Olivença

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Diogo Ventura

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(sem assunto)
« Responder #1890 em: Janeiro 18, 2008, 06:33:36 pm »
Diário do Sul (Évora), 18 de Janeiro de 2008 (ed. papel)
AMIGOS DE OLIVENÇA MANIFESTAM-SE HOJE EM BRAGA

Amigos de Olivença desafia governos de Portugal e Espanha a resolverem litígio
O Grupo dos Amigos de Olivença vai marcar presença, sexta-feira, junto ao Mosteiro de Tibães, Braga, onde decorre a Cimeira Ibérica, para alertar os chefes de governo de Portugal e Espanha para a situação daquela localidade fronteiriça.
«A questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, uma vez que Portugal não reconhece a soberania de Espanha sobre o território, que considera português (de direito)», refere uma carta enviada a José Sócrates e a José Luís Zapatero.

O documento, hoje divulgado, recorda que este problema é um «factor de desconfiança e reserva» entre os dois países, salientando que «tem sido causa de muitos dos atritos e dificuldades verificados em áreas relevantes da política bilateral.

«Uma boa vizinhança não pode ser construída sobre equívocos e ressentimentos», defende o Grupo dos Amigos de Olivença, considerando que é «escusada, inadmissível e insustentável a tentativa de esconder a existência política da questão de Olivença».

Nesse sentido, o grupo defende que este assunto seja incluído na agenda diplomática luso-espanhola, considerando que o actual estado das relações entre os dois países, que integram os mesmos espaços políticos, económicos e militares, é adequado a que «ambos assumam que é chegado o momento de discutir a questão de Olivença e de dar cumprimento à legalidade e ao direito internacional».

O Grupo dos Amigos de Olivença, criado há cerca de 70 anos, desafia, por isso, os governos de Lisboa e Madrid a que iniciem «conversações que conduzam à solução justa do litígio».

Olivença, historicamente disputada por Portugal e Espanha, está localizada na margem esquerda do rio Guadiana, encontrando-se a 23 quilómetros da cidade portuguesa de Elvas e a 24 quilómetros da espanhola Badajoz.


EXPRESSO ONLINE, 18-Janeiro-2008
Cimeira Ibérica: Amigos de Olivença desafia governos de Portugal e Espanha a resolverem litígio
Porto, 17 Jan (Lusa) - O Grupo dos Amigos de Olivença vai marcar presença, sexta-feira, junto ao Mosteiro de Tibães, Braga, onde decorre a Cimeira Ibérica, para alertar os chefes de governo de Portugal e Espanha para a situação daquela localidade fronteiriça.  
17:03 | Quinta-feira, 17 de Jan de 2008
 
Porto, 17 Jan (Lusa) - O Grupo dos Amigos de Olivença vai marcar presença, sexta-feira, junto ao Mosteiro de Tibães, Braga, onde decorre a Cimeira Ibérica, para alertar os chefes de governo de Portugal e Espanha para a situação daquela localidade fronteiriça.

"A questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, uma vez que Portugal não reconhece a soberania de Espanha sobre o território, que considera português (de direito)", refere uma carta enviada a José Sócrates e a José Luís Zapatero.

O documento, hoje divulgado, recorda que este problema é um "factor de desconfiança e reserva" entre os dois países, salientando que "tem sido causa de muitos dos atritos e dificuldades verificados em áreas relevantes da política bilateral.

"Uma boa vizinhança não pode ser construída sobre equívocos e ressentimentos", defende o Grupo dos Amigos de Olivença, considerando que é "escusada, inadmissível e insustentável a tentativa de esconder a existência política da questão de Olivença".

Nesse sentido, o grupo defende que este assunto seja incluído na agenda diplomática luso-espanhola, considerando que o actual estado das relações entre os dois países, que integram os mesmos espaços políticos, económicos e militares, é adequado a que "ambos assumam que é chegado o momento de discutir a questão de Olivença e de dar cumprimento à legalidade e ao direito internacional".

O Grupo dos Amigos de Olivença, criado há cerca de 70 anos, desafia, por isso, os governos de Lisboa e Madrid a que iniciem "conversações que conduzam à solução justa do litígio".

Olivença, historicamente disputada por Portugal e Espanha, está localizada na margem esquerda do rio Guadiana, encontrando-se a 23 quilómetros da cidade portuguesa de Elvas e a 24 quilómetros da espanhola Badajoz.

FR.

Lusa/fim

 
 Jornal gratuito "DESTAK", 17-Janeiro-2008
Amigos de Olivença desafia governos de Portugal e Espanha a resolverem litígio
O Grupo dos Amigos de Olivença vai marcar presença, sexta-feira, junto ao Mosteiro de Tibães, Braga, onde decorre a Cimeira Ibérica, para alertar os chefes de governo de Portugal e Espanha para a situação daquela localidade fronteiriça.
«A questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, uma vez que Portugal não reconhece a soberania de Espanha sobre o território, que considera português (de direito)», refere uma carta enviada a José Sócrates e a José Luís Zapatero.

O documento, hoje divulgado, recorda que este problema é um «factor de desconfiança e reserva» entre os dois países, salientando que «tem sido causa de muitos dos atritos e dificuldades verificados em áreas relevantes da política bilateral.

«Uma boa vizinhança não pode ser construída sobre equívocos e ressentimentos», defende o Grupo dos Amigos de Olivença, considerando que é «escusada, inadmissível e insustentável a tentativa de esconder a existência política da questão de Olivença».

Nesse sentido, o grupo defende que este assunto seja incluído na agenda diplomática luso-espanhola, considerando que o actual estado das relações entre os dois países, que integram os mesmos espaços políticos, económicos e militares, é adequado a que «ambos assumam que é chegado o momento de discutir a questão de Olivença e de dar cumprimento à legalidade e ao direito internacional».

O Grupo dos Amigos de Olivença, criado há cerca de 70 anos, desafia, por isso, os governos de Lisboa e Madrid a que iniciem «conversações que conduzam à solução justa do litígio».

Olivença, historicamente disputada por Portugal e Espanha, está localizada na margem esquerda do rio Guadiana, encontrando-se a 23 quilómetros da cidade portuguesa de Elvas e a 24 quilómetros da espanhola Badajoz.

Com Lusa


RTP ONLINE, 17-Janeiro-2008
Nacional
Cimeira Ibérica: Menezes defende mais "solidariedade ibérica" para promover desenvolvimento

Braga, 16 Jan (Lusa) - O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, destacou hoje a importância das cimeiras ibéricas no relacionamento entre Portugal e Espanha, mas defendeu que deveriam assumir uma perspectiva de "verdadeira solidariedade ibérica" para o desenvolvimento económico e social.

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"As cimeiras ibéricas são mais do que válidas, mas têm sido vistas numa lógica de curto prazo, com declarações de boas intenções numa perspectiva de médio e longo prazo, e não numa lógica de verdadeira solidariedade ibérica na perspectiva do desenvolvimento económico e social", afirmou o líder social-democrata, que é também presidente do Eixo Atlântico, associação transfronteiriça que congrega munícipios do Norte de portugal e da Galiza.

Luís Filipe Menezes, que falava à Lusa a propósito da XXIII Cimeira Ibérica, que começa sexta-feira em Braga, considerou que se "deveria introduzir uma nova perspectiva de abordagem das questões ibéricas na filosofia das cimeiras entre os dois países".

