Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)

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Lusitanian

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #195 em: Abril 15, 2011, 07:24:13 pm »
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Ora esta é a minha ideia, mas gostava que a modificassem ou melhorasem, ou então apresentar outra ideia. Não sou nenhum génio, há coisas que não compreendo e conceitos que ainda desconheço.

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Por isso Lusithanian faça um favor a todos os membros do Fórum, se não percebe de economia ESTEJA CALADO E NÂO DIGA DISPARATES  .


Entendo que esteja desempregado, mas se eu próprio afirmei não perceber muito de economia, acho que será desnecessário esse tipo de sermão.
Quanto á ideia, é claro que não era em plena crise que isso iria acontecer. Era só se atingissemos uma economia estável. Dái dizer, os valores estipulados seriam de acordo com o estado da economia.

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Quanto aos salários elevados, normalmente são pagos apenas por empresas que os podem pagar..... Dou-lhe um exemplo, o que afecta a economia que o Presidente da PT em vez de ganhar 10 000€ passe a ganhar 5 000€??? Nada, tirando óbviamente que o Estado passa a arrecadar menos impostos  . A generalidade dos patrões e empresários portugueses não levam para casa 10 mil nem 3 mil, se levarem 1 500 ao final do mês já vão com sorte.

Diz-me uma coisa...vou ser sincero não entendi muito bem isso. Tudo bem que o Estado arrecada menos impostos se por exemplo, como tu disseste, o Presidente da PT passar a ganhar 5 mil euros.
Mas o que me intriga é isto: Temos muitas pessoas a ganhar salários demasiados altos, seja em instituições publicas, privadas, nisto ou naquilo. Mas temos em muito mais pessoal a ganhar menos de 1500 euros. Um ganha 34 mil, outro 120 mil, outro 200 mil, outro 76 mil e depois, temos os que ganham 500 euros, 1500 euros, 700 euros pronto por aí. Ora é fácil de concluir que isto anda á toa. Um mesmo trabalho tem salarios diferentes. Um trabalho menos `esforçoso´ tem um salario mais alto do que devia, e um mais `esforçoso´tem menos do que devia.

Se isto fosse regulado, se todos ganhassem de forma justa, não teriam mais poder de compra, mais dinheiro em que poupar, e enfim mais dinheiro em que investir e gastar? Se em 100 pessoas, 84 ganham um salario mediocre e em 16 pessoas ganham fabulosamente, é normal que a economia não vai muito longe...uma larga maioria está apertada financeiramente.

Mas se em 100 pessoas, 84 ganham um salario dentro da média, portanto um digno, e 16 pessoas ganham um excelente salario (e não tão exagerado), então todos terão mais possibilidades financeiras, certo? Esta é a minha lógica.

Agora claro que, os valores que meti não funcionam com a economia neste estado, mas os valores podem ser mudados e corresponderem á situação actual. Ou seja, não é os valores em si, é em haver salarios regulados e organizados, não havendo uma disparidade salarial entre classes.
Err....não sei se entendeu...não me interessa se ganham 500 euros ou 400 euros ou isto ou aquilo, interessa é haver equilibrio entre os salarios. É como haver dois grandes picos, um para cima e outro para baixo. Há uma grande diferença nos ganhos salariais, uns bem extremos e exagerados. O que pretendo é nivelar esses picos o mais possivel. Assim há mais noção do que ganham, e não há exageros.
O que faz mais sentido: num posto de trabalho semelhante (não exactamente iguais) o meu pai ganhar 1000 euros e uma pessoa qualquer ganhar 2300 euros, ou o meu pai ganhar 700 euros e outra pessoa ganhar 4200 euros?

Claro que há empresas que não sustentam certos valores, como um café pagar 2000 euros a um empregado. Mas isso depende do ganho do estabelecimento, e com base nisso, o empregado iria pertencer ao quadro de Salario Baixo ou Salario Médio, e uma vez aí é estipulado um valor fixo ao empregado (por exemlo, no Salario Baixo, 550 euros, não podendo ultrapassar os 999 euros).

