Concordo que o Exército é o ramo das FFAA mais pesado e quiçá mais resistente à mudança. Por outro lado, acho que não faz sentido perder capacidades e escolas que poderão vir a ser necessárias no médio prazo. Ver, por exemplo, o que se passou com a Holanda e Bélgica que prescindiram de carros de combate e agora, devido à evolução da situação na Europa estão arrependidos, ao ponto de a Holanda estar a considerar cancelar a venda à Finlândia dos últimos Leopard 2A6 ainda em stock. Ou o caso dos canadianos que venderam os seus Chinook à Holanda para, passados uns anos, terem que comprar aparelhos idênticos à pressa para serem utilizados no Afeganistão.
O problema, quanto a mim, nem é sequer a organização em brigadas. O problema é o facto de as brigadas estarem demasiado desfalcadas em termos de pessoal operacional por não se prescindirem das múltiplas quintinhas que, basicamente, só servem para dar tacho a coronéis e generais.