Para o líder do Eixo Atlântico, a forma como são actualmente encaradas as reuniões entre os governos dos dois países existe porque "talvez nunca se tenha equacionado a ideia de que os interesses de Portugal e de Espanha podem ser complementares".

"Espanha é um grande país e Portugal não pode ombrear de igual para igual do ponto de vista da dimensão económica e social, mas, sem uma atitude de subserviência, pode confrontar os espanhóis com a evidência de que um Portugal forte do ponto de vista económico e social pode ser importante para uma parte da Espanha, menos desenvolvida", defendeu.

Para Menezes, "Espanha pensa sempre numa perspectiva do seu território, pelo que cabe a Portugal demonstrar que podem existir sinergias que beneficiam também a Espanha".

Numa análise aos resultados das últimas cimeiras ibéricas, o líder social-democrata considerou que é chegada a altura de "encontrar o consenso necessário para que um conjunto de projectos, que podem promover o aumento da coesão peninsular, com benefícios recíprocos, sejam analisados numa perspectiva de rentabilidade do desenvolvimento económico e social, e não numa perspectiva de resolução de problemas de curto prazo".

"Um dossier em que essa nova abordagem deveria ser perspectivada tem a ver com o que deveria ser a integração de todo o sistema de transportes e comunicações numa lógica de desenvolvimento com benefícios recíprocos", defendeu, destacando a importância estratégica dos portos portugueses.

"O aumento da competitividade dos nossos portos é muito importante para Portugal, mas também é muito importante para uma faixa territorial de Espanha que está mais próxima dos portos portugueses do que dos principais portos espanhóis", afirmou.

Essa nova filosofia de abordagem dos problemas ibéricos deveria, na opinião de Menezes, abranger também a rede de transportes ferroviários, seja de passageiros ou de mercadorias.

"Fala-se muito destes projectos numa perspectiva de ligação à Europa continental, mas a questão meramente peninsular merecia esta nova abordagem", salientou o líder da oposição em Portugal, defendendo a necessidade de se "retirar algum egoísmo e se apontar para o que pode ser o desenvolvimento económico e social dos dois países numa área territorial alargada".

Luís Filipe Menezes considerou que se trata de uma "questão vital para o futuro de Portugal", questionando se esta vertente tem sido equacionado na preparação de grandes investimentos públicos, como o comboio de alta velocidade.

"Temos que perguntar que projecto de desenvolvimento económico e social é que vai servir a alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Será só para criar circunstancialmente mais 40 ou 50 mil postos de trabalho e depois ficarmos com um elefante branco que não é possível gerir?", questionou.

Para o presidente do PSD, "é necessário perspectivar os projectos numa lógica que lhes dê consistência de rentabilidade económica, para que sejam factores de aumento da coesão entre os dois países e potenciem o desenvolvimento da economia".

Nesse sentido, considerou que se "fala muito de alta velocidade, mas, se calhar, era mais importante falar do transporte ferroviário de mercadorias, que potenciasse os portos portugueses, dando-lhes competitividade para que os empresários espanhóis preferissem Sines, Lisboa ou Leixões".

"Isso não está a ser feito e estamos a perder tempo e a perder o mercado, o que é mau para Portugal", alertou Menezes, recordando os investimentos que Espanha está actualmente a fazer na modernização de alguns dos seus principais portos.

FR.

 :wink:

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Rui Monteiro

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« Responder #1891 em: Janeiro 18, 2008, 07:24:02 pm »
Diogo

Parabéns pela cobertura jornalística.

Abraço

Rui
Causa Monarquica : http://www.causa-monarquica.tk
Forum Realistas : http://www.realistas.org
Instituto da Democracia Portuguesa : http://www.democraciaportuguesa.org/
 

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Jorge Pereira

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« Responder #1892 em: Janeiro 18, 2008, 07:58:19 pm »
Citar
Cimeira Ibérica: Olivença ainda é questão?

2008/01/18 | 13:23 ||  Filipe Caetano  
Estará Portugal a adoptar uma postura demasiado suave?

Olivença regressa como tema paralelo a uma Cimeira entre Portugal e Espanha. Sempre que os dois países se encontram, surge uma leve discussão sobre o tema, quase sempre suscitada pelo Grupo dos Amigos de Olivença.

Mas, será que Olivença ainda é uma questão?

«Claro que sim, apesar de em termos diplomáticos Portugal fazer muito pouco. O Governo tem adoptado uma postura de cautela, que revela uma certa falta de autoridade em relação à matéria. A sociedade civil pode ter uma reacção diferente e é por isso que continuamos a falar do assunto. Entendemos que continua a ser um ponto de fricção, por isso estamos aqui para desassossegar consciências», frisou o presidente da associação, António Marques, em declarações ao PortugalDiário.

Neste sentido, uma delegação do Grupo estará presente em Braga, junto ao local onde vai realizar-se a Cimeira Luso-Espanhola, em Braga. A ocasião será aproveitada para entregar uma carta aos dois chefes do Governo, onde será explicada a sua posição sobre a questão de Olivença, que consideram ainda estar por resolver.

«O Grupo dos Amigos de Olivença, com a legitimidade que lhe conferem 70 anos de esforços pela retrocessão do território, lança o desafio aos Governantes dos dois Estados para que, no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito, dêem início a conversações que conduzam à solução justa do litígio», lê-se numa nota informativa enviada à redacção.

António Marques explica que a intenção é convencer o Governo português a «levar por diante a sustentação dos direitos de Portugal, aguardando que o Governo de Espanha reconheça a ilegitimidade da sua presença nas terras oliventinas». Aliás, segundo o presidente do Grupo, a posição nacional, em termos formais (segundo declaração recente), continua a ser a mesma: Olivença é território português. O que na prática não existe.

Fonte

 
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Lancero

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« Responder #1893 em: Janeiro 20, 2008, 11:19:42 am »
Citar
Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org



Comunicado



Reagindo à iniciativa do Grupo dos Amigos de Olivença que, no decurso da XXIII Cimeira Luso-Espanhola, levantou publicamente a questão de Olivença, o Senhor Primeiro-ministro, em entrevista à RTP, em 19-01-2008, veio dizer que o assunto «não foi discutido» na Cimeira.
Tal afirmação, que em si mesma nada traz de novo e só surpreende pela franqueza com que se admite e confessa publicamente uma prática política nada louvável, embora adoptada por sucessivos governos, deve ser sublinhada pela exuberância com que o Senhor Primeiro-ministro assume publicamente a existência do litígio, a sua relevância e a profunda perturbação que provoca no relacionamento político dos dois Estados.
No mais, a referência - aparentemente desdenhosa -  à intervenção de tantos portugueses que em elevada manifestação de cidadania têm lembrando as responsabilidades que cabem ao Governo na sustentação dos direitos de soberania sobre uma parcela do território nacional, como fazendo «parte do folclore democrático», só pode ser entendido como um momento de infelicidade, decerto resultante da tensão a que o Senhor Primeiro-ministro estivera sujeito, traduzindo também alguma desatenção ou inabilidade políticas.
Aliás, não poderia ser de outra forma pois que, conforme afiançou recentemente o Senhor Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, em carta dirigida a esta associação em 12 de Novembro, p. p.:
«O Estado português é rigoroso na prática de actos externos, quanto à delimitação constitucional do seu território, em observação do que estipula o artigo 5.º da Constituição: “1. Portugal abrange o território historicamente definido no Continente europeu [...]  3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre eles exerce [...]”.  A política que o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem seguido, e as orientações que tem dado [...] tem sido de que nenhum acto, acordo ou solução em torno desta questão deve implicar o reconhecimento por Portugal da soberania espanhola sobre Olivença» (*).
O Grupo dos Amigos de Olivença faz notar que a sua actuação reproduz a posição político-constitucional portuguesa e, lamentando as palavras menos felizes e inapropriadas do Senhor Primeiro-ministro, reafirma a sua determinação em prosseguir os esforços que vem desenvolvendo pelo reencontro de Olivença com Portugal.