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Dou-lhe o exemplo aqui na minha zona, onde um empresário prefere levar 1 000€ para casa ao final do mês e pagar 2 500€ ao seu comercial, isto só para conseguir manter o negócio a andar.


Entendo mas isso é uma escolha pessoal desse empresário. Eu estou a falar no geral, para todo o país. Mais uma vez com o estado da economia actual, não faz sentido aplicar valores que eu escrevi, mas no entanto podem aplicar a ideia da regularização de salarios. A economia anda com uma larga maioria com poder financeiro (seja alto,médio ou baixo), e não com uma minoria a ganhar fabulosamente.
É como dar uma força muito pequena (a tal minoria a ganhar fabulosamente) na caixa (o país) para a frente, o que não vai acontecer, pois não aplicamos com força suficiente. Se aplicarmos com força suficiente (ou seja, uma maioria ter poder financeiro), então a caixa avança.

Olha se calhar eu até estou a dizer alguma asneira, mas é a falar e dar exemplos que chegamos a um consenso. Eu sou novo e ainda não sei algumas coisas que tu sabes. E podes ensinar-me ou fazer ver certos pormenores que ainda não apanhei. Mas não é dizer-me para estar calado que se chega lá. Sabe-se lá se alguem diz uma coisa ou alguem lê este forum, e alguns posts, e aplicar esse mesmo conceito. Portanto se alguma cena for disparatada, corrige-me e faz com que eu entenda a tua prespectiva.  :D
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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #196 em: Abril 15, 2011, 08:01:38 pm »
Citação de: "chaimites"
Eu dou so um exemplo de um vizinho meu:

Este meu vizinho tem um filho deficiente profundo que precisa acompanhamento 24 horas por dia!

o meu vizinho e a esposa trabalhavam os dois com um salario de serca 600 euros cada um  e recebiam 300 euros de subsidio de apoio a 3ºpessoa por terem o filho defeciente

O filho deste casal esta em casa pois nao ha nenhuma instituiçao que o interne devido a grande violencia do mesmo! o casal pagava a uma vizinha  ja reformada 450 euros por mes para tomar conta do filho enquanto eles estavam no trabalho.

No inicio deste ano O GOVERNO com o PEC3 retirou o subsidio de apoio a 3ª pessoa a este casal por ganharem mais do que o ordenado minimo! sem os 300 euros nao podem pagar a empregada que tomava conta do filho, a esposa dele teve que se despedir do emprego para ficar em casa !!!!

Agora vivem os 3 com 600 euros mensais!


É o "Estado Social" socratino em todo o seu "esplendor"  :evil:
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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #197 em: Abril 15, 2011, 10:43:39 pm »
Citação de: "Lusitanian"
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Quanto aos salários elevados, normalmente são pagos apenas por empresas que os podem pagar..... Dou-lhe um exemplo, o que afecta a economia que o Presidente da PT em vez de ganhar 10 000€ passe a ganhar 5 000€??? Nada, tirando óbviamente que o Estado passa a arrecadar menos impostos  . A generalidade dos patrões e empresários portugueses não levam para casa 10 mil nem 3 mil, se levarem 1 500 ao final do mês já vão com sorte.

Diz-me uma coisa...vou ser sincero não entendi muito bem isso. Tudo bem que o Estado arrecada menos impostos se por exemplo, como tu disseste, o Presidente da PT passar a ganhar 5 mil euros.
Mas o que me intriga é isto: Temos muitas pessoas a ganhar salários demasiados altos, seja em instituições publicas, privadas, nisto ou naquilo. Mas temos em muito mais pessoal a ganhar menos de 1500 euros. Um ganha 34 mil, outro 120 mil, outro 200 mil, outro 76 mil e depois, temos os que ganham 500 euros, 1500 euros, 700 euros pronto por aí. Ora é fácil de concluir que isto anda á toa. Um mesmo trabalho tem salarios diferentes. Um trabalho menos `esforçoso´ tem um salario mais alto do que devia, e um mais `esforçoso´tem menos do que devia.

