OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia

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OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia
« em: Abril 26, 2009, 01:14:41 am »
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Organização Mundial de Saúde: Vírus da gripe suína tem potencial de pandemia


A directora da Organização Mundial de Saúde Margaret Chan afirmou hoje que há um potencial do surto do vírus da gripe suína no México e Estados Unidos se transformar numa pandemia.

O surto envolve “uma estirpe do vírus H1N1, e tem potencial pandémico”, declarou, adiantando que, apesar disso, ainda é muito cedo para saber se esse potencial pandémico se irá mesmo concretizar.

A OMS alertou ainda todos os países para procurarem sinais deste tipo de gripe, que já matou pelo menos 62 pessoas no México (com pneumonias depois da infecção pelo vírus) e infectou sete nos Estados Unidos.

A agência diz ainda que cerca de 800 pessoas têm sintomas deste tipo de gripe, que parece causar os sintomas típicos da gripe normal, como febre e dores musculares, mas com maior ocorrência de náuseas e vómitos.

A infecção parece estar a afectar muitos jovens adultos de boa saúde (entre os 25 e os 45 anos), o que não é costume num surto de gripe. Esta é uma das características ideais para dar origem a uma estirpe muito violenta, ainda por cima por se tratar de um vírus adaptado tanto aos animais (porco) como aos homens.

O alerta de potencial pandemia foi feito ainda antes de uma reunião de emergência, por teleconferência, de peritos, num procedimento usado pela primeira vez desde que foi criado há quase dois anos, diz o "Guardian".

Este comité pode decidir que o surto constitui uma emergência de saúde pública. Nesse caso, a OMS pode lançar avisos aos viajantes, restrições de comércio e encerramento de fronteiras.

O México e os EUA já começaram a tomar medidas de emergência – encerrando museus, bibliotecas, teatros, escolas e universidades.



http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376659
 

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« Responder #1 em: Abril 26, 2009, 01:17:02 am »
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DGS quer que todos os casos suspeitos de gripe suína sejam confirmados em laboratório


A direcção-geral de Saúde (DGS) recomendou hoje que todos os casos de gripe suspeitos sejam confirmados em laboratório, na sequência de surtos de uma nova estirpe do vírus da gripe suína no México e Estados Unidos. "Todos os casos de síndroma gripal suspeitos têm de ser confirmados laboratorialmente", devendo os médicos contactar o Instituto Ricardo Jorge, refere a DGS em comunicado dirigido aos médicos e divulgado hoje na sua página na Internet.

"A definição de caso suspeito para fins de notificação imediata assenta, nesta fase, em critérios clínicos e epidemiológicos, designadamente infecção respiratória de início agudo, com febre alta, em doente com contexto epidemiológico (proveniente de zona afectada nos últimos 10 dias ou contacto próximo com pessoa doente com quadro gripal proveniente de zona afectada)", acrescenta o comunicado.

Perante estes doentes, a DGS recomenda também que "devem ser observadas medidas de protecção individual" nos serviços de saúde. Surtos de um novo vírus da gripe suína provocaram a morte a pelo menos duas dezenas de pessoas no México, mas as autoridades admitem que o número possa ser mais elevado já que existem 60 mortes por suspeita de pneumonia.

Nos Estados Unidos, são já oito as situações não mortais registadas.

A DGS reafirma que "não há, até ao momento, conhecimento de casos em Portugal", adiantando que "foram accionados os dispositivos previstos para este tipo de situações em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou já hoje para o "potencial pandémico" do novo vírus aconselhando os países a reforçarem a vigilância.



http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376683&idCanal=62
 

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Camuflage

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« Responder #2 em: Abril 27, 2009, 12:35:33 pm »
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Biotechnology Company Provided Advance Warning of Mexican H1N1 "Swine Flu" Virus Outbreak

Replikins, Ltd. published a FluForecast® warning in April 7th, 2008, a year before the recent Mexico and California H1N1 cases. The company was able to state the likelihood of H1N1 outbreaks based on its patented Replikin Count™ genomics technology, which examines specific regions in virus genes which have been linked with past epidemics. The April 2008 announcement, attached below as published on the Web, stated that in H1N1 the company had then detected the highest concentrations of these specific regions ever seen, except for those from the 1918 pandemic which killed millions of people. Today, the company is actively pursuing licensing partnerships to apply its groundbreaking technology not only to early warning systems, but also to the development of synthetic vaccines to prevent or slow future epidemics. A synthetic H1N1 Replikins Vaccine is available for testing, and related products are described below and on the company's website.

