Notícias em Geral

  • 1396 Respostas
  • 302377 Visualizações
*

Lusitanian

  • Membro
  • *
  • 281
  • +0/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #525 em: Março 22, 2011, 07:48:49 pm »
:|  nem sei para que escrevi aquilo tudo então. Basicamente expliquei que nada tem a haver com o preconceito a outra raça ou etnia, mas que era simplesmente uma preocupação manifestada com a identidade portuguesa, de ser-se português e de preservar o que é português.
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #526 em: Março 23, 2011, 12:10:21 am »
Eu sei muito bem que o PNR não é racista e que tem problemas com a indentificação que os neo-nazis têm com o partido.

Mas além disso, lembro-me de ver uma vez o líder do PNR (numa reportagem sobre a extrema-direita) a dizer que a emigração de "não-brancos" para a Europa tinha que ser evitada, porque para o senhor, fazer "raças miscigenadas" era incorrecto.

Na verdade, só existe uma raça: a raça humana. A cor da pele é irrelevante.

Se o senhor teve problemas com negros (esta é maneira correcta de se dizer, e não pretos), eu entendo.
Também defendo uma regulação da imigração em Portugal. Tipo, implantar um limite de número de imigrantes que devem entrar em Portugal, por cada ano (tal como fizeram no Reino Unido).

É verdade que muitos imigrantes vivem dos subsidios e recebem apartamentos de borla, enquanto um português nem tem dinheiro para comprar um apartamento para si.
Também penso que isso é injusto.


Mas não posso defender uma expulsão em massa dos imigrantes. Isso resultaria numa grande catástrofe económica para o país.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

Lusitanian

  • Membro
  • *
  • 281
  • +0/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #527 em: Março 23, 2011, 01:03:24 am »
Citar
porque para o senhor, fazer "raças miscigenadas" era incorrecto.

Não sei, nunca ouvi isso. Mas não é opinião pessoal dele? Enfim acho isso mal, mas cada um tem a sua ideia.

Citar
Na verdade, só existe uma raça: a raça humana. A cor da pele é irrelevante.

Verdade. Uma coisa que eu concluí desde novo.

Citar
Mas não posso defender uma expulsão em massa dos imigrantes. Isso resultaria numa grande catástrofe económica para o país.
Não tenho opinião sobre isso. Tanto pode ser verdade como não. Mas enfim como digo, não tenho opinião nisso... :wink:
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

*

JLRC

  • Investigador
  • *****
  • 2505
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +4/-85
Re: Notícias em Geral
« Responder #528 em: Março 23, 2011, 03:15:31 pm »
Citação de: "Lusitanian"
OFF-TOPIC

Citar
Deixeme-nos de tretas à lá PNR.
Cromwell, não estava á espera disso vindo de si. O facto de eu apoiar o PNR não faz de mim, o que quis insuniar.



 :rir: :rir: :rir:

Então és o quê? Muito democrata desde que os outros pensem o mesmo que tu?

Três ditados portugueses:

1.º - Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele!

2.º - Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!

3.º - À mulher de César não basta ser séria, tem de parecê-lo!
 

*

Lusitanian

  • Membro
  • *
  • 281
  • +0/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #529 em: Março 24, 2011, 03:40:10 pm »
Err..isso era para mim?
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

Re: Notícias em Geral
« Responder #530 em: Março 28, 2011, 05:03:56 am »
Portugal teria a ganhar em tornar-se uma província do Brasil

Colunista do Financial Times lança uma proposta provocatória para resolver a crise de dívida: que Portugal seja anexado pelo Brasil.

http://economico.sapo.pt/noticias/ft-portugal-teria-a-ganhar-em-tornarse-uma-provincia-do-brasil_114376.html


A Nation of Dropouts Shakes Europe

Portugal is the poorest country in Western Europe. It is also the least educated, and that has emerged as a painful liability in its gathering economic crisis.

The state of Portuguese education says a lot about why a rescue is likely to be needed, and why one would be costly and difficult. Put simply, Portugal must generate enough long-term economic growth to pay off its large debts. An unskilled work force makes that hard.

