus, que protegeram Putin) e é o que a China faz ainda hoje contra as minorias étnicas do país.

E nem sequer é preciso ser muito inteligente para perceber isso.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #316 em: Julho 20, 2012, 12:12:38 pm »
Olha aí a FLAD em grande.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #317 em: Julho 21, 2012, 02:13:01 am »
Não é simples nem deixa de ser.

Eu fiz um comentário sobre a sua afirmação, implicando que Portugal fez o que lhe mandaram.
A sua afirmação parte do principio de que os restantes países do mundo não têm principios e não sabem o que é melhor ou pior.

Portugal já tinha embaixadores e diplomatas quando ainda não se tinha descoberto a América.
E nestas coisas, o tempo conta muito.

Quanto à questão Síria propriamente dita ela é como é.

Há um criminoso marxista (como todos os marxistas) que está no poder, que rouba e que mata, apoiado por uma estrutura repressiva criada ao mesmo tempo que muitas outras na região, com o apoio da KGB russa e da STASI da RDA (na maior parte dos casos).
Onde os marxistas criaram essas estruturas de repressão, os ditadores aguentam-se mais tempo.
Onde a presença ocidental se fez sentir, houve transições mais pacíficas.
Mesmo assim, como se viu na Líbia, os ditos liberais ganharam as eleições.

A Russia não gosta de intervenções, porque os dirigentes russos vivem numa paranoia total, acreditando que se aceitarem o principio, no futuro poderiam ver uma intervenção estrangeira dentro do seu próprio territorio, porque os russos acreditam que um governo pode fazer tudo, mesmo assassinar a sua própria população.

As democracias, naturalmente têm o direito de criticar este estado de coisas.
Os ataques terroristas são uma consequência da manutenção do ditador no poder.
Não deixa de ser engraçada a preocupação com os atentados terroristas contra o regime assassino do Assad.
Quando os terroristas são contrários ao malvado ocidente, aí já pode ...  :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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scrupulum

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #318 em: Julho 23, 2012, 02:32:10 pm »
ÁSIA/SÍRIA - Uma irmã de Damasco: "Rezamos para que tudo termine, não confiamos na revolução"

Damasco (Agência Fides) - Os refugiados continuam batendo na porta do Santuário de Tabbaleh, dedicado à Conversão de São Paulo, em Damasco. Os frades franciscanos da Custódia da Terra Santa e as Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria, que administram a Igreja, acolheram oito famílias e garantem o sustento a mais de 45 famílias cristãs e muçulmanas. Eles são os refugiados de Damasco, as vítimas civis dos confrontos entre as forças do exército regular e grupos revolucionários que nos últimos dias abalaram a cidade.
"Caminhamos na esperança e consolamos todos, nesta hora trágica", disse à Fides Pe. Romualdo Fernandez OFM, Reitor do Santuário, informando uma multidão de pessoas que vêm todos os dias para rezar na Igreja, e se formam círculos espontâneos de cristãos e muçulmanos que rezam juntos pela paz e pedem a proteção de Deus e da Virgem Maria.
Suo Yola, uma das religiosas franciscanas que a cada dia ajuda as famílias de refugiados, disse à Fides: "Estamos fazendo nosso melhor para ajudar as famílias deslocadas. As pessoas choram e esperam por tempos melhores. O custo de vida é muito alto, não se encontram remédios, o impacto do embargo que sofremos caiu todo sobre a população civil e sobre os mais pobres. Esperamos e rezamos para que esse sofrimento termine em breve. Não temos confiança nos "revolucionários". Quais são os revolucionários que prejudicam o povo? Eles prejudicaram todos, cristãos e muçulmanos, muitas famílias que perderam tudo".
"Nessas ações armadas e neste sofrimento - prossegue a religiosa - a religião nada tem a ver. Com os muçulmanos sempre vivemos lado a lado e continuaremos a fazê-lo. O governo sírio até agora foi secular, garantiu segurança e estabilidade para a Síria. Hoje temos apenas desordem, insegurança, caos e sofrimento. E o que vai acontecer amanhã? Mas sabemos, como cristãos, que Deus nos protege e a nossa esperança está viva. E como cristãos, temos uma certeza: nunca abandonaremos a Síria". (PA) (Agência Fides 21/7/2012)
scrupulum aka legionario
 

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HaDeS

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #319 em: Julho 23, 2012, 07:26:13 pm »
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.
 

