LPD- Navio Polivalente Logístico

  • 5792 Respostas
  • 1920422 Visualizações
*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #645 em: Novembro 09, 2010, 03:33:09 pm »
vicente de lisboa

De ficção o nosso tem o parque de antenas de resto esta la tudo  :wink:

Obrigado pelo link ja tinha perdido, tinha as fotos arquivadas
 

*

Daniel

  • Investigador
  • *****
  • 3032
  • Recebeu: 432 vez(es)
  • Enviou: 225 vez(es)
  • +723/-9410
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #646 em: Novembro 09, 2010, 04:25:24 pm »
Apenas mais uma opção.

 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #647 em: Novembro 10, 2010, 03:00:24 am »
Daniel

O projeto basico do LPD está concluido desde 2 de Janeiro de 2009 e foi elaborado por uma " joint project team" constituido por elementos da Marinha Portuguesa, elementos dos estaleiros HDW e elementos dos ENVC .

Esta equipa acompanhou e elaborou o projecto de desenho basico do LPD em kiel na Alemanha desde 2005

Se à boa maneira Portuguesa nao  quizermos  deitar  4 anos de trabalho + 15 milhões de euros ao lixo

So nos resta esperar que haja vontade politica para avançar!

Ate la  lamentamos a falta de capacidade dos nossos politicos e rezamos para que nao seja tarde de mais quando ele fizer falta!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23340
  • Recebeu: 4265 vez(es)
  • Enviou: 3015 vez(es)
  • +3130/-4572
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #648 em: Novembro 10, 2010, 11:51:25 am »
E os Holandeses?
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

GI Jorge

  • 617
  • +1/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #649 em: Novembro 10, 2010, 05:29:36 pm »
Citação de: "chaimites"
Daniel

O projeto basico do LPD está concluido desde 2 de Janeiro de 2009 e foi elaborado por uma " joint project team" constituido por elementos da Marinha Portuguesa, elementos dos estaleiros HDW e elementos dos ENVC .

Esta equipa acompanhou e elaborou o projecto de desenho basico do LPD em kiel na Alemanha desde 2005

Se à boa maneira Portuguesa nao  quizermos  deitar  4 anos de trabalho + 15 milhões de euros ao lixo

So nos resta esperar que haja vontade politica para avançar!

Ate la  lamentamos a falta de capacidade dos nossos politicos e rezamos para que nao seja tarde de mais quando ele fizer falta!

Mas já agora, é um LPD ou um LHD? Já ouvi tanta coisa, nem sei em que acreditar...

(Mas espero que seja um LHD, penso que se adequa melhor às necessidades portuguesas)
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6539/-1406
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #650 em: Novembro 10, 2010, 08:49:35 pm »
Citação de: "chaimites"
O projeto basico do LPD está concluido desde 2 de Janeiro de 2009 e foi elaborado por uma " joint project team" constituido por elementos da Marinha Portuguesa, elementos dos estaleiros HDW e elementos dos ENVC .
:conf: :conf: :conf:

Não deveria ler-se Thyssen-Krupp Marine Systems, ao invés da HDW ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #651 em: Novembro 10, 2010, 09:35:02 pm »
Papatango

Desde janeiro de 2005 a HDW faz parte do grupo ThyssenKrupp Marine Systems
Como  as contrapartidas dos submarinos sao devidas pela HDW; falei em HDW


Cabeça de martelo

Os Holandeses estão a espera que Portugal se decida a construir para deitar  a mão ao projecto
Sem a construçao do LPD a Damen nao entra no capital dos ENVC  :wink:   (Penso eu de que )