Cheap rote labor that once sustained Portugal's textile industry has vanished to Asia. The former Eastern Bloc countries that joined the European Union en masse in 2004 offer lower wages and workers with more schooling. They have sucked skilled jobs away.

Just 28% of the Portuguese population between 25 and 64 has completed high school. The figure is 85% in Germany, 91% in the Czech Republic and 89% in the U.S.

"I don't see how it is going to grow without educating its work force," says Pedro Carneiro, an economist at University College London who left Portugal to do his postgraduate studies in the U.S.

Education long was an afterthought here. "The southern countries like Portugal and Spain and the south of France and Italy, we have always had some problems related with education," says António Nóvoa, a historian who is rector of the University of Lisbon. "That's been like that since the 16th century."

The repressive dictatorship that ruled Portugal from 1926 to 1974 had the idea "that people should not have ambition to be something different than what they were," Mr. Nóvoa says. The result was widespread illiteracy and little formal schooling; just three years were compulsory. Huge leaps have been made since the 1970s, he says, but "it is not easy to change a history of five centuries."

Portugal has just begun phasing in 12 years of required schooling; now, Portuguese can leave school after ninth grade. Many do. The government says it is racing ahead with reforms. Mr. Sócrates points to an initiative that gives students laptops and to a far-reaching project to rebuild dilapidated schoolhouses. Results last year show students improving on standardized tests.

But it is a long road. "We have accumulated years and years of ignorant people," says Belmiro de Azevedo, a billionaire industrialist.

He described the system as calcified. The central administration wields tight control. Curricula are simultaneously undemanding and rigid. Dropout rates are high. Schools struggle to accommodate an influx of immigrants from Portugal's former colonies in Africa, such as Angola and Guinea-Bissau.

A push to evaluate teachers triggered searing strikes and demonstrations in 2008, souring relations between powerful teachers' unions and the government. The political life of education ministers is measured in months: since the dictatorship ended in 1974, there have been 27.

http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704076804576180522989644198.html

Re: Notícias em Geral
« Responder #531 em: Março 28, 2011, 05:19:58 am »
Depois de tornarem o português de Portugal mais "Lusófono" com o acordo ortográfico agora querem reescrever a historia de Portugal para torná-la menos eurocentrica e adaptá-la aos novos "portugueses" (1ª geração, 2ª geração e afins) acrescentando temas relacionados com a sua origem.

Manuais de História ainda contam o mundo à moda do Estado Novo

Os manuais de História do 3º ciclo do ensino básico continuam a perpetuar "muitos dos discursos do Estado Novo". São apresentados de um modo "mais subtil e suavizado", mas constituem "um corpo ideológico" que continua a condicionar o modo como se fala do racismo, do nacionalismo e da "história dos outros". As constatações são da investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Marta Araújo e têm como base uma análise dos cinco manuais de História mais vendidos, em 2008/2009, no 7º, 8º e 9º anos de escolaridade.

Manuais de História ainda contam o mundo à moda do Estado Novo - Educação - PUBLICO.PT


PNR protesta contra Acordo Ortográfico

Vários membros do Partido Nacional Renovador (PNR) reuniram-se este sábado à tarde, no Largo Camões, em Lisboa, para protestarem contra a aplicação do Acordo Ortográfico..

Erguendo bandeiras, vários elementos do PNR procuraram recolher assinaturas contra a aplicação da medida, defendendo que "a identidade não se vende". O objectivo é avançar com uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos para o anular.De acordo com o partido, o Acordo Ortográfico "é um atentado contra a nossa identidade e uma submissão humilhante e vergonhosa da língua-mãe ao Brasil"."O acordo contém inúmeros erros, imprecisões e ambiguidades que, em lugar de garantir a 'unidade' linguística, admite grafias facultativas, instalando assim a confusãom e gerando um verdadeiro 'desacordo' ortográfico interno", refere o folheto distribuído pelo PNR.

