Coisas do Diabo

  • 430 Respostas
  • 104244 Visualizações
*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 25336
  • Recebeu: 3339 vez(es)
  • Enviou: 268 vez(es)
  • +1724/-1689
Re: Coisas do Diabo
« Responder #195 em: Julho 29, 2010, 12:26:38 pm »
Queniano condenado a 14 anos de prisão por relações sexuais com burro


Um cidadão queniano de 30 anos foi condenado a 14 anos de prisão por ter mantido relações sexuais com um burro, informou esta quinta-feira a imprensa local.

Stephen Kipkemoi Rono, pai de dois filhos, declarou-se culpado perante o tribunal de ter mantido um acto «antinatural» com o animal, algo proibido no Quénia, indicou a rádio Capital FM no seu site.

«A 22 de Julho, na localidade de Tebeswet, no distrito de Narok Sul, (Rono) manteve relação carnal com um animal, concretamente um burro, algo que vai contra a ordem da natureza», assinalou a emissora.

Após mostrar o seu arrependimento, o homem alegou «que tinha sido enganado pelo diabo, a sua mulher o tinha abandonado para se casar com outro homem, desde então sofria uma carência de relações sexuais», e por isso tinha cometido o crime.

Rono tem 14 dias para apelar contra a sentença.

Lusa
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23191
  • Recebeu: 4119 vez(es)
  • Enviou: 2891 vez(es)
  • +2730/-4494
Re: Coisas do Diabo
« Responder #196 em: Julho 31, 2010, 12:11:35 pm »
Os traficantes de droga gostam de tudo a reluzir... :shock:





7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 25336
  • Recebeu: 3339 vez(es)
  • Enviou: 268 vez(es)
  • +1724/-1689
Re: Coisas do Diabo
« Responder #197 em: Agosto 08, 2010, 12:43:34 am »
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23191
  • Recebeu: 4119 vez(es)
  • Enviou: 2891 vez(es)
  • +2730/-4494
Re: Coisas do Diabo
« Responder #198 em: Agosto 08, 2010, 09:43:55 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 25336
  • Recebeu: 3339 vez(es)
  • Enviou: 268 vez(es)
  • +1724/-1689
Re: Coisas do Diabo
« Responder #199 em: Agosto 11, 2010, 12:56:54 pm »
«E-drugs», novo fenómeno da Internet, invade França


Um novo fenómeno da Internet começou a ganhar força em França com o nome de «e-drugs», ou drogas digitais sonoras, com efeitos ainda desconhecidos.

As «e-drugs» baseiam-se num fenómeno neurológico que consiste na emissão de sons diferentes em cada ouvido e que estimula o cérebro, produzindo sensações de euforia, estados de transe ou de relaxamento.

As sessões possuem entre 15 e 30 minutos de sons que podem ser obtidos em sites especializados a preços que variam de sete a 150 euros e transmitem sensações fora do comum aos utilizadores.

A imagem do consumo desta «droga», por exemplo, um menino tombado na cama do seu quarto a escutar música, está longe das provocadas por substâncias que fazem parte da lista de estupefacientes.

Estes produtos nasceram nos EUA, mas o sucesso e as novas tecnologias espalharam-nos rapidamente pelo resto do mundo, o que despertou o alerta de certos sectores, apesar de alguns analistas acreditarem que não existe risco de dependência.

Fontes da missão interministerial para a luta contra as drogas e a toxicologia de França explicaram que se trata de um fenómeno que não é «nem alarmante, nem emergente» e que, por enquanto, não há motivo para ser proibido.

No entanto, as drogas digitais invadiram a França nos últimos dois meses e, por enquanto, os seus efeitos são desconhecidos e não há estudos realizados sobre o assunto no país.

Especialistas em neuropsicologia observam que os sons relaxam, ajudam na concentração e são usados com fins terapêuticos para algumas doenças como o autismo.

Certas frequências podem estimular a imaginação ou a criatividade, o que poderia criar as alucinações que os consumidores afirmam ter durante ou após as sessões.

