OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia

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« Responder #45 em: Julho 13, 2009, 04:40:07 pm »
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Study suggests H1N1 virus more dangerous than suspected

A new, highly detailed study of the H1N1 flu virus shows that the pathogen is more virulent than previously thought.

Writing in a fast-tracked report published today (July 13, 2009) in the journal Nature, an international team of researchers led by UW-Madison virologist Yoshihiro Kawaoka provides a detailed portrait of the pandemic virus and its pathogenic qualities.

In contrast with run-of-the-mill seasonal flu viruses, the H1N1virus exhibits an ability to infect cells deep in the lungs, where it can cause pneumonia and, in severe cases, death. Seasonal viruses typically infect only cells in the upper respiratory system.



The pandemic H1N1 flu virus (red) has been shown to be more virulent than scientists previously believed. The filamentous shape of the virus, which in this image have recently budded from infected cells, is also unusual.(View larger version »)

Image: courtesy Yoshihiro Kawaoka

"There is a misunderstanding about this virus," says Kawaoka, a professor of pathobiological sciences at the UW-Madison School of Veterinary Medicine and a leading authority on influenza. "People think this pathogen may be similar to seasonal influenza. This study shows that is not the case. There is clear evidence the virus is different than seasonal influenza."

The ability to infect the lungs, notes Kawaoka, is a quality frighteningly similar to those of other pandemic viruses, notably the 1918 virus, which killed tens of millions of people at the tail end of World War I. There are likely other similarities to the 1918 virus, says Kawaoka, as the study also showed that people born before 1918 harbor antibodies that protect against the new H1N1 virus.

And it is possible, he adds, that the virus could become even more pathogenic as the current pandemic runs its course and the virus evolves to acquire new features. It is now flu season in the world's southern hemisphere, and the virus is expected to return in force to the northern hemisphere during the fall and winter flu season.

To assess the pathogenic nature of the H1N1 virus, Kawaoka and his colleagues infected different groups of mice, ferrets and non-human primates — all widely accepted models for studies of influenza — with the pandemic virus and a seasonal flu virus. They found that the H1N1 virus replicates much more efficiently in the respiratory system than seasonal flu and causes severe lesions in the lungs similar to those caused by other more virulent types of pandemic flu.

"When we conducted the experiments in ferrets and monkeys, the seasonal virus did not replicate in the lungs," Kawaoka explains. "The H1N1 virus replicates significantly better in the lungs."

The new study was conducted with samples of the virus obtained from patients in California, Wisconsin, the Netherlands and Japan.

The new Nature report also assessed the immune response of different groups to the new virus. The most intriguing finding, according to Kawaoka, is that those people exposed to the 1918 virus, all of whom are now in advanced old age, have antibodies that neutralize the H1N1 virus. "The people who have high antibody titers are the people born before 1918," he notes.

Kawaoka says that while finding the H1N1 virus to be a more serious pathogen than previously reported is worrisome, the new study also indicates that existing and experimental antiviral drugs can form an effective first line of defense against the virus and slow its spread.

There are currently three approved antiviral compounds, according to Kawaoka, whose team tested the efficacy of two of those compounds and the two experimental antiviral drugs in mice. "The existing and experimental drugs work well in animal models, suggesting they will work in humans," Kawaoka says.

Antiviral drugs are viewed as a first line of defense, as the development and production of mass quantities of vaccines take months at best.

In addition to his appointment at UW-Madison, Kawaoka also is a professor at the University of Tokyo. The new study was funded by grants from the U.S. National Institutes of Health, and the Japanese Ministry of Education, Culture, Sports, Science and Technology.



http://www.news.wisc.edu/16893
 

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André

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« Responder #46 em: Julho 18, 2009, 04:42:21 pm »
Corrimões, carrinhos de compra e ratos de computador são focos de contágio do vírus da gripe A


A Direcção-geral de Saúde lança esta quinta-feira uma campanha de informação para tentar diminuir a transmissão do H1N1, explicando que o vírus se aloja em locais que muita gente toca, como corrimões, carrinhos de compra e ratos do computador.