PNR protesta contra Acordo Ortográfico - Política - Sábado

*

Lusitanian

  • Membro
  • *
  • 281
  • +0/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #532 em: Março 28, 2011, 11:53:26 pm »
Citar
Manuais de História ainda contam o mundo à moda do Estado Novo

Os manuais de História do 3º ciclo do ensino básico continuam a perpetuar "muitos dos discursos do Estado Novo". São apresentados de um modo "mais subtil e suavizado", mas constituem "um corpo ideológico" que continua a condicionar o modo como se fala do racismo, do nacionalismo e da "história dos outros". As constatações são da investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Marta Araújo e têm como base uma análise dos cinco manuais de História mais vendidos, em 2008/2009, no 7º, 8º e 9º anos de escolaridade.

Manuais de História ainda contam o mundo à moda do Estado Novo - Educação - PUBLICO.PT


OMG OMG OMG E MAIS OMG. O que este Portugal anda a criar. Já viram os comentários? A sério? Possa é só parvos e campónios. A i e tal é muito ...centista e muito europeísta e centrua qualquer coisa. Poupem-me pá estou prestes a ter diarreia cerebral. Sei que é mais correcto contar a História imparcialmente, mas sendo a História do nosso PORTUGAL, não vejo mal nenhum e até faz bem, contar numa versão mais nacionalista, quer dizer, numa versão portuguesa, sem omitir cenas da História. Podemos contá-la dizendo que foi um mal que Portugal fez, ou que foi uma derrota humilhante para o nosso povo, e noutras cenas da História glorificá-la tal como merece. Não tem de haver complicações e etc. É só pessoas a quererem a ser estupidas.
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
Re: Notícias em Geral
« Responder #533 em: Março 29, 2011, 12:26:08 am »
Dito por outras palavras o que a "esterca" ou "esquerda" quer agora é conspurcar ainda mais a nossa História, dizer que os Descobrimentos foram um factor de sorte, que éramos uns assassinos colonialistas, etc...
 

*

Camuflage

  • Investigador
  • *****
  • 1534
  • Recebeu: 207 vez(es)
  • Enviou: 90 vez(es)
  • +268/-1317
Re: Notícias em Geral
« Responder #534 em: Abril 03, 2011, 12:26:53 pm »
Citar
Exclusivo: documentos da CIA, FBI e PF mostram como age a rede do terror islâmico no Brasil
A Polícia Federal tem provas de que a Al Qaeda e outras quatro organizações extremistas usam o país para divulgar propaganda, planejar atentados, financiar operações e aliciar militantes

Khaled Hussein Ali nasceu em 1970, no leste do Líbano. Seguidor da corrente sunita do islamismo, prestou serviço militar. Depois, sumiu. No início dos anos 90, reapareceu em São Paulo. Casou-se e teve uma filha. Graças a ela, obteve, em 1998, o direito de viver no Brasil. Mora em Itaquera, na Zona Leste paulistana, e sustenta sua família com os lucros de uma lan house. Ali leva uma vida dupla. É um dos chefes do braço propagandístico da Al Qaeda, a organização terrorista comandada pelo saudita Osama bin Laden. De São Paulo, o libanês coordena extremistas em dezessete países. Os textos ou vídeos dos discípulos de Bin Laden só são divulgados mediante sua aprovação. Mais: cabe ao libanês dar suporte logístico às operações da Al Qaeda. Ele faz parte de uma rede de terroristas que estende seus tentáculos no Brasil.

Tratado como “Príncipe” por seus comparsas, Ali foi seguido por quatro meses pela Polícia Federal, até ser preso, em março de 2009. Além das provas de terrorismo na internet, a Polícia Federal encontrou no computador de Ali spams enviados aos Estados Unidos para incitar o ódio a judeus e negros. Abordado por VEJA, Ali negou sua identidade. Esse material, no entanto, permitiu que a Polícia Federal o indiciasse por racismo, incitação ao crime e formação de quadrilha. Salvou-se da acusação de terrorismo porque o Código Penal Brasileiro não prevê esse delito. O libanês permaneceu 21 dias preso. Foi liberado porque o Ministério Público Federal não o denunciou à Justiça. Casos como o de Ali alimentam as divergências do governo americano com o Brasil.