Existe um alerta sobre a possibilidade de que, com o tempo, as drogas digitais possam provocar disfunções cerebrais. Os possíveis perigos das «e-drugs» não parecem preocupar os jovens, que partilham as suas experiências nas redes sociais, onde recomendam as melhores doses.

«Senti chamas nos meus braços, que desciam gradualmente até os dedos dos pés, tinha a impressão de que o meu braço pesava uma tonelada e um dos meus dedos estava curvado. Então comecei a sentir-me muito estranho. Foi genial», relata «Sugar Killer», além de dizer que viu uma tartaruga, um elefante verde e até Pai Natal nos pés da sua cama.

As drogas mais populares da rede têm nomes sugestivos como «Orgasm», «Peyote», «Marijuana» ou «Lucid Dream».

«O meu coração batia muito forte e eu tremia como um louco. Após a dose, acalmei-me e parou. Respirei forte e achei que foi óptimo. Efeitos depois da dose: excitação e vontade de fazer muitas coisas. A vida é genial», diz uma utilizadora de apelido «Larta».

As sessões são divididas por temas. Assim, é possível encontrar algumas prescritas para desenvolver a imaginação, aproveitar mais videojogo ou actividades desportivas, ou até mesmo para aumentar o prazer das relações sexuais.

Apesar das dúvidas sobre o seu consumo, as «e-drugs» proliferam rapidamente graças às redes sociais.

Lusa
 

*

ShadIntel

  • Investigador
  • *****
  • 1509
  • +1/-0
Re: Coisas do Diabo
« Responder #200 em: Agosto 17, 2010, 10:27:21 am »
Citar
Carne artificial pode ser realidade

Pode ser necessária carne produzida em tanques para alimentar a população de 9 biliões de pessoas que o planeta deverá atingir em 2050.

A ideia é de um professor do International Livestock Research Institute (que se dedica à investigação sobre gado), em Nairobi, Quénia. Philip Thornton afirma que «do ponto de vista tecnológico a questão não é problemática, já que o desenvolvimento desta tecnologia é geralmente considerado perfeitamente viável». Adianta que já existem projectos nesta área há «uma década».

A questão, para este especialista, passa pela «aceitação social» deste tipo de carne, que, aliás, «poderia ser mais saudável» já que seria 'cultivada' em ambiente estéril. Outra vantagem passaria pela «redução dos gases com efeito de estufa».

Pelo lado negativo, a carne artificial poderia «levantar questões críticas sobre os meios de subsistência de pessoas com poucos recursos (e dependentes da pastorícia) em países em desenvolvimento», entre outras consequências não positivas em termos «ambientais e socioculturais».

De qualquer forma, o investigador explica que a «comercialização de carne produzida 'in vitro' não deve acontecer em breve», já que ainda será necessária outra década de pesquisa e, depois, haverá que ultrapassar os desafios de «escala e custo».

Este é um dos estudos hoje publicados em Philosophical Transactions B, uma publicação da Royal Society dedicada à biologia, (http://rstb.royalsocietypublishing.org/), num número dedicado à Segurança dos Alimentos: Alimentar o Mundo em 2050.

O estudo foi divulgado pelo The Guardian que refere ainda outros relatórios pertencentes ao mesmo trabalho. Um deles, do cientista-principal do Governo britânico, John Beddington, sugere que mesmo com as novas tecnologias - como a modificação genética ou a nanotecnologia - em 2050 a fome poderá atingir milhões de pessoas, devido a «alterações climáticas, falta de água e aumento do consumo de alimentos».

SOL
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/I ... _id=181808
 

*

Açoriano

  • 720
  • +0/-0
Re: Coisas do Diabo
« Responder #201 em: Agosto 26, 2010, 03:59:07 pm »
Citar
Restaurante brasileiro em Berlim procura doadores para pratos canibais

Um restaurante brasileiro que vai abrir em breve em Berlim, na Alemanha, está a provocar uma forte polémica, ao pedir doadores para especialidades canibais. A abertura do restaurante está marcada para dia 08 de Setembro e, na capital alemão, há já quem diga que só pode ser uma piada de mau gosto.