OLIVENÇA É TERRA PORTUGUESA!
VIVA OLIVENÇA PORTUGUESA!


O Presidente da Direcção

Lisboa, 20 de Janeiro de 2008.

(*) Pode consultar-se a Carta do MNE em:  < http://www.olivenca.org/imagens/MNE_7905.pdf >
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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JoseMFernandes

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« Responder #1894 em: Janeiro 20, 2008, 05:37:54 pm »
De início queria informar (declaração de interesses como agora se diz :) ) que não sou membro do "Grupo Amigos de Olivença", do qual recebo com gosto, mesmo que não tenha sido minha a iniciativa, informações regulares no meu e-mail profissional em Bruxelas.
Não sendo 'fundamentalista' neste assunto, penso porém e honestamente ser de toda a justiça que a defesa da legalidade de uma 'Olivença portuguesa' tem sentido(mesmo que um ou outro colegas meus a considerem  'quixotesca').
Pessoalmente, e por muito que isso nos custe, sem dúvida se chegamos aos nossos dias com este contencioso, isso se deverá  tanto ou até mais a inoperância,e (falta de)  empenho ou  perseverança de gerações  de políticos portugueses que nos antecederam, quanto a politica espanhola por si mesma.Não será  isso porém motivo suficiente para diminuir  a razão dos actuais 'indefectíveis' desta causa...antes pelo contrário.

A resposta (?) dada por Sócrates a uma questão de um jornalista, e que vi na RTPInternacional (aleluia !), é... algo embaraçosa de comentar.Suponho que ele não poderia por decisão própria( e oportunidade político-partidária) de impor um acordo para rectificação de fronteiras aos espanhóis( e tem o direito, como outros portugueses, de ter outro modo de pensar sobre este problema, embora no seu caso  devesse politicamente assumir as consequências) mas deve manter a posição oficial do Estado Português(que, em principio deverá sobreviver para além dele).Mais que o 'desprendimento' e 'embaraço' demonstrado sobre o tema foi sobretudo a  descortesia e amesquinhamento evidenciados em relação a compatriotas seus que me afligiu,  e que podem ser, de resto ( mais uma vez ?) reveladoras do seu carácter.

Cumprimentos
 

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Jorge Pereira

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« Responder #1895 em: Janeiro 20, 2008, 06:26:50 pm »
Da entrevista de Sócrates realço várias questões, que acima de tudo denotam evidências:

Para Sócrates, os interesses de Espanha estarão sempre acima dos de Portugal. Mesmo sendo ele Primeiro-Ministro de Portugal. Viu-se com a resposta dada em relação à questão de Olivença, viu-se com a celeridade com que resolveu a questão das “matrículas espanholas”.

Percebemos agora definitivamente, como o Mário Lino, depois de ter dito aquilo que disse na Galiza, continua alegremente no Governo. Ele não fez mais que transmitir a também linha de pensamento do “chefe”.

A questão de Olivença começa a ganhar contornos que não permitem mais ignorá-la. Viu-se no acto de coragem do jornalista Hélder Silva, da RTP, a confrontar o Primeiro-Ministro com a última questão que ele queria que lhe fosse colocada numa cimeira ibérica. Felizmente que ainda temos jornalista como ele, que não estando alinhado com o “stabilishment” que impera no nosso jornalismo, permite colocar as perguntas que de facto interessam serem colocadas, por muito incómodas que sejam, e não aquelas que eles querem que lhes seja colocada.

Viu-se também a força da questão de Olivença na cobertura que todos os meios de comunicação social deram à questão do litígio em plena cimeira. Vê-se todos os dias isso na Internet. Nos mais simples e banias blogues e fóruns, há quase sempre uma referência à questão de Olivença. E esta questão, meus amigos, parte do povo, e quando o povo apadrinha uma causa, especialmente uma causa tão patriótica como esta, não há governantes, partidos, irmandades ou organizações secretas, por muito traidoras que sejam, que consigam parar a vontade de esse mesmo povo. Disto não tenho dúvidas. Como já disse e costumo dizer: é tudo uma questão de tempo!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Diogo Ventura

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« Responder #1896 em: Janeiro 20, 2008, 06:43:57 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Da entrevista de Sócrates realço várias questões, que acima de tudo denotam evidências:

Para Sócrates, os interesses de Espanha estarão sempre acima dos de Portugal. Mesmo sendo ele Primeiro-Ministro de Portugal. Viu-se com a resposta dada em relação à questão de Olivença, viu-se com a celeridade com que resolveu a questão das “matrículas espanholas”.

Percebemos agora definitivamente, como o Mário Lino, depois de ter dito aquilo que disse na Galiza, continua alegremente no Governo. Ele não fez mais que transmitir a também linha de pensamento do “chefe”.

A questão de Olivença começa a ganhar contornos que não permitem mais ignorá-la. Viu-se no acto de coragem do jornalista Hélder Silva, da RTP, a confrontar o Primeiro-Ministro com a última questão que ele queria que lhe fosse colocada numa cimeira ibérica. Felizmente que ainda temos jornalista como ele, que não estando alinhado com o “stabilishment” que impera no nosso jornalismo, permite colocar as perguntas que de facto interessam serem colocadas, por muito incómodas que sejam, e não aquelas que eles querem que lhes seja colocada.

Viu-se também a força da questão de Olivença na cobertura que todos os meios de comunicação social deram à questão do litígio em plena cimeira. Vê-se todos os dias isso na Internet. Nos mais simples e banias blogues e fóruns, há quase sempre uma referência à questão de Olivença. E esta questão, meus amigos, parte do povo, e quando o povo apadrinha uma causa, especialmente uma causa tão patriótica como esta, não há governantes, partidos, irmandades ou organizações secretas, por muito traidoras que sejam, que consigam parar a vontade de esse mesmo povo. Disto não tenho dúvidas. Como já disse e costumo dizer: é tudo uma questão de tempo!



Caro Jorge Pereira
Estou quaze em total acordo consigo, mas não podemos deixar embalar e esperar sentados, temos que agir ,agir mais e mais até a razão vencer .
Talvez não saiba,mas há muitos espanhois que estão do nosso lado , do lado da Razão , só isso conta.
 Viva o Povo

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JoseMFernandes

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« Responder #1897 em: Janeiro 21, 2008, 04:59:43 pm »
Citar
Blogue do advogado José Maria Martins

Domingo, Janeiro 20, 2008
José Sócrates ainda sabe onde é Portugal?

José Sócrates na última Cimeira Ibérica disse que Zapatero, o PM Espanhol , é o seu melhor amigo!!!
Zapatero nem sabia, e a melhor prova é que agradeceu as palavras, com um ar estupefacto!!!
José Sócrates com a fobia do "choque técnológico" esquece as lições da História.
Nunca um Primeiro Ministro Português pode dizer isso de um Primeiro Ministro Espanhol. A não ser que José Sócrates esteja em sintonia com os históricos interesses de Espanha em anexar Portugal!