O projecto básico é para um LPD

Citar
A guarnição será composta por 150 elementos, terá capacidade e acomodações adicionais para 22 elementos do Estado-Maior Naval, Conjunto ou do "Joint Headquarters Lisbon" e alojamento complementar para 150 pessoas por 24 horas ou 50 pessoas por 48 horas, o que justifica imperativamente a cidadela de protecção NBQ que incluirá os corredores de acesso lateral.
          Terá capacidade de projecção autónoma e sustentação por um período de 30 dias no Teatro de Operações (TO), até à chegada de reforços no caso de operações continuadas, da Força-Tarefa de assalto anfíbio denominada Batalhão Ligeiro de Desembarque ("Frame Work Unit") do Corpo de Fuzileiros, originando o binómio NPL-Fuzileiros, força esta organizada com carácter eventual e desenhada "Tailor Made & Mission Oriented":
- Elemento de Comando (Comando);
- Elemento de Manobra (Batalhão de Fuzileiros n.º 2: Companhias de Fuzileiros n.º 21, 22 e 23);
- Elemento de Apoio de Combate (Pelotão de Reconhecimento, Pelotão Anti-Carro, Pelotão de Morteiros, Pelotão Anti-Aéreo, Secção de Vigilância Campo Batalha, Secção de Sapadores, Secção de Guerra Electrónica);
- Elemento de Apoio de Serviços (Formação Comando DAP, Pelotão de Abastecimento, Pelotão de Manutenção, Pelotão de Transportes, Pelotão de Saúde, Pelotão de Polícia Naval, Secção de Descontaminação NBQ);
- Elemento de Assalto Anfíbio (Grupo de Botes de Assalto).

O Batalhão Ligeiro de Desembarque [reduzido] é constituído por um total de 545 Fuzileiros (30 Oficiais, 62 Sargentos e 453 Praças) totalmente equipados, tendo o navio capacidade por inerência para o equivalente em forças terrestres.
          No que respeita à operação de desembarque, pode ser executada por via aérea (a partir de helicópteros) e por via marítima (mediante lanchas de desembarque, botes pneumáticos, blindados anfíbios do ou directamente nos portos).
          No tocante a meios aéreos, terá capacidade para 6 helicópteros médios (Lynx da EHM) ou 4 pesados (EH101 CSAR da FAP), ou combinações destes, será dotado de um hangar com 510 m² e um convés de voo com 1.300 m² com capacidade para operar com 2 helicópteros em simultâneo (banda F), acrescendo-se a capacidade de reabastecimento de combustível para helicópteros (250 toneladas / F44).
          Quanto a meios de superfície, terá capacidade de operar até estado do mar 4 e poderá ser apetrechado com:
- 53 Botes pneumáticos Zebro III;
- 4 Lanchas de desembarque do tipo LCVP com 25 metros de comprimento, capacidade para 8 toneladas de carga (36 militares ou 1 viatura ligeira), propulsionadas por dois sistemas de jactos de água à popa e um à proa para manobra;
- 1 Lancha de desembarque do tipo LCU com capacidade para 180 toneladas de carga (120 militares ou 3 carros de combate);
- 20 Viaturas Blindadas Anfíbias Ligeiras Anfíbias PANDUR II da CATT (Companhia de Apoio de Transportes Tácticos) do Corpo de Fuzileiros.
A operação de enchimento da doca demorará 2 horas e deverá atingir os 2 metros de profundidade de água (lastro: 4.200 toneladas).
          Também estará habilitado para efectuar o transporte de blindados da Brigada Mecanizada, de um Batalhão de Infantaria Mecanizada ou Esquadrões de Reconhecimento do Exército, para o qual estará provido de uma área de parqueamento de veículos com 900 m², com capacidade para viaturas ligeiras (22) e pesadas (76).

 Estará preparado inclusivo para suportar o peso de carros de combate Leopard 2A6 ou M-6o A3 TTS da Cavalaria do Exército, que podem ser desembarcados pela lancha de desembarque do tipo LCU (3 carros de combate) ou directamente pela porta lateral de acesso à garagem por estibordo.
          Em caso de necessidade como medida de recurso, pode transportar mais viaturas no hangar e no convés de voo em detrimento do transporte de helicópteros.

