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Concorda que Portugal volte a ser uma Monarquia??

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BANDEIRA MONÁRQUICA HASTEADA NA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA!

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« Responder #105 em: Agosto 18, 2009, 10:21:41 pm »
Citação de: "Xô Valente"
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Foi pena que os alemaes ja nao tivessem o seu Kaiser, este teria certamente demitido o Adolfo .
Se não estou em erro, foi um Kaiser alemão que esteve na 1ª Guerra Mundial. :roll: ...
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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legionario

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« Responder #106 em: Agosto 18, 2009, 10:57:50 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
E então no caso em que as crises "correram mal", em que o Rei apoiou uma facção, ou em que a monárquia foi deposta ou em que o Rei acabou morto?

Estas situações ultrapassam uma instituição unipessoal sem poder efectivo e resultam do "jogo" entre actores com poder efectivo (políticos, militares e empresários).

Porque senão, a cumprir-se sempre essa função do Rei como "bombeiro" da Nação, nunca teria ocorrido processos de mudança de monárquia para república, ou mesmo que ocorressem sobre uma forte influência externa, contra a vontade da Nação, a médio prazo, as Nações actuariam para os reverter, o que não tem acontecido.


As coisas correram mal nalguns paises como o  nosso, em que houve uma revoluçao orquestrada pela maçonaria (nao foi um processo natural em que um regime caiu de "podre") ,  em que o Rei foi morto e o seu herdeiro deposto... A partir deste momento estamos em républica , nao é ? ja nao é o Rei que pode resolver o problema .
Esse trabalho de reversao por parte das Naçoes, de que vc fala, estamos a trabalhar par isso ;)    

A instituiçao monarquica  é tao  unipessoal como o sistema republicano, tambem existe so um presidente ;  estamos a falar de instituiçoes, algo que nao depende de um homem em particular e que perdura no tempo. No caso da monarquia : rei morto, rei posto . Existe uma continuidade no poder , existe establidade, nem que seja nesta unica instituiçao Real... e em caso de crise grave,  tem-se sempre a possibilidade de reconstruir ou de se reorganizar algo a partir daqui (vide exemplo belga, e o papel do Rei dos belgas, nesta ultima crise inter-étnica).
Porque razao os japoneses, no fim da guerra, puseram como unica condiçao de rendiçao aos americanos,  a manutençao do imperador ? Seria somente a vida e os previlegios de um homem que o povo japonês queria salvaguardar ? merece reflexao !
« Última modificação: Agosto 19, 2009, 12:08:02 am por legionario »
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Templário

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« Responder #107 em: Agosto 18, 2009, 11:18:13 pm »
Saudações:

Caros confrades, antes de mais, as minhas desculpas pela intromissão no debate. Inscrevi-me neste forum há muito tempo atrás(não sei se me apresentei), mas tendo em conta o tempo que tinha, o facto de não acompanhar assuntos militares(tenho que saber mais do assunto) levou-me a ser apenas um vosso leitor quando posso até agora.

Por isso apresento os meu respeito aos Administradores do Fórum e aos intervenientes assíduos, dos quais me sinto um visitante e um "hóspede".

Sobre este tema, devo dizer que achei graça ao acto e a monarquia tem minha empatia e simpatia espiritual, quando depositária da tradição.Obviamente que abandeira das Quinas está acima de tudo - e os jovens até respeitaram a bandeira do Munícipio. Especulo é se os portuenses, ciosos da sua cidade e tradição autónoma e burguesa antigas, que usualmente põem a cidade tripeira natal acima da nacionalidade geral, aceitaríam qualquer arrear da bandeira municipal, para o hastear de uma bandeira nacional, fosse azul e branca ou verde rubra(mesmo a azul e branca com quem têm simpatia histórica natural), talvez no goveno civil o aceitassem, mais dificil na Cãmara do Porto(Ofensa do centralismo ás liberdades do burgo?) bom, mas como é Lisboa, está bem(sem ironia) até porque para mim, ainda que Olisipo, como os Portucales e Galle do Douro , as Bracaras e Brigantios sejam a raíz-citânias da pátria Lusa ocidental e já cá estavam antes de existir o Reino de Portugal, Galiza, Visigodos, Suevos, Galécia e até a Lusitânia, a bandeira das Quinas está sempre acima, seja como símbolo da Nação e até, espiritualmente, por extensão, da cidade e do município.
Ensinam estas Quinas que aqui vês,
Que o mar com fim será grego e romano:
O mar sem fim é português
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
 

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Templário

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« Responder #108 em: Agosto 19, 2009, 12:37:18 am »
Uma coisa me faz espécie: a leitura de opiniões, e curiosamente de monárquicos. É que assim, meus amigos(se me permitem o tratamento) até aqueles que sentem uma simpatia natural pela causa, vocês espantam. Porque isso não é um debate sereno(mensagens muito mais atrás neste tema), isso são gritos "histéricos" e palavras de ordem, e depois sempre as "maçonarias", os "maçons" sempre na boca ou o teclado - faz lembrar padres miguelistas beatos a vociferar e a nomear os "pedreiros livres" e os malhados liberais e maçons a cada frase - não literalmente, claro - e sem ofensa para os caros confrades participantes neste forum, que me merecem todo respeito( ainda para mais sendo eu novato em mensagens neste forum) mas assim não vão lá no seu objetivo proselitista e na causa.