Ou Zapatero quer entregar a Portugal a Vila de Olivença e seu termo, cumprindo assim o que Espanha se obrigou quando aceitou a entrega a Portugal de Olivença?

Ou quereria José Socrates dizer que José Rodriguez Zapatero é o seu mehor amigo porque José Rodriguez Zapatero o vai ensinar a respeitar os direitos humanos,? Porque José Rodrigues Zapatero o vai ensinar a abrir escolas em vez de as fechar . Porque o vai ensinar a criar riqueza em Portugal em vez do nosso País ser o "orelhas de burro" na União Europeia. Porque Zapatero vai ensinar José Sócrates a aumentar as pensões de reforma, a elevar o nível de vida dos portugueses?

Como Zapatero faz e quer redobrar em Espanha, como se vê da notícia que o site Portugal Diário noticia.
Veja aqui: http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291
A "declaração de amor" , leia-se "declaração de amizade" - ou como cada um quiser ler - de José Sócrates a Zapatero não foi natural, cheira a bajulice, pelo menos...

Nada de pessoal me move contra José Sócrates , mas , como cidadão eleitor que sou, tenho de lamentar a demagogia, a fanfarronice, a falta de qualidades políticas, a arrogância, a insensibilidade aos problemas das pessoas, sobretudo das mais idosas, dos jovens, das populações do interior, que José Sócrates mostra.

José Sócrates é um exemplo acabado de um político falhado. Porque o político deve ter em primeiro lugar o bem comum como fim e José Sócrates age e reage como um individuo que não sabe para onde vai. É assim como um médico que vê o doente morrer e em vez de o tentar curar faz eutanásia.

A declaração de José Socrates sobre "aproveitamento político" do caso da morte do bébé em Anadia, enche-me de tristeza.

Como é possível que o Primeiro Ministro de Portugal veja o Paraíso onde cada vez mais há dor , fome, sofrimento moral?

Espero que nas próximas eleições José Sócrates seja derrotado estrondosamente.

A Bem de Portugal e da Nação!

Citar

Publicação de Carta Aberta ao Senhor Primeiro Ministro

O Governo Português tem o dever de lutar pela devolução a Portugal de Olivença e seu termo. Vila que está em poder de Espanha desde 1801 , ilegalmente, em violação do Direito Internacional, sendo parte integrante do Território Nacional Português, desde sempre.

José Sócrates, enquanto PM , Cavaco Silva enquanto PR e Jaime Gama, enquanto Presidente da AR têm o dever , constitucional, de tudo fazer para que Espanha devolva Olivença e seu termo, terra portuguesa desde sempre e sobretudo desde o Tratado de Alcanizes.

O Governo Português baixa-se ao Governo Espanhol. O Governo Português não tem a coragem necessária para exigir de Espanha a devolução de Olivença, que os espanhóis se comprometeram a devolver, desde 1817, e até antes desde 1812 , nas Cortes de Cadiz.

Esta situação é insustentável. A capitulação perante Espanha é vergonhosa para nós portugueses.

O Governo Português não só nada faz para que seja devolvida Olivença , como age de modo a impedir a visibilidade de qualquer manifestação que exija o cumprimento da lei internacional.

Aconteceu agora por altura da Cimeira Ibérica em Braga. O Governo mandou a PSP e a GNR impedir que o Grupo Amigos de Olivença mostrasse faixas e cartazes a exigir a devolução de Olivença.

Inadmissível!

O Governo de Zapatero não se cansa de exigir do Reino Unido a devolução a Espanha de Gilbraltar, perdido para os ingçeses em 1714.

Por isso decidi enviar ao Primeiro Ministro uma carta aberta que público de imediato.

"
Exmº Senhor
Primeiro Ministro


Excelência


Na qualidade de cidadão português e com a legitimidade acrescida que me confere o facto de ter servido o meu País no Regimento de Cavalaria de Estremoz, com o lema "Dragões de Olivença", venho manifestar a minha perplexidade pelo comportamento do seu Governo ,na chamada "Questão de Olivença".
Acredito que V. Exª nem tenha bem a noção do que é ser militar e jurar bandeira, porque nunca cumpriu serviço militar, mas a reserva da Nação está nos que foram militares.
Espanta-me que o Governo Português não tenha a coragem necessária para exigir de Espanha a devolução de Olivença, território português na posse , ilegal, do Reino Espanhol, pelo menos desde 1815.
Alarma-me a falta de vontade, de força política, de arrojo, do seu Governo, necessários para enfrentar Espanha e obrigá-la a devolver a Vila de Olivença e seu termo, territórios portugueses, anexados a Espanha de forma ilegal, violenta, e que fazem parte integrante do nosso Portugal.
Por isso não posso deixar de censurar, como cidadão, como ex-militar, que o seu Governo tenha impedido os manifestantes do Grupo Amigos de Olivença de mostrar as faixas, os cartazes que portavam, aquando da última Cimeira Ibérica.

V. Exª mandou a PSP afastar os manifestantes para um raio de 5 Km de distãncia.

V. Exª mandou a GNR afastar os manifestantes para um raio de 5 Km do Mosteiro de Tibães. Impedindo a visibilidade público do protesto.

Creio que sabe perfeitamente que essa manifestação de fraqueza do seu Governo só beneficia Espanha, que se ri do medo do Governo Português, que em boa verdade nem quer ouvir falar de Olivença.

Saberá V. Exª que a História só honrou os corajosos, os que sabem quais são os grandes desígnios nacionais.

O que mais de preocupa, que me causa estupefacção , é que V. Exª não pode desconhecer que o seu "grande amigo" Zapatero não tem o mínimo receio de exigir do Reino Unido a devolução do rochedo de Gibraltar.

E que logo que eleito foi a Londres com Gibraltar na agenda.

Mas V. Exº não o faz em relação a Olivença.

Para mim, e digo-o com toda a frontalidade, seria bom que V. Exª tivesse 1/10 da coragem de Zapatero, na defesa dos interesses nacionais.

Mas parece que o seu Governo tem medo, receio, temor, reverencial em relação a Espanha.

No entanto, Senhor Primeiro Ministro, eu na qualidade de cidadão português exijo-lhe que pressione Espanha para devolver a Portugal Olivença e seu termo.

E assinalo-lhe que é seu dever fazê-lo, dever constitucional, e que se o não fizer que eu recorrerei ÀS INSTÂNCIAS INTERNACIONAIS PARA DENUNCIAR A CONDUTA DO GOVERNO PORTUGUÊS.

Desde a CE,passando pelos EUA, pela China, pelos PALOPS, tudo farei para denunciar a fraqueza inexplicável do Governo Português face a Espanha.

V. Exª é apenas mais um Primeiro Ministro, que um destes dias nem será lembrado, mas Portugal é perene viverá para sempre e está acima de todos nós.

Apresento a V. Exª os meus cumprimentos."