Para além da potencial polivalência de emprego e flexibilidade de missões civis ou militares, este tipo de navio será um meio de auxílio com um valor incalculável em operações de calamidade natural, apoio humanitária e de evacuação de cidadãos nacionais do estrangeiro.
          Nomeadamente empenhando o seu Destacamento de Saúde (35 elementos) e a sua infraestrutura hospitalar completa (400 m²), com capacidade de resposta médico-sanitária e médico-cirúrgica até 235 pacientes, ou em cenário de conflito funcionando como navio de recepção primária de baixas "Primary Casualty Receiving Ship",
com capacidade que lhe permitem cumprir com o Primeiro Escalão de Apoio Médico (E-1), após estabilização e tratamento dos pacientes, os meios aéreos podem proceder à evacuação para escalões médicos superiores (E-2 / E-3 / E-4):
- Enfermaria com 25 camas, sendo 10 para cuidados intensivos;
- Capacidade para acolher 200 macas;
- Salas de consulta;
- Sala de pequenos tratamentos e pensos;
- Sala de estomatologia com equipamento portátil;
- Triagem (classificação T1 / T2 / T3 / T4);
- Área para intervenções cirúrgicas com duas salas de operações (tempos operatórios T1 / T2 / T3);
- Área de esterilização de material cirúrgico e laboratório de análises;
- Câmara hiperbárica contentorizada de 20 pés (apoio a Mergulhadores);
- Equipamentos de radiologia, reanimação e anestesia;
- Área de armazenamento de sangue, farmácia e paiol de medicamentos.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO PROJECTO:
- Deslocamento: até 12.500 toneladas;
- Dimensões: até 170 x 27 x 6 metros;
- Velocidade máxima: 19 nós (35 km);
- Propulsão: diesel-eléctrica, 2 hélices e 1 propulsor de proa;
- Autonomia para 6,000 milhas a 14 nós / víveres para 30 dias;
- Aguada: 30 dias;
- Guarnição:
    Oficiais: 18
    Sargentos: 29
    Praças: 103
    Total: 150
- Capacidade total para 800 pessoas com bons padrões de habitabilidade;
- Força de desembarque de 600 Fuzileiros totalmente equipados;
- Área de parqueamento de veículos com 900 m²;
- Porta lateral de acesso à garagem por estibordo;
- Paióis de carga com 3.000 m³;
- Doca com 880 m² / 55 X 16 metros;
- 4 lanchas de desembarque do tipo LCVP;
- 1 lancha de desembarque do tipo LCU;
- 53 botes pneumáticos Zebro III;
- Capacidade para 6 helicópteros médios (Lynx) ou 4 pesados (EH101 CSAR da FAP);
- Hangar com 510 m², convés de voo com 1.300 m², 2 "Landing spots";
- Hospital com 400 m²;
- Combustível: 900 toneladas, óleo de lubrificação: 30 toneladas, gasolina: 15 toneladas, água potável: 300 toneladas.

EQUIPAMENTO:
- Capacidade e contramedidas de defesa anti-míssil, anti-aérea, anti-torpedo e protecção NBQ
- Artilharia de pequeno (8 x 12,7mm) e médio (2 x 25 / 30mm) calibre;
- Radares de navegação e de busca ar/superfície;
- Sensores de guerra electrónica;
- Sistemas de comando e controlo (EDISOFT);
- Sistema integrador de informação (EDISOFT);
- Sistema integrado de comunicações [voz, audio e vídeo, HF, VHF, UHF, SATCOM e INMARSAT] (EID);
- Sistema integrado com capacidade de link de dados;
- Reabastecimento: Sistema "PROBE", sistema "Light Jack Stay" e "VERTREP".

Isto é o que está no projecto que foi elaborado como contrapartida dos submarinos  por uma equipa da HDW ,Marinha Portuguesa e ENVC

 
Citar
O projecto colocará em prática as lições absorvidas por marinhas de guerra estrangeiras que operam navios semelhantes, tornando-se deste modo um navio de eleição em comparação com os seus congéneres:
• Da classe "Rotterdam" (casco, doca, convés de voo e respectivo hangar, instalações hospitalares e propulsão diesel-eléctrica), da classe "Johan de Witt" (sistemas de C2), ambas da Marinha de Guerra Holandesa;
• Da classe "Bay" (uso de pods em vez de veios), Marinha de Guerra Inglesa;
• Da classe "Foudre" (chaminés de dimensões reduzidas e maior armazenamento de combustível para helicópteros), Marinha de Guerra Francesa;
• Da classe "San Antonio" (mísseis RAM de defesa de ponto, em vez de canhões Vulcan PHALANX), Marinha de Guerra Norte-americana;
• Da classe "Galicia" (Radar 3D), Marinha de Guerra Espanhola.