Mais abaixo, o candidato deve assinalar um campo com a afirmação «Sim, eu quero ser um membro associado do Flimé». Ora este campo tem um asterisco que encaminha para a surpresa final, escrita a letras pequeninas: «Os membros associados do Flimé concordam, com este, em doar para o Flimé qualquer parte de seu corpo, que será determinada pelo próprio associado. O Flimé assumirá apenas os custos hospitalares. O associado não receberá nenhum outro crédito financeiro. A finalidade do uso da parte doada é de livre escolha do Flimé».
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/f ... -4073.html
 

*

Daniel

  • Investigador
  • *****
  • 3163
  • Recebeu: 432 vez(es)
  • Enviou: 225 vez(es)
  • +722/-9331
Re: Coisas do Diabo
« Responder #202 em: Setembro 06, 2010, 05:22:28 pm »
Madeira: Proprietário do Ilheu da Pontinha requer reconhecimento de independência
Citar
O proprietário do ilhéu da Pontinha, o rochedo no porto do Funchal que foi vendido pelo rei de Portugal em 1903, solicitou hoje ao Estado Português o reconhecimento daquele território como "Estado soberano e independente".

A pretensão de Renato Barros consta da carta que enviou aos Presidentes da República, da Assembleia da República, primeiro ministro, ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna e Representante da República na Madeira, cujo conteúdo divulgou hoje.

Neste documento salienta que o "último Rei de Portugal, o Rei D. Carlos I, em 1903 procedeu, mediante Carta Régia, à venda não apenas da propriedade mas também do domínio do ilhéu onde se localiza e foi edificado o Forte de São José, um pequeno ilhéu situado na Pontinha, junto à cidade do Funchal e com a qual se encontra ligado por via da construção do Porto marítimo, através de provisão régia do Rei D. José, em 1756".

 :shock:  c34x
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Coisas do Diabo
« Responder #203 em: Setembro 06, 2010, 07:08:55 pm »
Citação de: "Daniel"
Madeira: Proprietário do Ilheu da Pontinha requer reconhecimento de independência
Citar
O proprietário do ilhéu da Pontinha, o rochedo no porto do Funchal que foi vendido pelo rei de Portugal em 1903, solicitou hoje ao Estado Português o reconhecimento daquele território como "Estado soberano e independente".

A pretensão de Renato Barros consta da carta que enviou aos Presidentes da República, da Assembleia da República, primeiro ministro, ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna e Representante da República na Madeira, cujo conteúdo divulgou hoje.

Neste documento salienta que o "último Rei de Portugal, o Rei D. Carlos I, em 1903 procedeu, mediante Carta Régia, à venda não apenas da propriedade mas também do domínio do ilhéu onde se localiza e foi edificado o Forte de São José, um pequeno ilhéu situado na Pontinha, junto à cidade do Funchal e com a qual se encontra ligado por via da construção do Porto marítimo, através de provisão régia do Rei D. José, em 1756".

:shock: :lol:  Os pontinhenses, que nem têm língua própria ou cultura própria? :lol:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 13073
  • Recebeu: 3296 vez(es)
  • Enviou: 7929 vez(es)
  • +1145/-1906
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Coisas do Diabo
« Responder #204 em: Setembro 06, 2010, 07:22:35 pm »
Já que está a acabar a "silly season"...