Há dois meses, VEJA teve acesso a relatórios da PF sobre a rede do terror no Brasil. Além de Ali, vinte militantes da Al Qaeda, Hezbollah, Hamas e outros dois grupos usam ou usaram o Brasil como esconderijo, centro de logística, fonte de captação de dinheiro e planejamento de atentados. A reportagem da revista também obteve os relatórios enviados ao Brasil pelo governo dos EUA. Esses documentos permitiram que VEJA localizasse Ali e outros quatro extremistas. Eles vivem no Brasil como se fossem cidadãos comuns. Embora seja autora das investigações, a PF assume um comportamento ambíguo ao comentar as descobertas de seu pessoal. A instituição esquiva-se, afirmando que “não rotula pessoas ou grupos que, de alguma forma, possam agir com inspiração terrorista”. Esse discurso dúbio e incoerente não apenas facilita o enraizamento das organizações extremistas no Brasil como cria grandes riscos para o futuro imediato.

Leia a reportagem completa na edição de VEJA desta semana, que já está nas bancas

in: http://veja.abril.com.br/noticia/intern ... -no-brasil
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 25342
  • Recebeu: 3339 vez(es)
  • Enviou: 269 vez(es)
  • +1724/-1690
Re: Notícias em Geral
« Responder #535 em: Abril 03, 2011, 01:10:56 pm »
Surfista português ajuda jovens excluídos no Havai


Foram as ondas do surf que levaram até ao arquipélago norte-americano do Havai Paulo Mendes, onde este português usa outra paixão, pela fotografia e vídeo, para ajudar jovens excluídos, incluindo luso-descendentes, a encontrarem uma forma de expressão.
São jovens que têm problemas familiares, com pais presos, ou que foram abandonados pela família. Muitos lidam com problemas de dependência de drogas ou de álcool, «um problema enraizado na sociedade havaiana há várias gerações», segundo diz o jovem natural de Lisboa, em entrevista à Lusa.

«Os havaianos viram grande parte da sua cultura ser destruída pelos colonos e isso marcou-os profundamente. Muitos jovens não conseguem encontrar as suas raízes e acabam por se perder», explica à Agência Lusa o jovem surfista português, radicado há oito anos no Havai, território norte-americano em pleno Oceano Pacífico.

Atualmente, Paulo tem cerca de dez rapazes entre os 15 e os 18 anos na sua turma, dois dos quais são luso-descendentes, numa sociedade onde quase 50 mil pessoas descendem de emigrantes portugueses originários dos Açores e da Madeira.

O objetivo das aulas, centradas na arte e na cultura havaiana, é o de ajudar os adolescentes a «encontrar uma forma de expressão própria ligada a uma cultura fundamentada em grande parte na espiritualidade».

«Os havaianos acreditam numa forte ligação entre a terra e o ser humano. Acreditam que é necessário cuidar do local onde vivem e repor o que tiram», diz o português.

«Numa altura de consumismo desenfreado e em que o mundo chegou a este ponto por causa da intervenção humana, estes são bons valores que devem ser transmitidos», reconhece.

As aulas são dadas do centro de acolhimento onde os rapazes residem, mas Paulo já pensa no futuro.

Está a preparar a criação de uma organização sem fins lucrativos, para ajudar os jovens a «continuar no bom caminho».

«Quando acabam o programa, muitos destes adolescentes perdem-se e acaba por voltar tudo ao mesmo. Com esta organização, quero que possam aprender mais e que venham depois a criar a sua própria empresa, por exemplo», refere o surfista.

A organização que está a construir, a Think Island , baseia-se no conceito da cultura havaiana.

«O próprio nome estabelece o conceito da preservação da ilha», sublinha Paulo Mendes, acrescentando que espera que depois alguns dos jovens possam contribuir para a iniciativa.

Foi o surf que há oito anos motivou o português, que cresceu na Ericeira, a ir viver para o Havai.

Agora, reconhece o surfista português, é «fazer algo pela sociedade» que o motiva a ajudar estes jovens em dificuldades.