Não são tantas quanto as pessoas pensam, na realidade apenas as grandes empresas têm tabelas salariais elevadas, a generalidade dos empresários não aufere salários elevados..... É claro que se a empresa tiver lucros os accionistas normalmente têm direito á chamada participação nos resultados....... mas isso é outra coisa. O que acontece é que os Srs. jornalistas normalmente misturam alhos com bugalhos dando cabeçalhos a artigos que normalmente dizem respeito ao total dos rendimentos do individuo....

Citação de: "Lusitanian"
Se isto fosse regulado, se todos ganhassem de forma justa, não teriam mais poder de compra, mais dinheiro em que poupar, e enfim mais dinheiro em que investir e gastar? Se em 100 pessoas, 84 ganham um salario mediocre e em 16 pessoas ganham fabulosamente, é normal que a economia não vai muito longe...uma larga maioria está apertada financeiramente.

Tanto quanto sei, se trabalhas tens direito a ordenado, logo foi ganho com mérito ou seja de forma justa..... O que te está a faltar, é que tú como a maioria da população pensa que os gestores passam os dias agarrados á net sem fazer puto..... lamento mas isso não é verdade. O que acontece é que essas 16 pessoas que ganham fabulosamente normalmente fazem a diferença, são uma mais valia para a empresa, se a empresa não lhes pagasse esses ordenados iam-se embora para outra que lhes pagasse mais. Já aqui lhe dei o exemplo do patrão e do comercial, e o próprio patrão diz que lhe paga, porque é o comercial que mantêm a empresa a rolar. No entanto, e já o disse no outro post, concordo com a revisão de muitos dos salários ligados á função pública e das empresas participadas pelo Estado.

Citação de: "Lusitanian"
Mas se em 100 pessoas, 84 ganham um salario dentro da média, portanto um digno, e 16 pessoas ganham um excelente salario (e não tão exagerado), então todos terão mais possibilidades financeiras, certo? Esta é a minha lógica.
Eu pessoalmente preocupar-me-ia mais em evitar os despedimentos, o que interessa ter 16 pessoas com um excelente ordenado e 84 com um salário médio se 30% da população do país está desempregada??

Eu como desempregado o que quero é trabalho..... Já nem olho para o salário porque quanto mais escolhemos pior é :) O estado não têm o direito de penalizar o mérito, é anti-constitucional, no entanto concordo que existem alguns indivíduos a ganhá-lo sem mérito.

Citação de: "Lusitanian"
O que faz mais sentido: num posto de trabalho semelhante (não exactamente iguais) o meu pai ganhar 1000 euros e uma pessoa qualquer ganhar 2300 euros, ou o meu pai ganhar 700 euros e outra pessoa ganhar 4200 euros?

Isso depende de muitos factores..... Depende do empenho..... do tempo de casa da assiduidade, da formação.... Na empresa onde trabalhei anteriormente o patrão não dava aumentos iguais para todos, dependia destes factores que já citei... ás vezes chegava-se ao ridículo de um indivíduo ter mais do que um aumento num ano e os outros ficarem a chuchar nos dedos.

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Lusitanian

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #198 em: Abril 16, 2011, 01:19:32 am »
:roll:
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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #199 em: Abril 16, 2011, 01:23:18 pm »
O maior problema e que quem protesta em Portugal nao quer acabar com os "tachos" apenas quer roubar a mama ao vizinho!

e fica sempre tudo na mesma! so muda de cor!
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #200 em: Abril 16, 2011, 02:25:45 pm »
a nivel de legistlação de subida de ordenados do sector privado não há muito que se possa fazer actualmente que não tenha riscos de ou afastar empresas ou fazer com que empresas reduzam empregados ou ainda que empresas tenham que fechar. E a nivel de descida não faz sentido pois existem familias que ja vivem com muitas dificuldades.