(PRWEB) April 25, 2009 -- Replikins, Ltd. published a FluForecast® warning in April 7th, 2008, a year before the recent Mexico and California H1N1 cases. The company was able to state the likelihood of H1N1 outbreaks based on its patented Replikin Count™ genomics technology, which examines specific regions in virus genes which have been linked with past epidemics.

The April 2008 announcement, attached below as published on the Web, stated that in H1N1 the company had then detected the highest concentrations of these specific regions ever seen, except for those from the 1918 pandemic which killed millions of people. Today, the company is actively pursuing licensing partnerships to apply its groundbreaking technology not only to early warning systems, but also to the development of synthetic vaccines to prevent or slow future epidemics.

Replikins, Ltd. published a FluForecast® warning on April 7th, 2008, a year before the recent Mexico and California H1N1 cases. The company was able to state the likelihood of H1N1 outbreaks based on its patented Replikin Count™ genomics technology, which examines specific regions in virus genes which have been linked with past epidemics.

A synthetic H1N1 Replikins Vaccine is available for testing. A similar synthetic Replikin Vaccine has been shown to successfully block the entry of H5N1 virus into, replication in, and excretion from chickens. Another synthetic Replikin Vaccine has been shown to protect 91% of shrimp from the lethal Taura Syndrome Virus. The company is able to produce these vaccines in as little as 7 days, rather than the many months needed for traditional vaccines, because they are synthesized at the peptide level.

The following is the text of the April 2008 release in which Replikins was able to pinpoint the high risk of H1N1 outbreaks:

"H1N1 Influenza Virus with Highest Replikin Count™ Since the 1918 Pandemic Identified in the U.S. and Austria

Boston, MA (PRWeb) April 7, 2008 -- Replikins, Ltd. has found that the Replikin Count™ of the H1N1 strain of influenza virus has recently increased to 7.6 (plus/minus 1.4), its highest level since the 1918 H1N1 pandemic (p value less than 0.001). A rising Replikin Count of a particular influenza strain, indicating rapid replication of the virus, is an early warning which has been followed consistently by an outbreak of the specific strain. The current increase appears to be specific to H1N1; there was a concurrent 80% decline in the Replikin Count of H3N2, for instance.

The current H1N1 appears to be rapidly replicating simultaneously in the U.S. and Austria. It may succeed H5N1 as the leading candidate for the next expected overdue pandemic. However, the same virus replikin structures detected by FluForecast® software in all three previous pandemics, namely 1918 H1N1, 1957 H2N2, and 1968 H3N2, as well as in H5N1, have not yet been detected in the currently evolving H1N1.

There is evidence that many factors, including virus structure, host receptivity, and the environment, together with infectivity and rapid replication, need to converge for a pandemic to occur. For H5N1, the high human mortality rate, which peaked at over 80% in 2006-07 in Indonesia, as well as current low infectivity, both appear to limit H5N1's ability to produce a pandemic. Furthermore, the H5N1 rapid replication cycle which began in 1996 now appears to be over. The H5N1 virus produced less than 300 World Health Organization confirmed deaths over the past 10 years.

On the other hand, H1N1, with an estimated human mortality rate of only 2.5 to 10%, but with much higher infectivity, produced an estimated 50 million deaths in the 1918 pandemic. A number of countermeasures exist today which did not exist in 1918, however. Among these is Replikins' ability to manufacture synthetic vaccines based on current sequences, with a seven day production turnaround. (end of 4/2008 release)

In the April 2008 announcement above, as published on the Web, Replikins stated that it had detected the highest levels of its specific genome regions ever seen in any virus samples, except for those from the 1918 pandemic which killed tens of millions of people. Today, the company is actively pursuing licensing partnerships to apply its groundbreaking technology not only to early warning systems, but also to the development of synthetic vaccines to prevent or slow future epidemics.

The original release can be found at http://www.medicalnewstoday.com/articles/103052.php and http://www.bio-medicine.org/biology-tec ... ia-4432-1/, among other sites.


in: http://www.prweb.com/releases/2009/04/prweb2360154.htm
 

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Magalhaes

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« Responder #3 em: Maio 01, 2009, 02:49:01 am »
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Gripe: Mulher que fez análises em hospital de Lisboa foi para casa

A mulher de 31 anos que esteve em observação num hospital de Lisboa por suspeita de poder ter gripe A (H1N1) foi aconselhada a ficar em casa. O anúncio deste caso suspeito foi feito hoje pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro.

Numa conferência de imprensa realizada hoje em Lisboa, o responsável da Tutela disse que a paciente, na altura ainda a ser sujeita a análises, apresenta, contudo, uma "situação clínica bastante favorável", o que indicia como pouco provável que tenha o vírus da doença que surgiu no México e já chegou a vários países da Europa.

Trata-se de uma mulher de 31 anos que chegou há poucos dias do México e que, após telefonar para a Linha da Saúde 24, queixando-se de sintomas de gripe, terá sido encaminhada para um hospital da zona de Lisboa. Posteriormente, foi aconselhada a ficar em casa.

O Hospital Curry Cabral, que é a unidades de saúde de Lisboa referência do plano de contingência para os casos de adultos (o outro é o D. Estefânia, mas para crianças e jovens), não teve qualquer doente suspeito. Contactado pelo PÚBLICO, o administrador Manuel Delgado garantiu que não tinha nenhum caso suspeito em observação..
O responsável acrescentou mesmo que desde segunda-feira só foram enviadas pelo Curry Cabral para o Insa - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge duas amostras para análise. Segundo explicou, é possível fazer um primeiro despiste dos casos a analisar. E dá o exemplo: o caso do militar divulgado anteontem, e que não se confirmou, não chegou sequer aos laboratórios do Insa.

Esta quinta-feira registou-se ainda alguma agitação por causa de um casal de Aveiro que apresentaria sintomas de gripe e que teria sido transferido para os Hospitais de Coimbra, mas, segundo Manuel Pizarro, tratava-se apenas de pessoas com problemas respiratórios. “Verdadeiramente, estamos a proceder por excesso. Temos abordado com absoluto rigor clínico casos com índice de suspeita muito reduzido”, frisa.

"A situação é de tranquilidade", afirmou Manuel Pizarro, reafirmando que todos os meios destinados a enfrentar uma eventual pandemia da doença em Portugal estão em alerta.



http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377847&idCanal=62
 

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Lancero

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« Responder #4 em: Maio 01, 2009, 11:45:48 pm »
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Is swine flu a bioterrorist virus?

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April 27, 2009 5:42 PM

Michael Le Page, biology features editor

Already, the conspiracy theorists are claiming the swine flu virus spreading around the world was genetically engineered by bioterrorists. The truth is more prosaic: the virus is far more likely to be a product of our lust for bacon than of a hatred for humanity.

According to the US Centers for Disease Control, the new virus is a mixture of four different viruses: North American swine flu, North American avian flu, human H1N1 flu and a swine flu strain found in Asia and Europe.

The claim of the conspiracy theorists is that this new combination could not have occurred naturally, but this is not true. Flu viruses consisting of a mixture of human, swine and bird strains have been found before. However, there is a sense in which the virus could be regarded as man-made.