Para já isso da Maçonaria(da qual tenho lido ultimamente), se pensam em 1910, chegam com mais de 100 anos de atraso. A Carbonária implantou a Republica, com maçons e outros talvez, mas foi a carbonária.

As Organizações Maçónicas implantaram e fizeram a Monarquia Liberal de 1820 e 1832. Todos, Cartistas ou Setembristas era maçons nas elites principais- eram maçons, D. Pedro I e IV Grão Mestre(Mação no Brasil e em Portugal), D. Pedro II do Brasil também, Gomes Freire de Andrade, Duque de Saldanha Grão Mestre, Duque de Palmela(acredita-se), Sá da Bandeira Maçon, Passos Manuel, António Augusto Aguiar Grão Mestre, Costa Cabral Grão Mestre, Alexandre Herculano, Rei Consorte Fernando Duque de Saxo Burgo, todos os Reis e Príncipes de D. Pedro IV a D. Luis ligados á Ordem maçónica. D. Carlos não tenho a certeza, mas penso que também(terei que consultar as diversas fontes que li). Os dois criadores de "A Portuguesa" mais tarde, Gago Coutinho entre outros ilustres.
E apesar de abolirem as ordens religiosas e separarem a Igreja do Estado, depois de vencerem os Realistas de D. Miguel, mantiveram o Estado confessional Católico na Constituição. Todos ou a maioria Cristãos crentes fervorosos(um ou outro menos talvez) e mesmo Católicos naturalmente na origem, menos ou mais anti-clericais conforme o caso.
Um Cardeal Patriarca de Lisboa no século XIX constitucionalista foi também Maçon.

Embora a Monarquia Constitucional de 1820 e 1834 e da bandeira monárquica constitucional azul e branca seja criação Maçónica(e não a Republica 90 anos mais tarde em 1910, pelo menos não no mesmo grau, longe disso) os maçons no poder já datam também dos tempos da Monarquia tradicional no governo absoluto, autoritário e iluminista de Pombal. Sofreram foi um revés no tempo da viradeira pós D. José I.
Sebastião José foi-o ao que parece em Viena etc. e apresenta segunda prova irrefutável no seu quadro em Oeiras: abraçado ao seus irmãos Francisco Xavier, governador no Brasil e Paulo de Carvalho Monsenhor e Prior de Guimarães, em braços cruzados rituais, sobre chão preto e branco do Sagrado Templo de Salomão, duas colunas brancas á dextra e uma coluna preta á sinistra(Rei Jaquim(Joaquim) e Rei Boaz), o génio em cima que preside á entronização. No passado também não sabia, agora já sei o que significa. E o quadro sempre á vista de todos e sem subterfúgios - com todas referências simbólicas em detalhe. Impressionante.

O grande Fernando Pessoa defendeu e amava a Maçonaria Portuguesa, na vertente mais idealista, original e iniciática, sobre a qual escreveu abundantemente, como depositária da tradição espiritual e da gnose, (aparte desvios mais materialistas de algumas actuais no ramo francês não regular também presente em Portugal como sabemos - e já fora em parte desse ideal e iniciação original, abandono e deturpação de alguns que Pessoa criticaria) e o mesmo grande Poeta desancou as "bestas" da carbonária.

Bom, e tudo isto a propósito de termos aqui utilizados, mas mais do que isso.

A nossa história é cada vez mais interessante, á medida que vamos lendo e aprendendo.
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« Responder #109 em: Agosto 19, 2009, 07:05:24 pm »
A maçonaria laica e republicana, para além de ser reservada a um pequeno grupo de iniciados (todos escolhidos a dedo pela sua posiçao destacada na sociedade) trabalha na sombra para promover cada un dos seus membros, infiltrando todos os patamares do poder politico e economico e tornando-se, através da sua teia de influências, num verdadeiro poder paralelo. Nao concordo nada com isto !

Tenho uma especial  antipatia por todos esses conspiradores de avental, sejam eles cardeais, principes , negociantes ou jornalistas . Eu desejaria um Rei e uma classe politica que jogasse na equipa de Portugal, de todo o Portugal... e tenho um santo horror a lobbys que so servem interesses particulares  em detrimento do interesse geral.

