Poema a Abril

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Luso

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Poema a Abril
« em: Abril 25, 2010, 01:35:49 pm »
25 de Abril de 1974

Duzentos capitães ! Não das caravelas
Não os heróis das descobertas e conquistas,
A Cruz de Cristo erguida sobre as velas
Como um altar
que os nossos marinheiros levavam pelo mar
À terra inteira !(Ó esfera armilar. Que fazes tu nessa bandeira?)
Ó marujos do sonho e da aventura,
Ó soldados da nossa antiga glória,
Por vós o Tejo chora,
Por vós põe luto a nossa História !
Duzentos capitães destes de agora ! (Pobres inconscientes)
Levando hilares, ufanos e contentes
A Pátria à sepultura,
Sem sequer se mostrarem compungidos
Como é dever dos soldados vencidos,
Soldados que sem serem batidos
Abandonaram terras, armas e bandeiras,
Populações inteiras
Pretos, brancos, mestiços (Milagre português da nossa raça)
Ao extermínio feroz da populaça.
Ó capitães traidores dum grande ideal
Que tendo herdado um Portugal
Longínquo e ilimitado como o mar
Cuja bandeira, a tremular,
Assinalava o infinito português
Sob a imensidade do céu,
Legais a vossos filhos um Portugal pigmeu,
Um Portugal em miniatura,
Um Portugal de escravos
Enterrado num caixão d'apodrecidos cravos !
Ó tristes capitães ufanos da derrota,
Ó herdeiros anões de Aljubarrota,
Para vossa vergonha e maldição
Vosso filhos mais tarde ocultarão
Os vossos apelidos d'ignomia...
Ó bastardos duma raça de heróis,
Para vossa punição
Vossos filhos morrerão
Espanhóis !

(autor desconhecido)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMSK

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Re: Poema a Abril.
« Responder #1 em: Abril 25, 2010, 03:24:37 pm »
Citação de: "Luso"
(autor desconhecido)

Tenho a ideia que o autor deste magnífico poema tinha sido Joaquim Paço d' Arcos.
 

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Duarte

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Re: Poema a Abril.
« Responder #2 em: Abril 25, 2010, 04:07:53 pm »
:G-beer2:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa é vergonhosa
 

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cromwell

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Re: Poema a Abril.
« Responder #3 em: Abril 25, 2010, 07:21:09 pm »
Não percebo esta gente toda! :shock:

A ditadura fez alguma coisa boa para Portugal, com a excepção de ter sido um governo de caracter nacionalista e de ter livrado o nosso país da horrorosa 1º República? NÃO!

Eu sei que vieram sangessugas do erário público como substitutos e que só estão lá para terem mais dinheiro no bolso, mas a liberdade é a maior dádiva que o ser humano pode receber e felizmente nós a adquirimos e hoje em dia podemos criticar o governo em qualquer lado, podemos fazer greves, fazer manifestações e o melhor de tudo, podemos contribuir para a expulsão desses sugadores de dinheiro da política. Se esses sugadores lá continuam, é porque votamos onde não deviamos votar.

O único que falta no nosso país é implantar o verdadeiro Portugal, o Portugal que se perdeu a um século e cujo o líder é o verdadeiro representante do povo português: O PORTUGAL MONÁRQUICO! Esse seria o verdadeiro Portugal democrático , recuperado de um longo século de jacobinismo selvagem e totalitário.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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teXou

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Re: Poema a Abril.
« Responder #4 em: Abril 26, 2010, 11:36:08 am »
25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.


Sophia de Mello Breyner Andresen
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

Re: Poema a Abril.
« Responder #5 em: Abril 26, 2010, 01:27:11 pm »
Citação de: "cromwell"

A ditadura fez alguma coisa boa para Portugal, com a excepção de ter sido um governo de caracter nacionalista e de ter livrado o nosso país da horrorosa 1º República? NÃO!


Por alguma razão os portugueses votaram em Salazar como o maior português de sempre.

