Presente e futuro da Marinha de Guerra Portuguesa

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legionario

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« Responder #225 em: Maio 24, 2009, 01:18:43 pm »
Uma intervençao militar portuguesa para resgatar cidadaos nacionais duma zona de conflito, diz vc, so se faz com a anuencia das  partes em conflito !? :roll:   O caso da Guiné foi mesmo uma exceçao, sorte dessa nao acontece sempre.
Ja no caso de Timor, tivemos que deixar o lugar à Australia por termos falta de peso,... e aqui ha alguns atras, foi o Canada que correu com os nossos pescadores de aguas internacionais sem ter esse direito.  Portugal baixou a cabecinha, a Espanha preferiu escoltar os seus barcos pesqueiros para que pudessem trabalhar em paz.

 ...mas é claro, em caso de necessidade de intervençao para defender os nossos compatriotas ou os nossos interesses e compromissos,  os governos portugueses podem muito bem decidir nao mexer o cu enquanto nao estiverem devidamente autorizados "por quem de direito" e devidamente escoltados por navios da Nato , se for caso disso.  

Eu preferia que a nossa Marinha  (ao menos a Marinha ) tivesse autonomia em matéria de defesa AA.
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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luis filipe silva

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« Responder #226 em: Maio 24, 2009, 01:53:27 pm »
Legionário escreveu:
Citar
...mas é claro, em caso de necessidade de intervençao para defender os nossos compatriotas ou os nossos interesses e compromissos, os governos portugueses podem muito bem decidir nao mexer o cu enquanto nao estiverem devidamente autorizados "por quem de direito" e devidamente escoltados por navios da Nato , se for caso disso.

 Se houver como tem havido necessidade de defender os nossos compatriotas, lá estaremos ou alguem a nosso pedido como tem acontecido até agora. Garanto-lhe que só "entraremos por ali dentro" com mandato da ONU.
Existem regras internacionais que o governo português cumpre, até por Portugal não ser uma potência militar. Para isso não há necessidade imediata de termos navios AAW. Já aqui foi dito, redito e tornado a dizer que não temos cenários em que seja necessário um navio vocacionado para a defesa aérea.

Citar
Ja no caso de Timor, tivemos que deixar o lugar à Australia por termos falta de peso
Não me venha com Timor, porque em 1976 foram os portugueses que abandonaram os timorenses, quando a Indonésia os invadiu depois dos timorenses se terem pegado uns com os outros.

Citar
e aqui ha alguns atras, foi o Canada que correu com os nossos pescadores de aguas internacionais sem ter esse direito. Portugal baixou a cabecinha, a Espanha preferio escoltar os seus barcos pesqueiros para que pudessem trabalhar em paz.

O que não é razão para ter na zona um navio AAW.
Daqui a pouco vai escrever que para acabarmos com a crise mundial,  temos que ter dois navios AAW.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Miguel

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« Responder #227 em: Maio 24, 2009, 01:56:57 pm »
Portugal teem a capacidade de projetar uma força de 6 F16 MLU numa base, em Cabo Verde e Sao Tomé se necessario.

Mesmo se isso nunca foi feito no terreno ,deve existir planos para uma emergencia.

Alias as missoes do baltico, foram na realidade um exercicio pratico.

Portanto no Atlantico somos os Mestres :twisted:  A unica força aeronaval capaz de nos enfrentar é a Espanha ou a USNavy.

O Brasil esta longe de chegar ao nivel das nossas forças armadas.

Deviamos ter um posto permanente no conselho da ONU.

Nunca desde o seculo 19, tivemos as capacidades que hoje temos.
 

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luis filipe silva

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« Responder #228 em: Maio 24, 2009, 02:04:40 pm »
Citar
Portugal teem a capacidade de projetar uma força de 6 F16 MLU numa base, em Cabo Verde e Sao Tomé se necessario.

Mesmo se isso nunca foi feito no terreno ,deve existir planos para uma emergencia.

Alias as missoes do baltico, foram na realidade um exercicio pratico.

Creio que não será impossível tê-los lá, como já tivemos os C 130. Mas como não é só deitar palavras cá para fora e há que pensar um pouco, como é que os F 16 se abasteciam no ar para ter raio de acção para uma missão no continente africano?

Quanto ao resto.
Menos Miguel...Menos....
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Luis Filipe Silva
 

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Miguel

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« Responder #229 em: Maio 24, 2009, 02:17:43 pm »
Luis :wink:
 

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luis filipe silva

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« Responder #230 em: Maio 24, 2009, 02:30:52 pm »
Citar
Os F16 podem fazer escalas na Madeira para seguir para Cabo Verde e depois para S.Tomé.
Claro com os tanques ventrais e externos, os C130 caregados com o resto...

Miguel. Não percebeste a minha pergunta anterior. Partindo de C. Varde ou de S. Tomé para uma missão na Guiné, Angola, Como é que eles reabastecem?
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Cláudio C.

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« Responder #231 em: Maio 24, 2009, 02:39:00 pm »
Citação de: "Miguel"
Portugal teem a capacidade de projetar uma força de 6 F16 MLU numa base, em Cabo Verde e Sao Tomé se necessario.

Mesmo se isso nunca foi feito no terreno ,deve existir planos para uma emergencia.