Eu concordo.
Depois vou lá com o meu ferro de 9mm , conquisto-a para mim e abro uma ilha de p*****.
Os foristas estão todos convidados para a inauguração! ( excepto os menores de idade )
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2627
  • Recebeu: 711 vez(es)
  • Enviou: 498 vez(es)
  • +873/-833
Re: Coisas do Diabo
« Responder #205 em: Setembro 06, 2010, 11:06:09 pm »
Citação de: "cromwell"
Independencia de que povo? :lol:
Independência das finanças e dos impostos, presumo eu.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23191
  • Recebeu: 4119 vez(es)
  • Enviou: 2891 vez(es)
  • +2730/-4494
Re: Coisas do Diabo
« Responder #206 em: Setembro 07, 2010, 01:40:21 pm »
Citação de: "HSMW"
Já que está a acabar a "silly season"...

Eu concordo.
Depois vou lá com o meu ferro de 9mm , conquisto-a para mim e abro uma ilha de p*****.
Os foristas estão todos convidados para a inauguração! ( excepto os menores de idade )

Está combinado... c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Coisas do Diabo
« Responder #207 em: Setembro 08, 2010, 02:31:23 pm »
A propaganda republicana que influência as incocentes mentes das crianças portuguesas:

Citar
A República Contada às Crianças

O parlamento português, preocupado com a formação política dos futuros eleitores, quis dar-lhes a conhecer em linguagem simples e acessível o espinhoso caminho percorrido desde as “trevas” da monarquia até à quase perfeição das instituições que nos governam. Para atingir esse fim, encomendou uma “História do Poder” a duas escritoras que já deram provas bastantes de saberem cativar a atenção do público juvenil, explicando em linguagem despida de subtilezas aquilo que outros só conseguem desfiar em longa e enfatuada prosa: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. A obra encontra-se à disposição do público numa edição da Assembleia da República, e constitui sem dúvida leitura instrutiva, não porque nos conte a sucessão dos factos históricos, mas porque nos revela nos seus silêncios, nas suas cautelas ou nas suas ínvias explicações, nos temas torneados ou esvaziados, as partes da sua história que a república portuguesa sente repugnância em enfrentar.
Nos capítulos que tratam do advento da república, dedica-se particular cuidado à inclinação política que se pretende incutir no leitor.
 
A transição do regime monárquico para o republicano é contada de modo a não deixar dúvidas no espírito da criança sobre a opção política que deve tomar. Para isso traça-se um feio retrato do rotativismo monárquico:

“Quando havia eleições, ora ganhava um, ora ganhava outro. Acontece que, nesta época, ainda só havia controlo dos votos em Lisboa e no Porto. No resto do país, sem vigilância, os senhores mais importantes da terra podiam alterar os resultados das eleições e fazer ganhar o seu partido, obrigando os empregados a votar em quem eles queriam ou enfiando nas caixas – as urnas – votos de pessoas que não existiam ou que já tinham morrido”.

Os pequenos leitores com sentido crítico apurado poderão perguntar para que se obrigavam pessoas a votar se depois não havia vigilância na contagem dos votos. Mas só mais tarde, se a curiosidade os trouxer de volta a este assunto, descobrirão todas as imprecisões desta narrativa. Tratando-se de fraude eleitoral, devia falar-se dela em toda a sua extensão, como todos os historiadores a conhecem, prolongando-se e alargando-se pelo regime republicano, em que se tornaram “uma fraude mais vasta e descarada do que tudo a que no passado se atrevera a monarquia” (Vasco Pulido Valente, A República Velha). Como não se menciona defeito algum do sistema eleitoral depois da proclamação da república, presumirão as nossas crianças que este é um dos pontos em que se distinguem os dois regimes, com vantagem no lado republicano. Mas além do erro essencial que consiste em colar a fraude eleitoral a um regime, encontra-se também a falta de rigor histórico na forma como se caracterizam os defeitos da eleição na monarquia. Muitas críticas foram apontadas às eleições na monarquia constitucional, principalmente o caciquismo ou influência dos notáveis locais, os erros no recenseamento ou as alterações de círculos. Mas um breve relance pelo mecanismo eleitoral dos últimos anos do regime monárquico mostra que havia vigilância na contagem dos votos em todos os círculos do país. Os escrutinadores eram escolhidos no próprio dia das eleições, no acto de abertura das urnas, devendo contar com a aprovação de larga maioria dos eleitores presentes: 3 / 4 dos eleitores na lei de 1896 (artº 46) e 5 / 6 dos eleitores na lei de 1901 (artº 47). Não se verificam, pois,  razões para afirmar que só havia controlo dos votos em Lisboa e no Porto.
Transitando para o novo regime, passa a atitude das autoras para uma tão grande complacência, que mesmo as cenas mais violentas parecem destinadas a obter o bom acolhimento do leitor. Uma das primeiras preocupações é a legitimação do regime, que se despacha em poucas palavras:

“Em Maio de 1911 realizaram-se as primeiras eleições da República. Puderam votar todos os homens com mais de 21 anos, incluindo os analfabetos, desde que fossem chefes de família”.

Seria bom que assim tivesse acontecido. Mas todos esses puderam, quando muito, recensear-se. Como o governo provisório da república decidiu que não haveria eleição nos círculos em que não se apresentassem oposições, de nada valeu aos eleitores, na maior parte do país, recensearem-se, pois não chegaram a depositar o seu voto na urna. E quando voltou a haver eleições, em 1913, a lei eleitoral tinha mudado, os analfabetos estavam excluídos do recenseamento, o que reduziu o corpo dos eleitores para cerca de metade. Mas estas questões de pormenor não preocupam as doutrinadoras da nossa juventude, a quem também não assusta a falta de rigor na caracterização do regime. Passam adiante, sedentas de acção e de inovação:

“Enquanto preparava eleições, esse governo aprovou leis bastante revolucionárias para a época: separação entre a igreja e o estado, o que em Portugal foi uma total novidade. Isso significava, por exemplo, que os registos de casamento, nascimento e morte, que anteriormente eram feitos nas igrejas, passaram a fazer-se no registo civil”.

Confunde-se aqui o título da lei com o seu conteúdo. A lei da separação não estabeleceu separação nenhuma, mas sim subordinação da igreja ao estado, de uma forma tão desajeitada que fracassou em quase todos os seus artigos. Quanto ao registo civil, esse não era novidade em Portugal: já existia desde 1878, embora não tivesse carácter obrigatório.
“outra novidade verdadeiramente revolucionária foi estabelecer-se a igualdade entre marido e mulher no casamento, pois até então a mulher vivia subordinada ao marido e nada podia fazer sem autorização do marido”. Neste ponto, como nos outros, confunde-se o título ou a declaração inicial de uma lei com o seu conteúdo. Se a nova lei declarou que marido e mulher eram iguais, também estabeleceu obrigações que subordinavam a mulher ao homem, como a de viver no domicílio dele. Seja como for, terá havido algum progresso neste domínio, mas não a novidade revolucionária que as duas autoras imaginam. Se conhecessem a literatura feminista desta época poderiam desenganar-se lendo as palavras da chefe desse movimento, Ana de Castro Osório. Reconhecendo que a situação das mulheres portuguesas não é das piores, entre as suas congéneres europeias, esta pioneira do pensamento feminista afirmou sempre que a mulher casada gozava em Portugal uma larga autonomia, em contraste com o que as leis dispunham, pois os costumes se sobrepunham ao teor dos códigos, concedendo grandes liberdades ao sexo feminino (Anna de Castro Osorio, Às Mulheres Portuguesas. Lisboa, 1905).  
Entre os temas mais dolorosos para o espírito republicano, uns são inteiramente ignorados, outros habilmente torneados, ocupando-se o espaço com informação irrelevante, e outros ainda, que não podem passar em silêncio, apresentam-se envoltos nas mais benévolas justificações. No primeiro caso estão as relações do regime com a imprensa. Nesta república não há jornais assaltados, jornais apreendidos ou jornalistas presos. No segundo caso estão as eleições. Tratando das de 1911, as únicas mencionadas, fala-se do número de deputados eleitos e da média de idades deles, ficando por dizer qual foi o resultado das eleições, quantos partidos estiveram representados no parlamento e quantos deputados elegeu cada um. Neste ponto não se faz mais do que seguir a tradição dos historiadores republicanos, que parecem alérgicos ao resultado das eleições de 1911, apesar do carácter legitimador que o mesmo poderia ter para o regime, dada a vitória expressiva do PRP (97,9%).

