Presente e futuro da Marinha de Guerra Portuguesa

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luis filipe silva

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« Responder #180 em: Maio 20, 2009, 02:58:01 pm »
Caro instrutor
De facto a lógica seria essa. Espero sinceramente que o MLU das V. Gama, seja extensivo ao armamento, mas da forma como o défice do país caminha, ponho as minhas reticências. No entanto.... c34x
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #181 em: Maio 20, 2009, 03:16:46 pm »
Citação de: "Instrutor"
Na minha opinião, os programas mais importante são, terminar o mais rapido possível os NPO/NPC e as LCF isto para patrulhar a nossa ZEE;
e o programa do NAVpol, contudo defendo um MLU mais profundo nas VdG, tipo mais um sistema de defesa proxima Phalanx block 1b e o aumento das células de 8 para 16 Seasparrow, as Bartolomeu Dias defendia mas la mais para a frente outro Gollkepper, desta forma penso que materiamos o nível de operacionalidade com meios bastantes modernos:
- 3 VdG MLU;
- 2 BD;
- 6 NPO, com capacidade de minagem e desminagem;
- 5 ou 8 LFC;
- 2 Sub 209PN;
- 1 NAVpol com capacidade de servir de reabastecedor.

Penso que isto não é sonhar, mas o que realmente a nossa marinha necessita.
Desta forma teriamos a diversas vertentes da armada com navios modernos:

PATRULHA DA ZEE:
- Futuros NPO;
- Futuros LFC;
- Classe Argos;
- Classe Centauro;

Defesa/Combate/Missoes NATO
- 3 VdG;
- 2 BD;
- 2 Sub 209PN;
- 1 NAVpol


Com isto penso que não é sonhar mas uma realidade urgente.


Plenamente de acordo!  :G-Ok:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Filipe de Chantal

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Realismo
« Responder #182 em: Maio 20, 2009, 07:58:27 pm »
Concordo plenamente com o "post" do forista Instrutor.
Apenas um pequeno senão: pela minha parte, gostaria de que, nas nossas BD, os SeaSparrow fossem substituídos por ESSM. Assim acrescentar-se-ia alguma capacidade AAW à Marinha de Guerra Portuguesa, já que os radares daquelas são bastante avançados, creio.
 

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Instrutor

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Re: Realismo
« Responder #183 em: Maio 20, 2009, 08:38:09 pm »
Citação de: "Filipe de Chantal"
Concordo plenamente com o "post" do forista Instrutor.
Apenas um pequeno senão: pela minha parte, gostaria de que, nas nossas BD, os SeaSparrow fossem substituídos por ESSM. Assim acrescentar-se-ia alguma capacidade AAW à Marinha de Guerra Portuguesa, já que os radares daquelas são bastante avançados, creio.


Caro forista Filipe, eu compreendo muito bem a sua posição e o quanto voce como qualquer outro forista deste forum gostariam de ter uma Armada moderna com grande poder de intervenção e acção com real capacidade AAW, mas pense no seguinte e desta forma, equipar as Fragatas com misseis ESSM do tipo RIM 162 A e RIM 66B para que?  Actualmente as missoes de Portugal baseiam-se essencialmente em tres vertentes:

1º Patrulha e Defesa da ZEE, em caso de conflito aero-naval na nossa ZEE as nossas Fragatas todas elas tem alguma capacida de se protegerem individualmente e repito individualmente e nao uma pequena task force, contudo poderiamos contar com o apoio da nossa Força Aerea com os nossos F-16 MLU garantirem a segurança dos nossos navios e tambem neste caso poderiamos contar com os nossos P3C; Posto isso acho essencial o programa NPO e LFC serem terminados com máxima urgencia para patrulharem devidamente a nossa ZEE;

2º Enquadrado em missoes da NATO num grupo tarefa onde as unidades destacadas desempenhariam um papel importante, por exemplo as supra fragatas espanholas da classe Alvaro de Bazan tem poderio suficiente para protegerem esse grupo tarefa contra alvos aereos, contudo em termos submarinos nao estão tão vocacinadas para dar caça, acredite ou nao as nossas VdG foram construidas vocacionadas para a luta anti-subamarina, portanto com isto quero dizer que num grupo tarefa o conjunto de navios que o constituem tem as suas vocaçoes.

3º Relativamente a missoes da nossa armada em teatros de conflitos basearam-se essencialmente nestes ultimos anos em território africano e uma missão em Timor, acredite que num teatro africano o nosso futuro NAVpol estaria devidamente protegido com as nossas BD, ja que nenhum pais actualmente africano de nossa influencia possui navios de guerra capazes de competir com as nossas fragatas e os nossos futuros sub, as Forças Aéreas também nao possuem grande capacidade de atacar os nosso vasos de guerra, e para elém do mais pense no seguinte, sabe o que aconteceria se algum pais atacasse alguma fragata portuguesa ou de outro país da NATO???

Acredito que futuramente a nossa marinha será equipada com navios mais capazes, acredite que nunca esteve tanto poder de fogo e sofisticação no Alfeite como esta hoje em dia, e vai estar com o começo da chegada dos subamrinos. :wink:
Hoje nao podemos infelizmente darmo-nos ao luxo de equipar as nossas BD com outro tipo de missil sem ser o seasparrow, existem  programas que frizei num post atras mais urgentes que deveremos ter em conta.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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JLRC

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« Responder #184 em: Maio 20, 2009, 08:57:47 pm »
Citação de: "Filipe de Chantal"
Mas insisto na mesma questão. Então por que razão é que Portugal não há-de ter navios de defesa aérea?
Desculpe, mas você não "demonstrou" absolutamente nada.
Diga-me lá se não é importante, para a defesa da nossa área estratégica atlântica, termos navios com radares que a controlem! Ou é preferível deixarmos isso para os nossos aliados?


Ó meu caro Filipe, vamos a ver se nos entendemos. Em primeiro lugar não quero diminuí-lo nem a qualquer outro companheiro do Forum. Acontece que esta discussão é recorrente, já não sei quantas vezes a tivemos, com mais ou menos fragatas AAW ou ASW, com mais ou menos corvetas, etc. Se me perguntar se eu gostava que tivéssemos fragatas AAW eu dir-lhe-ía que sim, simplesmente presentemente não nos fazem falta e portanto não são prioritárias. Prioritário, para mim, é o NAVPOL e ao contrário do que afirmou, para a maioria das missões que lhe poderão ser atribuídas, ele não precisa de escolta, muito menos anti-aérea e caso se justifique escolta, qualquer das nossas fragatas chega e sobeja. Não existe nenhum país africano dentro da nossa área de interesses (Golfo da Guiné), capaz de efectuar um ataque aéreo ao NAVPOL, muito menos com mísseis anti-navio. Então de quem é que as fragatas AAW vão defender o NAVPOL?
Também não é com as fragatas que se vai fazer a vigilância aérea da nossa ZEE mas sim com os radares de vigilância aérea da FAP, os do continente e o que está a ser instalado na Madeira. Urgente é sim a instalação dos dois radares previstos para os Açores. Quando o sistema estiver montado então teremos a nossa ZEE completamente controlada.
Será que começamos a entendermo-nos?
Cumprimentos
 

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JLRC

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« Responder #185 em: Maio 20, 2009, 09:09:37 pm »
Citação de: "Filipe de Chantal"
Ainda continua a ver a Rússia como o país em que se comem criancinhas ao pequeno-almoço?


Ó Filipe, assim não dá. Não me atribua aquilo que eu não disse. Eu não vejo nem nunca vi a Rússia (ou a ex-URSS) como um país onde se comiam criancinhas ao pequeno almoço. Simplesmente, há medos que custam a perder e a URSS da guerra fria meteu muito medo a estes países e embora os receios tenham diminuído (basta ver as reduções implementadas nas Marinha dos países da região) ainda não desapareceram. Por outro lado, tanto a Dinamarca como a Holanda têm como tradição a participação em missões conduzidas pelos EUA, como é o caso das várias TF no Golfo Pérsico e Índico.
 

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Lightning

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Re: Realismo
« Responder #186 em: Maio 20, 2009, 09:12:43 pm »
Citação de: "Instrutor"
sabe o que aconteceria se algum pais atacasse alguma fragata portuguesa ou de outro país da NATO???


Isso varia muito com as condições em que tal ataque acontecesse, mas se fosse simplesmente um navio nosso que fosse para o mar de outra nação (Africana neste caso) eu acho que sei mas diga lá para eu ter a certeza...
 

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« Responder #187 em: Maio 20, 2009, 09:18:56 pm »
Citação de: "P44"
Justamente por causa do ALARGAMENTO DA PLANTAFORMA CONTINENTAL urge acelerar o projecto dos NPOs e das LFCs para que essa área seja convenientemente patrulhada e fiscalizada!

Toda a gente apregoa que Portugal vai "aumentar 3 vezes de tamanho" mas isso não passará de "31s de boca" se não existirem MEIOS para a patrulhar e impedir que outros se apropriem dos seus recursos:


urgentes são os navios de patrulha para substituir as velharias que estão a cair aos bocados, não são 2 fragatas AAW que consumiriam orçamentos fabulosos e não teriam nem metade da utilidade!


É exactamente o que eu penso.
 

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« Responder #188 em: Maio 20, 2009, 09:22:53 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
 
Não sabia que a bela Diana era sua prima...Parabéns...Mas também faz parte da minha wish list, na parte dos aviões.


Sai mais uma dose de Cialis para a mesa do canto  :lol:
 

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« Responder #189 em: Maio 20, 2009, 09:28:59 pm »
Citação de: "Instrutor"

Com isto penso que não é sonhar mas uma realidade urgente.