Nasceu pobre, filho de camponeses, na aldeia do Vimieiro, Freguesia de Sta. Comba Dão. Estudou em Viseu e mais tarde em Coimbra onde se Formou.
Foi ministro das Finanças, presidente do Conselho de Ministros, fundador e chefe do partido União Nacional. Equilibrou as finanças públicas, criou as condições para o desenvolvimento económico e conseguiu que Portugal e Espanha ficassem de fora da II Guerra Mundial. Manteve a separação entre o Estado e a Igreja e foi o maior Obreiro da Pátria, tendo feito milhares de Obras Públicas de grande interesse: -Estradas, edifícios públicos (escolas, pontes, hospitais, quartéis, tribunais) bairros sociais para os pobres, barragens, etc. tanto em Portugal como nas Colónias Ultramarinas. Quando faleceu, pobre exactamente como havia nascido, deixou nos cofres do Estado 900 Toneladas em ouro.

http://www.youtube.com/watch?v=ztqpjowYyCk

Graças à acção de Salazar, o País entrou em franca recuperação, em todos os sectores. Assim:

1) pronta reabilitação do escudo, que veio a ser das moedas mais valorizadas do mundo, a par do dólar americano e do franco suíço; orçamentos  equilibrados; não mais vencimentos em atraso; substituição e sucessivo aumento de reservas de ouro, que no fim do regime eram perto de 900 toneladas; insignificante dívida pública, externa e interna, sempre limitadas a níveis tidos por convenientes;

2) obras públicas: grande rede de edifícios escolares, a todos os níveis de ensino; aeroportos e remodelação de portos; novos hospitais, e tribunais, e quartéis para o Exército, Marinha e Aviação; remodelação das estradas e construção de pontes; reparação de edifícios e monumentos nacionais, etc. etc., e a Ponte Salazar;

3) grandes barragens, quer de energia eléctrica, quer de irrigação agrícola e abastecimento público; florestação de várias serras, sem árvores; planos de fomento; arranque do desenvolvimento quer industrial, quer do turismo (de início, com as Pousadas; depois, com médios e grandes hóteis), etc. etc.;

4) no campo social: deixou de haver quer grupos de pobres a pedir pelas portas, quer filas de mendigos, em dias de romaria; e início de salários mínimos, horário de trabalho, abono de família e assistência médica e medicamentosa; construção de esplêndidos bairros sociais, com casas adquiridas por encargo mensal compatível com os salários de então; e criação das Casas do Povo e Casas dos Pescadores; e férias na FNAT, a preço acessível aos trabalhadores; e cursos de Formação Profissional Acelerada, etc. etc.;

5) fomento do ensino a todos os níveis - e criação do ensino técnico-profissional, nas escolas comerciais e industriais e agrícolas; grande campanha contra o analfabetismo, em grande parte vindo do regime anterior;

6) celebração da Concordata com a Santa Sé, a pôr termo a injustiças sofridas pela Igreja Católica - e assegurando-Ihe liberdade de culto;

7) a grandiosa Exposição do Mundo Português, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos;

8) construção de grandes paquetes: Santa Maria, Vera Cruz e Infante D. Henrique;


9) e, principalmente, o espectacular sucesso no campo da cultura: Artes, Letras e Ciências.
Com efeito: o sentido quer de dignidade, quer de grandeza que o Estado Novo imprimiu à vida nacional, em breves anos fez com que surgisse uma vasta plêiade de grandes valores, tanto na Situação, como na Oposição, com nomes que o povo ainda bem recorda e que agora não têm par. Apenas uma breve resenha: Medicina: Egas Moniz (prémio Nobel, em 1943) e Francisco Gentil (fundador do Instituto Português de Oncologia); Matemática: Bento Caraça, Vicente Gonçalves, Esparteiro, Mira Fernandes; Engenharia: Duarte Pacheco, Edgar Cardoso, etc.; Escultura: Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata Feyo, etc.; Arquitectura: Raul Lino, Cotinelli Telmo, Januário Godinho, etc.; Pintura: Vieira da Silva, Almada Negreiros, João Reis, Henrique Medina, Cargaleiro, Carlos Botelho, etc.; Direito: em Coimbra, Alberto dos Reis e Antunes Varela; em Lisboa, Marcello Caetano, Cavaleiro Ferreira, etc.; Advocacia: Bostorf Silva, J. G. Sa' Carneiro, Azeredo Perdigão, etc.; Teatro e cinema: actrizes: Rey Collaço, Maria Mattos, Palmira Bastos e Laura Alves; actores: Vasco Santana, António Silva, Vilarett, Ribeirinho, etc.; Escritores: Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, Fernando Namora, etc. etc.; Poetas: José' Régio, Correia de Oliveira, Moreira das Neves, etc.; jornalistas: António Ferro, Norberto Lopes, Ferreira da Costa; Historiadores: Alfredo Pimenta, Damião Peres, Jaime Cortesão, António José Saraiva, Franco Nogueira; Realizadores de cinema: Lopes Ribeiro, Leitão de Barros, Artur Duarte, com filmes que ainda hoje se recordam e são vistos com muito agrado na televisão; Música: piano: Viana da Motta, Varela Cid, Maria João Pires; violoncelo: Guilhermina Suggia; maestros e compositores: Freitas Branco, Frederico de Freitas, Tavares Belo, Ruy Coelho, Jolli Braga Santos; canções populares: Alberto Ribeiro; fado: Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Amália Rodrigues; Cultura popular: renasce o artesanato, em peças de barro e cerâmica, e de ferro forjado e de cobre; e surgem grupos folclóricos, por todo o País, e que de tudo foi grande impulsionador António Ferro.