 Tema a que é impossível fugir é o do voto das mulheres. Aí o peso da responsabilidade é atribuído ao ambiente internacional: “As mulheres, apesar de terem adquirido alguns direitos importantes com a 1ª República, continuaram sem direito de voto como, aliás, em todos os países da Europa e até nos Estados Unidos da América. Só a Finlândia tinha concedido direito de voto às mulheres em 1906”. Justificação que exige, da parte do leitor, uma certa elasticidade mental, pois terá de aceitar que estados como o Idaho, o Colorado, o Utah ou o Wyoming não fazem parte dos Estados Unidos da América, ou que as eleições locais na Noruega, na Suécia e na Dinamarca não devem ser contadas como pertencentes à família das eleições europeias.
 Pela amostra que aqui apresentamos, poder-se-ão levantar legítimas objecções à forma como este livro, com a chancela da Assembleia da República, se propõe doutrinar a nossa juventude, dando-lhe tão singulares lições de história. Mas como impera a preocupação de economizar energias, sempre se poderá aproveitar o texto destas autoras, tão próximas do poder, como manual de doutrinação

http://www.centenariodarepublica.org/ce ... -criancas/
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5588
  • Recebeu: 909 vez(es)
  • Enviou: 871 vez(es)
  • +721/-2703
Re: Coisas do Diabo
« Responder #208 em: Setembro 08, 2010, 03:18:12 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "HSMW"
Já que está a acabar a "silly season"...

Eu concordo.
Depois vou lá com o meu ferro de 9mm , conquisto-a para mim e abro uma ilha de p*****.
Os foristas estão todos convidados para a inauguração! ( excepto os menores de idade )

Está combinado... :twisted:  :twisted:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 8060
  • Recebeu: 1378 vez(es)
  • Enviou: 360 vez(es)
  • +5279/-242
Re: Coisas do Diabo
« Responder #209 em: Setembro 23, 2010, 12:25:49 pm »
Citar
Beberam aguardente

Morrem após concurso para encontrar maior bêbedo

Cinco pessoas morreram na vila de Alto Molócué, província moçambicana da Zambézia, supostamente intoxicadas por uma bebida alcoólica e depois de terem participado num concurso denominado "Quem é o maior bêbedo".
 
Segundo a Rádio de Moçambique, as cinco vítimas beberam uma aguardente  da marca Rhino Gin, que terá sido fabricada na vizinha província de Nampula. Os agentes da empresa fabricante organizaram o concurso para promover a bebida no Alto Molócué e as mortes deram-se a seguir, tendo todas as vítimas participado na iniciativa.

No concurso, cada um dos concorrentes recebia cinco garrafas da bebida,  com direito a prémio para quem conseguisse beber tudo. Alguns dos concorrentes morreram logo a seguir, outros a caminho de casa e alguns dias depois.

Após tomar conhecimento do sucedido, o Governador da província da Zambézia, Itai Meque, criou uma comissão para averiguar os factos e proceder à identificação dos promotores do concurso, diz também a Rádio de Moçambique.  

Em Moçambique, sobretudo nas cidades de Maputo e Matola, existem algumas unidades produtoras de bebidas de elevado teor alcoólico e de qualidade duvidosa, denunciadas pelas comunidades como sendo responsáveis por comportamentos anti-sociais entre as camadas mais jovens.  

Autoridades que lidam com campanhas de prevenção e combate à SIDA consideram que esse tipo de bebidas contribui para a promiscuidade sexual entre os jovens consumidores, pois, sob o seu efeito, descuidam-se nas relações sexuais ocasionais, não utilizando os preservativos.