Se alguma vez vai ser construido, nao faço a mínima ideia!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

*

Fvieira

  • 9
  • +0/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #652 em: Novembro 11, 2010, 12:55:55 pm »
Citação de: "chaimites"
Papatango

Desde janeiro de 2005 a HDW faz parte do grupo ThyssenKrupp Marine Systems
Como  as contrapartidas dos submarinos sao devidas pela HDW; falei em HDW


Cabeça de martelo

Os Holandeses estão a espera que Portugal se decida a construir para deitar  a mão ao projecto
Sem a construçao do LPD a Damen nao entra no capital dos ENVC  :wink:   (Penso eu de que )

O projecto básico é para um LPD

Citar
A guarnição será composta por 150 elementos, terá capacidade e acomodações adicionais para 22 elementos do Estado-Maior Naval, Conjunto ou do "Joint Headquarters Lisbon" e alojamento complementar para 150 pessoas por 24 horas ou 50 pessoas por 48 horas, o que justifica imperativamente a cidadela de protecção NBQ que incluirá os corredores de acesso lateral.
          Terá capacidade de projecção autónoma e sustentação por um período de 30 dias no Teatro de Operações (TO), até à chegada de reforços no caso de operações continuadas, da Força-Tarefa de assalto anfíbio denominada Batalhão Ligeiro de Desembarque ("Frame Work Unit") do Corpo de Fuzileiros, originando o binómio NPL-Fuzileiros, força esta organizada com carácter eventual e desenhada "Tailor Made & Mission Oriented":
- Elemento de Comando (Comando);
- Elemento de Manobra (Batalhão de Fuzileiros n.º 2: Companhias de Fuzileiros n.º 21, 22 e 23);
- Elemento de Apoio de Combate (Pelotão de Reconhecimento, Pelotão Anti-Carro, Pelotão de Morteiros, Pelotão Anti-Aéreo, Secção de Vigilância Campo Batalha, Secção de Sapadores, Secção de Guerra Electrónica);
- Elemento de Apoio de Serviços (Formação Comando DAP, Pelotão de Abastecimento, Pelotão de Manutenção, Pelotão de Transportes, Pelotão de Saúde, Pelotão de Polícia Naval, Secção de Descontaminação NBQ);
- Elemento de Assalto Anfíbio (Grupo de Botes de Assalto).

O Batalhão Ligeiro de Desembarque [reduzido] é constituído por um total de 545 Fuzileiros (30 Oficiais, 62 Sargentos e 453 Praças) totalmente equipados, tendo o navio capacidade por inerência para o equivalente em forças terrestres.
          No que respeita à operação de desembarque, pode ser executada por via aérea (a partir de helicópteros) e por via marítima (mediante lanchas de desembarque, botes pneumáticos, blindados anfíbios do ou directamente nos portos).
          No tocante a meios aéreos, terá capacidade para 6 helicópteros médios (Lynx da EHM) ou 4 pesados (EH101 CSAR da FAP), ou combinações destes, será dotado de um hangar com 510 m² e um convés de voo com 1.300 m² com capacidade para operar com 2 helicópteros em simultâneo (banda F), acrescendo-se a capacidade de reabastecimento de combustível para helicópteros (250 toneladas / F44).
          Quanto a meios de superfície, terá capacidade de operar até estado do mar 4 e poderá ser apetrechado com:
- 53 Botes pneumáticos Zebro III;
- 4 Lanchas de desembarque do tipo LCVP com 25 metros de comprimento, capacidade para 8 toneladas de carga (36 militares ou 1 viatura ligeira), propulsionadas por dois sistemas de jactos de água à popa e um à proa para manobra;
- 1 Lancha de desembarque do tipo LCU com capacidade para 180 toneladas de carga (120 militares ou 3 carros de combate);
- 20 Viaturas Blindadas Anfíbias Ligeiras Anfíbias PANDUR II da CATT (Companhia de Apoio de Transportes Tácticos) do Corpo de Fuzileiros.
A operação de enchimento da doca demorará 2 horas e deverá atingir os 2 metros de profundidade de água (lastro: 4.200 toneladas).
          Também estará habilitado para efectuar o transporte de blindados da Brigada Mecanizada, de um Batalhão de Infantaria Mecanizada ou Esquadrões de Reconhecimento do Exército, para o qual estará provido de uma área de parqueamento de veículos com 900 m², com capacidade para viaturas ligeiras (22) e pesadas (76).

 Estará preparado inclusivo para suportar o peso de carros de combate Leopard 2A6 ou M-6o A3 TTS da Cavalaria do Exército, que podem ser desembarcados pela lancha de desembarque do tipo LCU (3 carros de combate) ou directamente pela porta lateral de acesso à garagem por estibordo.
          Em caso de necessidade como medida de recurso, pode transportar mais viaturas no hangar e no convés de voo em detrimento do transporte de helicópteros.

