Espaço

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Re: Espaço
« Responder #570 em: Janeiro 07, 2015, 02:17:24 pm »
SpaceX testa modelo de foguete «reciclável»


A SpaceX pretende reutilizar a base do foguete Falcon, tornando mais barato o custo de lançamento para missões futuras.

Um problema técnico não especificado fez a empresa aeroespacial americana Space X adiar para sexta-feira um voo de teste que poderá trazer uma revolução nas operações espaciais.
 
A empresa criou um modelo de foguete «reciclável», em que a parte propulsora da nave, baptizada de Falcon 9, foi feita para regressar à terra de forma controlada - em vez de simplesmente descartada -, para ser reutilizada.
 
Caso isso se prove possível, há a promessa de uma redução considerável nos custos de lançamentos de foguetes - um dos grandes obstáculos em operacões espaciais.
 
A SpaceX não deu maiores informações sobre a natureza do problema técnico que causou o cancelamento do lançamento de terça-feira, no Cabo Canaveral, na Florida, sul dos EUA. Uma nova oportunidade virá na sexta-feira, às 08:09 horas (hora local).
A missão de sexta-feira terá como objetivo primário colocar em órbita uma cápsula com suprimentos para a Estação Espacial Internacional.
 
A própria empresa tem sido cautelosa nas suas previsões de sucesso da empreitada, classificando como em 50% as probabilidades de sucesso da operação de regresso.
 
Será a primeira missão de envio de suprimentos para a estação desde a explosão que em Outubro destruiu um cargueiro operado por outra empresa americana, a Orbital Sciences Corporation.
 
Para o voo de teste, a empresa pretende utilizar uma plataforma flutuante móvel no Oceano Atlântico, a 300 km do Cabo Canaveral.


Diário Digital
 

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Re: Espaço
« Responder #571 em: Janeiro 12, 2015, 08:18:57 pm »
 

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Re: Espaço
« Responder #572 em: Janeiro 16, 2015, 09:06:39 pm »
Citar
Já é conhecida a razão do desaparecimento da sonda Beagle 2 durante 11 anos

Criada no Reino Unido, a sonda espacial tinha como missão descobrir sinais de vida no planeta vermelho mas nunca se soube nada do seu paradeiro. Até hoje.

 :arrow: http://tek.sapo.pt/noticias/computadore ... 27804.html

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Re: Espaço
« Responder #573 em: Janeiro 21, 2015, 10:52:04 pm »
Calendário de lançamentos para 2015.  :arrow: http://www.space.com/14150-rocket-launc ... 1_39106567
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Re: Espaço
« Responder #574 em: Fevereiro 14, 2015, 02:15:39 pm »
Portugal vai ter laboratório para testar reentrada de naves espaciais na atmosfera


Laboratório funcionará num edifício semienterrado, construído de raiz no Campus Tecnológico e Nuclear do Instituto Superior Técnico, em Sacavém, onde existe o reator nuclear português.

Portugal vai ter, a partir de março, um laboratório para testar a reentrada de veículos espaciais na atmosfera terrestre, um projeto financiado pela agência espacial europeia ESA que irá funcionar no Instituto Superior Técnico (IST). Trata-se da "maior instalação de pesquisa espacial em Portugal" e do "maior investimento da ESA" num equipamento em Portugal, disse à Lusa o coordenador do projeto, Mário Lino da Silva.

O Laboratório de Plasmas Hipersónicos, que será inaugurado a 4 março, começa a estar operacional no verão, depois de feitos os primeiros testes, incluindo de segurança, e representa um investimento de dois milhões de euros, a maior parte suportado pela agência espacial europeia.

De acordo com Mário Lino da Silva, investigador do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST, o laboratório é a "maneira mais fiel", e barata, "de reproduzir as condições de reentrada na atmosfera terrestre", para efeitos de construção de naves espaciais para futuras missões a outros planetas. Fisicamente, o laboratório funcionará num edifício semienterrado, construído de raiz no Campus Tecnológico e Nuclear do IST, em Sacavém, onde existe o reator nuclear português.

Numa parte do edifício, numa espécie de "bunker", a cerca de seis metros de profundidade, está um canhão de ar gigantesco, de 16 metros de comprimento, feito em aço de alta resistência (para resistir a explosões). Na prática, é um tubo de choque, composto por uma câmara de alta pressão e outra de baixa pressão, separadas por uma membrana, que se rompe a uma temperatura e a uma pressão extremamente elevadas.

Um gás, obtido a partir de uma mistura de hidrogénio, oxigénio e hélio, aquece a 2.500 ºC e a uma pressão de 600 atmosferas, na câmara de alta pressão, e depois expande-se ao longo do tubo, a baixa pressão, criando uma onda de choque, que irá dar origem a um plasma hipersónico, um gás ionizado que atinge uma velocidade superior a dez quilómetros por segundo (mais de 30 vezes a velocidade do som) e uma temperatura acima dos 10.000 ºC.
O efeito gerado "simula" a reentrada na atmosfera terrestre.

"Este tubo de choque vai permitir não só apoiar missões de reentrada na Terra, mas também de entrada na atmosfera de outros planetas, como Vénus, Marte", assinalou Mário Lino da Silva, acrescentando que o laboratório irá estudar também, no futuro, os riscos associados à queda de meteoritos na Terra. Segundo o docente, o plasma hipersónico emite uma grande radiação e o seu estudo "permite dimensionar as proteções térmicas dos veículos espaciais de reentrada, de maneira a evitar que estes ardam durante a sua entrada numa atmosfera planetária".

Na quarta-feira, a agência espacial europeia lançou, com sucesso, um protótipo de uma nave, o Veículo Intermediário Experimental, o IXV na sigla inglesa, para testar novos sistemas de aerodinâmica, proteção térmica e navegação automática, de modo a serem usados no desenho de futuros veículos espaciais reutilizáveis capazes de regressar à Terra de forma autónoma e de aterrar intactos.

"O IXV regressou à Terra a 7,5 quilómetros por segundo porque estava na órbita [terrestre], mas, se viermos de outros planetas, podemos entrar [na atmosfera terrestre] a 10 ou 12 quilómetros por segundo", assinalou Mário Lino da Silva, lembrando que "uma trajetória" feita pelo Veículo Intermediário Experimental, com tecnologia portuguesa, foi mais cara do que o laboratório, "custou 150 milhões de euros".

O Laboratório de Plasmas Hipersónicos vai assistir, durante 20 anos, as campanhas experimentais da ESA, que tenciona colocar, em 2016, um robô em Marte.
Na conceção do tubo de choque participaram diversas empresas portuguesas. O Instituto Superior Técnico, além de coordenar cientificamente o projeto, contribuiu com 250 mil euros para a construção do edifício do laboratório.

Portugal é Estado-Membro da agência espacial europeia desde 2000.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #575 em: Fevereiro 21, 2015, 08:45:20 pm »
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Re: Espaço
« Responder #576 em: Fevereiro 25, 2015, 12:46:40 pm »
Russos vão manter em órbita parte da ISS para futuras missões lunares

A Estação Espacial Internacional pode ser um dos projetos mais ambiciosos das últimas décadas, mas tem os dias contados. No entanto a Rússia pretende manter operacional a sua parte no projeto para ir à Lua em 2030.

Está previsto que a Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) mantenha funções e fique em órbita até 2024. Mas os russos podem ter um plano diferente para os módulos próprios que integram o projeto. A ideia passa por construir uma estação espacial só russa e que possa assegurar um ponto estratégico em futuras missões de exploração espacial.

A decisão foi tomada pela Agência Espacial da Federação Russa (ROSCOSMOS na sigla em inglês), depois de recentemente também já ter alargado o período de funcionamento da atual ISS de 2020 para 2024. Apesar dos planos, os russos dizem que não financiarão a estação espacial depois de 2020.

Agora a decisão tomada em janeiro parece ganhar mais sentido já que os russos podem estar em “poupanças” para avançarem com o seu próprio projeto. Recorda-se que a Rússia já teve uma estação espacial, a MIR, mas que foi desativada em 2001.

Em comunicado a ROSCOSMOS diz que está nos planos um estudo à Lua através de naves não tripuladas e que em 2030 "estará preparada para uma missão tripulada à Lua".

Fica no entanto aberta a possibilidade de o projeto não avançar nestes moldes, pois serão necessários mais estudos sobre as possibilidades financeiras do país em avançar com esta estratégia de exploração espacial.

Com os módulos russos pertencentes à ISS o país atualmente liderado por Vladimir Putin espera manter uma posição no espaço - numa altura em que o grande país "rival", os EUA, têm todos os focos apontados para Marte.

Isto numa altura em que alguns especialistas acreditam que uma grande fonte de recursos poderá vir de fora da Terra, através da mineração e exploração de asteróides e outros corpos celestes.


 :arrow: http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/ru ... 32271.html
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Espaço
« Responder #577 em: Março 02, 2015, 01:03:47 pm »
Os progressos nas missões para esta semana.
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Re: Espaço
« Responder #578 em: Março 09, 2015, 03:38:05 pm »
O antigo oceano de Marte.
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Re: Espaço
« Responder #579 em: Março 11, 2015, 03:08:35 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Espaço
« Responder #580 em: Março 14, 2015, 01:56:29 pm »
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Re: Espaço
« Responder #581 em: Março 20, 2015, 12:40:44 pm »
 

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Re: Espaço
« Responder #582 em: Março 25, 2015, 11:40:15 pm »
NASA quer capturar pedregulho de asteroide e trazê-lo para a órbita da Lua


Pedaço de um asteroide será colocado em órbita do nosso satélite natural e servirá de teste para uma missão tripulada a Marte.

Uma nave robô da NASA irá arrancar um grande pedaço de um asteroide e enviá-lo de forma a que fique em órbita da Lua, numa complexa missão importante para o desenvolvimento de uma futura missão tripulada a Marte, anunciou hoje a agência espacial americana.

Com a designação Missão de Redirecionamento de Asteroide (Asteroid Redirect Mission), tem um custo estimado de 1,25 mil milhões de dólares (1,13 mil milhões de euros), não incluindo os custos de lançamento, e tem data de início prevista para dezembro de 2020.

Uma primeira missão robótica será seguida, cinco anos mais tarde, por uma expedição tripulada à rocha espacial, no que é a modificação de um plano já apresentado ao Presidente Barack Obama em 2010. A NASA ponderou então deslocar um pequeno asteroide na sua totalidade e colocá-lo numa órbita alta em redor da Lua.

Após estudos intensos, a agência espacial americana optou por recolher e redirecionar uma grande rocha retirada de um asteroide maior, o que faz aumentar o custo da missão em 100 milhões de dólares (91 milhões de euros), mas que será mais eficaz para a preparação do objetivo final que é a aterragem de astronautas em Marte.

"Este é o tipo de coisas que sabemos que vamos precisar de fazer quando nos preparamos para ir a outro corpo planetário", disse o administrador associado da NASA Robert Lightfoot, em conferência de imprensa.

A NASA planeia estudar o asteroide em causa durante cerca de um ano para testar técnicas de defleção que poderão um dia ser necessárias para salvar a Terra de uma colisão potencialmente catastrófica. Um asteroide ou um cometa colidiu com a Terra há cerca de 65 milhões de anos provocando alterações climáticas que levaram à extinção dos dinossauros e de grande parte da vida então existente no planeta.

Atualmente, a NASA tem três asteroides candidatos a esta missão, mas uma decisão definitiva sobre qual o escolhido não será tomada antes de 2019. A missão implica fazer chegar a um asteroide uma nave robótica propulsionada por um motor elétrico alimentado a energia solar e aí realizar análises extensas. Após um pedregulho ter sido selecionado, a sonda descerá até à superfície e utilizará um par de braços robôs para agarrar a rocha, que poderá ter de dois a quatro metros de largura.

"Vamos ter vários alvos... Podemos decidir qual deles vamos querer e depois ter três a cinco tentativas para o obter, ou decidirmos partir para outro", disse ainda Lightfoot. O pedaço de asteroide capturado, que ficaria preso à sonda, seria então redirecionado até uma órbita alta em redor da Lua, uma manobra que se prevê que demore cerca de seis anos.

A sonda incluirá um anel de acoplagem de forma a que uma nave Orion da NASA, com dois astronautas, possam viajar até ao asteroide, numa missão prevista para um ano próximo de 2025.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #583 em: Março 30, 2015, 05:00:06 pm »
Europa e EUA preparam missões espaciais «para o Inferno»



Provavelmente são as duas missões espaciais mais audaciosas em desenvolvimento actualmente. O Solar Orbiter e o Solar Probe Plus serão enviadas para entrar na órbita de Mercúrio com o objectivo de estudar o Sol.

De lá, a temperatura na superfície frontal desses satélites vai ultrapassar as centenas de graus. Seria possível dizer que essas missões são, literalmente, «missões para o Inferno».

Projectar um sistema seguro para proteger as naves para resistirem a temperaturas tão elevadas é algo que tem dado trabalho aos engenheiros.

Eles precisam de algo que funcione como um «escudo de calor». Para o Solar Orbiter, da Agência Espacial Europeia, a solução é usar titânio. Para o Solar Probe Plus, da Nasa, o material deverá ser composto por carbono.

Os instrumentos dos dois satélites terão de se esconder por trás dessas barreiras para fazer as medições que os cientistas esperam na tentativa de desvendar alguns dos maiores e mais duradouros mistérios do Sol.

As duas missões parecem estar a progredir.

A NASA já escolheu o foguete para lançar o Solar Probe Plus. Um poderoso Delta-IV Heavy - o maior foguete do mundo - vai lançar esse satélite de 610 quilos em direcção ao Sol no fim de 2018.

E a indústria europeia - pela Airbus Defence and Space - anunciou que conseguiu produzir o que chamou de «modelo estrutural e térmico» do Solar Orbiter.

Seria como uma cópia do satélite, com instrumentos representativos. Esta será aquecida, submetida a explosões de sons e receberá impactos numa simulação para testar o seu design.

Se a cópia do satélite sobreviver a tudo isso, os engenheiros saberão que tipo de modelo também resistiria às condições extremas que irão encontrar no ambiente espacial.

Esta não é a primeira missão solar - já houve algumas nos últimos anos. A nave espacial americana DSCOVR foi a última, lançada em Fevereiro.

Mas a maioria desses satélites não se aventurou muito longe, preferindo estudar o «inferno» do Sol de uma distância segura, como a da órbita da Terra.

Os satélites Solar Orbiter e Solar Proble Plus, porém, querem «entrar no fogo» à séria – para observar a actividade solar de perto e provar directamente os efeitos das partículas e dos campos magnéticos que as contêm.

«Queremos obter três medidas», afirmou Tim Horbury, o principal investigador do Solar Orbiter. «Com o Solar Orbiter, queremos obter uma medida remota, queremos ver o que está a acontecer no Sol com os nossos telescópios, e depois queremos obter uma segunda medida, para sentir o que está a sair dele.»

«A terceira medida viria do próprio Solar Probe, que avançaria um pouco o campo de visão muito rápido de vez em quando só para dar uma ideia do que estaria a acontecer lá também», disse.

O Solar Probe chegará até a 43 milhões de quilómetros do Sol - significativamente mais perto de Mercúrio, que gira em torno do Sol a uma distância que varia de 46 milhões a 70 milhões de quilómetros.

Já o Solar Probe Plus é quem vai fazer o verdadeiro trabalho «infernal» quando correr pela superfície solar a meros seis milhões de quilómetros de distância. E «correr» é a palavra certa porque a expectativa é que este alcance velocidades de 200 quilómetros por segundo em partes da órbita.

E aproximações distintas como essas também precisam de estratégias distintas.

Ficando mais distante, o Solar Orbiter consegue libertar telescópios. E as imagens captadas provavelmente serão espetaculares, revelando características do sol com uma resolução nunca antes conseguida.

Chegando bem próximo do Sol, o Solar Probe Plus poderá conseguir dados notáveis, mas olhar directamente para o Sol é algo que está realmente fora de questão.

A pouco mais de seis milhões de quilómetros, a temperatura da superfície deve atingir 1,3 mil graus. O Solar Probe Plus não pode sequer dar-se ao luxo de ter pequenos buracos no seu escudo revestido com cerâmica e carbono.

Já o Solar Orbiter, de 1,8 mil quilos, pode. «Temos alguns orifícios de passagem», diz Dan Wild, um dos engenheiros térmicos da Airbus. «Esses são apenas grandes cilindros feitos de titânio e revestidos de preto para o controlo da luz, para que não apanhe muitos reflexos.»
 
Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #584 em: Abril 09, 2015, 09:24:34 pm »