Nao sou muito entendido no assunto, mas penso que existem diversas obediências maçonicas, umas muito mazinhas, bombistas e assassinos, como o foi a Carbonaria, outras muito mais moderadas. Algumas das lojas eram ( e sao ainda) de inspiraçao cristã , apesar de no séc XIX, o Papa ter proibido aos catolicos pertencerem a organizaçoes secretas...  

Num regime democratico,  o poder deve residir exclusivamente nas instituiçoes da Naçao e em caso algum nesses tipos clandestinos que usam fardetas esquisitas  e que se intitulam "pedreiros livres", ...sem ter a sombra dum calo na mãos.

O tal Zé das couves, de que ja falaram aqui, e a quem teoricamente a républica da a oportunidade de se tornar presidente da républica, nao tem a minima hipotese de entrar numa loja maçonica. A maçonaria so aceita por convite e com padrinhos, e claro que ninguem convida um "Zé Ninguem " .

Nao sei nem me interessa se o Dom Fernando ou o Dom Afonso Henriques eram maçonicos, o que me afectaria era se um chefe de estado português, atual ou do futuro, Rei ou presidente,  fosse maçonico.
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Duarte

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« Responder #110 em: Agosto 19, 2009, 07:24:29 pm »
Legionário,
Completamente de acordo.
 :conf:
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Heraklion

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« Responder #111 em: Agosto 19, 2009, 11:02:12 pm »
Templário.
Os monárquicos Portugueses só o são porque são profundamente Patriotas, odiando portanto todos aqueles que traem a Nação ou cospem no seu estandarte.
A Maçonaria encaixa na descrição.
Nada mais.
Além disso, nunca demos como razão para a existência de uma Monarquia em Portugal a existência de qualquer ameaça maçónica e/ou esquerdista.
As razões têm que ver com a defesa da Pátria e das suas tradições e da óbvia superioridade do regime Monárquico face ao Republicano no que toca à defesa dos interesses nacionais.
Eu sou Monárquico porque sou Português e orgulhoso disso, não porque acredito em OVNIS, vida em Marte, Roswell ou numa qualquer pseudo-teoria conspirativa que dá como óbvia a intenção de um suposto Priorado de proteger o Santo Graal ou de dominar o Mundo.
O ideal monárquico assenta num profundo patriotismo e na crença de que se fizermos alguma coisa é possível retirar Portugal do estado moribundo em que se encontra.
Finalizado dizendo-lhe que sinceramente não me foi possível compreender em que sentido é que o dito por algum dos usuários monárquicos deste fórum "espanta" eventuais futuros monárquicos do ideal realista.
Talvez me queira não só explicar como mostrar exemplos do sucedido.
Em todo o caso;

VIVA A MONARQUIA!
VIVA PORTUGAL!

Com os melhores cumprimentos;

Heraklion
« Última modificação: Agosto 19, 2009, 11:17:13 pm por Heraklion »
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« Responder #112 em: Agosto 19, 2009, 11:04:39 pm »
Duarte, curioso é também alguém que diz "simpatizar com a Causa Monárquica" apoiar, ao mesmo tempo, uma sociedade tão prejudicial tanto a Portugal como à sua Monarquia como o é a maçonaria (letra pequena intencional).
Simplesmente incompreensível  :lol:

Cumprimentos

Heraklion
« Última modificação: Agosto 20, 2009, 12:08:56 am por Heraklion »
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FoxTroop

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« Responder #113 em: Agosto 19, 2009, 11:43:42 pm »
O caro PereiraMarques já disse de tudo o que a lógica permite.

Quanto à monarquia (letra pequena intencional) ser a salvação da Pátria, isso só em muito estouvadas cabecinhas. É que ainda não foi apresentado um argumento sólido dessa suposta superioridade num regime que é parlamentar e em que um rei a existir seria apenas figura de decoração.

Talvez as vantagens sejam um exponencial de vendas nas revistas cor-de-rosa com os escândalos, que príncipes abichanados e princesas menos púdicas que prostitutas, tanto nos presenteiam por essas monarquias fora. Ou as festas, em que pseudo-aristocratas se pavoneiam, ignorantes ignóbeis e desfasados da realidade, pessoas, que por grande mérito e valor de um seu antepassado se julgam acima das outras sem nunca terem feito nada para o merecer.

Para não me alongar, só quero lembrar que a verdadeira reserva e garante da nossa independência foi, é e será o povo português, apesar  de Reis fracos e incompetentes e das elites merdosas que rodeavam os nossos Reis, e que estavam sempre à espera dos dividendos que poderiam tirar se se metessem debaixo da sombra castelhana. A nossa História tem isso muito bem documentado e não à como fugir às coisas.
 