No geral concordo consigo, discordo no entanto nalguns pormenores.
Não sei se podemos substituir o lançador Mk 29 por um Mk 48. O Phalanx já foi modernizado e não vejo necessidade de um 2º Goalkeeper nas BD. O que eu gostaria que se fizesse era a substituição dos mísseis Sea Sparrow pelos Evolved Sea Sparrow. No entanto julgo que isso implicaria modernização/substituição da electrónica e aí é que a porca torce o rabo.
 

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Re: Realismo
« Responder #190 em: Maio 20, 2009, 09:30:16 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
sabe o que aconteceria se algum pais atacasse alguma fragata portuguesa ou de outro país da NATO???

Isso varia muito com as condições em que tal ataque acontecesse, mas se fosse simplesmente um navio nosso que fosse para o mar de outra nação (Africana neste caso) eu acho que sei mas diga lá para eu ter a certeza...


Dependendo da origem do ataque, se este fosse por forças governamentais.... penso que poderia existir uma declaração de guerra a esse país, ataque cirurgicos contra alvos vitais a economia desse país....... ou estou enganado e assitiamos impavios e serenos aos funerais dos nossos marinheiros ou de outro qualquer pais NATO???
Claro que suspostamente esta "invasão" de aguas territoriais serviram para resgatar cidadaos de um qualquer conflito na zona.


Se a NATO nao nos apoiar no caso portugues, metam nesse país os DAE com uma equipa de snippers, e depois logo vemos nas noticias os acontecimentos.... PRESIDENTE XIRIBI ASSASSINADO...... RESTANTES MEMBROS DO GOVERNO DO PAIS XIRIBITATA ASSASSINADOS. depois que provem que fomos nós.
« Última modificação: Maio 20, 2009, 09:43:07 pm por Instrutor »
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« Responder #191 em: Maio 20, 2009, 09:37:16 pm »
Alias pessoalmente penso que os unicos paises actualmente em Africa com capacidade militar em termos aero-navais são a Africa do Sul, Egipto, Líbia e Argélia daqui a uns anos Marrocos.
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Re: Realismo
« Responder #192 em: Maio 20, 2009, 09:59:45 pm »
Citação de: "Instrutor"
Dependendo da origem do ataque, se este fosse por forças governamentais.... penso que poderia existir uma declaração de guerra a esse país, ataque cirurgicos contra alvos vitais a economia desse país....... ou estou enganado e assitiamos impavios e serenos aos funerais dos nossos marinheiros ou de outro qualquer pais NATO???
Claro que suspostamente esta "invasão" de aguas territoriais serviram para resgatar cidadaos de um qualquer conflito na zona.

Se a NATO nao nos apoiar no caso portugues, metam nesse país os DAE com uma equipa de snippers, e depois logo vemos nas noticias os acontecimentos.... PRESIDENTE XIRIBI ASSASSINADO...... RESTANTES MEMBROS DO GOVERNO DO PAIS XIRIBITATA ASSASSINADOS. depois que provem que fomos nós.


Cada pais pode fazer o que quiser unilateralmente, a França está farta de operar nos paises africanos, a America por todo o mundo, os Britânicos também vão fazendo, etc, mas eu estava a falar a nivel do que a NATO poderia impor aos seus membros, nunca nenhum membro da NATO teve que apoiar esse tipo de operações.

Porque...

1 - Se um qualquer pais da NATO efectuar uma operação militar no territorio doutra nação, e essa operação for retaliada, nenhum pais da NATO é obrigado a apoiar essa operação.

2 - A NATO apenas obriga a ajudar uma nação que seja seu membro quando este for atacado por uma nação não-NATO, não tem nada a ver com operações ofensivas a outros paises nem à defesa de territorios fora da área geográfica da Europa e da America do norte.

Exemplo:

As ilhas Falkland que são um territorio britânico no Atlantico sul, foram invadidas pela Argentina em 1982 e a NATO não fez nada, é problema dos ingleses e estes até perderam um bom numero de navios na guerra que ai decorreu.
 

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« Responder #193 em: Maio 20, 2009, 10:09:52 pm »
Poderiam ter evitado a morte a inumeros militares e salvo alguns navios, na altura eles possuiam submarinos nucleares, acho que um ou dois a navegarem nessa zona poderiam fazer repensar a posição da Argentina. Contudo os seus GURKKAS ou as SAS deveriam era ter feito o que aquele governo merecia. :snipersmile:
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« Responder #194 em: Maio 20, 2009, 10:22:14 pm »
Instrutor escreveu:
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Poderiam ter evitado a morte a inumeros militares e salvo alguns navios, na altura eles possuiam submarinos nucleares, acho que um ou dois a navegarem nessa zona poderiam fazer repensar a posição da Argentina. Contudo os seus GURKKAS ou as SAS deveriam era ter feito o que aquele governo merecia.

Mas é que eles tinham lá mesmo dois submarinos nucleares, e um deles afundou o cruzador General Belgrano. Desde então a frota de combate argentina não voltou a navegar, excepto os submarinos.
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