O objectivo da campanha, feita através dos meios de comunicação social, é alertar a população para a possibilidade de o vírus da gripe A H1N1 (como outros) poder ser transmitido quando se toca em superfícies onde muitas pessoas põem as mãos, como acontece com os corrimões das escadas, explicou o director-geral de Saúde, Francisco George, que hoje foi ouvido na Comissão parlamentar de Saúde sobre a doença.

As pegas dos carrinhos de compras, as maçanetas das portas e os ratos do computador são fontes de contágio de microrganismos, como o vírus da gripe A, que só poderá evitar-se com uma frequente lavagem das mãos, alertou hoje um especialista.

Mário Durval, da direcção da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), explicou à agência Lusa que são «aos milhões» os microrganismos que vivem nas superfícies mais tocadas pelas pessoas.

Esses microrganismos podem sobreviver mais do que as oito a dez horas que normalmente resistem no ar quando são transmitidos através das gotículas que saem da boca e fossas nasais, por meio de tosse ou espirros.

«Os vírus dessas gotículas sobrevivem no ar entre oito a dez horas», disse Mário Durval, adiantando que estes passarão de pessoa a pessoa se estiverem a menos de um metro de distância.

Contudo, estes microrganismos sobrevivem mais tempo nas superfícies, disse o especialista, chamando a atenção para a facilidade com que essas áreas são tocadas por um grande número de pessoas.

É o caso dos carrinhos de compras - cujas pegas são frequentemente tocadas por mãos de adultos e de crianças, já que algumas têm um suporte para os mais pequenos - mas também caixas de Multibanco, corrimões, maçanetas das portas, ratos de computador, entre muitos outros.

Segundo Mário Durval, uma frequente e correcta lavagem das mãos pode evitar até 80 por cento do contágio.

De acordo com a DGS, «lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes».

Este organismo do Ministério da Saúde recomenda o uso de sabão e água, pelo menos durante 20 segundos.

«Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados», prossegue a recomendação.

Lusa

 

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André

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« Responder #47 em: Julho 22, 2009, 05:14:39 pm »
PSP anuncia plano de contingência para a gripe A


A PSP anunciou hoje ter concluído um plano de contingência para a pandemia da gripe, horas antes de o Sindicato Nacional da Polícia reunir com o Ministério da Administração Interna para exigir medidas preventivas do contágio da gripe A.

Num ofício enviado aos sindicatos da PSP, a que a Agência Lusa teve acesso, a direcção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) informa ter "aprovado" já um plano nacional de contingência que "foi hoje difundido" ao dispositivo da corporação.

A divulgação do plano acontece horas antes de o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) reunir com o Ministério da Administração Interna para solicitar, nomeadamente, que a infecção pelo vírus A H1N1 seja considerada doença profissional "não sujeita a perda de remuneração".

O SINAPOL pretende ainda que a vacina seja administrada "gratuitamente e o mais rápido possível" às forças policiais e que o Governo disponibilize máscaras e boiões de líquido desinfectante "em todas as esquadras da PSP".

No ofício enviado hoje aos sindicatos, a direcção nacional da PSP informa ainda que aquele plano nacional de contingência foi elaborado de acordo com as directivas em vigor da Direcção-Geral de Saúde (DGS) e do Sistema de Segurança Interna (SSI).

"A PSP tem mantido contacto com o SSI, a DGS e a ANPC (Autoridade Nacional de Protecção Civil) no sentido de articular aos diferentes níveis o seu planeamento e resposta à pandemia. A PSP já adquiriu equipamento de protecção individual para os elementos que desempenham funções em locais de maior risco, designadamente em alguns aeroportos", acrescenta a direcção nacional da PSP.

Lusa

 

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« Responder #48 em: Julho 24, 2009, 02:14:46 pm »
Papagaios e periquitos em risco de ser infectados


Animais de companhia como papagaios ou periquitos podem ser infectados pela nova estirpe do vírus da gripe A (H1N1), mas o cão e o gato não correm esse risco, informou a Direcção-geral de Veterinária (DGV).

Numa resposta enviada hoje à Lusa, a DGV esclarece que entre os animais de companhia, especialmente se são porcos-anões ou aves (papagaios, periquitos, aves canoras), "existem alguns que são susceptíveis de serem infectados" pela Gripe A H1N1.

"O cão e gato não o são! O vírus da gripe que circula nos cães é predominantemente do subtipo H3N8", refere a DGV.

