[mafets]

Porque haveria de ser incluído? É de outro estaleiro...   

The contract between STM and the Portuguese navy

E então? Ambos têm contrato com a Marinha Portuguesa.   

Saudações

[LM]

A Kongsberg Maritime assinou com o estaleiro que está a construir os NRE+, a STM... o D. João II está a ser construido pela Damen e são eles que têm de contratar com uma "Kongsberg Maritime" - ou estou a ver mal?

[JohnM]

A Kongsberg Maritime assinou com o estaleiro que está a construir os NRE+, a STM... o D. João II está a ser construido pela Damen e são eles que têm de contratar com uma "Kongsberg Maritime" - ou estou a ver mal?

Não, não estás… o governo português não é tido nem achado sobre quando cada estaleiro compra o quê… mais uma vez, incapacidade de receber qualquer notícia sem dizer mal de qualquer coisa… muita gente aqui padece desse mal…

[Cabeça de Martelo]

Porque haveria de ser incluído? É de outro estaleiro...   

The contract between STM and the Portuguese navy

E então? Ambos têm contrato com a Marinha Portuguesa.   

Saudações

Sim, mas o D. João II não vai ter esse tipo de equipamento e quem está adquirir o mesmo é o estaleiro e não o Estado Português.

[mafets]

Cabeça de Martelo

Sim, mas o D. João II não vai ter esse tipo de equipamento e quem está adquirir o mesmo é o estaleiro e não o Estado Português.

O D. João II terá um sistema de, segundo a marinha, receber combustível (RAS/FAS, como está na imagem e vídeo). Ora se a KM faz estes sistemas e o que não faltam são contratos entre a KM e a Damen, comprar logo os 3 de assentada, mesmo que diferentes, se calhar até saía mais barato.

https://www.facebook.com/KongsbergGruppen/photos/damen-and-kongsberg-celebrated-the-1500th-azimuth-thruster-supplied-to-the-dutch/985922930228803/

https://www.starconcord.com.sg/damen-naval-contracts-kongsberg-maritime-sweden-to-supply-propeller-systems/

Por ultimo, os contratos assinados entre as empresas e o governo têm lá o que ambas as partes querem, seja com a participação da industria nacional ou deixando ao critério do estaleiro. É Simples. Se não é incluído este ou aquele item é porque ambas o quiseram e assinaram. Ponto.  Quando o Governo Português atesta que muito equipamento vai ser montado cá no Burgo, é quem paga, portanto a lógica era comprar algo que estivesse familiarizado, que concorde e se calhar até sairia com desconto comprar 3 em vez de dois. Muitas vezes até existe vantagem por ser comprado pelo estaleiro, já que não mete a central de compras da NATO e o que ela cobra ao barulho. E se a STM foi fazer o acordo com a KM e a Damen trabalha bastante com a KM, era de aproveitar
https://www.kongsberg.com/maritime/products/naval-systems/replenishment-at-sea/

A Kongsberg Maritime assinou com o estaleiro que está a construir os NRE+, a STM... o D. João II está a ser construido pela Damen e são eles que têm de contratar com uma "Kongsberg Maritime" - ou estou a ver mal?

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Depende sempre do contrato. Se isso foi deixado ao critério de empresa, estás a ver bem. Mas podia incluir um terceiro sistema para o navio da Damen, desde que todas as partes concordassem. Tens o caso das Marlin para os NPO. Não foi e Estaleiro que os comprou foi o Estado português. Se fosse contratualizado com o Estaleiro, podia ser diferente. Se calhar não tínhamos o Sines e o Setúbal desarmados.   

Não, não estás… o governo português não é tido nem achado sobre quando cada estaleiro compra o quê… mais uma vez, incapacidade de receber qualquer notícia sem dizer mal de qualquer coisa… muita gente aqui padece desse mal…

Quanto a "Ruido", passa-me ao lado. 

Saudações 

[Cabeça de Martelo]

Sim eu sei disso, até pelo debate acerca se o dito navio ia ou não ser capaz de fazer RAS a outros navios como os dois NRE+.

Penso que neste caso o contrato é entre as duas empresas e o estado só terá que verificar se o equipamento colocado nos navios corresponde ao que foi contratualizado, certo?

Confesso que este navio está a revelar-se uma fonte de surpresas já que sempre pensei que o sistema de propulsão fosse da Kongsberg ou da STADT (como de resto li num artigo). Afinal o escolhido foi outro:

https://www.schottel.de/en/media-events/press-releases/press-detail/schottel-to-propel-portuguese-navys-multi-purpose-support-ship

Quero ver que radares vão colocar, já que pela lógica da batata seria algo da Thales. O problema é que essa lógica está a ser muito ao lado do que é realmente escolhido.

[LM]

Sim eu sei disso, até pelo debate acerca se o dito navio ia ou não ser capaz de fazer RAS a outros navios como os dois NRE+.

Penso que neste caso o contrato é entre as duas empresas e o estado só terá que verificar se o equipamento colocado nos navios corresponde ao que foi contratualizado, certo?

(...)