Flu viruses contain 8 strands of RNA, which code for 10 proteins. If two flu viruses infect a cell at the same time, new viruses budding from that cell can contain a mixture of RNA strands from the two original viruses - a phenomenon called reassortment. Recombination - "cutting and pasting" - can also produce mixing within RNA strands.

It is unusual to be infected by two flu viruses at the same time, and even rarer for one of those viruses to come from another species. But it does happen, especially in pigs, which are susceptible to both human and bird flu viruses. Repeated reassortments can produce mixtures like that found in the swine flu virus now spreading worldwide.

There was reassortment between bird and human flu viruses in pigs in Italy during the 1980s, for instance, while in the 1990s a H1N2 swine flu circulating in pigs in the UK was found to be a mixture of swine, human and bird flu strains resulting from multiple reassortments.

It is not yet clear exactly when and how Mexican swine flu strain evolved, but it could certainly have happened without the help of genetic engineers. Despite this, the swine flu could still be regarded as man-made.

There are now over 6 billion people on the planet, and each year we raise more than a billion pigs and perhaps as many as 70 billion chickens. The result is a paradise for influenza viruses.

As New Scientist's flu correspondent Debora MacKenzie has reported over the years, the problem is not just the sheer number of potential hosts. The conditions in which animals are kept can favour the evolution of new and deadlier strains.

For instance, in the wild nasty flu strains that make animals too ill to walk or fly are unlikely to spread far. On crowded factory farms, they can spread like wildfire, helped by the global trade in animals and animal products.

The interaction of farm workers with animals, especially on small-holdings where pigs, ducks, chickens and children all happily intermingle, also provides plenty of opportunities for viruses to jump species.

Animal vaccines might seem like the answer, but vaccines that do not provide 100% protection can actually make things worse. When there is widespread vaccination, viruses can spread without any visible disease. Ineffective vaccines also create strong selective pressure driving the evolution of new strains that can dodge the immune attack provoked by the vaccine.

Already, attention is turning to the big pig farms in Mexico, and the role they may have played in creating this new strain of swine flu.

The fact is that we still know so little about flu, and what makes it capable of spreading from human to human, means that deliberately engineering a virus of this kind would be a huge challenge. Yes, it's possible that this virus was created by a mistake at a research laboratory or a vaccine factory.

But by far the most plausible explanation is that this monster is the long-predicted product of our farming system.


http://www.newscientist.com/blogs/short ... st-vi.html
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #5 em: Maio 02, 2009, 12:38:03 pm »
Cá para mim estão a fazer uma tempestade num copo de água.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #6 em: Maio 02, 2009, 03:15:11 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Cá para mim estão a fazer uma tempestade num copo de água.

Mas à que aproveitar a situação  c34x

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A MELHOR ALTURA PARA TER UMA GRIPE


Em condições normais um doente com gripe é tratado com desprezo por uma grande parte dos médicos, o tratamento mais receitado é o esperar que passe e enquanto isso não sucede o doente lá vai espalhando o vírus pelas ruas e pelos empregos, multiplicando o número de doentes e de trabalhadores com baixa médica.

Esta é a melhor altura para ter uma gripe, ninguém fica por tratar e não há o risco de a doença dar lugar a uma pneumonia, quem nestes dias tem uma gripe beneficia de tratamento vip no SNS. Pelo menos enquanto a gripe dos porcos andar por aí os doentes de gripe terão direito a tratamento e à consideração dos médicos.


Do blog: O Jumento
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #7 em: Maio 02, 2009, 06:50:12 pm »
a noticia é acerca da gripe, mas os comentários são imperdiveis!!!!

 :arrow: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #8 em: Maio 03, 2009, 12:11:11 am »
 

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« Responder #9 em: Maio 04, 2009, 12:48:34 pm »
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Confirmado primeiro caso de contágio com vírus A H1N1 em Portugal

Está confirmado o primeiro caso português de contágio com a gripe A H1N1, apurou o PÚBLICO. Trata-se de uma portuguesa de 30 anos que passara por uma zona infectada no México e está em casa de quarentena.

O Ministério da Saúde antecipou, para a hora do almoço, a conferência de imprensa que tinha marcado para o fim da tarde para confirmar que os testes feitos em Londres deram positivo. A portuguesa recuperou sem necessidade de tomar medicamentos antivirais.

Na sexta-feira, a ministra da Saúde adiantou que o vírus da gripe tipo A, que não correspondia a uma gripe sazonal, tinha sido diagnosticado a uma mulher de 30 anos. Os testes feitos no Instituto Ricardo Jorge foram mandados para os laboratórios certificados da Organização Mundial de Saúde em Londres para confirmar se se tratava ou não da nova estirpe. O Ricardo Jorge não conseguiu fazer a confirmação a 100 por cento por não dispor da nova estirpe do vírus em cultura. Ainda hoje, a Organização Mundial de Saúde deve enviar kits que permitirão despistar os casos nos laboratórios de referência em Portugal.

Depois de ter passado por uma zona infectada no México, a portuguesa está em casa de quarentena a seguir as medidas básicas para evitar contágios - usar uma máscara e a lavagem frequente das mãos. Todas as pessoas com quem contactou estão identificadas, garantiu o MS. Nesta fase as suspeitas eram já fortes e foi por isso que o Centro de Prevenção e Controlo das Doenças da União Europeia (ECDC) incluiu Portugal pela primeira vez no mapa de casos suspeitos.

De acordo com as orientações técnicas já distribuídas aos profissionais de saúde em Portugal, um caso provável é o que preenche critérios clínicos (início súbito de temperatura superior a 38 graus e sinais e sintomas de infecção respiratória aguda) e epidemiológicos (estadia ou residência numa área onde se registou transmissão mantida entre pessoas pelo novo vírus da gripe A H1N1). O caso deve ainda ter tido um resultado laboratorial positivo para um vírus do tipo A sem subtipo identificado.

Entretanto, o director-geral da Saúde, Francisco George, suspendeu, por duas semanas, todas as férias “autorizadas ou não, bem como todas as dispensas e outras ausências de serviço dos funcionários e colaboradores devido à crise da gripe A H1N1, adianta o jornal “Médico de Família”.



http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1378416&idCanal=62
 

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manuel liste

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« Responder #10 em: Maio 04, 2009, 02:22:57 pm »
Os casos em Espanha são 54, todos leves.
 

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« Responder #11 em: Maio 05, 2009, 10:46:22 am »
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05 Maio 2009 - 10h14
Após confirmação do primeiro caso de H1N1
Taiwan: Viagens para Portugal em alerta

A confirmação do primeiro caso de gripe A em Portugal levou o Governo de Taiwan a colocar o nosso país na lista amarela de viagens.

O alerta de viagens do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan têm três níveis de alerta: amarelo para que os viajantes tomem precauções, laranja para indicar a suspensão de viagens e a vermelho para desaconselhar viajar para as zonas em causa. Neste último nível de alerta, encontra-se apenas o México, país onde surgiu o surto de gripe A.

Além de Portugal, estão em alerta amarelo 20 países, entre os quais Canadá, Estados Unidos e Coreia do Sul. Os alertas não têm carácter obrigatório e servem apenas de referência no planeamento de viagens.

A ministra da Saúde, Ana Jorge, confirmou ontem a contaminação de uma mulher com o vírus H1N1. No entanto, a paciente, que esteve recentemente no México, já está em casa sem sintomas da doença.

ALEMANHA CONFIRMA NONO CASO  

A Alemanha confirmou hoje o nono caso do vírus H1N1 no país, um indivíduo do sexo masculino que regressou na semana passada do México.

Segundo o Ministério da Saúde, o estado do paciente não é preocupante, pelo que permanece em casa sem necessidade de ser hospitalizado.


CM
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André

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« Responder #12 em: Maio 05, 2009, 12:15:47 pm »
Possível segundo caso de Gripe A em Portugal


Uma criança encontra-se internada no hospital Dona Estefânia, em Lisboa, suspeita de estar contaminada com o vírus da Gripe A, noticia a SIC.

O possível segundo caso de Gripe A, H1N1, é o de uma menina de onze anos de idade que chegou ao hospital durante a noite com todos os sintomas da doença, sendo que às 14h00 o Ministério da Saúde deverá efectuar uma comunicação sobre o assunto, revela a estação de televisão de Carnaxide.

A mesma fonte nota que a criança deverá permanecer internada até serem confirmadas as suspeitas de que está ou não infectada com o vírus da Gripe A, estando o pessoal do hospital a usar máscaras protectoras.

Já o primeiro caso confirmado de Gripe A em Portugal, uma mulher de 31 anos, já recebeu alta médica e não necessitou de medicamentos especiais para superar a doença.

A nível mundial, existem agora 1.085 casos confirmados de gripe A em 21 países, com 27 mortes atribuídas à doença, tendo a Organização Mundial de Saúde alertado para um possível agravamento da situação, devido ao arrefecimento do tempo nos países do Hemisfério Sul.

No México, epicentro da crise, o Governo afirma que a situação está sob controlo e a gripe parece estar a ceder terreno.

Diário Económico

 

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André

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« Responder #13 em: Maio 12, 2009, 10:00:10 pm »
Fidel diz que México escondeu gripe para não assustar Obama


Fidel Castro acusa o México de não ter alertado a tempo sobre a epidemia da gripe H1N1 para não frustrar a visita ao país do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Abril.

Fidel, afastado do poder desde que ficou doente há quase três anos, escreveu numa coluna publicada na noite de segunda-feira na internet, defendendo que, agora, países como Cuba  - que confirmou o seu primeiro caso do vírus H1N1 num estudante mexicano - estão a sofrer as consequências.

Cuba suspendeu há duas semanas os voos com partida e chegada do México, irritando as autoridades mexicanas. O presidente Felipe Calderón disse que ponderava cancelar uma visita à ilha programada para este ano.

«As autoridades mexicanas não informaram ao mundo a presença da gripe, esperando a visita de Obama. Agora, ameaçam suspender a [visita] do presidente Calderón», escreveu Fidel, de 82 anos, na página oficial do governo cubadebate.cu.

«Neste momento, nós e dezenas de outros países pagamos o preço e ainda nos acusam de medidas lesivas ao México», acrescentou.

A visita de Calderón a Cuba é considerada como um sinal de que os dois vizinhos superaram o conflito diplomático que quase provocou uma ruptura das relações sob o Governo do mexicano Vicente Fox.

A epidemia de gripe teve o seu epicentro no México, onde causou a morte de pelo menos 56 pessoas.

Segundo a comunicação social, os primeiros casos de identificação do vírus H1N1 coincidiram aproximadamente com a visita de Obama à Cidade do México, em meados de Abril.

O México criticou na semana passada a Argentina, Cuba, Equador e Peru por cancelar os seus voos para o país.

«Agora consideram-nos injustos, sem fundamentos técnicos, e um país hostil em relação ao povo do México» , acrescentou Fidel num texto intitulado 'O que passou na minha mente'.

SOL

 

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André

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« Responder #14 em: Maio 13, 2009, 02:38:59 am »
OMS investiga se vírus H1N1 foi desenvolvido para testar vacina


A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a investigar a tese de um investigador australiano de que o vírus da gripe A (H1N1) pode ter sido desenvolvido como erro humano para testar uma nova vacina, noticiou a agência Bloomberg.

Adrian Gibbs, de 75 anos, que colaborou nas pesquisas que conduziram ao antiviral Tamiflu, admitiu, em entrevista à Bloomberg, que pretende publicar hoje um relatório assinalando que a nova estirpe de vírus gripal pode ter sido, acidentalmente, envolvida em experiências científicas com o intuito de desenvolver vírus que possam ser utilizados por laboratórios farmacêuticos na produção de vacinas.

Gibbs refere que chegou a esta conclusão ao traçar as origens do H1N1 através da análise do seu modelo genético.

Lusa