Em Portugal, os animais de companhia mais comuns são o cão e gato, mas existem muitos povos no mundo que têm porcos anões (Vietnamitas) como animais de companhia, como nos Estados Unidos.

Até ao momento, segundo a mesma fonte, não existe qualquer caso assinalado de contágio de animais de companhia pela nova estirpe de H1N1, nem qualquer registo ou notificação de casos de infecção de cães ou de gatos pelo H1N1, em qualquer ponto do globo.

Quanto ao risco de transmissão da infecção destes animais domésticos para o Homem, a DGV refere que a transmissão dos vírus da gripe A dos cães e dos gatos aos humanos "nunca foi assinalada".

Mas não existem ainda dados científicos consistentes para explicar a ausência de infecção dos cães e dos gatos por H1N1.

"Provavelmente é um facto que decorre da ausência de receptores específicos no tracto respiratório dos carnívoros domésticos que permitam a "acoplagem" deste vírus à mucosa respiratória (factor H-Hemaglutinina). Os vírus adaptados ao Homem não têm afinidade para espécies que são filogeneticamente mais distantes, como é caso dos carnívoros domésticos.", explica a DGV.

 Contas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a gripe A (H1N1) já matou mais de 700 pessoas em todo o mundo, indiciando que o novo vírus se propaga a uma velocidade "sem precedentes" relativamente a outras epidemias.

Lusa

 

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« Responder #49 em: Julho 26, 2009, 06:16:20 pm »
Gripe A chegou ao Palácio de Buckingham


A gripe A H1N1 chegou ao Palácio de Buckingham, residência oficial em Londres da rainha Isabel II de Inglaterra, onde dois empregados contraíram o vírus, ainda que a Família Real não tenha sido afectada até ao momento.

Um terceiro caso registou-se no Castelo de Windsor, residência de fim de semana de Isabel II nos arredores da capital britânica, informa hoje, domingo, o News of The World.

Por isso, a Rainha, de 83 anos, ordenou medidas estrictas de limpeza dos palácios reais, ao mesmo tempo que os empregados e assessores devem seguir os conselhos do Serviço Nacional de Saúde (NHS) para evitar a propagação da enfermidade.

Uma das pessas infectadas no Palácio de Buckigham trabalha no serviço de refeições, confirmou ao diário uma fonte próxima da realeza.

"Dada a velocidade com que o vírus se pode espalhar, é importante que qualquer pessoa com os sintomas, sobretudo junto às cozinhas, deve manter-se afastada", disse a fonte citada.

"Pelo facto de trabalharmos onde trabalhamos, não nos livramos da gripe A e todo o mundo deve tomar precauções. A última coisa que queremos é contagiar a Rainha ou o duque de Edimburgo", acrescentou a fonte.

O chamado "Serviço Nacional para a Pandemia de Gripe", em que trabalham 1.500 pessoas com possibilidade de outras 500, poderá atender mais de 200.000 chamadas por dia, para além de atender também pela internet.

O governo britânico assegurou que a vacina contra a gripe AH1N1 começara a estar disponível a partir de Agosto e que para finais do ano haverá doses para 30 milhões de pessoas.

JN

 

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O H1N1 não me preocupa
« Responder #50 em: Julho 27, 2009, 01:01:42 am »
Este vírus apareceu em uma época de crise financeira, e eu acho que os países não estão muito interessados em gostar milhões de dólares para combater essa nova doença, além do mais este vírus vai servi como "teste" para os governos do século XXI mostrarem serviço.
 

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André

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« Responder #51 em: Julho 31, 2009, 11:51:52 am »
Portugueses ainda se preocupam pouco com gripe A


Empresas e instituições já começaram a preparar-se, mas mensagem ainda não chegou a toda a população. Por agora, não há alarme  

Nas últimas semanas, a sociedade portuguesa começou a preparar- -se para a pandemia de gripe A, mas a resposta ainda é recente e a mensagem não chegou à maior parte dos portugueses. Esta é a conclusão de Constantino Sakellarides, que lidera o Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica.