[mafets]

Sim eu sei disso, até pelo debate acerca se o dito navio ia ou não ser capaz de fazer RAS a outros navios como os dois NRE+.

Penso que neste caso o contrato é entre as duas empresas e o estado só terá que verificar se o equipamento colocado nos navios corresponde ao que foi contratualizado, certo?

Confesso que este navio está a revelar-se uma fonte de surpresas já que sempre pensei que o sistema de propulsão fosse da Kongsberg ou da STADT (como de resto li num artigo). Afinal o escolhido foi outro:

https://www.schottel.de/en/media-events/press-releases/press-detail/schottel-to-propel-portuguese-navys-multi-purpose-support-ship

Quero ver que radares vão colocar, já que pela lógica da batata seria algo da Thales. O problema é que essa lógica está a ser muito ao lado do que é realmente escolhido.

Pois, lá está. Tens a KM a fornecer o sistema RAS/FAS e naquilo que é mais conhecida não é contratualizada. Pode ser bom ou mão, mas a meu ver é um risco deixar determinadas decisões com o Estaleiro. E se em vez de radares da Thales levas da Aselsan?

https://www.aselsan.com/en/savunma/category/283/naval-defense-technologies

Penso que neste caso o contrato é entre as duas empresas e o estado só terá que verificar se o equipamento colocado nos navios corresponde ao que foi contratualizado, certo?

Novamente, depende do que foi assinado. Se foi isso contratualizado, sim. Mas tens a Fundilusa a fornecer as Hélices para o D. João II na contribuição portuguese que se pretende para este projetos. E se é assim é porque o contrato acinado entre a STM e o Governo/Marinha o contempla. Não tenho conhecimento que o fornecedor de hélices oficial da STM seja a Fundilusa. 

https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Paginas/Empresa-portuguesa-produz-helices-para-o-futuro-navio-da-Marinha.aspx

Saudações

[Cabeça de Martelo]

Radares da Aselsan estou à espera nos NRE+, não no D. João II.

No D. João II parte do equipamento será montado em Portugal? Quando leio isso presumo que se refiram aos drones, não aos equipamentos em si (radares e outros sistemas).

Já nos NRE+ já li aqui algures que haverá equipamentos portugueses, mas posso estar a fazer confusão.

[dc]

Atenção que para os NRE+ os sistemas a adquirir são para reabastecer outros navios, no caso do PNM será para este ser reabastecido por outros navios.

No caso do PNM, o sistema receptor seria sequer da Kongsberg?

[mafets]

Radares da Aselsan estou à espera nos NRE+, não no D. João II.

No D. João II parte do equipamento será montado em Portugal? Quando leio isso presumo que se refiram aos drones, não aos equipamentos em si (radares e outros sistemas).

Já nos NRE+ já li aqui algures que haverá equipamentos portugueses, mas posso estar a fazer confusão.

Não. As hélices do D. João II, como dito atrás, são fabricadas pela Fundilusa.

https://portugalglobal.pt/noticias/2025/maio/fundilusa-produz-helices-para-construcao-de-navio-da-marinha/

E provavelmente, se nos NRE+, foi deixado ao critério da STM, serão radares da Aselsan. Em material da Damen provavelmente Thales, que tem a Thales Portugal.

https://www.iddportugal.pt/a-idd/participadas/

A marinha tem neste momento empresas nacionais como a Glartek e Eviden a fornecer tecnologia. A lógica quando é assim, passa por montar cá os sistemas permitindo usar mão de obra nacional. Agora se é assim ou não, só o futuro o dirá.

https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/sediada-na-startup-leiria-a-glartek-fornece-tecnologia-a-marinha-portuguesa

Saudações

P.S.

Atenção que para os NRE+ os sistemas a adquirir são para reabastecer outros navios, no caso do PNM será para este ser reabastecido por outros navios.

No caso do PNM, o sistema receptor seria sequer da Kongsberg?

Segundo o site da KM, esta fabrica ambos os sistemas.

https://www.kongsberg.com/maritime/products/naval-systems/replenishment-at-sea/

[Cabeça de Martelo]

Atenção que para os NRE+ os sistemas a adquirir são para reabastecer outros navios, no caso do PNM será para este ser reabastecido por outros navios.

Exacto, isso até foi afirmado pelo mafets acima. A questão que ele colocou é se não era melhor o estado contratualizar o contrato do fornecimento dos dois tipos de equipamento para os dois projectos. O que eu presumo é que são os estaleiros a tratar disso e não o estado português. Ao estado/Marinha o que lhes compete é verificar se os equipamentos dos navios são o que foram contratualizado anteriormente.

No caso do PNM, o sistema receptor seria sequer da Kongsberg?

No caso do D. João II não se sabe de nada até porque ainda não há contrato público entre a Damen e outra empresa que forneça esse tipo de equipamento. Pode ser da Kongsberg, como outra empresa qualquer.

[Cabeça de Martelo]

Eu sei que serão hélices da Fundilusa. Eu fiquei bastante satisfeito quando saiu a noticia.

A ver vamos o que sairá daí, mas parece-me que houve uma vontade por parte da Marinha/governo de incluir as empresas nacionais neste projecto.