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FoxTroop

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #320 em: Julho 23, 2012, 10:28:19 pm »
Citação de: "HaDeS"
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.

Total ignorancia, analfabetismo histórico, má-fé ou simples trollagem. Qual foi a nação ou reino sobre qual Portugal se abrigou durante a construção do seu vasto Império?!!! Lutou sim e bravamente, contra nações e impérios bem maiores em gente e meios, impondo a sua coragem e valentia que ainda hoje é motivo de lenda entre inumeros Povos pelo globo terrestre.

Idiota, a sua descabida afirmação é um insulto ao próprio Brasil, que apenas é o que é hoje em termos territoriais pela visão desse tal Rei e Povo que "correu". Sem a ida da Corte para o Brasil e a centralização que a mesma depois promoveu nesse imenso território, o mais certo, segundo a vasta maioria dos historiadores, seria acontecer ao território português na América do Sul o mesmo que aconteceu ao território espanhol. Dividir-se em inumeras republiquetas que, perante a superioridade dos territórios espanhois, seriam absorvidas uma a uma, numa qualquer Argentina ou Paraguai.

Ignorante acéfalo, o Brasil deve o que é, com todas as virtudes e defeitos, a Portugal e a essa Corte e Rei que na sua ignomínia idiota acusa de fugirem. Leia a História de Portugal e compare com a de outras nacções e impérios e veja se alguma Nação na História da Humanidade fez tanto com tão poucos e orgulhe-se do legado que é a sua nação em vez de vir para aqui ofender Portugueses e Brasileiros.  :evil:  :evil:
 

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Duarte

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #321 em: Julho 23, 2012, 11:04:20 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "HaDeS"
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.

Total ignorancia, analfabetismo histórico, má-fé ou simples trollagem. Qual foi a nação ou reino sobre qual Portugal se abrigou durante a construção do seu vasto Império?!!! Lutou sim e bravamente, contra nações e impérios bem maiores em gente e meios, impondo a sua coragem e valentia que ainda hoje é motivo de lenda entre inumeros Povos pelo globo terrestre.

Idiota, a sua descabida afirmação é um insulto ao próprio Brasil, que apenas é o que é hoje em termos territoriais pela visão desse tal Rei e Povo que "correu". Sem a ida da Corte para o Brasil e a centralização que a mesma depois promoveu nesse imenso território, o mais certo, segundo a vasta maioria dos historiadores, seria acontecer ao território português na América do Sul o mesmo que aconteceu ao território espanhol. Dividir-se em inumeras republiquetas que, perante a superioridade dos territórios espanhois, seriam absorvidas uma a uma, numa qualquer Argentina ou Paraguai.

Ignorante acéfalo, o Brasil deve o que é, com todas as virtudes e defeitos, a Portugal e a essa Corte e Rei que na sua ignomínia idiota acusa de fugirem. Leia a História de Portugal e compare com a de outras nacções e impérios e veja se alguma Nação na História da Humanidade fez tanto com tão poucos e orgulhe-se do legado que é a sua nação em vez de vir para aqui ofender Portugueses e Brasileiros.  :evil:  :evil:

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слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
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HSMW

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #322 em: Julho 23, 2012, 11:12:17 pm »
Excelente resposta Fox!  :G-beer2:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #323 em: Julho 24, 2012, 03:17:31 pm »
Citação de: "HaDeS"
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.

HaDes, quando a família real fugiu para o Brasil quem foi para aí foram as grandes famílias, não o povinho. O povinho ficou e suportou 3 invasões e suportou os "aliados" (britânicos). Que eu saiba (pelo que ensinaram-me na escola), Portugal "nasceu" à quase 900 anos, o que é hoje é o território nacional (tirando a RAA e a RAM) foi conquistado muito ano dos "espanhóis terem conquistado o que é hoje Espanha. Na verdade quando eles conquistaram o último reino muçulmano no sul da Península já nós andávamos a conquistar SOZINHOS cidades no norte de África aos mesmos mouros. Depois disso foi dar porrada sozinhos a meio mundo, foi conquistar aos poucos um dos maiores impérios da história quando eramos uns meros 1 milhão de pessoas. Mesmo quando fazíamos parte do império dos Filipes, o que é hoje o teu país foi conquistado aos indígenas à força pelas armas SOZINHOS!