O que se pode fazer é verificar e policiar as pessoas que têm pensões sociais do estado e caso tenham capacidade física e familiar, mete-las a trabalhar em prol do estado.
acabar com os subcidios percentuais, pois se uma pessoa que ganhe 500 euros consegue almoçar com um subsidio de alimentação de 5 euros porque razão terá que haver um pansudo a com um ordenado de 5000 receber um subsidio equivalente de 50 euros.
no exercito a gozar costumamos dizer que existem pessoas que são mais militares que outras (têm um subsidio de condição militar maior), que estão mais em missão que outras (têm um subsidio de missão maior), que são mais paraquedistas que os outros (...), que correm mais riscos que os outros (esta é patética porque normalmente quem ganha mais é quem corre menos riscos), etc...
acabar com coisas equivalentes, como por exemplo transporte alimentação e dormida fornecidos pelo estado e simultaneamente terem o subsidio.
acabar com o subsidio de representação, pois na pratica todas as representações costumam ser pagas pelo dinheiro do estado e não pelo dinheiro dado em subsidio com esse fim.
haver punição com tempo de cadeia para quem utiliza meios publicos para fins privados (estou a pensar nos comandantes de unidades que utilizam as viaturas e os condutores do estado para servirem de taxi)
acabar com reformas superiores a 1500 euros, quem quiser reformas superiores que se meta num plano poupança reforma.
criar uma central de compras (bem policiada) para todas as compras do estado (como por exemplo carros, que a minha opinião deveriam ser trocados só de 10 em 10 anos a não ser por motivo de acidente ou deficiencia do material)
etc...
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #201 em: Abril 16, 2011, 04:50:38 pm »
Ratings, Revolta e Responsabilidade – 3 Rs para Portugal
Tiago Fleming Outeiro


Numa altura de profunda crise económica, cujas consequências são ainda imprevisíveis, sinto-me compelido a expressar o sentimento de frustração. Não sendo eu pessimista e tendo sempre tentado ter um discurso e atitude positivos, não posso deixar de estar apreensivo. A situação actual é preocupante e todos teremos de fazer sacrifícios. Bem ou mal, por culpa de A, B, ou C, estamos numa situação complicada. E mais do que imputar a culpa a alguém importa que saibamos inverter o problema e colocar-nos na rota da recuperação. Soluções fáceis não existem. Portanto, vamos em frente!

As agências de rating, que agora colocam as nossas instituições (bancos e estado) no chamado nível “lixo”, são as mesmas que, logo antes da crise do sub-prime nos EUA, atribuíam às instituições americanas um rating de excelente. Importa lembrar que os lucros destas agências de rating que dominam o seu mercado subiram estrondosamente durante vários anos.

E são agora estas agências que, de alguma forma, contribuem também para que o nosso país e a nossa dívida soberana estejam a causar-nos as dificuldades que conhecemos. Isto deve revoltar-nos e devemos exigir responsabilidade destas agências que, ao que parece, não servem os seus propósitos, mas servem-se de nós.

Não sou de alimentar discursos populistas e demagógicos, daqueles que soam bem mas não são exequíveis. Daqueles que afrontam a inteligência de quem pensa sobre as situações. Porque, mais uma vez, não há soluções fáceis.

Como cientista, sinto alguma frustração, quiçá até revolta, por sentir que estávamos num momento de franco crescimento e progresso, que nos podia vir a dar frutos no tempo certo e que, agora, por um conjunto de factores, vamos ter de comprometer o esforço que foi feito até aqui. E digo isto porque sentimos já a falta de liquidez que nos limita o trabalho, que nos cria incerteza, que nos impede de planear o futuro. E isto é o pior que pode acontecer em ciência pois o tempo que depois demora a recuperar é sempre muito mais longo do que imaginamos.