"Tirando o interesse dos primeiros dias, logo em Abril, em Maio e Junho a resposta da sociedade foi sobretudo de indiferença e cepticismo. Mas nos primeiros dias de Julho houve uma inflexão clara, a nível das instituições", explica. O responsável atribui essa mudança a três factores: crescimento do número de doentes, aparecimento de casos numa escola, levando ao seu fecho, e divulgação da morte de uma criança aparentemente saudável em Inglaterra.

"Administração pública, associações de pais, organismos do futebol, sindicatos e empresas - todos começaram a fazer e a exigir planos de contingência. A lista é interminável", diz o director da Escola Nacional de Saúde Pública, acrescentando que todos os dias a instituição que dirige recebe pedidos de empresas para ajudar a elaborar planos. E já há organizações que exigem esses documentos aos seus fornecedores, para ter a certeza de que vão conseguir trabalhar durante a pandemia.

"É uma resposta construtiva, mas é recente e leva tempo a chegar à base. As pessoas ainda pensam que são excessos da comunicação social, ou das autoridades, ou que vai acontecer o mesmo que com a pandemia de gripe das aves, que nunca chegou a ocorrer. A ideia de que têm de se preparar tem de chegar por vários canais para passar", conclui. E quando recebem mensagens contraditórias, tudo se complica. "Há empresas que não têm planos de contingência e há outras que têm apenas papéis, que não foram discutidos nem testados. Assim, a mensagem não passa", conclui Contantino Sakellarides.

E porque é tão importante que as pessoas se convençam de que vem aí uma pandemia de gripe A e o que está em jogo? "Porque a forma como vamos enfrentar a pandemia, o resultados dos nossos esforços, depende do que as pessoas vão fazer e das suas expectativas, que têm de ser inteligentes", explica. Ou seja, a resposta da sociedade será tão fundamental como a das autoridades: e não pode ser de alarme nem de indiferença. Por isso, constitui-se um centro para estudar essa resposta e perceber como se pode intervir para melhorar a comunicação.

A monitorização é feita através do estudo das mensagens que circulam no espaço público (imprensa, Net) e de uma rede de empresas, famílias, centros de saúde e escolas que está a ser montada e será activada até Setembro.

Além disso, "como as pandemias se arrastam no tempo, as pessoas vão passando por várias fases. Não fazem aquilo que lhes dizem mas aquilo que acham melhor", acrescenta o especialista. Por exemplo, apesar de se insistir na importância de os doentes telefonarem para a Saúde 24 e não saírem de casa, nos primeiros 100 casos "a maior parte das pessoas procuraram os serviços de saúde" conta o responsável. "Isso mostrou que tínhamos de passar a mensagem de outra maneira para as pessoas perceberem", conclui.

Ontem, foram confirmados sete novos casos de infecção pelo vírus H1N1. Apenas um resultou de transmissão interna e até amanhã todos terão alta. Na quarta-feira, foi divulgado um caso numa funcionária de um call-center do grupo PT. O espaço foi desinfectado e até ao momento não há notícia de mais funcionários com sintomas. Desde Abril, registou-se no País um total de 272 casos.

DN

 

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« Responder #52 em: Agosto 24, 2009, 02:13:26 pm »
Gripe A H1N1
Governo proíbe polícias de ligarem para a Linha Saúde 24

Os agentes da PSP estão impedidos de ligar para a Linha Saúde 24 por uma directiva do Ministério da Administração Interna (MAI), a que o Correio da Manhã teve acesso. O documento gerou indignação junto desta força policial que fala em «desconsideração»

 


Um agente da PSP do comando de Aveiro afirmou ao Correio da Manhã os polícias estão «assustados» e ninguém dá «explicações» sobre o faz que receberam do MAI.

O agente não entende a ordem de não ligarem para a linha 24, até porque não era habitual fazerem-no: «Sempre que um agente tinha um problema, dirigia-se a um centro de saúde. Não percebo porque decidiram isto», disse ao CM.

No plano de contingência para a PSP, os agentes são ainda avisados para os cuidados a ter para evitar o contágio, como ter um kit de luvas e máscaras nos carros-patrulha. Porém, o documento enviado pelo MAI refere que os kits não estão disponíveis.