José Maria de Jesus Martins
Etiquetas: que V. Exª




de: http://josemariamartins.blogspot.com/
 

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Diogo Ventura

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« Responder #1898 em: Fevereiro 06, 2008, 11:18:30 am »
ACTA DO CONGRESSO DE VIENA
9 de Junho de 1815

Au nom de la Très-Sainte et Inviolable Trinité
Les Puissances qui ont signé le traité conclu à Paris le 30 mai 1814, s'étant réunies à Vienne, en conformité avec l'article 32 de cet acte, avec les princes et États leurs alliés, pour compléter les dispositions dudit traité, et pour y ajouter les arrangements rendus nécessaires par l'état dans lequel l'Europe était restée à la suite de la dernière guerre, désirant maintenant de comprendre dans une transaction commune les différents résultats de leurs négociations, afin de les revêtir de leurs ratifications réciproques, ont autorisé leurs plénipotentiaires à réunir dans un instrument général les dispositions d'un intérêt majeur et permanent, et à joindre à cet acte, comme parties intégrantes des arrangements du congrès, les traités, conventions, déclarations, règlements et autres actes particuliers, tels qu'ils se trouvent cités dans le présent traité. Et ayant, sus-dites Puissances, nommé plénipotentiaires au congrès, savoir

S.M. l'Empereur d'Autriche, Roi de Hongrie et de Bohème,
Le sieur Clément-Wenceslas-Lothaire, prince de Metternich-Winnebourg.OchsenHausen, chevalier de la Toison d'or, grand'croix de l'ordre royal de Saint-Étienne, chevalier des ordres de Saint-André, de Saint-Alexandre Newski, et de Sainte-Anne de la première classe, grand-cordon de la Légion d'honneur, chevalier de l'ordre de l'Éléphant, de l'ordre suprême de l'Annonciade, de l'Aigle noir et de l'Aigle rouge, des Séraphins, de Saint-Joseph de Toscane, de Saint-Hubert, de l'Aigle d'or de Wurtemberg, de la Fidélité, de Bade, de Saint-Jean de Jérusalem, et de plusieurs autres, chancelier de l'ordre militaire de Marie-Thérèse, curateur de l'Académie des Beaux-Arts, chambellan, conseiller intime actuel de S.M. l'Empereur d'Autriche, roi de Hongrie et de Bohême, son ministre d'état, des conférences et des affaires étrangères; et le sieur Jean-Philippe, baron de Wessenberg, chevalier, grand'croix de l'ordre militaire et religieux des Saints Maurice et Lazare, grand'croix de l'ordre de l'Aigle rouge de Prusse et de celui de la couronne de Bavière, chambellan et conseiller intime actuel de S.M.I. et R.A.

S.M. le Roi d'Espagne et des Indes,
Don Pierre Gomez Labrador, chevalier de l'ordre royal et distingué de Charles III, son conseiller d'état.

S.M. le Roi de France et de Navarre,
Le sieur Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, prince de Bénévent, pair de France, ministre secrétaire d'état au département des affaires étrangères, grand-cordon de la Légion d'honneur, chevalier de l'ordre de la Toison-d'Or, grand'croix de l'ordre de Saint-Étienne de Hongrie, de l'ordre de Saint-André, des ordres de l'Aigle noir et de l'Aigle rouge, de l'ordre de l`Éléphant, de l'ordre de Saint-Hubert, de la Courone de Saxe, de l'ordre de Saint-Joseph, de l'ordre du Soleil de Perse, etc., etc., etc;
Le sieur duc de Dalberg, ministre d'état de S.M. le roi de France et de Navarre, grand-cordon de la Légion d'honneur, de celui de la Fidélité de Bade, et chevalier de l'ordre de Saint-Jean de Jérusalem;
Le sieur comte Gouvernet de la Tour-du-Pin, chevaleir de l'ordre royal et militaire de Saint-Louis et de la Légion d'honneur, envoyé extraordinaire et ministre plénipotentiaire de sadite Majesté près S.M. le Roi des Pays-Bas;
Et le sieur Alexis, comte de Noailles, chevalier de l'ordre royal et militaire des Saints Maurice et Lazare, chevalier de l'ordre de Saint-Jean-de-Jérusalem, de Léopold, de Saint-Wolodimir, du mérite de Prusse, et colonel au service de France.

S.M. le Roi du royaume uni de la Grande-Bretagne et d'Irlande,
Le très honorable Robert Stewart, vicomte Castelreagh,  conseiller de sadite Majesté en son conseil privé, membre de son parlement, colonel du régiment de milice de Londonderry, son principalö secrétaire d'état, ayant le département des affaires étrangères, et chevalier du très-noble ordre de la Jarretière, etc., etc.;
Le très-excellent et très illustre seigneur Arthur-Wellesley, duc, marquis et comte de Wellington, marquis Douro, vicomte Wellington de Talavera et de Weelington, et baron Douro de Wellesley, conseiller de sadite Majesté en son conseil privé, maréchal de ses armées, colonel du régiment royal des gardes à cheval, chevalier du très-noble ordre de la Jarretière, et chevalier grand-croix du très-honorable ordre militaire du bain, duc de Ciudad-Rodrigo, et grand d'Espagne de la première classe, duc de Vittoria, marquis de Torrès-Vedras, comte de Vimeira en Portugal, chevalier du très-illustre ordre de la Toison d'Or, de l'ordre militaire de Saint-Ferdiand d'Espagne, chevalier grand'croix de l'ordre impérial et militaire de Marie-Thérèse, chevalier grand'croix de l'ordre militaire de Saint-Georges de Russie de la première classe, chevalier grand'croix de l'ordre royal et militaire de la Tour et de l'Épée de Portugal, chevalier grand'croix de l'ordre militaire  et royal de l'Épée de Suède, etc., etc;
Le très-honorable Richard le Poer Trench, comte de Clancarty, vivomte Dunlo, baron de Kilconnel, conseiller de sadite Majesté en son conseil privé, président du comité de ce conseil pour les affaires du commerce et des colonies, maître géne´ral de ses postes aux lettres, colonel du régiment de milice du comté de Galway, et chevalier grand'croix du très-honorable ordre du Bain;
Le très-honorable Guillaume Shaw, comte Cathcart, vicomte Cathcart, baron Cathcart et Greenock, pair du parlement, conseiller de Sa Majesté en son conseil privé, chevalier du très-ancien et très-honorable ordre du Chardon et des ordres de Russie, général de ses armées, vice-amiral d'Écosse, colonel du second régiment des gardes-du-corps, son ambassadeur extraordinaire et plénipotentiaire près S.M. l'Empereur de toutes les Russies;
Et le très-honorables Charles-Guillaume Stewart, lord Stewart, seigneur dee la chambre de sadite Majesté, conseiller de SM en son conseil privé, lieutenant général de ses armées, colonel du 25e régiment de dragons légers, gouverneur du fort Charles dans la Jamaique, chevalier grand'croix du très-honorable ordre militaire du Bain, chevalier grand'croix des ordres de l'Aigle noir et de l'Aigle rouge de Prusse, chevalier grand'croix de l'ordre de la Tour et de l'Épée de Portugal, chevalier de l'ordre de Saint-Georges de Russie.

S.A.R. le prince régent du royaume de Portugal et de celui du Brésil,
Le sieur don Pierre de Soosa Holstein, cote de Palmella, de son conseil, commandeur de l'ordre du Christ, capitaine de la compagnie allemande des gardes-du-corps, grand'croix de l'ordre royal et distingué de Charles III d'Esapgne;
Le sieur Antoine de Saldanha da Gama, de son conseil et de celui des finances, son envoyé extraordinaire et ministre plénipotentiare près S.M. l'Empereur de toutes les Russies, commandeur de l'ordre militaire de Saint Benoit d'Aviz, premier écuyer de S.A.R. la princesse du Brésil;
Et le sieur don Joachim Lobo de Silveira, de son conseil, commandeur de l'ordre du Christ.