Depois quando demos com os pés no último dos Filipes aguentamos décadas de guerra com meio mundo, de seguida foram os Franceses liderados pelo baixote córsego, depois tivemos uma guerra civil que destruiu o pouco que ainda estava de pé. Depois foram as guerras em áfrica (várias), revoluções, quedas de regimes.

Meu caro, quando o mundo acabar só vai sobrar os insectos e os Portugueses, porque nós somos poucos, feios e maus...mas enquanto que uns vêm e vão nós continuamos por cá, pequenos, poucos, feios e maus... somos mesmo assim e sabes que mais daqui a 200 anos metade dos países que hoje em dia olham de cima para o meu país e para o meu povo já desapareceram e de certeza que haverá um fórum defesa lá do sitio com pessoas não muito diferentes destas a dizer que Portugal está nas últimas e com um tipo qualquer a dizer que somos cobardes... mas ainda estarão por cá os netos dos meus netos a falar uma espécie de Português mal amanhado e a queixarem-se que não têm tosto no bolso.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #324 em: Julho 24, 2012, 06:17:10 pm »
Citação de: "HaDeS"
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.

Então o que me diz dos governos no exilio formados em Londres durante a 2ª Guerra Mundial?  Sempre me parece melhor ideia do que o que os Belgas fizeram (e acho que os Franceses também "os de Vichy"), que foi, renderam-se, tornaram-se governos fantoche dos Nazis, e todos os nacionais que lutassem pelos aliados ou fizessem parte da resistência eram condenados à morte se fossem apanhados.  As cortes de Portugal ao menos continaram em Portugal (o Brasil era Portugal, o que se fez foi transferir a capital de Portugal "Europa" para Portugal "América"), os Austriacos e outros paises que perderam batalhas contra a França para aceitar a paz tiveram que pagar grandes somas de ouro e ceder territorio à França.

Citar
HaDes, quando a família real fugiu para o Brasil quem foi para aí foram as grandes famílias, não o povinho. O povinho ficou e suportou 3 invasões e suportou os "aliados" (britânicos). Que eu saiba (pelo que ensinaram-me na escola), Portugal "nasceu" à quase 900 anos, o que é hoje é o território nacional (tirando a RAA e a RAM) foi conquistado muito ano dos "espanhóis terem conquistado o que é hoje Espanha. Na verdade quando eles conquistaram o último reino muçulmano no sul da Península já nós andávamos a conquistar SOZINHOS cidades no norte de África aos mesmos mouros. Depois disso foi dar porrada sozinhos a meio mundo, foi conquistar aos poucos um dos maiores impérios da história quando eramos uns meros 1 milhão de pessoas. Mesmo quando fazíamos parte do império dos Filipes, o que é hoje o teu país foi conquistado aos indígenas à força pelas armas SOZINHOS!

Depois quando demos com os pés no último dos Filipes aguentamos décadas de guerra com meio mundo, de seguida foram os Franceses liderados pelo baixote córsego, depois tivemos uma guerra civil que destruiu o pouco que ainda estava de pé. Depois foram as guerras em áfrica (várias), revoluções, quedas de regimes.

Meu caro, quando o mundo acabar só vai sobrar os insectos e os Portugueses, porque nós somos poucos, feios e maus...mas enquanto que uns vêm e vão nós continuamos por cá, pequenos, poucos, feios e maus... somos mesmo assim e sabes que mais daqui a 200 anos metade dos países que hoje em dia olham de cima para o meu país e para o meu povo já desapareceram e de certeza que haverá um fórum defesa lá do sitio com pessoas não muito diferentes destas a dizer que Portugal está nas últimas e com um tipo qualquer a dizer que somos cobardes... mas ainda estarão por cá os netos dos meus netos a falar uma espécie de Português mal amanhado e a queixarem-se que não têm tosto no bolso.

Boa Cabeça, esse texto devia ser guardado e lido daqui a 100 anos pelos portugueses que por cá andarem :G-beer2: .
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #325 em: Julho 24, 2012, 08:10:32 pm »
«Dias de Assad estão contados», diz chefe da Liga Árabe


O chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, afirmou que o governo sírio do presidente Bashar al-Assad está com os dias contados, numa entrevista hoje publicada no jornal pan-árabe Al-Hayat. Falando após uma reunião da Liga Árabe, que pediu a Assad para renunciar, o secretário-geral Elaraby também disse que o tempo para falar sobre reformas políticas acabou.

«Agora não há discussões sobre reforma política, mas sobre transferência de poder», disse.

Ministros da Liga Árabe que se reuniram em Doha no domingo pediram para que Assad abandonasse o poder, acrescentando que a Liga Árabe iria ajudar a fornecer uma saída segura para ele e a sua família.

Questionado sobre quanto tempo o governo de Assad poderia sobreviver, Elaraby disse ao al-Hayat: «Não posso definir um período, mas o regime não pode continuar por muito longo tempo».

Conforme definido pelas resoluções da Liga Árabe, adotadas no domingo, Elaraby disse que em breve se irá deslocar à China e Rússia com o primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Hamad bin Jassim al-Thani, que preside ao comité da Liga Árabe sobre a Síria.

A China e a Rússia usaram já o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU por três vezes para bloquear resoluções feitas para pressionar Assad e acabar com o conflito na Síria.

«A nossa mensagem aos russos será, com clareza e franqueza, que a decisão de veto que tomaram é vista como sendo contra os interesses árabes. Esperamos uma revisão do assunto, especialmente tendo em vista que eles sabem que os dias do actual regime na Síria estão contados», afirmou.

Elaraby também pediu para a oposição síria se unir e formar um governo de transição.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #326 em: Julho 25, 2012, 04:25:59 am »
No caso da revolta síria é importante referir os precedentes, visto que na Primavera Árabe todos os casos são diferentes.

O pai de Bashar al-Assad, Hafez al-Assad, serviu como ministro da defesa da Síria antes de tomar o poder em 1970. Depois de sua ascensão ao poder, ele estabeleceu o seu Partido Baath como a única entidade política legítima na Síria. A recente onda de violência perpetrada pelo regime de Assad não é sem precedente. Em 1982, a Síria enfrentou uma insurgência islâmica que ameaçou a estabilidade do governo de Assad. Para sufocar a insurgência, Assad ordenou um ataque contra a cidade de Hama que deixou dezenas de milhares de civis mortos. Grande parte do ressentimento do povo surgiu, não só pela actual crise, mas também pelas insurgências islâmicas durante os anos 1980, que resultou na consolidação da família Assad no poder por parte da Alawite da Síria (seita xiita do Islão), num país de maioria muçulmana sunita.

Após manifestações generalizadas que começaram em março de 2011, o governo de Bashar al-Assad moveu-se rapidamente para suprimir os protestos. O governo sírio tem sido assediado nas cidades de Homs, Hama, Daraa, Idlib, Aleppo, Dimashq Rif, e Latakia. A cidade de Homs, que recebeu extensa cobertura dos media, é cercada por forças do governo e está sujeita a constante bombardeamentos de artilharia, ataques de infantaria mecanizada, escassez de alimentos, água e tratamento médico. De acordo com a Organização das Nações Unidas, mais de 7.000 pessoas foram mortas como resultado da tentativa do governo para reprimir a insurreição.

A Liga Árabe, que desde então suspendeu a Síria da filiação, não teve sucesso na mitigação da intensidade dos ataques do governo. A resolução da ONU para condenar a conduta Assad e que solicitava que ele se demiti-se, foi vetada pela Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU. Após o fracasso desta resolução na ONU, o exército sírio aumentou a ferocidade e brutalidade de sua repressão, especialmente na cidade de Homs. Financiamento do Irão também tem contribuído para a capacidade Síria para resistir às duras sanções da ONU destinadas a isolar e dificultar as operações militares do regime.

Mapa não muito recente das zonas de conflito:

 

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3520

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #327 em: Julho 25, 2012, 04:47:37 am »
Citação de: "HaDeS"
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.