SOL
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #53 em: Agosto 31, 2009, 06:01:18 pm »
Assim não contam para as estatísticas...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Magalhaes

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« Responder #54 em: Setembro 11, 2009, 02:19:43 pm »
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Projections for the activity peaks of the H1N1 pandemic in the fall


On June 11th the World Health Organization has officially raised the phase of pandemic alert to level 6. As of July 19th, 137,232 cases of the new H1N1 influenza strain have been officially confirmed in 142 different countries. Given the wide diffusion of the virus and the large number of cases the WHO has stopped keeping track of the number of cases. Since the end of May, however, most of the countries heavily affected by the virus relaxed on a regular surveillance system that could imply an underreporting of influenza cases by a factor 5 to 30 depending on various circumstances[1] . For instance estimates for Mexico underreporting ranges from one to almost 3 orders of magnitude[2] .

In this framework, the interest in forecast analysis and projections is shifted from the early local assessment of the epidemic evolution to long-term analysis on the activity peaks and impact of the pandemic in the future months. In order to do that one has to move to different methodological approaches able to capture elements such as the impact of seasonality on the virus transmissibility and the global spreading pattern.

In the past weeks we have performed a maximum likelihood analysis on the GLEaM model parameters fitting the data of the chronology of the H1N1 epidemic. This is done by generating one million simulations on the worldwide scale of the pandemic evolution and finding the set of parameters that best fit the actual evolution of the pandemic. This has allowed us to estimate the transmission potential of the disease and the seasonality features. We model the seasonality by rescaling the R0 value in the Northern and Southern hemisphere taking into account seasonal changes. The free parameter to estimate is the value of the scaling factor during summer months, amin, representing the degree of dependence of the observed swine flu epidemic on the seasonality effects (amin=1 if no seasonality is in place).

By using the seasonaility scaling, GLEaM provides an early assessment of the future unfolding of the epidemic in the different hemispheres. In the following, we report results of a worst-case scenario in which no effective containment measures are introduced. We predict a first wave of cases for countries in the Southern hemisphere that occurs between August and September in phase with the seasonal influenza pattern, and independently of the seasonality scaling factor. The situation is different in the Northern hemisphere where different seasonality parameters would progressively shift the peak of the epidemic activity in the winter months. We have analyzed the results from the model in the range of the seasonal scaling factor that best fit the pandemic evolution so far and we find the potential of an autumn/winter wave in the Northern hemisphere striking earlier than expected for seasonal influenza, with peak times starting in the second half of October.

In the following table we report the activity peaks in well-defined geographical regions of the world.

Region   Estimated activity peak time
North America   [Sept 25 - Nov 09]
Western Europe   [Oct 14 - Nov 21]
Lower South America   [Jul 30 - Sep 06]
South Pacific   [Jul 28 - Sep 17]
Activity peaks in well-defined geographical regions of the world.

The peak estimate for each geographical area is obtained from the epidemic profile summing up all subpopulations belonging to the region. The activity peak estimate for each single country can be noticeably different from the overall estimate of the corresponding geographical region as more populated areas may dominate the estimate for a given area. For instance Chile has a pandemic activity peak in the interval 1 July – 6 August, one month earlier than the average peak estimate for the Lower South America geographical area it belongs to.

It is also worth noting that the present analysis considers a worst-case scenario in which no effective containment measures are introduced. This is surely not the case in that pandemic plans and mitigation strategies are considered at the national and international level. The figure below shows the delay effect induced by the use of antiviral drugs for treatment with 30% case detection and drug administration. The left panel displays the peak times of the epidemic activity in the worst-case scenario (black) and in the scenario where antiviral treatment is considered (red), for a set of countries in the Northern hemisphere. The intervals correspond to the 95% confidence interval (CI) of the peak time. The right panel shows the incidence profiles for Spain and Germany in the worst-case scenario (black) and in the scenario where antiviral treatment is considered (red). An average delay of approximately 4 weeks is observed.
Dealy effect induced by the use of antiviral drugs for treatment with 30% case detection and drug administration.



Dealy effect induced by the use of antiviral drugs for treatment with 30% case detection and drug administration.

