Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa

  • 2210 Respostas
  • 557659 Visualizações
*

Lampuka

  • Especialista
  • ****
  • 1120
  • Recebeu: 404 vez(es)
  • Enviou: 512 vez(es)
  • +299/-1822
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1950 em: Dezembro 17, 2024, 08:52:44 am »
Este navio pouco mais é do que um cargeiro.
Entre novo e usado, não me parece demasiado arriscado irmos por aqui e, pelos valores  e prazos que se fala, fica justificado.
O resto é outra história...
João Pereira
 

*

os_pero

  • Analista
  • ***
  • 691
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 94 vez(es)
  • +1415/-96
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1951 em: Dezembro 17, 2024, 09:32:35 am »
Este navio pouco mais é do que um cargeiro.
Entre novo e usado, não me parece demasiado arriscado irmos por aqui e, pelos valores  e prazos que se fala, fica justificado.
O resto é outra história...

Eu acho boa ideia até o material turco para projetos tipo OPV, fragatas Vasco da Gama e reabastecedores, tudo material para ser usado em baixa intensidade. O pior é se depois as futuras compras de material para guerra vai para o msm caminho

Eu não tenho opinião nem boa ou má sobre a origem da construção dos navios, mas acho piada que até na construção de navios o pessoal é um bocado preconceituoso, só lembro ao pessoal de uma certa fragata de um Estaleiro Espanhol que afundou após uma colisão. Acho que a origem do estaleiro não tem muito a ver.

PS: O NRP D. João II (aka Bimby) também vai ser construída na Roménia.
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6771
  • Recebeu: 7445 vez(es)
  • Enviou: 5060 vez(es)
  • +10184/-2923
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1952 em: Dezembro 17, 2024, 09:40:23 am »
E os AOR vão ter casco duplo, ou para ficar mais baratinho e se poderem comprar dois isso agora já não interessa para nada?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

os_pero

  • Analista
  • ***
  • 691
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 94 vez(es)
  • +1415/-96
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1953 em: Dezembro 17, 2024, 10:15:41 am »
E os AOR vão ter casco duplo, ou para ficar mais baratinho e se poderem comprar dois isso agora já não interessa para nada?

Tanto quanto sei isso é quase uma obrigação para novos navios e acho que existe restrições de navegação em certas zonas a navios de casco simples, não sei se depois isso se aplica a navios militares.

De qualquer forma acho que não é por aí, como dizia alguém o Aço num navio é o componente mais barato.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23176
  • Recebeu: 4112 vez(es)
  • Enviou: 2887 vez(es)
  • +2711/-4491
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1954 em: Dezembro 17, 2024, 10:50:24 am »
Calma pessoal, olhem que tanto fel na vossa vida só faz é mal.

Sim, a Marinha vai ter de novo pelo menos um Navio Reabastecedor, sim, foi na Marinha do Almirante Gouveia e Melo que se assinou para a construção de 6 NPO, e pelo menos um reabastecedor e foi com ele que o governo mostrou abertura para a aquisição de mais 2 submarinos e de NPC.

Estes são os factos.

Nas últimas décadas lembram-se de algum CEMA que tenha conseguido tantos novos meios para a Armada?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Bubas

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21391
  • Recebeu: 6903 vez(es)
  • Enviou: 7931 vez(es)
  • +8080/-12662
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1955 em: Dezembro 17, 2024, 11:20:24 am »
Calma pessoal, olhem que tanto fel na vossa vida só faz é mal.

Sim, a Marinha vai ter de novo pelo menos um Navio Reabastecedor, sim, foi na Marinha do Almirante Gouveia e Melo que se assinou para a construção de 6 NPO, e pelo menos um reabastecedor e foi com ele que o governo mostrou abertura para a aquisição de mais 2 submarinos e de NPC.

Estes são os factos.

Nas últimas décadas lembram-se de algum CEMA que tenha conseguido tantos novos meios para a Armada?

Calma jovem


Só é pena não ter dado atenção aos meios combatentes, mas pelo menos vamos ter uma bela companhia de transportes marítimos  :mrgreen:

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21391
  • Recebeu: 6903 vez(es)
  • Enviou: 7931 vez(es)
  • +8080/-12662
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1956 em: Dezembro 17, 2024, 11:21:26 am »
E relembro que PROMESSAS de 6 NPOs já vêm do tempo do teu amado PM tó de Goa
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23176
  • Recebeu: 4112 vez(es)
  • Enviou: 2887 vez(es)
  • +2711/-4491
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1957 em: Dezembro 17, 2024, 12:19:28 pm »
Assinatura do regulamento das marcas de qualificação da Marinha Portuguesa e do contrato de dois novos navios reabastecedores

Amanhã, 17 de dezembro, realiza-se a assinatura do regulamento das Marcas de Qualificação da Marinha Portuguesa com a IdD Portugal Defence a assinatura de dois Navios Reabastecedores de Esquadra e Logísticos, na Casa da Balança, localizada nas Instalações Centrais de Marinha, em Lisboa.
16 de dezembro de 2024, 17:56

​​A cerimónia será presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Gouveia e Melo e estarão presentes o Presidente da IdD, Engenheiro Carlos Félix, o Professor Haluk GÖRGÜN da Secretary of Defence Industries, entre outras entidades.

As Marcas de Qualificação, promovidas pela Marinha e pela idD, distinguem produtos e tecnologias testados para utilização em ambiente marítimo ou naval, garantindo o seu desempenho e conformidade.

A idD Portugal Defence é uma sociedade de capitais exclusivamente públicos com tutela conjunta do Ministério da Defesa Nacional e do Ministério das Finanças que tem, entre outras missões, promover o desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa, atuando como uma interface inteligente e ativo entre a Defesa e a Economia, em colaboração e explorando sinergias, com outros parceiros nacionais e internacionais.

Relativamente aos dois novos navios reabastecedores de Esquadra e Logísticos, estes visam aumentar a capacidade da esquadra e o apoio logístico sustentado em missões nacionais e internacionais.

Os navios terão a capacidade de efetuar o transporte e reabastecimento no mar de unidades navais com combustível, combustível para aeronaves, água potável e carga sólida geral e munições, assim como outras funções logísticas, e caso necessário, funções hospitalares acrescidas, para apoio a catástrofes.


Nota aos OCS:

Convidam-se os Órgãos de Comunicação Social a acompanhar o evento amanhã. Para tal, deverão confirmar presença até terça-feira, 17 de dezembro, às 09h00, para marinha.rp@marinha.pt, com identificação dos elementos da equipa, matrícula da viatura e contacto telefónico.

A chegada à Casa da Balança, localizada nas Instalações Centrais da Marinha, com entrada de viaturas pela Ribeira das Naus, amanhã, 17 de dezembro, é às 11h00.​

 :arrow:  https://www.ssb.gov.tr/Default.aspx?LangID=2
« Última modificação: Dezembro 17, 2024, 12:19:50 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9820
  • Recebeu: 5022 vez(es)
  • Enviou: 843 vez(es)
  • +5358/-1063
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1958 em: Dezembro 17, 2024, 01:33:36 pm »
Este navio pouco mais é do que um cargeiro.
Entre novo e usado, não me parece demasiado arriscado irmos por aqui e, pelos valores  e prazos que se fala, fica justificado.
O resto é outra história...

Eu não tenho opinião nem boa ou má sobre a origem da construção dos navios, mas acho piada que até na construção de navios o pessoal é um bocado preconceituoso, só lembro ao pessoal de uma certa fragata de um Estaleiro Espanhol que afundou após uma colisão. Acho que a origem do estaleiro não tem muito a ver.

PS: O NRP D. João II (aka Bimby) também vai ser construída na Roménia.

Se calhar quando a origem do navio é turca, e quando o outro se lembrou de atirar a ideia de uma forte ligação com a indústria daquele país, convém relembrar que é a Turquia de Erdogan que estamos a falar, país este que poderá de um momento para o outro lembrar-se de entrar em guerra com outro membro da NATO.

Uma compra ocasional aqui e ali é uma coisa. Outra é criar uma forte dependência deste país em termos de equipamento militar, sabendo das variáveis geopolíticas em causa.

Outra crítica, refere-se aos orçamentos disponíveis, que só permitem a entrada de candidatos com produtos baratuchos. No caso dos ST5, tal como no dos Pandur, também houve críticas, não pelos fabricantes, mas pela forma como se escolhe sempre o mais barato que há, e não se escolhe com base em critérios e capacidades do meio a adquirir.

Calma pessoal, olhem que tanto fel na vossa vida só faz é mal.

