Com as recentes polémicas relativas ao tamanho (falta de cascos) da RN, de repente, a venda destes dois navios tornou-se mais improvável. Como em cenários de baixa intensidade estes navios podem substituir uma fragata é muito provável que os retenham por mais uns anos, até porque o impacto político de vender navios relativamente novos no actual quadro iria ser muito negativo para um Governo fragilizado e sobre enorme pressão graças ao Brexit.
Não sei, penso que o mais logico será abater estes ao serviço para ter tripulações e dinheiro para operar os Tide.
Substituir uma fragata é um termo um bocado forte não!?
Agora faltava ver tambem , caso fossem postos no mercado, se o MDN tinha olhos pra se aperceber da oportunidade ou se iria ser outro Amsterdam....
É que a diferença de preço significava muita verba libertada para outros programas, nomeadamente para o LPD.
De modo algum, é mesmo isso que significa quando dizem no artigo que podem operar operar independentemente no Golfo e nas Caraíbas. Ah e como podes ler nesse mesmo artigo, as guarnições são muito inferiores em tamanho comparativamente às fragatas — metade das quais estão inoperacionais! Não significa que são navios de combate que vão desempenhar missões ASW ou antiaéreas, mas podem mostrar bandeira, efectuar escoltas quando a ameaça são umas lanchas manhosas e os seus marines podem efectuar missões de interdição/assalto com lanchas e helicóptero.
Já o almirante português que deu aquela entrevista à Jane's em 2015 referiu algo semelhante em relação ao 'futuro' AOR. O pessoal é que se esquece destas coisas e acha que se devem empregar fragatas com guarnições de 200 elementos e cheias de mísseis em qualquer missão.
Quanto ao MDN esquece, são uma cambada de incompetentes.