The full details of this study are contained in the manuscript Seasonal transmission potential and activity peaks of the new influenza A(H1N1): a Monte Carlo likelihood analysis based on human mobility by Balcan et al. [3]



http://www.gleamviz.org/h1n1-flu/winter-projections/
 

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Magalhaes

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Re: OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia
« Responder #55 em: Setembro 18, 2009, 08:58:31 pm »
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Antivirals could delay pandemic peak
Scientists have predicted that by the time the new H1N1 flu vaccine is in widespread use the pandemic will have already peaked, calling into question the usefulness of vaccination programmes. Treating one third of diagnosed cases of ‘swine flu’ with antiviral drugs could push back the autumn peak of the pandemic enough to allow mass vaccination to be effective in the UK, report modellers in BMC Medicine.
 
But public health experts say the strategy is not practical in the UK or other European countries.
 
With the number of pandemic flu cases in the UK on the rise this week, health officials believe the autumn wave may have already begun. If the height of the epidemic could be postponed, it would allow health authorities time to roll out vaccination and prevent a large number of people from catching swine flu.
 
The model, published online this month, predicts that the autumn wave of the pandemic will peak between 9 October and 18 November in the UK. Current estimates suggest that the first doses of the vaccine will not be available until mid-October. The gap in vaccine coverage could be bridged by distributing antiviral drugs to 30% of confirmed cases, say Duygu Balcan, from Indiana University, USA, and colleagues.
 
“We calculate that the UK will need between 7.4 and 7.7 million doses of antiviral treatments to push back the epidemic peak for about a month,” comments Bruno Goncalves, a member of the modelling group, to EHTF News.
 
But Meirion Evans, of the National Public Health Service for Wales, believes that holding back the epidemic peak for a month would not give enough time for widespread vaccination.
 
The earliest a substantial number of vaccine doses would be available is October, with the majority not available until the end of December, Evans explains. On top of this will be the delays associated with delivering the vaccination programme to the public. It usually takes around six to eight weeks to administer seasonal flu jabs.
 
“We would have to delay the autumn peak by around two months in order to ensure the majority of the people were immunised,” says Evans. “In my view, this is simply not feasible.”
 
Other scientists have remarked that aggressive and preventative use of antiviral drugs at the start of an outbreak, but not once the epidemic takes hold, can send confusing messages to the public. Widespread use of antivirals also comes with a risk of resistance developing in the virus, the European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) tells ETHF News. This can happen when antiviral drugs are not taken by patients in the appropriate way.
 
Earlier this year, before the pandemic virus gained a foothold in the UK, health authorities attempted to stop the virus spreading outside schools and other institutions by handing out antiviral drugs. They administered the drugs to patients with confirmed cases of illness and people who came into contact with them.
 
There is limited evidence to suggest this tactic had any effect on the speed with which the virus spread across the country, says Evans. Taking a similar approach now is unrealistic, she argues, as the virus is already circulating widely in the community. “[Swine] flu is now endemic in the UK—rates are down but it has not gone away.”
 
The ECDC agrees that the UK’s earlier experience has revealed the pitfalls of attempting to delay widespread transmission of the virus using antiviral drugs. “It is extremely difficult to get to the right people at the right time.”
 
Closing all schools between September and December would most likely have the biggest impact on the timing of the epidemic peak, says Evans. But this would be hugely disruptive for children’s education, as well as healthcare services staffed by people with young families. “Since the illness has been relatively mild this option has been rejected,” she notes.
 
Goncalves says that delaying the height of the pandemic has other drawbacks. Postponing the peak could be a “double edged sword”, he explains: although it could buy time for vaccination, it could also push the pandemic peak to coincide with the height of the seasonal flu epidemic. This could mean that at its peak, the pandemic will affect more people than it would have done otherwise—as the virus will be circulating at higher levels when flu transmission conditions are at their optimum, he says.
 
Since the start of the swine-origin H1N1 outbreak modellers around the world, including the team at Indiana University, have been tracking the spread of the new virus to help guide health authorities’ response. Balcon and colleagues’ modelling approach takes into account how people move around the world in making predictions of how the outbreak could unfold on a global scale.
 
They predict that during the peak of the pandemic, between 723,000 and 813,000 new cases of infection will probably occur every day in the UK. In the USA, where they expect the autumn wave to peak earlier, between late September and early November, there could be up to 3,302,000 new infections per day.
 