http://www.youtube.com/watch?v=gSmhpa3ECns

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mccormick

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Re: Poema a Abril.
« Responder #6 em: Abril 26, 2010, 01:48:05 pm »
Realmenta a Democracia está longe de ser um sistema perfeito, a prová-lo estão as asneiras que acima se escrevem e que são fruto da ignorancia confrangedora de quem graças ao sistema democrático pode escrever textos como os aqui apresentados tecendo laudas ao Dr. Salazar, sem ir preso por uma PIDE dos tempos modernos.
IMPORTA RECORDAR O PASSADO PARA QUE ESTE NÃO SE REPITA.

25 DE ABRIL SEMPRE FASCISMO E SALAZAR NUNCA MAIS.
 

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teXou

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Re: Poema a Abril.
« Responder #7 em: Abril 26, 2010, 02:15:46 pm »
Citação de: "Dr Oliveira Salazar"
...

O original da vossa prosa encontra-se aqui: http://salazar.weblog.com.pt/arquivo/2005/02/a_verdade_da_hi.html

À força de o escrever por toda a parte, aquilo torna-se uma ação de fé.
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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Luso

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Re: Poema a Abril.
« Responder #8 em: Abril 26, 2010, 07:17:40 pm »
O poema é verdadeiro, literal e até geometricamente.
As meninas do papá de ambos os sexos e de todas as ideias bem podem pensar o contrário. Não é isso que vai mudar a realidade.
E as mininas terão a oportunidade de constatar isso daqui a uns tempinhos quando aprenderem nem que seja por razões rasteiras (logo ao vosso alcance gosto) como matéria prima, indústria pesada, custos de produção, vantagens de comparativas e autosuficiência.
Falar das consequentes Indepêndencia e soberania será demais para os vossos limitados mas muito poéticos cérebros. Se os vossos papás não conseguirem, será a fomeca a mostrar-vos a verdade.
E por aqui me fico sem mencionar as questões mais importantes, fora do alcance da vossa limitadíssima inteligência e cultura.
O tempo mostrará quem tem razão.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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HJAB

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Re: Poema a Abril.
« Responder #9 em: Abril 26, 2010, 07:46:07 pm »
O que eu acho extraordinário é existiram pessoas que se arrogam superiores aos outros e tentam camuflar isso com alguma “poesia”; qualquer ser humano necessita de verdadeira liberdade para florescer.
Para mim, quem acha que devemos ser eternamente governados por um qualquer “iluminado” , será sempre um ser incompleto uma vez que assume que ele próprio e ou outros demais nunca serão capazes de “dar um passo” sem que esse “iluminado” lhes diga para onde irem.
Ò meus amigos: cresçam! Pensem pelas vossas cabecinhas e deixem de depositar a vossa confiança em seres iluminados: nunca existiram nem hão-de existir.
O tempo para seguirmos cegamente um “ser superior” chama-se infância.
Depois já se aperceberam da violência mal contida, nos discursos de quem defende este tipo de visão?  São ameaças  a torto e a direito…lamentável; isto de pessoas que dizem amar Portugal. Amar o país é amar o seu povo: todo: não apenas aquele que fará parte daquela elite na qual (na vossa imaginação) se colocam.
A democracia é o sistema melhor que existe: permite que todos possam dizer o que lhes apetece: os saudosistas do botas não gostam também de mandar as suas bocas?
Pensam que o botas vos ia deixar falar demasiado: qualquer ditador elimina sempre aqueles que despontam.
Vocês falam muito, mas se uma nova ditadura se implantasse, depressa perdiam o pio (figurativa e literalmente).
Deixem-se de criancices e relaxem: viverão melhor e mais tempo
Um abraço para todos
PS: Mais extraordinário que os que defendem o Botas são aqueles que defendem um novo império colonial; para mim ainda vamos descobrir que afinal é algum puto que manda este tipo de idiotices só para nos por todos a discutir…porque se alguém adulto acredita nisto então…só poderemos ter muita pena.
 

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Luso

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Re: Poema a Abril.
« Responder #10 em: Abril 27, 2010, 12:39:16 am »
Hjab, você é um lírico de primeira. Em tudo o que faço tem que ter MUITO cuidadinho com o que digo.
Até para fazer cumprir a lei veja bem!

