Os Merlin sao da Forca Aerea e esta mais que visto que ia ser um problema para a Marinha andar sempre a pedir a Forca Aerea para os ter a bordo!!
Eu penso que se a Marinha vier a ter esse navio, tem é que falar com a Força Aérea, ou EMGFA, MDN, o que quer que seja, para se começar a planear exercícios conjuntos, etc. A Força Aérea se tem essa capacidade é para a usar, não pode dizer, "não me apetece", pode é dizer, "para fazer isto, preciso disto, daquilo, etc", tudo fundamentado claro, publicações NATO, ou de países que possamos usar como referencia, EUA, Reino Unido, França, etc. Sempre que o Exército quer fazer treino de para-quedistas, ou outra coisa qualquer que meta meios aéreos, a Força Aérea participa, e o oposto também, como os exercícios Hotblade organizados pela Força Aérea, a diferença é operar um helicóptero a partir de um navio tem que ser treinado.
É que 4 dos Merlin vieram com essa capacidade, a FAP até recebeu mais aparelhos do que os que substitui, 10 Puma por 12 EH101, a própria organização mudou com a vinda dos Merlin, passou de 4 Puma nos Açores, 1 na Madeira e 5 no Montijo, para 2 Merlin nos Açores, 1 na Madeira e
9 no Montijo, estão sempre alguns parados para inspecções, reparação de avarias, etc, mas 9 sempre é mais que 5.
O maior problema que antevejo é a crónica falta de pilotos, como pormenor, só no inicio deste ano é que conseguiu ter pilotos-comandantes suficientes para o destacamento do Porto Santo, mas máquinas há.
http://observador.pt/2015/01/06/helicop ... pode-voar/Pessoalmente só tenho pena que não se tenha aproveitado quando passam navios do tipo cá em Portugal, como os Mistral Franceses em exercícios com os Fuzileiros, a Força Aérea nunca tenha testado essa capacidade, ver um bocadinho mais à frente, lá por a nossa Marinha não ter essa capacidade, uma coisa não impede a outra, nós também não temos aviões-reabastecedores e os F-16 treinam regularmente isso. Mas isso também deve ir de quem está à frente desses assuntos, de puxar por isso.
PS: Esses Merlin nunca seriam para estar "sempre" no navio, a principal função deles continua a ser SAR, eles só iriam para o navio o tempo para efetuar determinado exercício ou missão, mas no fim regressariam à base.