A ditadura fez alguma coisa boa para Portugal, com a excepção de ter sido um governo de caracter nacionalista e de ter livrado o nosso país da horrorosa 1º República? NÃO!
Por alguma razão os portugueses votaram em Salazar como o maior português de sempre.
Nasceu pobre, filho de camponeses, na aldeia do Vimieiro, Freguesia de Sta. Comba Dão. Estudou em Viseu e mais tarde em Coimbra onde se Formou.
Foi ministro das Finanças, presidente do Conselho de Ministros, fundador e chefe do partido União Nacional. Equilibrou as finanças públicas, criou as condições para o desenvolvimento económico e conseguiu que Portugal e Espanha ficassem de fora da II Guerra Mundial. Manteve a separação entre o Estado e a Igreja e foi o maior Obreiro da Pátria, tendo feito milhares de Obras Públicas de grande interesse: -Estradas, edifícios públicos (escolas, pontes, hospitais, quartéis, tribunais) bairros sociais para os pobres, barragens, etc. tanto em Portugal como nas Colónias Ultramarinas. Quando faleceu, pobre exactamente como havia nascido, deixou nos cofres do Estado 900 Toneladas em ouro.
http://www.youtube.com/watch?v=ztqpjowYyCkGraças à acção de Salazar, o País entrou em franca recuperação, em todos os sectores. Assim:
1) pronta reabilitação do escudo, que veio a ser das moedas mais valorizadas do mundo, a par do dólar americano e do franco suíço; orçamentos equilibrados; não mais vencimentos em atraso; substituição e sucessivo aumento de reservas de ouro, que no fim do regime eram perto de 900 toneladas; insignificante dívida pública, externa e interna, sempre limitadas a níveis tidos por convenientes;
2) obras públicas: grande rede de edifícios escolares, a todos os níveis de ensino; aeroportos e remodelação de portos; novos hospitais, e tribunais, e quartéis para o Exército, Marinha e Aviação; remodelação das estradas e construção de pontes; reparação de edifícios e monumentos nacionais, etc. etc., e a Ponte Salazar;
3) grandes barragens, quer de energia eléctrica, quer de irrigação agrícola e abastecimento público; florestação de várias serras, sem árvores; planos de fomento; arranque do desenvolvimento quer industrial, quer do turismo (de início, com as Pousadas; depois, com médios e grandes hóteis), etc. etc.;
4) no campo social: deixou de haver quer grupos de pobres a pedir pelas portas, quer filas de mendigos, em dias de romaria; e início de salários mínimos, horário de trabalho, abono de família e assistência médica e medicamentosa; construção de esplêndidos bairros sociais, com casas adquiridas por encargo mensal compatível com os salários de então; e criação das Casas do Povo e Casas dos Pescadores; e férias na FNAT, a preço acessível aos trabalhadores; e cursos de Formação Profissional Acelerada, etc. etc.;
5) fomento do ensino a todos os níveis - e criação do ensino técnico-profissional, nas escolas comerciais e industriais e agrícolas; grande campanha contra o analfabetismo, em grande parte vindo do regime anterior;
6) celebração da Concordata com a Santa Sé, a pôr termo a injustiças sofridas pela Igreja Católica - e assegurando-Ihe liberdade de culto;
7) a grandiosa Exposição do Mundo Português, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos;

construção de grandes paquetes: Santa Maria, Vera Cruz e Infante D. Henrique;
9) e, principalmente, o espectacular sucesso no campo da cultura: Artes, Letras e Ciências.
Com efeito: o sentido quer de dignidade, quer de grandeza que o Estado Novo imprimiu à vida nacional, em breves anos fez com que surgisse uma vasta plêiade de grandes valores, tanto na Situação, como na Oposição, com nomes que o povo ainda bem recorda e que agora não têm par. Apenas uma breve resenha: Medicina: Egas Moniz (prémio Nobel, em 1943) e Francisco Gentil (fundador do Instituto Português de Oncologia); Matemática: Bento Caraça, Vicente Gonçalves, Esparteiro, Mira Fernandes; Engenharia: Duarte Pacheco, Edgar Cardoso, etc.; Escultura: Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata Feyo, etc.; Arquitectura: Raul Lino, Cotinelli Telmo, Januário Godinho, etc.; Pintura: Vieira da Silva, Almada Negreiros, João Reis, Henrique Medina, Cargaleiro, Carlos Botelho, etc.; Direito: em Coimbra, Alberto dos Reis e Antunes Varela; em Lisboa, Marcello Caetano, Cavaleiro Ferreira, etc.; Advocacia: Bostorf Silva, J. G. Sa' Carneiro, Azeredo Perdigão, etc.; Teatro e cinema: actrizes: Rey Collaço, Maria Mattos, Palmira Bastos e Laura Alves; actores: Vasco Santana, António Silva, Vilarett, Ribeirinho, etc.; Escritores: Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, Fernando Namora, etc. etc.; Poetas: José' Régio, Correia de Oliveira, Moreira das Neves, etc.; jornalistas: António Ferro, Norberto Lopes, Ferreira da Costa; Historiadores: Alfredo Pimenta, Damião Peres, Jaime Cortesão, António José Saraiva, Franco Nogueira; Realizadores de cinema: Lopes Ribeiro, Leitão de Barros, Artur Duarte, com filmes que ainda hoje se recordam e são vistos com muito agrado na televisão; Música: piano: Viana da Motta, Varela Cid, Maria João Pires; violoncelo: Guilhermina Suggia; maestros e compositores: Freitas Branco, Frederico de Freitas, Tavares Belo, Ruy Coelho, Jolli Braga Santos; canções populares: Alberto Ribeiro; fado: Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Amália Rodrigues; Cultura popular: renasce o artesanato, em peças de barro e cerâmica, e de ferro forjado e de cobre; e surgem grupos folclóricos, por todo o País, e que de tudo foi grande impulsionador António Ferro.
http://www.youtube.com/watch?v=gSmhpa3ECns