Dizer o que apetece! Ah!
É como lhe digo, sr poeta: vai ver de que e lhe lhe vale "falar à vontade" contra um aldrabão de feira, um sabidola de delito comum, quando tem que lidar com o meio. Você sabe ZERO!
E como o sr. poeta vai constatar, a menos que sejas daqueles reformados  de ouro abrilados, é que o "falar á vontade" de pouco lhe vai servir para encher a barriga, a si é à sua família. Quando muito essa pseudo-liberdade (porque um ambiente de liberdade é o que nos permite sermos responsáveis por nós próprios) dá para desabafos e para criações de pseudo-intelectuais da treta. E para que os adversários do regime se auto-denunciem!
Vá enganar meninos de escola!
Eu, à minha maneira faço por prevenir e combater o crime e a corrupção e o sistema o que faz?
ZERO!
Mas sempre me dá a oportunidade de - ainda poder desabafar e com pseudónimo e baixinho!
Vá enganar meninos de escola (ou das universidades que é a mesma coisa).
A democracia sem estruturas e bases civilizacionais fortes (que os poetas como você tem particular talento em destruir porque não conhecem a realidade) é um conceito tão oco como uma bizantinice qualquer. É uma abstração irrelevante.
Primeiro é preciso recuperar esses valores civilizacionais que possam sustentar uma verdadeira democracia, alicerçada no genuíno interesse do povo sobre aquilo que lhe diz respeito e no correcto funcionamento da justiça.
Mas isso não existe. Há apenas "poesia" para enganar palermas.
E quando só há poetas - e escandalosamente ignorantes e de má fé ainda por cima - só nos resta esse homem providencial que pode mudar as coisas de cima para baixo.
Porque o povo não quer saber, e quando quer saber, só o tramam.
Sabe a quem é que você, "poeta" deve pedir responsabilidades pelo tempo e oportunidades perdidas e por todas as tragédias e assassínios?
A outros tantos "poetas".
Ao diabo com os "poetas"!

Acredite poeta: você e outros tantos como você, acham-se uma grande coisa. Acham-se iguais aos demais, a gente mais bem preparada. A gente que genuinamente estuda e se procura informar e que sobretudo sabe que tem muito que aprender.
E vocês, poetas, não sabem a ponta de um corno!
E o vosso "poema" tem sido um NOJO!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabecinhas

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Re: Poema a Abril.
« Responder #11 em: Abril 27, 2010, 10:06:17 am »
Caro Luso é preciso ter calma... senão perdemos a razão por mais que a tenhamos!
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: Poema a Abril.
« Responder #12 em: Abril 27, 2010, 03:31:56 pm »
Citação de: "mccormick"
Realmenta a Democracia está longe de ser um sistema perfeito, a prová-lo estão as asneiras que acima se escrevem e que são fruto da ignorancia confrangedora de quem graças ao sistema democrático pode escrever textos como os aqui apresentados tecendo laudas ao Dr. Salazar, sem ir preso por uma PIDE dos tempos modernos.
IMPORTA RECORDAR O PASSADO PARA QUE ESTE NÃO SE REPITA.

25 DE ABRIL SEMPRE FASCISMO E SALAZAR NUNCA MAIS.

Os pretensos defensores da liberdade revelam os seus tiques anti-democráticos quando se fala no Dr. Oliveira Salazar.

Ataques pessoais, difamação e mentiras são a base de argumentação da esquerda panfletária porque não consegue contrariar os factos e ter um debtate de teor histórico civilizado e honesto.

No contexto histórico da época o regime Salazarista não era muito diferente dos regimes de outros países europeus e com certeza em comparação não seria o pior deles quer fossem de esquerda ou de direita.

Falam do Salazarismo, como se todos os seus vícios, defeitos, abusos, crimes, violência e indignidades, pudesse, alguma vez, assemelhar-se a uma ideologia que destruiu a vida a milhões de pessoas culpadas por com ela não alinharem ou, tantas vezes, apenas por existirem.

Podem acusar Salazar de ser um ditador mas até o historiador Fernando Rosas do Bloco de Esquerda admitiu que se Salazar concorresse a eleições a seguir à 2ª GM teria ganho as eleições.

É claro que o regime do Estado novo cometeu alguns erros e cometeu alguns crimes, mas até as "democracias" actuais os cometem e a ex-união soviética e outras ditaduras socialistas devem de ganhar a taça como os regimes mais sanguinários.

A tendência para a viragem democrática de países sujeitos a regimes ditatoriais na Europa era manifesta na altura da revolução e de certo modo inevitável. Os casos grego e espanhol corroboram a tese. O movimento de integração dos países mediterrânicos na família das democracias parlamentares europeias era imparável e não pressupunha qualquer mudança violenta.