Sim, a Marinha vai ter de novo pelo menos um Navio Reabastecedor, sim, foi na Marinha do Almirante Gouveia e Melo que se assinou para a construção de 6 NPO, e pelo menos um reabastecedor e foi com ele que o governo mostrou abertura para a aquisição de mais 2 submarinos e de NPC.

Estes são os factos.

Nas últimas décadas lembram-se de algum CEMA que tenha conseguido tantos novos meios para a Armada?

Desses, quantos navios de guerra? 0? Fantástico!

O CEMA conseguiu assinar os programas mais fáceis, que qualquer CEMA conseguiria desde que tenha o devido "apoio" do Governo. Há 1 década e meia, tiveste a compra de 2 submarinos e 2 fragatas em segunda-mão (2 programas muito mais difíceis de avançar neste país).

Chupar o CEMA porque conseguiu assinar o contrato para navios que já deviam estar contratualizados há mais de 10 anos, e que os CEMAs anteriores não conseguiram assinar por questões económicas e/ou políticas, é absurdo.

Se este CEMA tivesse conseguido a compra de novas fragatas, ou pelo menos fragatas decentes em segunda-mão, fazia sentido bater palmas. Agora por 6 NPOs que já eram espectáveis, 1 PNM com 70% de financiamento UE, e 2 "mini-AORs" baratuchos, está muito longe do que a Marinha precisa e do que os CEMAs dos outros países conseguem.

E os AOR vão ter casco duplo, ou para ficar mais baratinho e se poderem comprar dois isso agora já não interessa para nada?

Tanto quanto sei isso é quase uma obrigação para novos navios e acho que existe restrições de navegação em certas zonas a navios de casco simples, não sei se depois isso se aplica a navios militares.

De qualquer forma acho que não é por aí, como dizia alguém o Aço num navio é o componente mais barato.

Aço barato ou não, o que nós sabemos é que o orçamento não chegava nem sequer para uma proposta turca. Alguma coisa teve de ceder, ou o custo unitário dos navios terá que ser maior do que o CEMA dizia.

Se algo cedeu, a pergunta é: o quê?
Se o orçamento aumentou, e não houve aumento do investimento na LPM, a pergunta é: de onde vem o dinheiro/que programa ficou coxo à pala disso?

Eu não acredito que no concurso não tenha entrado um único concorrente porque o dinheiro não dava, e que de um dia para o outro o dinheiro já dá, e já há vencedor.

Eu acho boa ideia até o material turco para projetos tipo OPV, fragatas Vasco da Gama e reabastecedores, tudo material para ser usado em baixa intensidade. O pior é se depois as futuras compras de material para guerra vai para o msm caminho

O material turco pode ser bom, pelo menos em certas áreas e tendo em conta o seu preço. O problema, é que tem poucas provas dadas, e a sua escolha pode muito bem ser feita apenas com base no preço, e não em critérios e exigências importantes.

Podemos imaginar se o mesmo raciocínio fosse feito para a substituição dos F-16. Se o Kaan turco fosse 20% mais barato que o F-35, seguindo esta mesma lógica, optávamos por um avião menos capaz, só por causa do preço.

No caso dos AOR, tanta conversa da outra personagem sobre o "retorno para a economia" no que respeita a programas da FAP, mas quando chega à Marinha, é cagar nisso.

PS: isso da baixa intensidade é tanga. Só funciona em tempos de paz duradoura. Neste momento estamos mais perto de conflito à larga escala do que da paz duradoura, logo as VdG e até os NPOs, já não serão navios estritamente para baixa intensidade, e caso rebente uma guerra serão forçosamente usados para combater qualquer ameaça que surja.
Um país com poucos navios, não se pode dar ao luxo de ter esta divisão clara entre meios de baixa e alta intensidade, quando até os de "alta intensidade" são poucos e fraquinhos.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44, sivispacem

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23176
  • Recebeu: 4112 vez(es)
  • Enviou: 2887 vez(es)
  • +2711/-4491
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1959 em: Dezembro 17, 2024, 02:15:35 pm »
Este navio pouco mais é do que um cargeiro.
Entre novo e usado, não me parece demasiado arriscado irmos por aqui e, pelos valores  e prazos que se fala, fica justificado.
O resto é outra história...