Alias as missoes do baltico, foram na realidade um exercicio pratico.

Portanto no Atlantico somos os Mestres :wink: .

Quanto ao Brasil efectivamente sou da sua opinião apear de possuírem porta aviões e tal, mas no que toca ao Atlântico Norte, no que concerne ao Atlântico Sul já tenho duvidas.
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Instrutor

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« Responder #232 em: Maio 24, 2009, 03:38:21 pm »
Caro forista legionario,não nos podemos esquecer que o NAVpol, nao é desprovido completamente de armamento, com ele pode vir a ser instalado 1 Goalkeeper ou então 1 Phalanx block 1b para defesa anti-missil e anti-aérea proxima para além de outro armamento organico como o Oerlikom para defesa proxima.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Cláudio C.

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« Responder #233 em: Maio 24, 2009, 03:40:56 pm »
Citação de: "Instrutor"
Caro forista legionario,não nos podemos esquecer que o NAVpol, nao é desprovido completamente de armamento, com ele pode vir a ser instalado 1 Goalkeeper ou então 1 Phalanx block 1b para defesa anti-missil e anti-aérea proxima para além de outro armamento organico como o Oerlikom para defesa proxima.


Ou até mesmo um lançador mk.29 com misseis Seasparrow não pode? Apesar de não ser necessário.
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luis filipe silva

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« Responder #234 em: Maio 24, 2009, 04:34:08 pm »
Claudio C escreveu:
Citar
Ou até mesmo um lançador mk.29 com misseis Seasparrow não pode? Apesar de não ser necessário.

Poder pode, mas tinha que ser instalado o sistema de direcção de tiro além do lançador.
Por alguma razão (que desconheço)só os EUA e a Rússia usam mísseis de médio alcance nos seus LPD e LHD. Se as outras marinhas achassem que era absolutamente necessário também os tinham.
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #235 em: Maio 24, 2009, 08:26:30 pm »
Citação de: "Instrutor"
Caro forista legionario,não nos podemos esquecer que o NAVpol, nao é desprovido completamente de armamento, com ele pode vir a ser instalado 1 Goalkeeper ou então 1 Phalanx block 1b para defesa anti-missil e anti-aérea proxima para além de outro armamento organico como o Oerlikom para defesa proxima.



Se o LPD previsto para Portugal fôr realmente baseado na classe Rotterdam o principal equipamento é composto por dois Goalkeeper CIWS para garantir uma defesa próxima anti missil/aeronave de 360 graus, coisa que também daria jeito ás nossas fragatas, isso sim é que era realmente importante...as Vasco da Gama até têm lá á frente o sítio preparado e tudo mas... :roll:
 

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Rui F.

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« Responder #236 em: Maio 24, 2009, 09:55:06 pm »
Citação de: "migbar2"
Citação de: "Instrutor"
Caro forista legionario,não nos podemos esquecer que o NAVpol, nao é desprovido completamente de armamento, com ele pode vir a ser instalado 1 Goalkeeper ou então 1 Phalanx block 1b para defesa anti-missil e anti-aérea proxima para além de outro armamento organico como o Oerlikom para defesa proxima.


Se o LPD previsto para Portugal fôr realmente baseado na classe Rotterdam o principal equipamento é composto por dois Goalkeeper CIWS para garantir uma defesa próxima anti missil/aeronave de 360 graus, coisa que também daria jeito ás nossas fragatas, isso sim é que era realmente importante...as Vasco da Gama até têm lá á frente o sítio preparado e tudo mas... :roll:

As fragatas da classe Vasco da Gama têm o Phalanx americano que é também um CIWS.
 

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Cláudio C.

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« Responder #237 em: Maio 24, 2009, 10:00:12 pm »
Mas so têm um montado em cima do hangar.
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Miguel

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« Responder #238 em: Maio 24, 2009, 10:46:30 pm »
Foi desde o inicio pensado o Navpol com pelo menos um Phalanx CIWS

Sendo a defesa AA de media alcance responsabilidade das Fragatas com os Misseis SeaSparrow.
 

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legionario

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« Responder #239 em: Maio 24, 2009, 11:08:44 pm »
Citação de: "Instrutor"
Caro forista legionario,não nos podemos esquecer que o NAVpol, nao é desprovido completamente de armamento, com ele pode vir a ser instalado 1 Goalkeeper ou então 1 Phalanx block 1b para defesa anti-missil e anti-aérea proxima para além de outro armamento organico como o Oerlikom para defesa proxima.


Eu so nao acho nada inteligente, ter os meios navais que temos atualmente, sem proteçao nenhuma anti-aerea ... e refiro-me aqui ao médio e longo alcance. Esta necessidade ainda se fara mais sentir quando tivermos os dois submarinos e o Navpol. Um navio da natureza do Navpol, so se pode deslocar,  devidamente protegido contra todo o tipo de ameaças.
Com a responsabilidade da nova ZEE, que sao nada menos que 3 000 000 de km's quadrados, Portugal afirma-se como uma naçao maritima ;  mais ainda quando tem tantas comunidades lusas e lusofonas espalhadas pelo mundo.
Com tanta area e com tanta gente, deviamos deixar de pensar como pequeninos e perifericozinhos.
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo