Olivença

  • 2865 Respostas
  • 897345 Visualizações
*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #735 em: Agosto 23, 2006, 06:34:40 pm »
Caro Doctor Z ja viu e depois dizem que eu tenho um odio a Espanha de morte.
Caro Doctor Z nao vale a pena estar a bater no cego eles nao entendem.
Cumprimentos
 

*

Migas

  • Membro
  • *
  • 173
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #736 em: Agosto 23, 2006, 07:00:08 pm »
Admiro a paciência do Doctor Z.  :lol:
 

*

sierra002

  • Perito
  • **
  • 434
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #737 em: Agosto 23, 2006, 10:43:58 pm »
Querido doctor Z:

En el mensaje de Carlovih no aprecio falta de respeto por Portugal, ni por Olivenza ni por los portugueses que otras ocasiones murieron por Olivenza.

Citar
Desde luego es una cuestión que no le importa a nadie en el Mundo (solo a algunos portugueses). No existe ni un solo habitante de la zona que quiera ser portugués, no existe una reclamación formal de Portugal ante la ONU, no figura como territorio ocupado y, además, ningún pais del mundo apoya a Portugal en este tema.

Esto no son insultos, por más que no le gusten. En todo caso se deben de discutir los argumentos espuestos aquí y rebatirlos, cosa que por cierto no ha hecho. Ha puesto una imagen de un texto mandado por el gobierno al GAO que en nada contradice lo dicho por Carlovich. Nadie ha negado que Portugal no haya reconocido formalmente a día de hoy la integración de Olivenza en Portugal. Ahora bien, el gobierno portugués no mueve un dedo en los organismos internacionales para reclamar Olivenza ni en los foros internacionales aparece el tema por ninguna parte. Si me ha leido en anteriores post recordara que he recomendado que el gobierno portugués exponga el tema en el Tribunal Internacional de la Haya y en caso contrario, que los portugueses se pregunten el porque no lo hace.

Citar
Um conselho : pega num livro de história a sério e lê.

Efectivamente, todos deberiamos leer libros de historia pero que intenten ser honrados

Citar
Segunda correcção : passou para mãos castelhanas quando Castela
atacava Portugal, não por livre vontade.

Terceira correcção : foi reconhecida terra portuguesa em 1297 no tratado
de Alcanices entre D. Dinis de Portugal e Fernando IV de Castela

Haber si te crees que Castilla accedió por propia voluntad. Portugal se aprovechó de un momento de debilidad por la minoría de edad del rey.
Curiosamente ese detalle se suele omitir en los escritos del GAO. Parece como si !hala! Castilla le cediera Olivenza a Portugal por derecho divino.

Lo de que España solo existe desde 1715 mejor ni te lo contesto. Solo es muestra de las mejoras que necesita el sistema educativo portugués. En la página de la CIA que habla de conflicto de Olivenza se hace mención a esto mismo.

Me parece estupendo que haya portugueses que reclamen Olivenza, pero no son estupendas las formas de algunos porque se consigue esto:

Citar
pedro Colocada: Qua 23 Ago, 2006 5:34 pm    Assunto:  
 
Caro Doctor Z ja viu e depois dizem que eu tenho um odio a Espanha de morte.
Caro Doctor Z nao vale a pena estar a bater no cego eles nao entendem.
Cumprimentos
 


Estais sembrando el odio en la cabeza de un niño que se cree que de verdad España mira a Portugal con ganas de meter a los portugueses en cámaras de gas. Con cosas como estas no es de extrañar que un foro porno hispanoparlante alguién abriera un tópico llamado:

"Portugal odia a muerte a España".

Afortunadamente esto aparece en foros porno. Por que el día que los españoles empiecen a pensar que el odio portugues es uniforme, ese día si que los portugueses empezaran a sentir el odio de los españoles, que a día de hoy no existe.

Yo hago lo que puedo por fomentar la amistad de dos paises que no quiero que se acaben convirtiendo en los proveedores de camareros y limpiabotas de la Europa del norte.
 

*

migbar2

  • Perito
  • **
  • 334
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #738 em: Agosto 24, 2006, 12:02:23 am »
Sierra 002, tem de compreender que é impossivel que dois países vizinhos com tanta história comum, cheguem a esta altura sem ter divergencias, algumas maiores e outras menores... mas existem.
Agora, isso não significa que haja um odio de morte aos Espanhois, não há. E é evidente que se alguma vez Espanha fosse agredida por alguma potência estrangeira, Portugal tudo faria para ajudar Espanha e o contrário é tambem verdade.
Mas caro Sierra 002 há uma coisa que é verdade e já muitas vezes foi debatida inclusivé na nossa televisão, os Espanhois estão de costas voltadas para Portugal, quer isto dizer que os Espanhois sabem menos de Portugal e os Portugueses sabem muito mais de Espanha...tem duvidas ? Infelizmente é verdade, não tenha qualquer dúvida !!
 

*

carlovich

  • Membro
  • *
  • 79
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #739 em: Agosto 24, 2006, 08:15:02 am »
hola a todos.

Paz y tranquilidad.

Bueno, por alusiones (Doctor-Z) coloco algo que saqué de Wilkipedia:

Claim of sovereignty
Portugal does not recognize Spain's sovereignty over the territory. For the Spaniards the border between these two countries in the Olivenza region was defined in 1801 in the Treaty of Badajoz, but for the Portuguese this treaty was invalidated by the Congress of Vienna. Olivenza had been under Portuguese sovereignty since 1297, when King Diniz forced the Castilian Regent to cede it together with Campo Maior and other minor territories, taking advantage from the critical situation created in Castile because of the death of King Sancho IV. Portugal has never made a formal claim to the region after the Congress of Vienna in 1815, but has failed to directly acknowledge Spanish sovereignty over it.



Más de lo mismo:

In 1815, the Congress of Vienna was celebrated and Portugal demanded again the cancellation of the Treaty of Badajoz and the sovereignty of Olivenza. The Portuguese delegation (led by Pedro de Sousa Holstein) succeeded in the inclusion of Article 105 of the Final Act which proclaimed the 'righteousness' of the Portuguese claim, but only compromised to make efforts towards a conciliation on the issue. The Spanish representative at the Congress, Pedro Gomes Labrador, refused to sign the Treaty of Vienna, registering a protest against several of the Congress resolutions, including the restitution of Olivenza.

For the Spanish point of view, this did not cancel the Treaty of Badajoz. Thus, in the Spanish interpretation, since the final text was not mandatory on Spain to return Olivenza to Portugal, Spanish authorities signed the Treaty too.


Más:

1952 - In the International Commission of Limits, Portugal claimed ownership of the Territory of Olivenza. The claim was rejected.

Si lees con traquilidad mi post no ataco en ningún momento las reclamaciones portuguesas sobre Olivenza pero si defiendo mi idea de que estas reclamaciones solo las tienen unos pocos portugueses y, desde luego, todos los gobiernos portugueses no quieren reclamar internacionalmente porque saben que perderan, otra vez más, y quedarán en mal lugar con España, con todas las implicaciones económicas y legales que traen este tipo de reclamación.

Hasta pronto
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #740 em: Agosto 24, 2006, 10:08:49 am »
Caro sierra002 eu ja disse e vou dizer pela ultima vez eu nao tenho odio a Espanha nem aos espanhois.
Agora o que nao me entra e essa maneira de dizer qualquer disparate so para defender a Espanha e claro Espanha tem direito sobre Gibraltar ninguem diz que nao agora o certo e que Portugal tambem o tem sobre Olivenca e nos ainda temos argumentos muito fortes para poder ir para a Haia.
2 Somos um povo irmao e tentamos resolver as coisas falando com a Espanha e nao afundando a Espanha a nivel internacional, sabe voce qual seria os resultados caso isso acontece-se pois eu vou lhe novamente dizer um:1 Marrocos queria de seguida Ceuta,Melilla e as restantes ilhas
2 Catalunha queria a independencia e o Pais Vasco.
3 A opiniao Publica derrocaria o governo e ficaria ferida durante seculos.
4 A juiza do tribunal da Haia e Carla del ponte espanhola.
5 no fundo nos os portugueses ainda sentimos ademiracao por voces nuestros hermanos.
Saludos e eu nao odio a Espanha. :lol:
 

*

carlovich

  • Membro
  • *
  • 79
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #741 em: Agosto 24, 2006, 11:20:32 am »
Pedro en cuanto a lo que dices:

1- Marruecos además de Ceuta, Melilla, Canarias también quiere la Penísula Ibérica hasta el rio Ebro.

2- Algunos catalanes siguen queriendo la independencia (ERC) aunque también quieren la reunificación de los "paisos catalans", es decir Valencia, Baleares, Cataluña francesa, Napoles, Sicilia, parte de Grecia, etc... (esto último suena a muy español :lol: ).La realidad es que después de 25 años de democracia real no gana con mayoría absoluta ningún partido independentista en Euskadi o Cataluña.

3- Sigo pensando que el Gobierno Portugués no quiere reclamar Olivenza porque sabe que no conseguiría ningún apoyo internacional y perdería bastante económicamente y políticamente.

Cumprimientos.
 

*

Doctor Z

  • Analista
  • ***
  • 825
  • +1/-0
    • http://www.oliven
(sem assunto)
« Responder #742 em: Agosto 24, 2006, 11:25:16 am »
Vou apresentar as cronologias dos tratados aqui para que ninguém tenha
dúvidas, bem como alguns esclarecimentos (o texto sobrecarregado é da
minha autoría) :

TRATADO DE BADAJOZ - 1801 (extractos) :
Citar
ARTIGO I.

Haverá Paz, Amizade, e Boa Correspondência entre Sua Alteza Real o
Príncipe Regente de Portugal, e dos Algarves, e Sua Majestade Católica
El-Rei de Espanha, assim por mar, como por terra em toda a extensão
dos Seus Reinos, e Domínios (1)
; e todas as presas, que se fizerem
no mar, depois da Ratificação do presente Tratado, serão restituídas de
boa fé, com todas as mercadorias, e efeitos, ou o seu valor respectivo.

ARTIGO II.

Sua Alteza Real fechará os Portos de todos os Seus Domínios aos
Navios em geral da Grã-Bretanha. (2)


ARTIGO III.

Sua Majestade Católica restituirá a Sua Alteza Real as Praças, e
Povoações de Jeromenha, Arronches, Portalegre, Castelo de Vide,
Barbacena, Campo Maior, e Ouguela, com todos os seus Territórios até
agora conquistados pelas suas Armas, ou que se possam vir a
conquistar; e toda a Artilharia, Espingardas, e quaisquer outras munições
de Guerra, que se achassem nas sobreditas Praças, Cidades, Vilas e
Lugares, serão igualmente restituídas, segundo o estado em que estavam
no tempo em que foram rendidas; e Sua dita Majestade conservará
em qualidade de Conquista para unir perpetuamente aos seus Domínios,
e Vassalos, a Praça de Olivença, seu Território, e Povos desde o
Guadiana; de sorte que este Rio seja o limite dos respectivos Reinos,
naquela parte que unicamente toca ao sobredito Território de Olivença (3)
.

ARTIGO IV.

Sua Alteza Real o Príncipe Regente de Portugal, e dos Algarves não
consentirá que haja nas Fronteiras dos seus Reinos depósitos de efeitos
proíbidos, e de Contrabando, que possam prejudicar ao Comércio, e
interesses da Coroa de Espanha, mais do que aqueles, que pertencem
exclusivamente ás Rendas Reais da Coroa Portuguesa, e que forem
necessários para o consumo do Território respectivo, onde se acharem
depositados; e se neste, ou outro Artigo, houver infracção, se dará por
nulo o Tratado, que agora se estabelece entre as Três Potências,
compreendida a mútua Garantia, segundo se expressa nos Artigos do
presente. (4)

(1) Logo este primeiro artigo foi violado pela Espanha em 1806, ao aceitar
o facto que o exército de Napoleão passa-se pelas suas terras para
invadir Portugal. Aliás, o tropas espanholas também atacaram Portugal.
Haverá Paz, Amizade, e Boa Correspondência entre Sua Alteza Real o
Príncipe Regente de Portugal, e dos Algarves, e Sua Majestade Católica
El-Rei de Espanha
=> não houve, portanto violação deste artigo pela
Espanha

(2) Violado por Portugal depois de Espanha ter violado o
artigo 1 deste tratado.

(3) Dava em qualidade de conquista o território de Olivença a Espanha

(4) Como houve violação do artigo 1 pela Espanha, esta perdeu o
benefício do artigo 3. Por isso, apesar de Portugal ter violado o artigo 2,
já não é relevante visto a Espanha ter violado primeiro. Por isso, o que
consta no artigo 4 é importante : e se neste, ou outro Artigo, houver
infracção, se dará por nulo o Tratado, que agora se estabelece entre as
Três Potências, compreendida a mútua Garantia, segundo se expressa
nos Artigos do presente.
=> a Espanha violou o artigo 1, o tratado fica
sem nenhuma validade (Portugal só violou o artigo 2 depois da Espanha
ter violado o artigo 1)

=======

TRATADO DE FONTAINEBLEAU - 1807 (extractos) :

Citar
Em 1806, depois do fracasso na tentativa de invasão à Inglaterra,
Napoleão decretou o Bloqueio Continental. Portugal, tradicional aliado da
Inglaterra, se nega a acatá-lo. Napoleão então decide invadir Portugal.
Mas, para isso, Napoleão precisava levar as suas tropas até o território
português. Então, em 27 de outubro de 1807, Manuel Godoy e Napoleão
firmam o Tratado de Fontainebleau, por ele que se permitia o passar de
tropas francesas pelo território espanhol a fim de invadir Portugal
(1).

(1) Violação do tratado de Badajoz => por isso, o artigo 3 fica sem validade
visto que o artigo 1 foi violado.

=======

TRATADO DE CADIZ - 1810 (extractos) :

Citar
" A fim de apagar inteiramente a memória das funestas disenções
que existiam entre as duas monarquias contra os interesses de ambas,
consente o Governo espanhol que a cidade de Olivença e seu território e
dependências, sejam reunidas de novo, perpetuamente, à Coroa de
Portugal."
( Traduzido do texto original em castelhano: "A fin de borrar enteramente
la memoria de las fanesias disensiones, que existian entre las dos
monarquias, contra los intereses de ambas, consiente el gobierno español
en que la ciudad de Olivenza, su territorio y dependencias sean reunidas
de nuevo à perpetuidad à la corona de Portugal.")

Nota : será necessário explicação ?

=======

TRATADO DE PARIS - 1814 (extractos) :

Citar
O Tratado de Paris obrigou a França a pagar 700 milhões de
indenizações as nações anteriormente por ela ocupadas . Seu território
passou a ser controlado por exércitos aliados e sua marinha de guerra foi
desativada . Suas fronteiras permaneceram as mesmas de 1789 . Luís
XVIII, irmão de Luís XVI foi reconhecido como novo Rei ;

A Rússia anexou parte da Polônia, Finlândia e a Bessarábia ; A Áustria
anexou a região dos Bálcãs ; A Inglaterra ficou com a estratégica Ilha de
Malta, o Ceilão e a Colônia do Cabo, o que lhe garantiu o controle das
rotas marítimas ; A Turquia manteve o controle dos povos cristãos do
Sudeste da Europa ; A Suécia e a Noruega uniram-se ; A Prússia ficou
com parte da Saxônia, da Westfália, da Polônia e com as províncias do
Reno ; A Bélgica, industrializada, foi obrigada a unir-se com à Holanda
formando o Reino dos Países Baíxos ; Os Principados Alemães formaram
a Confederação Alemão com 38 Estados , A Prússia e a Áustria
participavam dessa Confederação ; A Espanha e Portugal não foram
recompensados com ganhos territoriais, mas tiveram restauradas as suas
antigas dinastias
(1) . O Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal e Algarves

(1) Mais uma vez é explícito : A Espanha e Portugal não foram
recompensados com ganhos territoriais
, ou seja, a Espanha tendo
conquistado Olivença têm que devolvê-la.

=======

TRATADO DE VIENA - 1815 (extractos) :

Citar
AFFAIRES DU PORTUGAL
 
Restitution d'Olivenza
Article 105. Les Puissances reconnaissant la justice des réclamations (1)
formées par S.A.R. le prince régent de Portugal et du Brésil, sur la ville
d'Olivenza et ls autres territoires cédés à l'Espagne par le traité de
Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une
des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule,
cette bonne harmonie complète et stable
(2) dont la conservation dans toutes
les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangemens,
s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs
efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en
faveur du Portugal soi effectuée
(3); et les puissances reconnaissent, autant
qu'il dépend de chacune d'elle, que cet arrangement doit avoir lieu au
plus tôt.

(1) As potências reconhecem a justiça das pretenções (...) => temos
o direito internacional do nosso lado.

(2) Se Espanha não devolver Olivença e seu território, é que não quer
que haja paz e harmonia com Portugal (et envisageant la restitution de
ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux
royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable
).

(3) A retrocessão, deve ser feita.

Nota : Espanha ratificou este tratado em 7 de Maio de 1817.

=======

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA - 25/04/1976 (extractos) :

Citar
Artigo 1.º
(República Portuguesa)
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa
humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma
sociedade livre, justa e solidária.
 
(...)
 
Artigo 3.º
(Soberania e legalidade)
1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo
as formas previstas na Constituição.
2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade
democrática.
3. A validade das leis e dos demais actos do Estado, das regiões
autónomas, do poder local e de quaisquer outras entidades públicas
depende da sua conformidade com a Constituição.

Artigo 4.º
(Cidadania portuguesa)
São cidadãos portugueses todos aqueles que como tal sejam
considerados pela lei ou por convenção internacional.
 
Artigo 5.º
(Território)
1. Portugal abrange o território historicamente definido no continente
europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
(1)
2. A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona
económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos
contíguos.
3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos
direitos de soberania que sobre ele exerce, sem prejuízo da rectificação
de fronteiras.
(2)
 
(...)
 
Artigo 299.º
(Data e entrada em vigor da Constituição)
1. A Constituição da República Portuguesa tem a data da sua aprovação
pela Assembleia Constituinte, 2 de Abril de 1976. (3)
2. A Constituição da República Portuguesa entra em vigor no dia 25 de
Abril de 1976.


(1) O território históricamente definido, ou seja, àquele definido pelo o
tratado de Alcanices de 1297.

(2) O território de Olivença não pode ser cedido a Espanha.

(3) A constituição portuguesa foi aprovada pela a Assembleia.

=======

Para responder a Migas : Crer e querer para vencer.
Com paciência e coragem lá chegaremos.
« Última modificação: Agosto 24, 2006, 11:55:50 am por Doctor Z »
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #743 em: Agosto 24, 2006, 11:30:56 am »
Doctor Z voce tem toda a razao.
Cumprimentos
 

*

Doctor Z

  • Analista
  • ***
  • 825
  • +1/-0
    • http://www.oliven
(sem assunto)
« Responder #744 em: Agosto 24, 2006, 11:38:02 am »
Outra coisa : eu nunca sinto admiração por uma pessoa que não cumpre
a palavra.

Tens uma casa, mandas fazer obras a um constructor e diz-te que te faz
aquilo conforme mandaste. Chegas ao fim da obra, não está nada como
tu tinhas indicado ... Consegues confiar novamente nessa pessoa ?

Para os países, é igual, não tenho admiração (nem ódio) por a Espanha,
apesar de saber e de conhecer quantos fixes no país vizinho, mas isso já
é off-tópico.
« Última modificação: Agosto 24, 2006, 12:01:25 pm por Doctor Z »
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

*

Doctor Z

  • Analista
  • ***
  • 825
  • +1/-0
    • http://www.oliven
(sem assunto)
« Responder #745 em: Agosto 24, 2006, 11:42:22 am »
Citação de: "carlovich"
3- Sigo pensando que el Gobierno Portugués no quiere reclamar Olivenza porque sabe que no conseguiría ningún apoyo internacional y perdería bastante económicamente y políticamente.