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Duarte

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« Responder #114 em: Agosto 20, 2009, 12:03:59 am »
Citação de: "FoxTroop"

Quanto à monarquia (letra pequena intencional) ser a salvação da Pátria, isso só em muito estouvadas cabecinhas. É que ainda não foi apresentado um argumento sólido dessa suposta superioridade num regime que é parlamentar e em que um rei a existir seria apenas figura de decoração.



O que realmente ainda está por provar é qual o benefício que uma república das bananas (letra pequena intencional) trouxe? É que com tanto badalar, tanta prosa infundada a favor da república, ainda não vimos um único ponto a favor desta em relação a uma Monarquia constitucional..

Um só benefício, um argumento inquestionável..? Não há nehum republicano que nos possa esclarecer?
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PereiraMarques

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« Responder #115 em: Agosto 20, 2009, 12:45:57 am »
Citação de: "Duarte"
Templário é um nick curioso, para quem defende a maçonaria..  :roll: .
 

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« Responder #116 em: Agosto 20, 2009, 01:08:47 am »
Eu considero-me descendente directo do Imperador da Atlântida e herdeiro da sua dinastia, no entanto daí a sê-lo de facto vai uma distância daquelas.
Cumprimentos
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« Responder #117 em: Agosto 20, 2009, 10:34:36 am »
Citação de: "FoxTroop"
O caro PereiraMarques já disse de tudo o que a lógica permite.

Quanto à monarquia (letra pequena intencional) ser a salvação da Pátria, isso só em muito estouvadas cabecinhas. É que ainda não foi apresentado um argumento sólido dessa suposta superioridade num regime que é parlamentar e em que um rei a existir seria apenas figura de decoração.

Talvez as vantagens sejam um exponencial de vendas nas revistas cor-de-rosa com os escândalos, que príncipes abichanados e princesas menos púdicas que prostitutas, tanto nos presenteiam por essas monarquias fora. Ou as festas, em que pseudo-aristocratas se pavoneiam, ignorantes ignóbeis e desfasados da realidade, pessoas, que por grande mérito e valor de um seu antepassado se julgam acima das outras sem nunca terem feito nada para o merecer.

Para não me alongar, só quero lembrar que a verdadeira reserva e garante da nossa independência foi, é e será o povo português, apesar  de Reis fracos e incompetentes e das elites merdosas que rodeavam os nossos Reis, e que estavam sempre à espera dos dividendos que poderiam tirar se se metessem debaixo da sombra castelhana. A nossa História tem isso muito bem documentado e não à como fugir às coisas.


A monarquia lusa e os seus Reis nao eram muito condescendentes com a grande nobreza. Os reis portugueses, com algumas excepçoes, procuraram centralizar o poder no Trono, e frequentemente se apoiaram no povo (criaçao dum exército nacional de conscritos a partir de 1385) e na burguesia urbana contra o poder da grande nobreza.  

A républica atualmente tambem tem os seus barões e as suas jet-set's, luxuriosos, gulosos ,... corruptos fisica e moralmente .  E antigamente , quem nao ouviu falar das famosas orgias da républica romana ;  ja nesse tempo era assim ...

Em termos de imagem e de comunicaçao, de projeçao do Pais no estrangeiro, nao deixa de ser curioso, o fato do principe ALberto do Monaco, e o Monaco em si, serem tao ou mais conhecidos no mundo que Portugal e o nosso presidente Cavaco Silva.  Este entao, garanto-vos que pouca gente o conhece ; enquanto TODA a gente conhece o principe Alberto do Monaco   :lol:

PS  alguem me sabe dizer assim de repente (sem consultas ao google)  onde fica a républica de Sao Marino e como se chama o seu presidente ?  é so para verem a diferença ao nivel da visibilidade externa, entre uma monarquia e uma républica.
« Última modificação: Agosto 20, 2009, 10:53:33 am por legionario »
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« Responder #118 em: Agosto 20, 2009, 10:53:12 am »
Pois...e sem ir à wikipedia, quem é que é o Princípe (?) do Liechtenstein ou o Grão-Duque do Luxemburgo...e quem é que é o Presidente da Estónia ou o Presidente da Bulgária? :roll:
 

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« Responder #119 em: Agosto 20, 2009, 11:27:02 am »
Quais sao entao as vantagens de uma républica em relaçao a uma monarquia ? Sem se perderem em grandes rétoricas ocas, digam ponto a ponto (se os houver) os pontos fortes de uma républica.

Ja aqui foi nomeda um ponto a favor da républica :
- o Zé pedreiro, (ou o cabo de infantaria austriaco, ou o camponês georgiano)  pode tornar-se chefe de estado numa républica.
 
 Mais pontos a favor da républica ?  fico a aguardar respostas  :)
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