S.M. le roi de Prusse,
Le prince de Hardenberg, son chancelier d'état, chevalier des grands ordres de l'Aigle noir, de l'Aigle rouge, de celui de Saint-Jean de Jérusalem et de la Croix de fer de Prusse, de ceux de Saint-André, de Saint-Alexandre newsky, et de Saint-Anne de la première classe de Russie, grand'croix de l'ordre royal de Saint-Étienne de Hongrie, grand cordon de la Légion d'honneur, grand'croix de l'ordre de Charles III d'Espagne, de celui de Saint-Hubert de Bavière, de l'ordre suprême de l'Annociade de Sardaigne, chevalier de l'ordre des Séraphins de Suède, de celui de l'Éléphant de Danemark, de l'Aigle d'or du Wurtemberg, et de plusieurs autres;
Et le sieur Charles-Guillaue, baron de Humboldt, son ministre d'état, chambella, envoyé extraordinaire et ministre plénipotentiaire près S.M.I. et R.A., chevalier du grand ordre de l'Aigle rouge, et de celui de la Croix-de-fer de Prusse de la première classe, grand'croix de l'ordre de Sainte-Anne de Russie, de celui de Léopold d'Autriche, et de celui de la couronne de bavière;

S.M. l'Empereur de toutes les Russies,
Le sieur André, prince de Rasoumovski,  son conseiller privé actuel, sénateur, chevalier des ordres de Saint-André, de Saint-Wolodimir, de Saint-Alexandre Newsky, et de Sainte-Anne de la première classe;   grand'croix de l'ordre royal de Saint-Étienne, et de celui de l'Aigle noir et de l'Aigle rouge de Prusse;
Le sieur Gustave, comte de Stackelberg, son conseiller privé actuel, envoyé extraordinaire et ministre plénipotentiaire près S.MI. et R.A., chambellan actuel, chevalier de Saint-Alexandre Newsky, grand'croix de celui de Siant Wolodimir de la première classe, et de Sainte-Anne de la première, grand'croix de l'ordre de Saint-Étienne, de l'Aigle noir et de l'Aigle rouge de Prusse;
Et le sieur Charles-Robert, comte de Nesselrode, son conseiller privé, chambellan actuel, secrétaire d'état pour les affaires étrangères, chevalier de l'ordre de Saint-Alexandre Newsky, grand'croix de celui de Wolodimir de la seconde classe, de Saint-Étienne de Hongrie, de l'Aigle rouge de Prusse, de l'Étoile polaire de Suède et de l'Aigle d'or de Wurtemberg.

S.M. le Roi de Suède et de Norwège,
Le sieur Charles Axel, comte de Lowenhielm, général-major dans ses armées, colonel d'un régiment d'infanterie, chambellan actuel, son envoyé extraordinaire et inistre plénipotentiaire près S.M. l'Empereur de toutes les Russies, sous-chancelier de ses ordres, commandeur de son ordre de l'Étoile polaire et chevalier de celui de l'Épée, chevalier des ordres de Russie, de Sainte-Anne de la première classe, et de Saint-Georges de la quatrièe classe; chevalier de l'ordre de Prusse de l'Aigle rouge première classe, et commandeur de l'ordre de Saint-Jean-de-Jérusalem.
Ceux de ces plénipotentiaires qui ont assisté à la clôture des négociations, après avoir exhibé leurs pleins pouvoirs, trouvés en bonne et due forme, sont conveus de placer dans ledit instrument général, et de munir de leur signature commune les articles suivants.

Réunion du Duché de Varsovie à l'Empire de Russie
Art. Ier. Le duché de Varsovie, à l'exception des provinces et districts dont il a été autrement disposé dansles articles suivants, est réuni à l'Empire de Russie. Il y sera lié irrévocablement par sa constitution, pour être possédé par S.M. l'Empereur de toutes les Russies, ses héritiers et ses successeurs, à perpétuité. S.M.I. se réserve le droit de donner à cet État, jouissant d'une administration distincte, l'extension intérieure qu'elle jugera convenable. Elle prendra avec ses autres titres celui de Czar. roi de Pologne, conformément au protocole usité et consacré pour les titres attachés à ses autres possessions.
Les Polonais, sujets respectifs de la Russie, de l'Autriche et de la Prusse, obtiendront une représentation et des institutions nationales, réglées d'après le mode d'existence politique, que chacun des gouvernements auyquels ils appartiennent jugera utile et convenable de leur accorder.
 
Limites du grand-duché de Posen
2. La partie du duché de Varsovie que S.M. le roi de Prusse possédera en toute souveraineté et proriété pour lui  et ses successeurs, sous le titre de ce grand-duché de Posen, sera comprise dans la ligne suivante:
En partant de la frontière de la Prusse orientale au village de Neuhoff, la nouvelle limite suivra la frontière de la Prusse occidentale, telle qu'elle a subsisté depuis 1772 jusqu'à la paix de Tilsitt, jusqu'au village de Leibitsch, qui appartiendra au duché de Varsovie; de là, il sera tiré une ligne qui, en laissant Kompania, Graboviec et Szytno à la Prusse, passe la Vistule auprès de ce dernier endroit, de l'autre côté de la rivière qui tombe vis-à-vis de Szytno dans la Vistule, jusqu'à l'ancienne limite du district de la Netze auprès de Gross-Opoczko, de manière que Sluzewo appartiendra au duché, et Przybranowa, Hollaender et Maziejewo à la Prusse. De Gross-Opoczko on passera par Chlewiska, qui restera à la Prusse, au village de Przybyslaw, et de là par les villages de Piaski, Chelmce, Witowiczki, Kobilinka, Woyczyn, Orchowno, jusqu'à la ville de Powidz.
De Powidz on continuera par la ville de Slupce jusqu'au point du confluent des rivières Wartha et Prosna.
De ce point on remontera le cours de la rivière Prosna jusqu'au village ddKoscielnawice à une lieue de la ville de Katisch.
 
Salines de Wieliczka
3. S.M.I. et R. A. possédera en toute propriété et souveraineté les salines de Wieliczka, ainsi que le territoire y appartenant.
 
Frontières entre la Gallicie et le territoire Russe
4. Le thalweg de la Wistule séparera la gallicie du teritoire de la ville libre de Cracovie. Il servira de même de frontière entre la gallicie et la partie du ci-devant duché de Varsovie réunie aux États de S.M. l'Empereur de toutes les Russies, jusqu'aux environs de la ville de Zawichost.
De Zawichost jusqu'au Bug, la frontière sèche sera déterminée par la ligne indiquée dans le traité de Vienne de 1809, aux rectifications près que d'un commun accord on trouvera nécessaire d'y apporter.
La frontière à partir du Bug, sera rétablie de ce côté entre les deux Empires telle qu'elle avait été avant ledit traité.
 
Restitution des cercles de Tarnopol etc., etc., à l'Autriche
5. S.M. l'empereur de toutes les Russies cède à S.M.I. et R.A. les districts qui ont été détachés de la gallicie orientale en vertu du traité de Vienne de 1809, des cercles de Zloozow, Brzezan, Tarnopol et Zalesczyk, et ls frontières seront rétablies de ce coté telles qu'elles avaient été avant l'époque dudit traité.
 
Cracovie déclarée ville libre
6. La ville de Cracovie avec son territoire est déclarée à perpétuité, cité libre, indépendante, strictement neutre, sous la protection de la Russie, de l'Autriche et de la Prusse.
 