Para além da potencial polivalência de emprego e flexibilidade de missões civis ou militares, este tipo de navio será um meio de auxílio com um valor incalculável em operações de calamidade natural, apoio humanitária e de evacuação de cidadãos nacionais do estrangeiro.
          Nomeadamente empenhando o seu Destacamento de Saúde (35 elementos) e a sua infraestrutura hospitalar completa (400 m²), com capacidade de resposta médico-sanitária e médico-cirúrgica até 235 pacientes, ou em cenário de conflito funcionando como navio de recepção primária de baixas "Primary Casualty Receiving Ship",
com capacidade que lhe permitem cumprir com o Primeiro Escalão de Apoio Médico (E-1), após estabilização e tratamento dos pacientes, os meios aéreos podem proceder à evacuação para escalões médicos superiores (E-2 / E-3 / E-4):
- Enfermaria com 25 camas, sendo 10 para cuidados intensivos;
- Capacidade para acolher 200 macas;
- Salas de consulta;
- Sala de pequenos tratamentos e pensos;
- Sala de estomatologia com equipamento portátil;
- Triagem (classificação T1 / T2 / T3 / T4);
- Área para intervenções cirúrgicas com duas salas de operações (tempos operatórios T1 / T2 / T3);
- Área de esterilização de material cirúrgico e laboratório de análises;
- Câmara hiperbárica contentorizada de 20 pés (apoio a Mergulhadores);
- Equipamentos de radiologia, reanimação e anestesia;
- Área de armazenamento de sangue, farmácia e paiol de medicamentos.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO PROJECTO:
- Deslocamento: até 12.500 toneladas;
- Dimensões: até 170 x 27 x 6 metros;
- Velocidade máxima: 19 nós (35 km);
- Propulsão: diesel-eléctrica, 2 hélices e 1 propulsor de proa;
- Autonomia para 6,000 milhas a 14 nós / víveres para 30 dias;
- Aguada: 30 dias;
- Guarnição:
    Oficiais: 18
    Sargentos: 29
    Praças: 103
    Total: 150
- Capacidade total para 800 pessoas com bons padrões de habitabilidade;
- Força de desembarque de 600 Fuzileiros totalmente equipados;
- Área de parqueamento de veículos com 900 m²;
- Porta lateral de acesso à garagem por estibordo;
- Paióis de carga com 3.000 m³;
- Doca com 880 m² / 55 X 16 metros;
- 4 lanchas de desembarque do tipo LCVP;
- 1 lancha de desembarque do tipo LCU;
- 53 botes pneumáticos Zebro III;
- Capacidade para 6 helicópteros médios (Lynx) ou 4 pesados (EH101 CSAR da FAP);
- Hangar com 510 m², convés de voo com 1.300 m², 2 "Landing spots";
- Hospital com 400 m²;
- Combustível: 900 toneladas, óleo de lubrificação: 30 toneladas, gasolina: 15 toneladas, água potável: 300 toneladas.

EQUIPAMENTO:
- Capacidade e contramedidas de defesa anti-míssil, anti-aérea, anti-torpedo e protecção NBQ
- Artilharia de pequeno (8 x 12,7mm) e médio (2 x 25 / 30mm) calibre;
- Radares de navegação e de busca ar/superfície;
- Sensores de guerra electrónica;
- Sistemas de comando e controlo (EDISOFT);
- Sistema integrador de informação (EDISOFT);
- Sistema integrado de comunicações [voz, audio e vídeo, HF, VHF, UHF, SATCOM e INMARSAT] (EID);
- Sistema integrado com capacidade de link de dados;
- Reabastecimento: Sistema "PROBE", sistema "Light Jack Stay" e "VERTREP".

Isto é o que está no projecto que foi elaborado como contrapartida dos submarinos  por uma equipa da HDW ,Marinha Portuguesa e ENVC

 
Citar
O projecto colocará em prática as lições absorvidas por marinhas de guerra estrangeiras que operam navios semelhantes, tornando-se deste modo um navio de eleição em comparação com os seus congéneres:
• Da classe "Rotterdam" (casco, doca, convés de voo e respectivo hangar, instalações hospitalares e propulsão diesel-eléctrica), da classe "Johan de Witt" (sistemas de C2), ambas da Marinha de Guerra Holandesa;
• Da classe "Bay" (uso de pods em vez de veios), Marinha de Guerra Inglesa;
• Da classe "Foudre" (chaminés de dimensões reduzidas e maior armazenamento de combustível para helicópteros), Marinha de Guerra Francesa;
• Da classe "San Antonio" (mísseis RAM de defesa de ponto, em vez de canhões Vulcan PHALANX), Marinha de Guerra Norte-americana;
• Da classe "Galicia" (Radar 3D), Marinha de Guerra Espanhola.

Se alguma vez vai ser construido, nao faço a mínima ideia!

Boas. Este é o meu primeiro post, por isso não me levem a mal algum erro. Mas um LHD (tipo classe Mistral, ou assim) não seria melhor para as necessidades portuguesas? Porque, e seja-mos realistas, não vamos ter necessidade de fazer desembarques anfibios tão cedo. Logo, um "Porta-helicopteros" não seria melhor, até para apoio a populações, como no caso do que aconteceu (e pode vir a acontecer) na Madeira ou Açores?
 

*

Feinwerkbau

  • Membro
  • *
  • 283
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +0/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #653 em: Novembro 11, 2010, 01:42:30 pm »
e em caso de ter que deslocar equipamento pesado para essa zona em risco?

não falo de carros de combate, falo de veiculos de engenharia, retro-escavadoras, lança pontes, camiões para logistica, veiculos blindados de lagartas para assegurar a ordem publica.
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #654 em: Novembro 11, 2010, 01:45:53 pm »
Boas

Antes de mais, Fvieira  benvindo ao forum!

Pensando apenas em termos de serviço Público a necessidade de  um desembarque anfíbio,  e mais premente do que julgas

Em caso de um terramoto ( que o Diabo seja surdo) os portos são encerrados até que uma inspeção verifique condições de  navegabilidade e segurança e isso pode demorar dias.

No caso mais recente das enchurradas na Madeira os portos foram encerrados ate verificação na navegabilidade dos canais de acesso ao porto

Imagina um grande furacao: um barco de pesca afunda a entrada de uma barra,  o porta helicopteros  carregado de assistencia fica ao largo á espera que alguem limpe o canal!

A capacidade de desembarque apenas por helicóptero é limitada

Estas sao apenas algumas vantagens do LPD relativas ao porta helicopteros
« Última modificação: Novembro 12, 2010, 04:50:16 pm por chaimites »
 

*

luis filipe silva

  • Investigador
  • *****
  • 2049
  • Recebeu: 6 vez(es)
  • +1/-1
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #655 em: Novembro 11, 2010, 03:12:14 pm »
FVieira escreveu:
Citar
Boas. Este é o meu primeiro post, por isso não me levem a mal algum erro. Mas um LHD (tipo classe Mistral, ou assim) não seria melhor para as necessidades portuguesas? Porque, e seja-mos realistas, não vamos ter necessidade de fazer desembarques anfibios tão cedo. Logo, um "Porta-helicopteros" não seria melhor, até para apoio a populações, como no caso do que aconteceu (e pode vir a acontecer) na Madeira ou Açores?
Bem vindo ao Fórum.
Claro que um navio de convés corrido e com doca, é sempre melhor do que um LPD. O caso é que o projecto em que foram dispendidos 15 milhões das contrapartidas dos submarinos, é de um LPD.
A necessidade de efectuar desembarques militares é sempre uma incógnita, assim como a data da ocorrência de uma catástrofe, e no último caso servia perfeitamente um navio da classe inglesa Bay.

Feinwerkbau escreveu:
Citar
e em caso de ter que deslocar equipamento pesado para essa zona em risco?

não falo de carros de combate, falo de veiculos de engenharia, retro-escavadoras, lança pontes, camiões para logistica, veiculos blindados de lagartas para assegurar a ordem publica.
FVieira mencionou o Mistral, que cumpre com todos esses requisitos, assim como o Navpol, assim como a classe Bay.

Chaimites escreveu:
Citar
No caso mais recente das enchurradas na Madeira os portos foram encerrados ate verificação na navegabilidade dos canais de acesso ao porto
Incorrecto!... O porto do Caniçal não encerrou, e o do Funchal teve apenas limitações.

Citar
Imagina um grande furacao: um barco de pesca afunda a entrada de uma barra, o LHD carregado de assistencia fica ao largo á espera que alguem limpe o canal!
Assim como o LPD. Para isso se usam os helicópteros e as lanchas de desembarque.