Eu não tenho opinião nem boa ou má sobre a origem da construção dos navios, mas acho piada que até na construção de navios o pessoal é um bocado preconceituoso, só lembro ao pessoal de uma certa fragata de um Estaleiro Espanhol que afundou após uma colisão. Acho que a origem do estaleiro não tem muito a ver.

PS: O NRP D. João II (aka Bimby) também vai ser construída na Roménia.

Se calhar quando a origem do navio é turca, e quando o outro se lembrou de atirar a ideia de uma forte ligação com a indústria daquele país, convém relembrar que é a Turquia de Erdogan que estamos a falar, país este que poderá de um momento para o outro lembrar-se de entrar em guerra com outro membro da NATO.

Uma compra ocasional aqui e ali é uma coisa. Outra é criar uma forte dependência deste país em termos de equipamento militar, sabendo das variáveis geopolíticas em causa.

Outra crítica, refere-se aos orçamentos disponíveis, que só permitem a entrada de candidatos com produtos baratuchos. No caso dos ST5, tal como no dos Pandur, também houve críticas, não pelos fabricantes, mas pela forma como se escolhe sempre o mais barato que há, e não se escolhe com base em critérios e capacidades do meio a adquirir.

O "price tag" numas Forças Armadas suborçamentadas é sempre importante. No caso dos Pandur acho que além do preço foi o facto de que os mesmos iam ser fabricados em parte em Portugal.

Citar
Calma pessoal, olhem que tanto fel na vossa vida só faz é mal.

Sim, a Marinha vai ter de novo pelo menos um Navio Reabastecedor, sim, foi na Marinha do Almirante Gouveia e Melo que se assinou para a construção de 6 NPO, e pelo menos um reabastecedor e foi com ele que o governo mostrou abertura para a aquisição de mais 2 submarinos e de NPC.

Estes são os factos.

Nas últimas décadas lembram-se de algum CEMA que tenha conseguido tantos novos meios para a Armada?

Desses, quantos navios de guerra? 0? Fantástico!

O CEMA conseguiu assinar os programas mais fáceis, que qualquer CEMA conseguiria desde que tenha o devido "apoio" do Governo. Há 1 década e meia, tiveste a compra de 2 submarinos e 2 fragatas em segunda-mão (2 programas muito mais difíceis de avançar neste país).

Chupar o CEMA porque conseguiu assinar o contrato para navios que já deviam estar contratualizados há mais de 10 anos, e que os CEMAs anteriores não conseguiram assinar por questões económicas e/ou políticas, é absurdo.

Se este CEMA tivesse conseguido a compra de novas fragatas, ou pelo menos fragatas decentes em segunda-mão, fazia sentido bater palmas. Agora por 6 NPOs que já eram espectáveis, 1 PNM com 70% de financiamento UE, e 2 "mini-AORs" baratuchos, está muito longe do que a Marinha precisa e do que os CEMAs dos outros países conseguem.

Ou seja, o Bérrio para porque estava a cair de podre... é o fim da Marinha! Agora vamos ter dois navios do género e os mesmos em principio terão mais ou menos as mesmas dimensões do Bérrio, mas os mesmos vão ser uma porcaria porque são pequenos?!

Os NPO nunca mais eram construídos, a Marinha não tem meios, agora há um contrato para 6. Os NPO não são capazes de nada e são "destentados", agora vão ser armados com um canhão de 30 mm e 2 RWS 12,7mm.

Quando não se tem critica-se, quando se vai ter critica-se, quando se tem critica-se mais um pouco por não ser a solução x ou y.

Citar
E os AOR vão ter casco duplo, ou para ficar mais baratinho e se poderem comprar dois isso agora já não interessa para nada?

Tanto quanto sei isso é quase uma obrigação para novos navios e acho que existe restrições de navegação em certas zonas a navios de casco simples, não sei se depois isso se aplica a navios militares.

De qualquer forma acho que não é por aí, como dizia alguém o Aço num navio é o componente mais barato.

Aço barato ou não, o que nós sabemos é que o orçamento não chegava nem sequer para uma proposta turca. Alguma coisa teve de ceder, ou o custo unitário dos navios terá que ser maior do que o CEMA dizia.

Se algo cedeu, a pergunta é: o quê?
Se o orçamento aumentou, e não houve aumento do investimento na LPM, a pergunta é: de onde vem o dinheiro/que programa ficou coxo à pala disso?

