ACADO há Pára-quedistas e depois há Pára-quedistas. Eu nunca disse aqui que era o Rambo nem o Exterminador. I’m a lover, not a fighter, …
E sim, é verdade, muito provavelmente iria ficar aborrecido se o intuito fosse esse. Posso dizer-te que a pessoa com quem eu aprendi realmente a disparar foi o meu avô. Mas também não há muitas pessoas como ele, é que com 80 anos ele dava o bailinho da madeira ao neto e a grande parte dos colegas de caça. Vi muita vez ele ir buscar peças que já tinham sido dadas como perdidas, vi muita vez ele reagir a abater peças em menos tempo que o resto do pessoal sequer tinha dado pela presença da mesma peça, etc. Passar do tiro aos pratos para isto vai ser um choque, mas é a vida.
Dito isto achas que eu vou limitar-me a fazer isto? Primeiro morde-se o ambiente, vê-se o que há, como são as pessoas e se é tudo porreiro continua-se, senão avança-se para outras coisas. Foi sempre assim que eu agi e até agora não tenho nada para arrepender-me. O que eu quero é meter-me no meio e ver quais são as minhas opções. Neste momento eu não tenho. Tenho uma caçadeira que não posso manter por causa do preço inerente à mesma (seguros, licenças, etc), se é para não fazer uso de uma coisa, prefiro arranjar uma solução em vez de lamentar-me. Já percebi que esta “brincadeira” não vai ser cara (e não é por causa da espingarda), mas pelo menos pode vir dar-me acesso a outras coisas no futuro. Há que ser esperto.
Ser pai no momento de uma crise económica é lixado, mas foi uma opção do qual eu não me arrependo, a "predadora" é fantástica e deixa-me sempre enternecido. As armas e afins são algo secundário.