Citar
A capacidade de desembarque apenas por helicóptero é limitada

Estas sao apenas algumas vantagens do LPD relativas ao LHD

Além do preço e por vezes menor guarnição, o LPD não tem vantagens em relação ao LHD.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11456
  • Recebeu: 2567 vez(es)
  • Enviou: 3707 vez(es)
  • +967/-1100
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #656 em: Novembro 11, 2010, 03:35:48 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
FVieira escreveu:
Citar
Estas sao apenas algumas vantagens do LPD relativas ao LHD

Além do preço e por vezes menor guarnição, o LPD não tem vantagens em relação ao LHD.

Exacto pois quer um quer o outro tem doca para desembarcar lanchas e tem um deck para pouso de helicopteros, dai a existência da letra D na sigla, que significa Dock (Doca).

Os Porta-Helicopteros "puros" é que não tem doca, normalmente usam a sugla LPH (não tem a tal letra D), transportam helicopteros e na melhor das hipoteses pode colocar umas Lanchas de Desembarque Médias via grua no mar, como o HMS Ocean.
http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Ocean_(L12)
http://en.wikipedia.org/wiki/Landing_Pl ... Helicopter

Normalmente os Porta-Helicopteros são antigos porta-aviões, que por não poderem utilizarem aviões mais recentes que os que transportavam originalmente simplesmente passam a transportar um grupo de helicopteros.
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #657 em: Novembro 11, 2010, 05:09:56 pm »
Citar
Porque, e seja-mos realistas, não vamos ter necessidade de fazer desembarques anfibios tão cedo. Logo, um "Porta-helicopteros" não seria melhor, até para apoio a populações, como no caso do que aconteceu (e pode vir a acontecer) na Madeira ou Açores?


LPD, LHD,  Porta helicotperos!  ja nao entendo nada!
Vamos la defenir os termos senão dá sempre confunsao!
Estamos todos a falar de coisas iguais mas com nomes diferentes!

Eu respondi ao  Fvieira porque entendi que ele estava a falar de porta-helicótperos
 

*

luis filipe silva

  • Investigador
  • *****
  • 2049
  • Recebeu: 6 vez(es)
  • +1/-1
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #658 em: Novembro 11, 2010, 05:26:13 pm »
Chaimites escreveu:
Citar
LPD, LHD, Porta helicotperos! ja nao entendo nada!
Vamos la defenir os termos senão dá sempre confunsao!
Estamos todos a falar de coisas iguais mas com nomes diferentes!
Por acaso estamos a falar de coisas diferentes com nomes diferentes.

LST - Landing Ship Tank
LSD - Landing Ship Dock
LPD - Landing Platform Dock
LHA - Landing Helicopter Assault
LHD - Landing Helicopter Dock
LPH - Landing Platform Helicopter

Os LSD e LPD são no essencial parecidos à vista, mas as capacidades carga/tropas variam.
Os LHA e LHD Têm convés corrido e doca, e os LPH têm convés corrido mas sem doca.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

*

armando30

  • Membro
  • *
  • 100
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +0/-0
Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #659 em: Novembro 11, 2010, 06:48:05 pm »
Citação de: "Fvieira"
Boas. Este é o meu primeiro post, por isso não me levem a mal algum erro. Mas um LHD (tipo classe Mistral, ou assim) não seria melhor para as necessidades portuguesas? Porque, e seja-mos realistas, não vamos ter necessidade de fazer desembarques anfibios tão cedo. Logo, um "Porta-helicopteros" não seria melhor, até para apoio a populações, como no caso do que aconteceu (e pode vir a acontecer) na Madeira ou Açores?

há neste fórum um artigo escrito por jornalistas estrangeiros, não me estou a lembrar em que tópico está mas lembro-me que o título era sobre a "Marinha Portuguesa no Futuro", que dizia que uma das opções que Portugal tinha para equipar a Marinha nos próximos anos seria um LPD, de entre várias classes existentes actualmente, ou então uma versão mais pequena do LHD espanhol "JUAN CARLOS I".

nesse mesmo artigo referiram que Portugal tinha rejeitado o projecto MD-150, da ThyssenKrupp,


que a mim me parece a melhor opção e ainda corresponde à opção que referi acima (um LHD mais pequeno que a classe do "JUAN CARLOS I" espanhol)