Exige-se, a todos, responsabilidade. Podemos fazer greves, queixar-nos, desanimar… mas isso só prejudica a situação actual. Confesso que volto a sentir revolta quando, por exemplo, me apercebo de que empresas como a Mota-Engil, ameaçam pedir indemnizações ao Estado pela alteração de planos relativamente à construção do TGV.

Sou adepto de uma economia assente na autonomia das empresas, mas confesso que não sou adepto desta leviandade e ganância em que os grandes querem ser maiores e os pequenos não podem evitar tornarem-se mais pequenos. É preciso responsabilidade!

Na ciência falamos muitas vezes em 3Rs (Replacement, Refinement e Reduction). Penso que está na altura de falar de outros 3 Rs – Ratings, Revolta e Responsabilidade.

Podemos queixar-nos, continuar as guerras político-partidárias mais ou menos camufladas, ou podemos unir-nos e tentar dar a volta à situação. Está nas nossas mãos. Como cientistas, como pessoas treinadas para pensar e executar, cabe-nos pensar e fazer diferente. Com responsabilidade!

Ciência Hoje
 

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Lusitanian

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #202 em: Abril 16, 2011, 06:55:53 pm »
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criar uma central de compras (bem policiada) para todas as compras do estado (como por exemplo carros, que a minha opinião deveriam ser trocados só de 10 em 10 anos a não ser por motivo de acidente ou deficiencia do material)
etc...

Criar uma Central de Compras é boa ideia, mas isso já não existe? Não me lembro é do nome...
Quanto aos carros...para que raio eles precisam disso? Eles que façam como os nordicos. Vão de bicicleta, ou de tranportes ou do seu próprio carro. Irrita-se profundamente pensar que alguns portugueses acham que eles merecem essas mordonias. É estupido. Entendo que haja situaçoes de urgencia em que têm que estar no sitio e na hora certa. Mas nós sabemos `desenrascar´ e eles não são execpção. Que saiam mais cedo, ou que então confrontem-se com o facto de chegarem atrasados. Já chega de mordonias, sobretudo em plena crise. Então eu com um carro usado, com 10 anos, pago da minha carteira o que tiver que ser preciso. Eles que o façam tambem. Carros carissimos e em bom estado? Só porque ao ver os anos que passaram fica mal para o Inglês? É por isso que eles não têm `noção´ do custo de vida e dos problemas que ela acarreta. Nem vou falar dos salarios que ganham (e ainda precisam de mordonias? Irra o que é demais é demais). Depois apanhamos com casos de aldrabice e corrupção, querem pouco, e depois mais um pouco, e mais e depois ainda mais, e pimba...tribunal. Mas safam na mesma, porque têm uns milhares de `papeis rectangulares verdes´.
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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #203 em: Abril 16, 2011, 07:07:09 pm »
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España sin embargo se mantiene al margen.


ja pareces o Socrates a dizer que nao precisavamos de ajuda!

Espanha e o proximo alvo dos especuladores!
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #204 em: Abril 16, 2011, 08:09:29 pm »
eu sou totalmente contra qualquer mordomia, mas a nível de viaturas auto existem funções que exigem um parque de viaturas de estado para deslocações de serviço do ponto a para o ponto b (e repito, deveria ser criminalizado a utilização de viaturas do estado para fins particulares, entre as quais ir de casa para o serviço).

e quando estou a falar estado não estou a dizer deputados nem secretários de estado nem nada disso, digo um pool de viaturas para as câmaras municipais e ministérios que os necessitam (e ai temos outro problema temos ministérios a mais) e adaptadas para a função (sendo sempre escolhido o modelo que no prazo de 10 anos seja o mais económico) .
para mim o maior sangramento de dinheiro do estado esta nos salários e luxos.
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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #205 em: Abril 17, 2011, 07:01:18 pm »
Boa tarde,

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Economistas portugueses preferem plano do FMI

O plano desenhado pelo FMI para apoiar Portugal prevê juros mais baixos do que a proposta da Comissão Europeia.