Fala-se que agora existe liberdade ...

Mas qual a razão da democracia consagrar a proibição constitucional de organizações fascistas mas não abranger os totalitarismos de esquerda.

No tempo do Salazar não havia liberdade porque o partido comunista era proibido.

Hoje em dia existe "liberdade" porque a união nacional (o partido fascista) é proibido.

Isto é liberdade? Qual é a diferença?

Continuam-se a proibir partidos e associações políticas e de pessoas como no tempo de Salazar.

Até para falar sobre estes assuntos uma pessoa não se pode esticar muito porque pode levar com um processo judicial em cima (a nova censura?) e ir para a cadeia (presos políticos?).

Agora pode-se votar e dantes existia um partido único ...

É verdade.

Mas em vem de um partido único existem 2 que se alternam no poder e são sempre as mesmas pessoas e são básicamente a mesma coisa ideológicamente.

Para quê ir votar em dois candidatos de partidos diferentes se nada vai mudar quem quer que seja o vencedor ?

Isto é um estado democrático ou uma democracia fantoche?

Há gente que gosta de perder tempo ...

No Estado Novo pelo menos não se perdia tempo e dinheiro com guerrinhas de oposição e existia competência e patriotisno na gestão dos dinheiros públicos e não um bando de piranhas a lutar pela sua parte do bolo.

Pode-se falar existe liberdade de expressão ...  excepto quando se fala no fascismo e em Salazar ... mas pode-se falar em coisas decadentes em atentados à moral, pudor e bons costumes e pode-se atacar tudo e todos ... existe liberdade ... só não defendam Salazar.

De resto, as “elites” continuam com a cassete de sempre: uns insistem que Salazar foi o pior tirano da História universal , outros que era provinciano, mesquinho e ignorante.

No meio disto, o povo (ora soberano ora analfabeto, consoante as conveniências) parece cada vez menos impressionado com as tentativas mediáticas de lavagem ao cérebro colectivo.

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P44

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Re: Poema a Abril.
« Responder #13 em: Abril 27, 2010, 03:45:16 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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mccormick

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Re: Poema a Abril.
« Responder #14 em: Abril 27, 2010, 04:15:02 pm »
Não se podem ignorar os factos só porque nos convem, se a ditadura para alguns foi mãe para a maioria foi madrasta ainda que muitos desse disso não se apercebam graças à ignorancia em que eram mantidos. Sim, porque um povo ignorante é um povo manso. Talvez por isso 50 por cento dos portugueses fossem analfabetos. o Próprio Salazar, de inegável inteligencia, não possuia tanta que lhe permitisse ultrapassar a sua personalidade de tirano paternalista que enquanto afaga a cabeça do filho com uma mão segura na outra o cinto com que vai castigar a prole. a sua ignorancia em certos aspectos chegava a ser confrangedora. que dizer de um homem que achava que as maternidades eram desnecessárias pois os filhos deveriam nascer em casa no seio familiar. talvez por isso Portugal tivesse a mais elevada taxa de mortalidade infantil da Europa. Que dizer de um homem, de elevada estatura académica nas ciencias jurídicas e que permitia prisões administrativas e medidas de segurança sem sentença judicial e aplicadas mesmo em casos de absolvição.
E que não se negue a existencia de corrupção, de escandalos, de compadrios, pois era para essa mesma negação que existia a censura. Não será corrupção a admissaõ de pessoal em cargos públicos sem concurso e mediante parecer favorável da PIDE. Era assim naqueles tempos. E se agora conhecemos todos os podres do actual regime podemos agradecer à liberdade de imprensa e à inexistencia de censura.

Que dizer de um homem que acumulou a pasta dos Negócios Estrangeiros sem nunca ter saido do pais, que conhecia os planos para assassinar Humberto Delgado, que conhecia as torturas perpretadas pela polcia politica sem nada fazer, que encheu os cofres estatais de ouro à custa do estado social e da fome de milhoes ( talvez por isso milhoes tenham emigrado e não foram mais porque não podiam).

Enquanto nos outros paises europeus as mulheres eram cidadãos de pleno direito em Portugal eram cidadãos de segunda.
O regime estipulava o que eram bons costumes e através disso condicionava todas as forma de arte.
As liberdades individuais eram de tal modo coarctadas que, através da justificação da segurança do estado, o simples possuir de um isqueiro estava dependente de licença.
A delação era incentivada e não se sabia se o vizinho era informador da PIDE. Esta ajudava o regime a manter-se através do medo.

ETC,ETC,ETC.