Limites du territoire de Cracovie
7. Le territoire de la ville libre de Cracovie aura pour frontière, sur la rive gauche de la Vistule, une ligne qui, commençant au village de Wolica, à l'endroit de l'embouchure d'un ruisseau qui, près de ce village, se jette dans la Vistule, rencontrera ce ruisseau par Clo, Koscielniki jusqu'à Czulice, de csorte que ces villages sont compris dans le rayon de la ville libre de Cracovie; de là en longeant les frontières des villages, continuera par Dziekanowice, Garlice, Tomaszow, Karniowice, qui resteront également dans le territoire de Cracovie, jusqu'au point où commence la limite qui sépare le district de Krzeszowice de celui d'Olkusz; de là elle suivra cette limite entre les deux districts cités, pour aller aboutir aux frontières de la Silésie prussienne.
 
Privilèges accordés à Podgorze
8. S.M. l'Empereur d'Autriche voulant contribuer en particulier, de son côté, à ce qui pourra faciliter les relations de commerce et de bon voisinage entre la Gallicie et la ville libre de Cracovie, accorde, à perpétuité, à la ville riveraine de Podgorze, les privilèges d'une ville libre de commerce, tels qu'en jouit la ville de Brody. Cette liberté de commerce s'étendra à un rayon de cinq cent toises, à prendre de la barrière des faubourgs de la ville de Podgorze. Par suite de cette concession perpétuelle, qui cependant ne doit point porter atteinte aux droits de souveraineté de S.M.I. et R.A. les douanes autrichiennes ne seront établies que dans des endroits situés au dehors dudit rayon. Il n'y sera formé de même aucun établissement militaire qui pourrait menacer la neutralité de Cracovie, ou gêner la liberté de comerce dont S.M.I. et R.A. veut faire jouir la ville et le rayon de Podgorze.
 
Neutralité de Cracovie
9. Les cours de Russie, d'Autriche et de Prusse s'engagent à respecter et à faire respecter, en tout temps, la neutralité de la ville libre de Cracovie et de son territoire; aucune force armée ne pourra jamais y être introduite sous quelque prétecte que ce soit.
En revanche, il est entendu et expressément stipulé qu'il ne pourra être accordé, dans la ville libre et sur le territoire de Cracovie, aucun asyle ou protection à des transfuges, déserteurs, ou gens poursuivis par la loi, appartenant au pays de l'une ou de l'autre des hautes Puissances susdites, et que, sur la demande d'extradition qui pourra en être faite par les autorités compétentes, de tels individus seront arrêtés et livrés sans délai, sous bonne escorte, à la garde qui sera chargée de les recevoir à la frontière.
 
Constitution, Académie et Évêché de Cracovie
10. Les dispostions sur la constitution de la ville libre de Cracovie, sur l'académie de cette ville, et sur l'évêché et le chapitre de Cracovie, telles qu'elles se strouvent énoncées dans les articles 7, 15, 16 et 17 du traité additionnel relatif à Cracovie, annexé au présent traité général, auront la même force que si elles étaient tectuellement insérées dans cet acte.
 
Amnistie générale
11. Il y aura aministie pleine,   générale et particulière, en faveur de tous les individus, de quelque rang, sexe ou condition qu'ils puissent être
 
Séquestres et Copnfiscations levés
12. Par suite de l'article précédent, personne ne pourra, à l'avenir, être recherché ou inquiété, en aucune manière, pour cause quelconque de participation directe ou indirecte, à quelque époque que ce soit, aux évévements politiques, civils ou militaires en Pologne. Tous les procès, poursuites ou recherches seront regardés comme non avenus; les séquestres ou confiscations provisoires seront levés, et il ne sera donné suite à aucun acte provenant d'une cause semblable.
 
Exception
13. Sont exceptés de ces dispositions générales, à l'égard des confiscations, tous les cas où les édits et sentences prononcés en dernier ressort, auraient déjà reçu leur entière exécution, et n'auraient pas été annulés par des événements subséquents.
 
Libre navigation des rivières
14. Les principes établis sur la libre navigation des fleuves et canaux dans touote l'étendue de l'ancienne Pologne, ainsi que sur la fréquentation des ports, sur la circulation des productionsdu sol et de l'industrie entre les différentes provinces polonaises et sur le commerce de transit, tels qu'ils se trouvent énoncés dans les articles 24, 25, 26, 28 et 29 du traité entre l'Autriche et la Russie, et dans les articles 22, 23, 24, 25, 28 et 29 du traité entre la Russie et la Prusse, seront invariablement maintenus.
 
(…)
 
AFFAIRES DU PORTUGAL
 
Restitution d'Olivenza
105. Les Puissances reconnaissant la justice des réclamations formées üar S.A.R. le prince régent de Portugal et du Brésil, sur la ville d'Olivenza et ls autres territoires cédés à l'Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangemens, s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu'il dépend de chacune d'elle, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt.
 
Rapports entre la France et le Portugal
106. Afin de lever les difficultés qui se sont opposées, de la part de S.A.R. le prince régent de Portugal et du Brésil, à la ratification du traité signé le 30 mai 1814 entre le Portugal et la France, il est arrêté que la stipulation contenue dans l'article 10 dudit traité, et toutes celles qui pourraient y avoir rapport, resteront sans effet, et qu'il y sera substitué, d'accord avec toutes les puissances, les dispositions énoncées dans l'article suivant, lesquelles seront seules considérées comme valables.
Au moyen de cette substitution, toutes les autres clauses dudit traité de Paris seront maintenues et regardées comme mutuellement obligatoires pour les deux cours.
 
Restitution de la Guiane française
107. S.A.R. le prince régent du Portugal et du Brésil, pour manifester d'une manière incontestable sa considération particulière pour S.M.T.C., s'engage à restituer à Sadite Majesté la Guiane française jusqu'à la rivière d'Oyapock, dont l'embouchure est située entre le quatrième et le cinquième degré de latitude septentrionale, limite que le Portugal a toujours considérée comme celle qui avait été fixée par le traité d'Utrecht.
L'époque de la remise de cette colonie à S.M. très-chrétienne sera déterminée, dès que les circonstances le permettront, par une convention particulière entre les deux cours; et l'on procédera à l'amiable, aussitôt que faire se pourra, à la fixation définitive des limites des Guianes portugaise et française, conformément au sens précis de l'article 8 du traité d'Utrecht.
 
(…)
 
Confirmation des traités et actes particuliers
118. Les traités, conventions, déclarations, réglemens et autres actes particuliers qui se trouvent annexés au présent acte, et nommément,
1. Le traité entre la russie et l'Autriche, du 21 avril (3 mai) 1815;
2. Le trité entre la Russie et la Prusse, du 21 avril (3 mai) 1815;
3. Le traité additionnel relatif à Cracovie, entre l'Autriche, la Prusse et la Russie, du 21 avril (3 mai) 1815;
4. Le traité entre la Prusse et la Saxe, du 18 mai 1815;
5. La déclaration du Roi de Saxe sur les droits de la maison de Schoenbourg, du 18 mai 1815;
6. Le traité entre la Prusse et le Hanovre, du 29 mai 1815;
7. La convention entre la Prusse et le grand-duc de Saxe-Weymar, du 1er juin 1815;
8. La convention entre la Prusse et les ducs et prince de Nassau, du 31 mai 1815;
9. L'acte sur la constitution fédérative de l'Allemagne, du 8 juin 1815;
10. Le traité entre le roi des Pays-Bas et la Prusse, l'Angleterre, l'Autriche et la Russie, du 31 mai 1815
11. La déclaration des Puissances sur les affaires de la confédération helvétique, du 20 mars, et l'acte d'accession de la diète, du 27 mai 1815;
12. Le protocole du 29 mars 1815, sur ls cessions faites par le roi de sardaigne au canton de Genève;
13. Le traité entre le roi de Sardaigne, l'Autriche, l'Angleterre, la Russie, la prusse et la france, du 20 mai 1815;
14. L'acte intitulé Conditions qui doivent servir de bases à la réunion des États de Gènes à ceux de S.M. Sarde;
15. La déclaration des Puisssances sur l'abolition de la traite des nègres, du 8 février 1815;
16. Les réglemens pour la libre navigation des rivières;
17. Le réglement sur le rang entre les agens diplomatiques,
sont considérés comme parties intégrantes des arrangemets du congrès, et auront par-tout la même force et valeur que s'ils étaient insérés mot à mot dans le traité général.
 