A lógica apontaria para que fosse ao contrário, ou seja, os papéis acabam por estar invertidos”, disse à agência Lusa o economista Luís Nazaré, ligado ao PS, quando questionado sobre os detalhes que vão sendo conhecidos sobre o plano de resgate a Portugal pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE), e FMI.

Já o economista João Duque, conselheiro do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, admitiu “ter ficado um pouco surpreendido” ao ter conhecimento (ainda que pouco profundo, sublinhou) dos planos que o FMI e Bruxelas têm em cima da mesa. “Parece-me mais adequado o plano do FMI do que a proposta da Comissão Europeia”, salientou à Lusa, explicando que o essencial, nesta altura, é aliviar a pressão financeira sentida por Portugal mas dar fôlego a algumas injecções de investimento que melhorem a competitividade e a produtividade do país.

Também Manuel Caldeira Cabral, professor de Economia na Universidade do Minho e próximo do PS, alinhou pelo mesmo diapasão, considerando mesmo que “há algumas coisas em que o Atlântico está hoje invertido”, com a Europa a assumir uma postura mais conservadora, ao passo que os Estados Unidos da América (EUA) seguem uma política mais expansionista. “Todos têm interesse que seja implementada uma solução de médio e longo prazo, justa e equilibrada, para Portugal”, referiu Caldeira Cabral.

Uma intervenção demasiado dura não resulta. Acho que a renegociação das condições dadas à Grécia e à Irlanda é um bom sinal”, reforçou o professor da Universidade do Minho, alertando para o perigo de, caso o resgate financeiro a Portugal não seja bem sucedido, haver um contágio a países como a Espanha, a Itália ou a Bélgica. Uma opinião que, de resto, é partilhada pelos outros economistas ouvidos.

Luís Nazaré sublinhou que o director geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, “é uma pessoa com uma personalidade mais sensível às questões sociais”, enquanto “na Europa há hoje um forte cunho de direita, nalguns casos, com governos populistas” que querem agradar às suas opiniões públicas que, por vezes, são contrárias ao apoio aos países europeus em dificuldades.

“Isto impediu a Europa de ter uma resposta enérgica logo quando foi preciso intervir na Grécia. Considero que tem havido um défice de visão europeia”, acrescentou. O economista realçou ainda que “há um cunho conservador e populista nalguns governos europeus, que pode ser visto como uma marca egoísta do norte da Europa contra uma visão e política solidárias”.

Nazaré recordou que, por seu lado, o FMI “já passou por muitas crises em muitas latitudes, pelo que aprendeu a ser moderado nas intervenções. Percebeu que não se consegue nada com práticas sanguinárias”.

Para Luís Nazaré, “Strauss-Khan está mais próximo de Jacques Delors (político francês que presidiu a Comissão Europeia entre 1985 e 1995 e que deu um forte impulso ao processo de integração europeia) do que da Europa egoísta da senhora Merkel”.

http://economico.sapo.pt/noticias/econo ... 16139.html

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“É muito provável” que Portugal seja o último a receber ajuda

O vice-governador do BCE, o Vítor Constâncio, afirmou hoje que “é muito provável” que Portugal seja o último país a beneficiar da ajuda.

O vice-governador do Banco Central Europeu (BCE), o português Vítor Constâncio, afirmou hoje que “é muito provável” que Portugal seja o último país a beneficiar da ajuda financeira das autoridades europeias e do FMI.

A informação é avançada pela agência financeira Bloomberg, que indica que Constâncio falava durante uma entrevista concedida em Nova Iorque, tendo referido que “espera” que os mercados apreciem os esforços europeus para apoiar os países em dificuldades.

Constâncio afirmou que “tem grande esperança” que a situação do mercado estabilize, recusando-se a comentar as matérias relacionadas com um eventual apoio ao sector bancário.

http://economico.sapo.pt/noticias/e-mui ... 16137.html

Cumprimentos
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #206 em: Abril 18, 2011, 12:45:27 pm »
Boa tarde,

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FMI começa por cortar subsídios de férias e Natal aos reformados

O FMI quer que o Governo reduza ou corte na totalidade os subsídios de férias e Natal dos pensionistas, avança o Correio da Manhã. Se esta medida for aceite pelo Executivo, o Estado poupará 3233 milhões de euros.

Segundo o CM, esta é uma das medidas incluída no pacote de austeridade que a ‘troika’ irá hoje propor ao Governo e amanhã aos parceiros sociais.

Esta é uma estratégia semelhante à utilizada na Grécia, na qual se inclui também o corte dos 13.º e 14.º mês aos trabalhadores do sector público e privado.

O FMI, explica ainda o CM, quer também que se reduza o tempo de subsídio de desemprego e o seu valor.

O Governo português tem pouca margem de manobra, mas poderá tentar negociar reduções dos subsídios para evitar a total eliminação. O CM dá o exemplo grego, em que o 13.º mês sofreu um corte de 30% e o 14.º mês foi diminuído 60%.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17007

Cumprimentos
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #207 em: Abril 18, 2011, 02:53:19 pm »
e assim vai o nosso lindo pais!


Estaleiros de Viana do Castelo estão, desde Janeiro, à espera de uma decisão das Finanças.

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estão à espera de uma resposta do Ministério das Finanças à proposta de reestruturação da empresa, apresentada em Janeiro e que visa combater os problemas económicos e financeiros com que se debate há vários anos. O Ministério das Finanças ainda não se pronunciou sobre o plano de reestruturação



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O presidente do conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo considerou hoje “gravíssimo” não haver qualquer resposta do Governo ao plano de viabilização da empresa e diz que “não se pode esperar muito mais tempo”. “É muito grave o que está a acontecer. Sem este plano de viabilização, está limitada a actuação da empresa e do próprio conselho de administração dos estaleiros, que não veio para aqui gerir o dia-a-dia, mas sim promover uma reestruturação”, explicou Carlos Veiga Anjos.

 

Em causa está o plano de viabilização apresentado no início de Fevereiro aos ministérios da Defesa e das Finanças e que foi alvo de pedidos de alteração e aprofundamento, por parte da tutela. Dias depois, como confirmou o presidente do Conselho de Administração, esses pedidos foram apresentados directamente aos administradores dos estaleiros e à empresa responsável pelo estudo, em reunião conjunta. “Daí para cá, que eu tenha conhecimento, não se passou mais nada, acho que está parado. E isso é gravíssimo porque pode complicar muito a actividade da empresa. Aliás, já está a complicar”, diz Carlos Veiga Anjos. Questionado sobre as implicações, inclusive financeiras, que as ausências de um plano de reestruturação e uma estratégia podem representar para a empresa, o presidente do Conselho de Administração nada quis adiantar. No entanto, advertiu: “O que sei é que não se pode esperar muito mais tempo”. Insistindo que o próprio Conselho de Administração “começa a ficar limitado”, já que foi “nomeado para fazer uma reestruturação”, Veiga Anjos rejeita comentar se o actual Governo tem ou não condições, por estar em gestão, para avançar com a reestruturação. “Se pode ou não, não sei. Sei que foi com este Governo que assumimos o compromisso de apresentar o plano de viabilização da empresa”, diz ainda. Com cerca de 700 trabalhadores, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo são o maior construtor naval português, sendo detidos, a 100 por cento, por capitais públicos. Entre os aspectos previstos na reestruturação da empresa figuram uma maior aposta nas construções militares, numa altura em que a Marinha é o principal cliente
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #208 em: Abril 26, 2011, 07:46:30 pm »
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Ajudas a países europeus aumentam lucros do FMI em 63%
24 de Abril, 2011
O FMI teve lucros em quatro dos últimos seis anos fiscais - entre 2005 e 2010 ? e já reviu em alta de 63 por cento as previsões de resultados operacionais para este ano, graças aos empréstimos aos países europeus em dificuldades.