Então para ti outras nações imporem-se bravamente é trocar o seu rei por primos e enteados do Napoleão?

Perceba que a actual integridade territorial Brasileira se deve à mudança da corte Portuguesa. Perceba também que na época a corte não foi para o estrangeiro, mas sim para território da coroa.

Meu caro, vá estudar em vez de dizer asneiras e falar dessa maneira lasciva de Portugal, como o típico Brasileiro pseudo-nacionalista e ignorante. Estas a cuspir na história do teu próprio país.

Sempre me disseram, se queres analisar acontecimentos históricos e questões actuais de geo-politica usa a cabecinha e não o coração.
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #328 em: Julho 25, 2012, 01:08:26 pm »
General da Guarda Republicana confirma deserção e pede unidade pós-revolução


O general de brigada Manaf Tlas, pertencente ao círculo mais próximo do presidente sírio, Bashar-al Assad, confirmou a sua deserção e pediu aos seus compatriotas que se unam e olhem para uma Síria pós-revolucionária, na sua primeira aparição pública desde que abandonou o país, no início deste mês.  «Falo-vos a como um membro desertor do Exército sírio que renuncia à violência criminosa. Falo-vos como um dos filhos da Síria», disse Tlas, que até ao momento permanecera em silêncio, numa declaração  transmitida terça-feira à noite pela emissora Al Arabiya.

Tlas é filho do ex-ministro da Defesa Mustafa Tlas, que ocupou o cargo entre 1972 e 2003 e era considerado um dos homens da velha guarda do falecido presidente Hafez al-Assad, pai de Bashar al-Assad.

O general da Guarda Republicana, o corpo de elite do regime de Damasco, pediu aos «honoráveis oficiais do exército sírio que não aceitem os actos criminosos na Síria».

Tlas lançou um apelo à unidade entre os sírios para «promover a estabilidade do país e reconstruir uma Síria livre e democrática», manifestando o desejo de que o futuro do país não se baseie na «vingança, na exclusão e no monopólio».

Além disso, defendeu os membros das Forças Armadas sírias, porque, «apesar dos seus erros, essas tropas honoráveis não participaram no assassínio; são uma extensão do Exército Livre Sírio (ELS)», integrado por desertores.

Tlas, que está exilado em França, é o oficial sírio de mais alta patente a desertar das fileiras do regime desde o início da rebelião, em março de 2011.

Lusa
 

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papatango

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #329 em: Julho 25, 2012, 03:36:07 pm »
Citar
Portugal (históricamente) sempre esteve sobre a esfera de influência de um a grande potência e em uma das poucas vezes que tentou sair protagonizou uma das cenas mais covardes da história quando sua corte correu para o Brasil com medo das tropas napoleonicas. Enquanto várias nações se impunham bravamente contra o poderoso exército francês a corte portuguesa fez os que os portugueses sabem fazer de melhor nessas crises, ficar neutro ou correr, neste caso preferiram a segunda via.
Citação de: "3520"
Meu caro, vá estudar em vez de dizer asneiras e falar dessa maneira lasciva de Portugal, como o típico Brasileiro pseudo-nacionalista e ignorante. Estas a cuspir na história do teu próprio país.


Eu diria mais ou menos a mesma coisa.
O mais preocupante no Hades, é o total desconhecimento da História, que demonstra estar completamente a leste do que realmente aconteceu. É infelizmente caso comum.

A «fuga» da familia real, normalmente descrita de forma ridicula por vários setores da sociedade brasileira, mas também portuguesa (há que dize-lo) foi uma opção tática, que permitiu a Portugal ser com a Russia, o único país da Europa que realmente fez frente a Napoleão.

Aliás o próprio Napoleão reconheceu isso nas suas memórias.
Ser capaz de organizar a remoção de milhares de pessoas de Lisboa para o Rio de Janeiro, e organizar a saída em completo segredo nas barbas dos franceses, é algo que nunca ninguém fez na história do mundo.

E historicamente, Portugal sempre assumiu as posições que lhe eram mais convenientes.

O grave, é não entender isso, quando já está registado no fórum há bastante tempo.
Deve portanto concluir-se que andou apenas a olhar para o que estava escrito, mas não aprendeu nada...  :roll:



Cumprimentos
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