Lusa
 

*

jmosimoes

  • Membro
  • *
  • 143
  • +0/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #536 em: Abril 03, 2011, 04:31:11 pm »
PNR protesta contra Acordo Ortográfico

A França a Inglaterra, Itália, Espanha, ou melhor quais os paises que foram colonizadores fizeram acordos ortográficos ?
que me lembre nenhuns, nem lhes  conseguimos vender Magalhães

V
DEUS FEZ OS HOMENS SAMUEL COLT TORNOU-OS IGUAIS
BEM DA TRISTE E POBRE NAÇÃO  E DA CORRUPTA DEMOCRACIA
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 25342
  • Recebeu: 3339 vez(es)
  • Enviou: 269 vez(es)
  • +1724/-1690
Re: Notícias em Geral
« Responder #537 em: Abril 11, 2011, 05:46:03 pm »
Maior perigo para o desenvolvimento são os Estados Falhados


O relatório do Banco Mundial - World Development Report 2011 - para o ano de 2011 revela que as maiores ameaças para o progresso e a paz são os ciclos crónicos de violência que se vivem em estados onde as instituições ou são muito frágeis ou pura e simplesmente não funcionam ? os Estados Falhados.

De acordo com Sarah Cliffe, uma das directoras do relatório, «os processos de paz na África do Sul e na América Central estão a ser ameaçados pela criminalidade violenta», «na Guatemala, por exemplo, mais pessoas morrem por causa da violência decorrente do tráfico de droga, do que morreram durante a guerra civil no país», avança o The Guardian.

O padrão da violência a nível mundial mudou nos últimos anos. Hoje em dia existem menos conflitos com dois lados facilmente identificáveis, por exemplo, o número de mortes provocadas por guerras civis é agora um quarto do que era há 30 anos atrás. No seu lugar, existem hoje, tipos mais fluidos de violência que atravessam fronteiras e cujos intervenientes são mais difíceis de identificar, exemplo disso é o tráfico de droga.

O Banco Mundial vem avisar que a melhor maneira de potencializar o desenvolvimento será estabelecer formas de providenciar justiça, lei e ordem aos cerca de 1.5 mil milhões de pessoas que vivem em estados frágeis ou falhados.

De acordo com o relatório, sair desses ciclos repetitivos de violência pode demorar no mínimo uma geração e tal só será possível através da reconstrução de instituições legítimas e reconhecidas. A prioridade dessas instituições deve ser providenciar: segurança, justiça e emprego.

Etiópia, Moçambique e Ruanda são avançados como exemplos de países que emergiram com sucesso de conflitos violentos e que estão a progredir rapidamente para o progresso e redução da pobreza.

SOL
 

*

PCartCast

  • Membro
  • *
  • 226
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • Enviou: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Notícias em Geral
« Responder #538 em: Abril 12, 2011, 07:59:13 pm »
Visto que ainda não vi a noticia aqui no site, pensei que interessasse a alguns membros.

Citar
10 de junho: Castelo Branco acolhe Cavaco no Dia de Portugal

Presidente da República escolheu a cidade de Castelo Branco para celebrar o 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Cavaco Silva viaja por diversas cidades, todos os anos, para assinalar esta efeméride.

Depois do Porto, de Setúbal, Viana do Castelo, Santarém e de Faro, Cavaco Silva definiu Castelo Branco como a cidade de comemoração oficial do 10 de junho. E dá seguimento a uma regra que instituiu desde que foi eleito Presidente da República, a 6 de março de 2006.

O Presidente da República leva até à cidade albicastrense, em 2011, um dos principais polos de celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A decisão já foi rubricada num despacho.

As celebrações do ano de 2011 representam as primeiras desde que Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República. A decisão foi tornada pública através de um comunicado no site oficial da Presidência da República.

http://www.ciberjunta.com/sociedade/107 ... tugal.html
http://www.reconquista.pt/pagina/edicao ... icia/14702

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 25342
  • Recebeu: 3339 vez(es)
  • Enviou: 269 vez(es)
  • +1724/-1690
Re: Notícias em Geral
« Responder #539 em: Abril 14, 2011, 10:01:04 pm »
O que afasta e aproxima a sociedade portuguesa da Europa?


O Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa apresenta hoje vários indicadores compilados pelos seus cinco Observatórios e que ilustram “Portugal no contexto europeu”. Os resultados deste trabalho mostram, segundo adiantou à Lusa João Ferrão, investigador deste instituto, que o nosso país está, “globalmente, mais europeu”, sobretudo devido ao comportamento dos mais jovens e escolarizados.

No entanto, nem sempre isto se verifica, havendo um afastamento da média europeia em “aspectos decisivos para o futuro do país”, como a fecundidade, o que é uma realidade "preocupante". O índice de fecundidade, em Portugal, continua a diminuir, tendo descido dos 1,6 filhos, em média, no período fértil, em 1991, para os 1,3 filhos durante esse período, em 2009. Como refere João Ferrão, ao passo que os outros países da Europa já atingiram o grau mínimo deste indicador e já voltaram a subir, Portugal, continua a descer, o que é sintomático de um envelhecimento da população e de disparidades do ponto de vista social.

O investigador do ICS acredita que há o risco de se criarem disparidades inter-geracionais no país. Estão a “cavar-se diferenças entre gerações no interior do país”, o que “não é necessariamente um problema mas pode tornar-se num problema”, afirmou. Na sua opinião, não pode haver um país a duas velocidades: "uma parte mais nova, mais dinâmica, com novos valores, novos comportamentos e novos estilos de vida e uma outra parte onde persistem valores e comportamentos de natureza mais tradicional”, afirmou, acrescentando que isto “apenas é negativo se se transformar numa clivagem que divide os portugueses”.

Para João Ferrão, a solução deste potencial problema passa, em primeiro lugar, por “ter consciência” de que ele existe “para que as diferenças inter-geracionais não se transformem num fosso, do ponto de vista dos conflitos de interesses e do diálogo entre gerações”. Depois, é preciso promover “formas de suscitar essa aproximação inter-geracional”, no contexto das famílias, das comunidades, da escola e até das empresas. “É uma responsabilidade partilhada”, resume.

Diminuição de confiança

Também a diminuição "preocupante" da confiança em entidades públicas e privadas são exemplos da divergência de Portugal face à União Europeia. Quanto a este indicador, os resultados mostraram que os portugueses confiam mais na televisão e na Comissão Europeia do que os restantes europeus, mas confiam menos nos partidos políticos e na justiça.

Além disso, para a sociedade lusa, os sindicatos e as empresas têm pouca credibilidade como fontes de informação ambiental, ligeiramente menos do que os professores e os governos nacionais, sendo que, em 2007, apenas um décimo dos portugueses afirmava confiar tanto nos governos como na classe docente. Nesta matéria, são as organizações ambientais e os cientistas as entidades em que os portugueses mais confiavam nesse ano, ainda que a tendência seja decrescente.

Quase 70 por cento dos portugueses dão prioridade ao ambiente sobre a competitividade económica, um valor em linha com a média europeia. No entanto, apenas "rara ou ocasionalmente" assinam petições ou aderem a manifestações sobre o nuclear, a biotecnologia ou o ambiente.

Entrada precoce no mercado de trabalho

Portugal é o país da União Europeia cujos cidadãos entram mais cedo para o mercado de trabalho, com a média de idades do primeiro emprego nos 17,7 anos, contra os 19 anos da média europeia. No entanto, os portugueses saem de casa aos 21,6 anos, um valor próximo da restante população europeia - 21,1 anos (dados de 2006).

Um dos indicadores (dados de 2009) em que Portugal está na vanguarda são as licenças de paternidade (quatro semanas), a par da Lituânia e apenas atrás da Eslovénia (12 semanas). Por outro lado, o país não está bem posicionado na despesa dos agregados familiares em lazer e cultura nem no emprego cultural que, em 2005, representava apenas pouco mais de um por cento da população activa, o segundo pior desempenho, apenas à frente da Roménia.

Ciência Hoje