Para o ano fiscal de 2011, que termina em 30 de Abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê resultados operacionais líquidos de 328 milhões de direitos especiais de saque (SDR, na sigla inglesa), os activos financeiros do fundo, com um valor baseado num cabaz de divisas composto pelo dólar americano, o euro, a libra esterlina e o iene.

As previsões de 328 milhões de SDR (524,8 milhões de dólares, ao câmbio de hoje) comparam com projecções iniciais de 202 milhões de SDR, feitas em Abril de 2010, e reflectem os reflexos positivos - para as contas do fundo - dos empréstimos à Grécia e à Irlanda, sem contar ainda com o empréstimo a Portugal, cujo valor ainda não foi fixado.

Os novos empréstimos, aprovados depois de Abril de 2010, incluindo os 30 mil milhões de euros à Grécia e os 22,5 mil milhões à Irlanda, «fizeram aumentar as previsões de resultados de crédito em cerca de 102 milhões de SDR [163,2 milhões de dólares], incluindo 74 milhões de SDR em taxas de serviço e 28 milhões nas margens da taxa de juro cobrada», refere um recente relatório financeiro do FMI.

Os empréstimos à Irlanda e à Grécia, no seguimento da crise da dívida soberana, que atingiu as economias periféricas da zona euro, são dos maiores na história do fundo. A Grécia paga ao FMI cerca de 3,3 por cento pelo empréstimo e a Irlanda entre três e quatro por cento, segundo o prazo dos empréstimos.

Para 2011, o FMI prevê gastar menos 34 milhões de SDR que o previsto, sobretudo com poupanças em despesas de pessoal.

Em 2010, o fundo realizou lucros de 10,6 mil milhões de dólares com a venda de 403,3 toneladas cúbicas de ouro - que não contabilizou nas receitas operacionais - depois dos Estados-membros terem decidido, em Setembro de 2009, reduzir em 13 por cento as reservas de ouro.

Os resultados operacionais do ano fiscal terminado em Abril de 2010 foram de 227 milhões de SDR (363,2 milhões de dólares), resultantes, tal como em todos os anos, dos empréstimos a diversos países e dos investimentos feitos pelo FMI. Só nos dez meses terminados em Fevereiro de 2010, os investimentos do fundo renderam receitas de 135 milhões de SDR.

Em 2009, os resultados operacionais foram de 156 milhões de SDR, depois de perdas de 117 milhões de SDR em 2008. O FMI, segundo os seus relatórios financeiros, conseguiu dar a volta aos resultados graças às receitas dos investimentos, aos empréstimos à Arménia, Bielorrússia e Letónia.

Em 2008, o fundo atribuiu grande parte dos resultados negativos ao esforço de reestruturação, com o pagamento das saídas e reformas antecipadas de 591 funcionários.

As perdas do fundo já vinham, de resto, de 2007, com resultados operacionais negativos de 71,3 milhões de SDR, devido à liquidação antecipada dos empréstimos da Indonésia, Uruguai, Sérvia e Filipinas.

Em 2006 e 2005, o fundo tinha tido resultados operacionais positivos de 280,13 milhões de SDR e de 665,5 milhões de SDR, respectivamente.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17534

mais uma razão para se "desejarem" tantas crises :?:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #209 em: Maio 05, 2011, 03:18:21 pm »
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=154147

Porra estes alemães são como vampiros pá.

Exigiram á Grécia a venda de suas ilhas, exigiram penalizações contra paises periféricos (os nordicos são exepcção?) que falharem, agravando ainda mais a sua possivel recuperação, e agora exigem que Portugal venda TODO o seu ouro. Que palhaços caramba. É esta a União Europeia? Porra, podem crer que estou contra a UE. Nem mais. Todo a nossa reserva? Doidos do catano. O pior é talvez o Governo ponderar. Chulos é o que são.
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!