The ECDC says the model assumes that the virus is more infectious than generally thought. The organisation also questions whether worldwide human movement data can generate reliable results, arguing that public health policies are best informed by modelling studies that use country or continent-based data on population movement and other parameters.


http://www.eht-forum.org/news.html?fileId=news090918045236&from=home&id=0
 

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Re: OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia
« Responder #56 em: Outubro 23, 2009, 06:18:25 pm »
vamos lá a ver se a cura não mata mais que a doença

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Suécia
Gripe A: Suécia investiga morte 12 horas após vacinação

Hoje


A agência sueca do medicamento está a investigar a morte de um homem doze horas depois de ser vacinado contra o vírus da gripe A (H1N1), apesar de até agora não ter sido estabelecida uma relação causa-efeito.

Num primeiro relatório publicado no seu site na Internet sobre as reacções adversas da vacina Pandemrix (GSK) registadas na Suécia, a agência do medicamento refere cerca de 100 casos, dos quais seis avaliados como graves, um dos quais resultou numa morte.

O homem padecia de aterosclerose grave, o que lhe provocava sérios problemas no funcionamento dos órgãos. A vítima sofreu uma dor de peito antes de morrer.

A autópsia revelou que o homem tinha aterosclerose generalizada, incluindo nas artérias coronárias, e sinais de vários enfartes do miocárdio sofridos anteriormente.

O caso está a ser investigado, mas de acordo com as informações recolhidas até agora pela agência sueca não há uma associação entre a vacinação e a causa de morte.

Esta entidade conclui que, em geral, os idosos e os doentes com factores de risco têm um risco acrescido de desenvolver complicações da sua doença, o que pode ser ocasionalmente associado à vacinação, sem que haja uma relação de causalidade provada.

Os restantes cinco casos relatados, em que a ligação com a vacina é considerada possível ou provável, prendem-se com sintomas como tonturas e comichões, pressão no peito, dificuldades respiratórias e inchaço na face ou nos pés.

Todos estes doentes tiveram tratamento no hospital com cortisona e ou adrenalina e anti-histamínicos.

Na Suécia foram distribuídas mais de 500 mil doses, mas ainda não foram contabilizadas as que foram administradas desde que começou a campanha de vacinação, a 16 de Outubro.

Os primeiros grupos a serem vacinados são os profissionais de saúde, idosos (que não estão incluídos nos grupos prioritários de vacinação em Portugal), doentes crónicos e mulheres grávidas.

Infarmed sem notificações

Contactado pela Lusa, o porta-voz da autoridade nacional do medicamento portuguesa, Carlos Pires, informou que até ao momento o Infarmed não recebeu qualquer notificação deste caso.

A vacina Pandermix vai começar a ser administrada em Portugal na segunda-feira, sendo os grupos prioritários os profissionais de saúde, profissionais que desempenham funções essenciais ao normal funcionamento da sociedade e grávidas do segundo e terceiro trimestres de gestação com patologia.

Portugal encomendou seis milhões de doses de vacinas para administrar a três milhões de pessoas, que receberão duas doses cada. Esta encomenda custou ao Estado português 45 milhões de euros.

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interi ... ao=Sa%FAde
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Re: OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia
« Responder #57 em: Outubro 25, 2009, 09:04:47 pm »
Talvez este vídeo ajude a desmistificar muita coisa  :twisted:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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inlin3

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Re: OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia
« Responder #58 em: Novembro 16, 2009, 09:34:35 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Talvez este vídeo ajude a desmistificar muita coisa  :twisted:

Isso é mais um perfeito exemplo das teorias da conspiração... Mistura factos com ficção, e tira conclusões no mínimo absurdas e idiotas alem de tentar passar ideias completamente falsas e tendenciosas.
 

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Magalhaes

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Re: OMS: Vírus da gripe A tem potencial de pandemia
« Responder #59 em: Novembro 17, 2009, 05:30:41 pm »
Citação de: "inlin3"
Citação de: "Cabecinhas"
Talvez este vídeo ajude a desmistificar muita coisa  :twisted:
Isso é mais um perfeito exemplo das teorias da conspiração... Mistura factos com ficção, e tira conclusões no mínimo absurdas e idiotas alem de tentar passar ideias completamente falsas e tendenciosas.
Só é pena a maioria das pessoas não se aperceberem disso... O que não deixa de dizer muito acerca do nível intelectual e académico da populaça.