Perfeito, Túlio.
Como o IA2 será o fuzil padrão do EB pelos próximo 40, 50 e 60 anos, haverá tempo demais para aperfeiçoa-lo até alcançar o padrão "operacional" desejado.
No meu ponto de vista o IA2 ainda não é o fuzil do mesmo nível de FN SCAR (meu preferido), HK 416, M4 ou Galil ACE. Porém percebo que, com o decorrer do tempo e sua introdução cada vez mais massiva no seio da tropa, as atualizações e correções de imperfeições poderão vir a contento.
Tenho comentado há anos, ainda falta muito mas
muito para o IA-2 (para mim deveriam logo partir para um IA-3) poder ser considerado uma arma à altura de suas congêneres neste século, caro amigo. Há FAL (anos 50) demais nele, há AR-18 (anos 60) demais, por mais que neguem. Os problemas começam na própria Imbel, constituída para apenas
copiar armas e munições militares, não para desenvolvê-las (no máximo, versões ligeiramente modificadas, como as variantes da Colt 1911 e do Mauser 1898 --> AGLC). Maquinário bastante envelhecido, engenheiros mal pagos, junte-se a isso uma visão retrógrada por parte do EB (que possui a empresa) e temos a receita perfeita para um desastre como este.
E notemos que criatividade nunca faltou aos brasileiros, temos aí o José Olímpio e o Nelmo Suzano (na verdade
tínhamos, eis que ambos já falecidos) que desenvolveram armas à frente de seu tempo mas, claro, graças às cabeças empoeiradas de certos Generais que "pensam" em termos de WW2, jamais prosperaram. Podíamos já ter um Fz decente, mas...
Tinha uma Imbel no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma Imbel...