Essa manía de fazer as perguntas e as respostas ...  :roll:  :roll:
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

*

Migas

  • Membro
  • *
  • 173
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #746 em: Agosto 24, 2006, 02:43:01 pm »
Essa discussão não vai levar a nada. (Ganhar uma discussão na internet é como ganhar os Paraolímpicos).  :lol:

Os espanhóis continuam na sua, nós na nossa.

Acho triste é numa europa comunitária ainda haver países com disputas fronteiriças e fronteiras por definir.

Na minha óptica este diferendo deveria ser solucionado o mais rápido possível.
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5376
  • Recebeu: 547 vez(es)
  • Enviou: 110 vez(es)
  • +626/-9707
(sem assunto)
« Responder #747 em: Agosto 24, 2006, 02:53:30 pm »
Citação de: "Migas"
Essa discussão não vai levar a nada. (Ganhar uma discussão na internet é como ganhar os Paraolímpicos).  :lol:

Os espanhóis continuam na sua, nós na nossa.

Acho triste é numa europa comunitária ainda haver países com disputas fronteiriças e fronteiras por definir.

Na minha óptica este diferendo deveria ser solucionado o mais rápido possível.


Tem toda a razão, quando diz que está discução não nos leva a lado nenhum.
No meu entender o que era lógico e racional era fazer um referendo em Olivença para se saber a que pais é que querem pertencer.
Como foi feito em Gibraltar em 1967 e novamente em 2002.
Potius mori quam foedari
 

*

carlovich

  • Membro
  • *
  • 79
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #748 em: Agosto 24, 2006, 03:00:41 pm »
Doctor-z cita:

carlovich escreveu:
3- Sigo pensando que el Gobierno Portugués no quiere reclamar Olivenza porque sabe que no conseguiría ningún apoyo internacional y perdería bastante económicamente y políticamente.


Essa manía de fazer as perguntas e as respostas ...


o no hago una pregunta, doy una suposición mía, es distinto.

Bueno, como la cosa va de tratados y artículos pongo el que actualmente manda en España (Constitución Española):

Artículo 2

La Constitución se fundamenta en la indisoluble unidad de la Nación española, patria común e indivisible de todos los españoles, y reconoce y garantiza el derecho a la autonomía de las nacionalidades y regiones que la integran y la solidaridad entre todas ellas.

Artículo 8

1. Las Fuerzas Armadas, constituidas por el Ejército de Tierra, la Armada y el Ejército del Aire, tienen como misión garantizar la soberanía e independencia de España, defender su integridad territorial y el ordenamiento constitucional.

Artículo 94

1. La prestación del consentimiento del Estado para obligarse por medio de tratados o convenios requerirá la previa autorización de las Cortes Generales, en los siguientes casos:
a) Tratados de carácter político.
b) Tratados o convenios de carácter militar.
c) Tratados o convenios que afecten a la integridad territorial del Estado o a los derechos y deberes fundamentales establecidos en el Título I.
d) Tratados o convenios que impliquen obligaciones financieras para la Hacienda Pública.
e) Tratados o convenios que supongan modificación o derogación de alguna ley o exijan medidas legislativas para su ejecución.
2. El Congreso y el Senado serán inmediatamente informados de la conclusión de los restantes tratados o convenios.

Artículo 95

1. La celebración de un tratado internacional que contenga estipulaciones contrarias a la Constitución exigirá la previa revisión constitucional.
esto es casi imposible :D


Si comprendes el alcance de estos artículos podrás imaginar que, legalmente, es imposible que España devuelva Olivenza.

Además, eso de que España no cumple los tratados pues igual que el resto de paises, incluida Portugal y en esa época, siglo XVII y XVIII, Portugal estaba subyugada a Inglaterra, tradicional enemigo de España.

Creo que lo mejor es pensar  que la cultura y las raices portuguesas de Olivenza son muy importantes como lo puede ser Macao y dejar de suspirar por tierras que ya no volveran a ser parte de Portugal.

Saludos.
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #749 em: Agosto 24, 2006, 04:28:34 pm »
Caro carlovich o futuro so deus e que sabe e ate la muita coisa pode mudar pode ser que a futura geracao de portugueses mude os vossos pensamentos.
Cumprimentos