119. Toutes les Puissances qui ont été réunies au congrès, ansi que les princes et villes libres qui ont concouru aux arrangemens consignés ou aux actes confirmés dans ce traité général, sont invités á y accéder.
 
120. La langue française ayant été exclusivement employée dans toutes les copies du présent traité, il est reconnu par les Puissances qui ont concouru à cet acte, que l'emploi de cette langue ne tirera point à conséquence pour l'avenir; de sorte que chaque Puissance se réserve d'adopter, dans les négociations et conventions futures, la langue dont elle s'est servie jusqu'ici dans ses relations diplomatiques, sans que le présent traité puisse être cité comme exemple contraire aux usages établis.
 
121. Le présent traité sera ratifié, et les ratifications seront échangées dans l'espace de six mois, par la cour de Portugal dans un an, ou plus tôt si faire se peut.
Il sera déposé à Vienne, aux archives de la cour et d'état de S.M.I. et R. apostolique, un exemplaire de ce traité général, pour servir dans le cas où l'une ou l'autre des cours de l'Europe pourrait juger convenable de consulter le texte original de cette pièce.
En foi de quoi, les plénipotentiaires respectifs ont signé ce traité et y ont apposé le cachet de leurs armes.
 
Fait à Vienne, le 9 juin de l'an de grâce 1815.


Suivent les signatures dans l'ordre alphabétique des cours
 
Autriche
Le prince de Metternich
Le baron de Wessenberg
Espagne
 
France
Le prince de Talleyrand
Le duc de Dalberg
Le comte Alexis de Noailles
Grande-Bretagne
Clancarty
Cathcart
Stewart
Portugal
Le comte de Palmella
Antonio de Saldanha da Gama
D. Joaquim Lobo da Silveira

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Diogo Ventura

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« Responder #1899 em: Fevereiro 06, 2008, 11:23:56 am »
Para esclarecimento de  todas as duvidas no meu post anterior está a Acta Final Do Tratado de Viena e no artº105 a devolução incondicional da Praça  Olivença  , suas  localidades e terras adjacentes,á Mãe Pátria ,Reino de Portugal .
O Reino  Espanha que aprovou neste dia o Tratado de Viena viria a "firmar" em 5 de Maio de 1817.
 :wink:
« Última modificação: Fevereiro 06, 2008, 11:36:07 am por Diogo Ventura »
 

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ferrol

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« Responder #1900 em: Fevereiro 06, 2008, 11:32:03 am »
Citação de: "Diogo Ventura"
Para esclarecimento de  todas as duvidas no meu post anterior está a Acta Final Do Tratado de Viena e no artº105 a devolução incondicional da Praça  Olivença  , suas  localidades e terras adjacentes,á Mãe Pátria ,Reino de Portugal .
Animo ó señor Ventura que indique onde está escrita a expresión "devolución incondicional" nese tratado... :roll:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Diogo Ventura

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« Responder #1901 em: Fevereiro 06, 2008, 11:49:07 am »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "Diogo Ventura"
Para esclarecimento de  todas as duvidas no meu post anterior está a Acta Final Do Tratado de Viena e no artº105 a devolução incondicional da Praça  Olivença  , suas  localidades e terras adjacentes,á Mãe Pátria ,Reino de Portugal .
Animo ó señor Ventura que indique onde está escrita a expresión "devolución incondicional" nese tratado... :roll:



Caro Ferrol

 não sabe o que é A Acta Final Do Tratado de Viena?
É muito grave andarmos a manter posições sem conhecer a História
Há Santa Ignorância
AFFAIRES DU PORTUGAL

Restitution d'Olivenza
105. Les Puissances reconnaissant la justice des réclamations formées üar S.A.R. le prince régent de Portugal et du Brésil, sur la ville d'Olivenza et ls autres territoires cédés à l'Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangemens, s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu'il dépend de chacune d'elle, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt.

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ferrol

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« Responder #1902 em: Fevereiro 07, 2008, 09:23:28 am »
Citação de: "Diogo Ventura"
não sabe o que é A Acta Final Do Tratado de Viena?
É muito grave andarmos a manter posições sem conhecer a História
Há Santa Ignorância
AFFAIRES DU PORTUGAL

Restitution d'Olivenza
105. Les Puissances reconnaissant la justice des réclamations formées üar S.A.R. le prince régent de Portugal et du Brésil, sur la ville d'Olivenza et ls autres territoires cédés à l'Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangemens, s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu'il dépend de chacune d'elle, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt.
Que sí, que si, que son un ignoraaaaanteee...hala, e agora que xa se despachóu a gusto, indíqueme onde pon, en toda esa parrafada a expresión "devolución incondicional", e a poder ser, sin insultar, claro.

Se non lle é un esforzo demasiado graaande  :lol:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Diogo Ventura

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« Responder #1903 em: Fevereiro 07, 2008, 03:27:47 pm »
Caro amigo  Ferrol

Porque continua a provocar ?
Se coloquei um post  com a Acta  Final do Tratado de Viena de 9 de Junho de    1815
 Desculpe , quer seja Traduzido do Francês para o Galaico-Castellano?
Talvez assim compreenda a assinatura do Reino de Espanha , da Devolução de Olivença e terras de Juromenha a Portugal.
Ou Então tenho que "abrir" a sua cabeça e meter a Acta Final do Tratado de Viena dentro , mais própriamente o Artº105
Não se arme em victima s f f , eu não "disse que é  egnorante  , essa sua teimosia em incestir na "devolução incondicional"  está no  Artº105º (por outras palavras), só não vê quem não quer !


Abraço Galego de um  Português  :wink:

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Lusitanus

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(sem assunto)
« Responder #1904 em: Fevereiro 07, 2008, 04:44:55 pm »
Se tivessemos um Rei logo iriam ver se Socrates não confrotava Espanha com Olivença nos dias de hoje.
Com um Rei os Primeiros Ministros são mais respeitosos para com ele e para com o povo e principalmente para com a nação,vê-se no caso dos primeiros ministros espanhois e ingleses,que quando algo não vai bem são logo chamados á parte pela corte.
Aí sim é defender os interesses e mostrar quem manda ao serviço da população.

Agora estou eu com os meus impostos a pagar um Presidente da Republica para estar calado e e andar a passear e comer de graça,e depois ainda ter direito à sua reforma sem nada ter feito,mais vale um Rei,pois já se viu o que foram todos os Presidentes.

Vou deixar de votar.
"Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal"