Caro Trafaria as "bocas" não são para os polícias, profissionais que muito respeito e admiro. São máximo para a direcção nacional na pessoa do seu antigo director que muito participou nas alterações legislativas que só penalizam quem,como eu,cumpre a lei. O que écerto, e isso foi muito criticado pelos grupos parlamentares e por juristas, é que a lei deu um grande poder discricionário ao Director Nacional da PSP. já para não falar de normas tão imprecisas e conceito tão indeterminados que o poder discricionário fica ainda maior. As possibilidades de impugnação das decisões existem, mas quando se fala de poderes discricionários são dificeis de dar frutos. isto porque, e no caso de impugnação judicial, é difiil atacar decisõs tomadas ao abrigo de poderes discricionários uma vez que se torna dificil provar a ilegalidade das mesmas. já o mérito pode ser atacado mas quando se trata do tema das armas e dos poderes em causa torna muito dificil a impugnação de decisões como aquelas que por exemplo decidam se uma arma, com base na sua aparência, pode ser consideada categoria A ou não.
Se a DN PSP não tivesse tido uma participação tão activa (e negativa) na elaboração da actual legislação, pode crer que não seria tão criticada. Já para não falar dos atrasos nas emissões de documentação, cursos, entrega de certificados, vistorias, etc.