Eu não acredito que no concurso não tenha entrado um único concorrente porque o dinheiro não dava, e que de um dia para o outro o dinheiro já dá, e já há vencedor.

Agora critica-se sem saber seja o que for. Vocês sabem o que foi assinado? Eu não. Como tal espero e se for caso, critico o que for para criticar.

Citar
Eu acho boa ideia até o material turco para projetos tipo OPV, fragatas Vasco da Gama e reabastecedores, tudo material para ser usado em baixa intensidade. O pior é se depois as futuras compras de material para guerra vai para o msm caminho

O material turco pode ser bom, pelo menos em certas áreas e tendo em conta o seu preço. O problema, é que tem poucas provas dadas, e a sua escolha pode muito bem ser feita apenas com base no preço, e não em critérios e exigências importantes.

Podemos imaginar se o mesmo raciocínio fosse feito para a substituição dos F-16. Se o Kaan turco fosse 20% mais barato que o F-35, seguindo esta mesma lógica, optávamos por um avião menos capaz, só por causa do preço.

Coisas diferentes. Uma coisa é criticar por terem escolhido a opção x em vez da opção y, outra coisa é criticar porque pura e simplesmente vai-se ter em vez de não ter NADA.

Citar
No caso dos AOR, tanta conversa da outra personagem sobre o "retorno para a economia" no que respeita a programas da FAP, mas quando chega à Marinha, é cagar nisso.

Aqui perdi-me, algum estaleiro tentou chegar-se à frente?  É que para haver "retorno para a economia", era preciso que algum estaleiro nacional (civil) estivesse interessado.

Citar
PS: isso da baixa intensidade é tanga. Só funciona em tempos de paz duradoura. Neste momento estamos mais perto de conflito à larga escala do que da paz duradoura, logo as VdG e até os NPOs, já não serão navios estritamente para baixa intensidade, e caso rebente uma guerra serão forçosamente usados para combater qualquer ameaça que surja.
Um país com poucos navios, não se pode dar ao luxo de ter esta divisão clara entre meios de baixa e alta intensidade, quando até os de "alta intensidade" são poucos e fraquinhos.

Ou seja só se adquire meios para os cenários de alta intensidade...com que dinheiro? Tens mais umas centenas de milhões de euros para adquirir Corvetas em vez de NPO? Tens pessoal para isso? Tens orçamento para a manutenção?
« Última modificação: Dezembro 17, 2024, 03:10:09 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Duarte, Bubas

*

Lampuka

  • Especialista
  • ****
  • 1120
  • Recebeu: 404 vez(es)
  • Enviou: 512 vez(es)
  • +299/-1822

*

Lampuka

  • Especialista
  • ****
  • 1120
  • Recebeu: 404 vez(es)
  • Enviou: 512 vez(es)
  • +299/-1822
« Última modificação: Dezembro 17, 2024, 03:57:45 pm por Lampuka »
João Pereira
 

*

Lampuka

  • Especialista
  • ****
  • 1120
  • Recebeu: 404 vez(es)
  • Enviou: 512 vez(es)
  • +299/-1822
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1962 em: Dezembro 17, 2024, 04:04:52 pm »
Citar
  convém relembrar que é a Turquia de Erdogan que estamos a falar, país este que poderá de um momento para o outro lembrar-se de entrar em guerra com outro membro da NATO.
A Turquia do Erdogan é perigosa para construir dois reabastecedores...
Então e os EUA do Trump não são para o F35? Ele que até ameaça sair da NATO?
Lá está,  é o Brasil do Lula,  a Turquia do Erdogan, a Rússia do Putin...
Sérios seremos certamente só nós e os americanos. O resto do mundo são tudo aldrabões.
João Pereira
 

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 2340
  • Recebeu: 999 vez(es)
  • Enviou: 202 vez(es)
  • +556/-223
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1963 em: Dezembro 17, 2024, 04:07:34 pm »
Sim, sem ironia sim

« Última modificação: Dezembro 17, 2024, 04:08:32 pm por Drecas »
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23176
  • Recebeu: 4112 vez(es)
  • Enviou: 2887 vez(es)
  • +2711/-4491
Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1964 em: Dezembro 17, 2024, 04:14:52 pm »
Habituem-se:



Agora metam umas Crossover e uns S800 ao fundo e temos "Armada".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lampuka